
João Gnutzmann, 20 years of age, as a student at Brazil College
Photo courtesy of Brazilian White Center - UNASP.
Gnutzmann, João (1900–1995)
By The Brazilian White Center – UNASP
The Brazilian White Center – UNASP is a team of teachers and students at the Brazilian Ellen G. White Research Center – UNASP at the Brazilian Adventist University, Campus Engenheiro, Coelho, SP. The team was supervised by Drs. Adolfo Semo Suárez, Renato Stencel, and Carlos Flávio Teixeira. Bruno Sales Gomes Ferreira provided technical support. The following names are of team members: Adriane Ferrari Silva, Álan Gracioto Alexandre, Allen Jair Urcia Santa Cruz, Camila Chede Amaral Lucena, Camilla Rodrigues Seixas, Daniel Fernandes Teodoro, Danillo Alfredo Rios Junior, Danilo Fauster de Souza, Débora Arana Mayer, Elvis Eli Martins Filho, Felipe Cardoso do Nascimento, Fernanda Nascimento Oliveira, Gabriel Pilon Galvani, Giovana de Castro Vaz, Guilherme Cardoso Ricardo Martins, Gustavo Costa Vieira Novaes, Ingrid Sthéfane Santos Andrade, Isabela Pimenta Gravina, Ivo Ribeiro de Carvalho, Jhoseyr Davison Voos dos Santos, João Lucas Moraes Pereira, Kalline Meira Rocha Santos, Larissa Menegazzo Nunes, Letícia Miola Figueiredo, Luan Alves Cota Mól, Lucas Almeida dos Santos, Lucas Arteaga Aquino, Lucas Dias de Melo, Matheus Brabo Peres, Mayla Magaieski Graepp, Milena Guimarães Silva, Natália Padilha Corrêa, Rafaela Lima Gouvêa, Rogel Maio Nogueira Tavares Filho, Ryan Matheus do Ouro Medeiros, Samara Souza Santos, Sergio Henrique Micael Santos, Suelen Alves de Almeida, Talita Paim Veloso de Castro, Thais Cristina Benedetti, Thaís Caroline de Almeida Lima, Vanessa Stehling Belgd, Victor Alves Pereira, Vinicios Fernandes Alencar, Vinícius Pereira Nascimento, Vitória Regina Boita da Silva, William Edward Timm, Julio Cesar Ribeiro, Ellen Deó Bortolotte, Maria Júlia dos Santos Galvani, Giovana Souto Pereira, Victor Hugo Vaz Storch, and Dinely Luana Pereira.
First Published: June 16, 2021
João Gnutzmann foi um pastor, missionário, professor e colportor da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil.
Primeiros Anos
João Gnutzmann nasceu em 27 de dezembro de 1900, no distrito de Monte Alto, região de Jaboticabal, São Paulo.1 Seus pais, Joaquim (m. 1935) e Ana (1871-1945),3 conheceram a mensagem adventista em 1918, por meio de um colportor chamado Amador Alves de Campo.4 Através do contato com adventistas, receberam um convite para participar das reuniões bienais da Associação Paulista em janeiro de 1919. O convite foi aceito; a família assistiu a todos os encontros e Afredo Hoffmann, obreiro bíblico, foi enviado para estudar a Bíblia com eles. Em 24 de junho de 1919, João e seus pais foram batizados pelo Pastor R. Suessmann no riacho do Laranjal.5 João tinha vários irmãos, dentre eles Minervina, quem o ajudou no início de seu curso de Pedagogia.6
Em 1920 João iniciou os estudos no Seminário Adventista em Santo Amaro (atual UNASP, campus São Paulo).7 A fim de pagar os estipêndios escolares, Gnutzmann colportou8 em várias cidades, tais como Uberabinha (1922),9 Santo Antônio da Platina (1939),10 Xavante e Ribeirão Claro (1920-1921), Uberaba (1921-1922),11 Birigui (1923),12 São José do Rio Pardo e Caconde (1924-1925).13 Ele também auxiliou em evangelismos públicos em São João da Boa Vista (1925-1926)14 e no Brás (1926-1927),15 bairros na cidade de São Paulo. Em 1923, terminou o primeiro ciclo de estudos no seminário, tornando-se apto para servir a Igreja onde quer que fosse necessário. Seu primeiro chamado foi para trabalhar como professor em Alexandra, Paraná.16 No ano seguinte, 1924, retornou para o colégio, graduando-se em Teologia em 24 de dezembro de 1927.17
Em 1916, uma jovem chamada Lucinda foi batizada e começou a estudar no Colégio Adventista Brasileiro (CAB, hoje UNASP-SP) em 1922,18 onde João a conheceu.19 João e Lucinda se casaram em 30 de dezembro de 1926, em uma área rural do estado de São Paulo. Como fruto dessa união nasceram Noemi, em 12 de outubro de 192720; Enola, em 25 de janeiro de 193021; um filho natimorto em 15 de novembro de 193122; e Alice, em 23 de agosto de 1933.23 Lucinda foi uma boa companheira e dedicada colaboradora ao ministério do esposo, assumindo as responsabilidades do trabalho missionário em sua ausência.24
Ministério
Em 1928, João continuou a lecionar algumas matérias no ensino superior do CAB,25 ao mesmo tempo em que assumiu a liderança da fábrica de alimentos do colégio. Nessa época, a fábrica produzia granola, cevada, biscoitos e outros produtos para distribuição não apenas no estado de São Paulo, mas pelo Brasil.26 No mesmo ano, João foi chamado para servir como missionário no continente africano,27 com foco no Bongo, em Angola.28 Depois da saída de Gnutzmann da fábrica do colégio, a produção parou. Entretanto, ela voltou a funcionar posteriormente sob a direção de um novo gestor. O sonho de alcançar todo o país foi alcançado pela fábrica, hoje conhecida nacionalmente como Fábrica de Produtos Alimentícios Superbom.29
Em 22 de dezembro de 1928, às 20h, a família embarcou no navio Kanagawa Maru rumo ao continente africano. Em 9 de janeiro, eles desembarcaram na cidade de Cabo da Boa Esperança, onde permaneceram por sete dias até embarcar em outro navio, chamado Angola, rumo ao seu destino final.30 A recepção da família no país foi muito amigável, com a saudação de 130 estudantes angolanos. Os alunos cantaram em expressão da alegria pela chegada da família.31
Gnutzmann serviu como diretor do Colégio do Bongo,32 no qual tinha o propósito de instruir professores nativos para as escolas paroquiais. Os professores eram enviados a vilas que não tinham conhecimento algum sobre Deus ainda, a fim de ensinar a população a ler e escrever, assim como divulgar a mensagem adventista.33 Anualmente, ao término do período de trabalho nas vilas, os professores retornavam ao colégio para receber um curso de verão; dessa maneira, ficariam mais bem preparados.34 Nas férias escolares, João vendia livros de forma a completar uma semana de colportagem com cada missionário do Bongo; assim, João passava um mês colportando.35
A família Gnutzmann passou aproximadamente seis anos fora do Brasil.36 Nesse período, nasceram duas de suas filhas: Enola37 e Alice.38 Entretanto, a família teve que voltar ao seu país natal por razões políticas, devido à promulgação de uma lei que permitia apenas pessoas de nacionalidade portuguesa lecionar no país. A família recebeu a notícia por meio do Pastor Curtis ao final das reuniões anuais da Divisão Sul Africana em fevereiro de 1935. Na mesma ocasião, também receberam a notícia que teriam que voltar para a Divisão Sul Americana.39 Em 1934, 83 pessoas foram batizadas nessa região africana.40 Quando chegaram a Angola em 1929, havia apenas uma escola em uma vila, localizada em Yava. Em 1934, ano da despedida da família, havia 20 escolas na Missão do Bongo.41
Ao retornarem para o Brasil, a família foi recebida por Bernardo Schuenemann, quem os levou até a sede da Associação Paulista. Posteriormente, os levou para o CAB, onde ficaram na casa de Aracely da Silva Mello, cunhado de Lucinda.42 Nessa ocasião, o professor Peixoto convidou Gnutzmann para ajudar na padaria do CAB. João aceitou o convite e trabalhou ali por três dias, ajudando a melhorar a qualidade do pão que era produzido.43 Nesse momento, a família recebeu uma carta da Divisão Sul Americana lhes dando a permissão para visitar a família de Lucinda no Rio Grande do Sul. A carta também continha informação sobre um chamado da União Este Brasileira.44
Na viagem ao Sul, eles pararam na sede da União Este Brasileira em Niterói, Rio de Janeiro, onde descobriram que seriam enviados para a Amazônia ao final de agosto. Foram informados que ali trabalharia como professor e médico missionário. Por esse motivo, Gnutzmann pediu para participar do curso de férias voltado para professores primários. O pedido foi aceito, e a viagem missionária foi postergada. Durante esse período ele pastoreou as seguintes igrejas: Mogi das Cruzes, Jacareí, Barra Mansa, Bananal, Resende, Barreiro de Baixo, Angra dos Rei e Volta Redonda. No fim daquele ano, o senhor Joaquim Gnutzmann, pai de João, faleceu.45
João e sua família viajaram para a Amazônia após o término do curso para professores. Eles chegaram ao seu novo local de trabalho, Maués, em 31 de janeiro de 1936.46 Ali ficaram no lugar da professora Zulmira Ubaldino de Moraes. A chegada da nova família era grandemente esperada pelos habitantes da região.47 A família passou a viver na Fazenda Centenário.48
Na primeira segunda-feira de fevereiro, tiveram início as matrículas dos estudantes e as aulas escolares, as quais aconteciam no portão da casa da família Michiles, visto que não tinham outro lugar para operar. Em conversa com o missionário Leo Halliwell, ele começou a pensar na possibilidade da construção de um grande barracão que pudesse ser usado como escola e igreja. Os pais dos estudantes apoiaram a ideia e proveram os materiais, como também ajudaram com o trabalho.49 As aulas aconteciam pela manhã e, à tarde, o barracão era construído. A Missão Baixo-Amazonas ajudou com a doação de um quadro negro, um globo e alguns mapas.50 O governo da época forneceu várias carteiras escolares. O barracão tinha o tamanho de 55m².51
Devido à dificuldade de acesso à cidade, os utensílios escolares demoraram a chegar, resultando em falta de material. Noemi, a filha mais velha, ajudou a improvisar materiais para os alunos, costurando folhas de papel almaço para fazer cadernos. Além disso, ela copiou lições à mão para fornecer livretos aos 60 estudantes. No barracão, João dava aulas para todas as séries pela manhã. Era muito difícil lidar com todas as classes ao mesmo tempo, então ele passava uma atividade para um grupo, enquanto explicava a matéria a outro. Dessa maneira, conseguia ensinar cada faixa etária.52
Gnutzmann serviu no local como pastor, médico e professor. Ele lecionava pela manhã e, à tarde, preparava aulas, corrigia exercícios e atendia aos doentes. Ele também visitava famílias adventistas e pessoas que estivessem interessadas na verdade. Muitas pessoas se mudaram para perto da escola para que seus filhos pudessem estudar.53 Lucinda ajudava no cuidado aos doentes.54 Em 1940, partiram para o Sul do país em férias. No caminho, passaram por São Paulo, onde deixaram sua filha mais velha para estudar no CAB.55
No período em que viveram em Maués, o grupo que se reunia na Fazenda Centenário, juntamente com o grupo de Tabuleiro, foi organizado em uma igreja.56 A família Gnutzmann residiu em Maués até 1943. Posteriormente foram transferidos para Parintins, sendo substituídos pelo missionário Fernando Garcia.57 Durante esse período, assim que se estabeleceu no novo local, João passou a cuidar dos distritos de Parintins e Barreirinha. Ele também trabalhou nas cidades de Limão, Limãozinho, Ramos e Espírito Santo, assim como nos rios Mamuru, Uaicurupá e Andirá até Ponta Alegre. Durante o dia ele cuidava dos doentes e ajudava com serviços manuais, e à noite dirigia reuniões utilizando um projetor de slides, o que chamava a atenção da população.58
Em 1946, durante as férias, o casal Gnutzmann levou suas filhas mais novas para estudarem no CAB.59 De agosto a dezembro, o casal permaneceu em Belém, onde ajudaram a construir o Luzeiro B. Retornaram a Parintins no final de dezembro. Lucinda chegou de navio, enquanto João chegou pela lancha Luzeiro B. Em Belém, o casal trabalhou nos distritos de São João e Pedreira, dirigindo reuniões evangelísticas. Em Parintins, assumiram o comando da lancha Luzeiro B, e para moço de bordo chamaram Carlos Gonzales. Lucinda se tornou a comissária de bordo e enfermeira, enquanto João assumiu o posto de comandante, enfermeiro e pastor missionário. Em 1948 João foi ordenado ao ministério pastoral.60
O casal decidiu morar na Luzeiro B, já que suas filhas estavam estudando fora e eram somente os dois.61 Em Parintins, não havia local apropriado para se realizar cultos, então a Missão Baixo-Amazonas comprou um terreno na cidade por meio de Gnutzmann. Então, saíram a procurar material para telhado em Ramos e Urubu, e madeira em Maruru e Uaicurupá. Membros da congregação ajudaram a construir a igreja, e em apenas algumas semanas o local estava pronto.62
Em 1950,63 Gnutzmann assistiu às reuniões anuais da União Norte Brasileira. Dentre os assuntos tratados estava a transferência de Gnutzmann para a Missão Costa Norte, onde trabalharia no estado do Maranhão.64 O período em que trabalhou em Maués e Parintins, no Amazonas, foi de 15 anos ao todo.65 Assim que chegou no Maranhão, o pastor organizou uma classe batismal e visitou os interessados. João deu início a uma série de reuniões em Teresina e, como resultado, muitas pessoas aceitaram o convite para o batismo. Não demorou muito para que uma igreja fosse construída.66 Em 7 de outubro de 1951, a nova igreja foi inaugurada.67
Em meados de 1950, a Missão Costa Norte votou construir uma nova igreja em São Luís, cidade em que havia uma igreja e uma escola fundamental em operação. Assim que possível, um terreno foi adquirido a fim de iniciar a construção da igreja,68 da qual Gnutzmann estava encarregado.69 Devido a problemas com a construção, tais como chuvas constantes, demora para conseguir a permissão legal por causa de uma greve de 33 dias, e falta de material, João desenvolveu uma úlcera.70
Ao final da construção, a saúde do pastor ficava cada vez pior. O médico receitou vinte injeções para serem tomadas a cada quatro horas. A Missão Costa Norte decidiu enviá-lo para São Paulo, onde poderia receber o tratamento necessário. Em 7 de julho de 1951, João chegou a São Paulo e foi recebido pela esposa, a filha Noemi e o genro Nevil Gorski. Na primeira segunda-feira após sua chegada em São Paulo, ele foi levado à Clínica e Hospital da Liberdade (hoje Hospital Adventista de São Paulo). Os médicos recomendaram que João deveria passar por uma cirurgia, que ocorreu em 3 de agosto.71 Como a saúde de João estava debilitada, ele foi aconselhado a não voltar para o Amazonas por causa do clima. Por isso, a Missão Costa Norte decidiu aposentá-lo antecipadamente.72
O Pastor Jerônimo Garcia o convidou para ser monitor no Colégio Adventista Brasileiro. Ele também ajudava ao lecionar Inglês e Bíblia para o ginásio. Durante as férias de julho e de fim de ano, ele cuidava da cantina do colégio, ajudava a fazer o inventário e a relação da mobília.73 Nessa época, sua esposa ficou doente e ele precisou ausentar-se do trabalho para ficar ao seu lado no hospital. A condição de Lucinda era instável e ela precisava de uma cirurgia. Depois do procedimento, sua saúde melhorou. Entretanto, devido à urgência da condição médica de sua esposa, João havia deixado o trabalho sem a documentação apropriada e, por esse motivo, foi demitido quando retornou ao CAB.74
Gnutzmann recebeu um convite do Pastor Durval Stockler de Lima para trabalhar na produção e venda de geleia real.75 Ele aceitou o convite e trabalhou nessa função até 1964, quando decidiu deixar o trabalho devido à idade e ao cansaço.76 João continuou a receber pedidos da Associação Paulista para participar de batismos e pregações.77 Ele serviu a igreja nos seguintes locais: Ribeira, Apiaí, Barra do Chapéu, Fazenda das Laranjeiras,78 Piracicaba,79 Mogi das Cruzes,80 Mogi Mirim81 e Rio Claro.82 Em outubro83 de 1966,84 foi convidado para ser pastor no distrito de Lins,85 onde permaneceu até o fim daquele ano.86
Em janeiro de 1967, ele foi para São José do Rio Preto a fim de substituir o Pastor Antônio Nepomuceno em seu distrito durante suas férias. Após o término das férias do pastor, João voltou para casa e aproveitou a aposentadoria por dois meses.87 Em 8 de abril, receberam a notícia de que o Pastor Eloy Wallauer havia falecido em um acidente. João foi convidado a repor o obreiro recém falecido no distrito de Jaú. Ali João começou a visitar os membros, organizou a comissão de construção da igreja, e reorganizou a classe batismal.88 A construção da igreja recebeu atenção especial. O término havia sido planejado para o final daquele ano.89 Iniciada pelo Pastor Eloy em 1966, a igreja foi finalizada e dedicada a Deus em 28 de outubro de 1967.90
Últimos Anos
Gnutzmann despediu-se da igreja de Jaú em março de 1968,91 e passou a aproveitar o tempo com sua esposa; juntos, começaram a cultivar vegetais e árvores frutíferas no jardim.92 Em 1972, devido ao estado de saúde do Pastor Elias Valiante, João assumiu o distrito de Santo Amaro até a sua recuperação,93 permanecendo ali por dois meses.94 Em 1975, o Pastor João recebeu uma homenagem no Instituto Adventista de Ensino (IAE, hoje UNASP-SP), junto a outros pioneiros. Nessa ocasião, foi feita a leitura de uma biografia de cada pioneiro e eles receberam uma lembrança de cada um dos representantes do IAE.95
Em 26 de dezembro de 1976, o casal Gnutzmann comemorou as bodas de ouro com amigos e familiares em um culto na Igreja Adventista de Hortolândia, São Paulo. A fim de rememorarem os acontecimentos que se passaram ao longo de seu casamento, alguns familiares e amigos se reuniram na residência do casal em Hortolândia. O presidente da União Angolana, Pastor Armando Casaca, estava presente e contou sobre o trabalho feito pelos Gnutzmann na Missão do Bongo.96 Lucinda faleceu em Brasília, em 16 de janeiro de 1988, aos 88 anos.97 João faleceu na cidade de São Paulo, em 6 de julho de 1995.98
Contribuição
João Gnutzmann deixou importante contribuição à Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil e nos países onde trabalhou. Ele a serviu por 40 anos, e foi o primeiro missionário brasileiro a oficialmente trabalhar em outro país.99 Trabalhou no início da Fábrica de Alimentos Superbom, ajudando na melhoria dos produtos.100 Além de lecionar, ele coordenou construções de igrejas em Maués,101 Parintins,102 Teresina,103 São Luís104 e Jaú.105 Mesmo após sua aposentadoria, ele continuou servindo a Igreja ao testemunhar, pastorear106 e realizar batismos107 em diferentes lugares. Enquanto trabalhava na Angola, ele foi responsável por treinar muitos professores,108 dessa maneira aumentando o número de escolas no país.109 Seu ministério foi frutífero, deixando grande legado de fé e serviço na pregação da mensagem adventista.
Referências
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“Collegio Adventista.” Revista Adventista, novembro, 1927.
“Falece esposa de ex-missionário.” Revista Adventista, maio, 1988.
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“Lucinda Hermann Gnutzmann.” Revista Adventista, março, 1988.
“Pastor João Gnutzmann.” Revista Adventista, novembro, 1995.
“Pastor João Gnutzmann...” Revista Adventista, setembro, 1969.
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de Azevedo, E. R. “Terra da Promissão.” Revista Adventista, junho, 1939.
de Sousa, Padilha. “Inauguração da Igreja de Jaú.” Revista Adventista, março, 1968.
Diniz, Manuel Lourenço. “Ana Gnutzmann.” Revista Adventista, julho, 1945.
Gnutzmann, João, Missão: África e Amazônia. 1ª edição, Rio de Janeiro, RJ: Golden Star Publicadora LTDA, 1975.
Gnutzmann, João. “De nosso missionário na África.” Revista Adventista, maio, 1929.
Gnutzmann, João. “Notícias de nosso missionário da África.” Revista Adventista, outubro, 1929.
Haynes, C. B. “Reuniões no Brasil.” Revista Adventista, março, 1929.
Kettle, Loriza, Uma igreja na selva: a história sobre pioneiros as Igreja Adventista no Amazonas. 1ª edição, Campinas, SP: Millennium Editora, 2016.
Lobo, Jorge P. “Écos da Missão Baixo-Amazonas.” Revista Adventista, setembro, 1936.
Lobo, Jorge P. “Notícias da Missão Baixo Amazonas.” Revista Adventista, junho, 1936.
Margarido, Manoel. “A colportagem: do meu caminho.” Revista Adventista, março, 1922.
Moraes, José. “Colégio adventista.” Revista Adventista, janeiro, 1928.
Murray, W. E. “Alexandra, Paraná.” Revista Adventista, janeiro, 1924.
Olson, H. O. “Reunião anual de Maués.” Revista Adventista, setembro, 1943.
Pereira, José Alfredo Torres. “Gnutzmann Bodas de Ouro.” Revista Adventista, março, 1977.
Steen, T. W. “Colégio adventista.” Revista Adventista, dezembro, 1927.
Storch, G. S. “Inauguração do Templo de Teresina, Piauí.” Revista Adventista, janeiro, 1951.
Notas de Fim
- João Gnutzmann, Missão: África e Amazônia (Rio de Janeiro, RJ: Golden Star Publicadora LTDA., 1975), 18.↩
- Ibid., 91.↩
- Manuel Lourenço Diniz, “Ana Gnutzmann,” Revista Adventista, julho, 1945, 24.↩
- “Amador Alves de Campos,” Revista Adventista, novembro, 1983, 34.↩
- Gnutzmann, Missão, 20.↩
- Ibid., 23.↩
- Ibid., 23.↩
- Manoel Margarido, “A colportagem: do meu caminho,” Revista Adventista, março, 1922, 12.↩
- Ibid.↩
- Azevedo, E. R. de, “Terra da Promissão,” Revista Adventista, junho, 1939, 11-13.↩
- Gnutzmann, Missão, 26.↩
- Ibid., 27.↩
- Ibid., 28.↩
- Ibid., 30.↩
- Gnutzmann, Missão, 31.↩
- Ibid., 27.↩
- W. E. Murray, “Alexandra, Paraná,” Revista Adventista, janeiro, 1924, 15; T. W. Steen, “Colégio adventista,” Revista Adventista, dezembro, 1927, 7; “Collegio Adventista,” Revista Adventista, novembro, 1927, 8.↩
- “Lucinda Hermann Gnutzmann,” Revista Adventista, março, 1988, 34.↩
- Gnutzmann, Missão, 24.↩
- Ibid., 32.↩
- Loriza Kettle, Uma igreja na selva: a história sobre pioneiros as Igreja Adventista no Amazonas (Campinas, SP: Millennium Editora, 2016), 57.↩
- Ibid., 68-70.↩
- Gnutzmann, Missão, 73.↩
- Ibid., 137.↩
- Ibid., 32.↩
- José Moraes, “Colégio adventista,” Revista Adventista, janeiro, 1928, 6.↩
- Gnutzmann, Missão, 32.↩
- Kettle, 57.↩
- Ibid., 33.↩
- João Gnutzmann, “De nosso missionário na África,” Revista Adventista, maio, 1929, 5.↩
- Ibid., 5.↩
- Gnutzmann, Missão, 40.↩
- João Gnutzmann, “Notícias de nosso missionário da África,” Revista Adventista, outubro, 1929, 6.↩
- Ibid., 6.↩
- Gnutzmann, Missão, 51.↩
- Ibid., 81.↩
- Ibid., 45.↩
- Ibid., 73.↩
- Ibid., 81, 82.↩
- “IAE: Escola que se renova, aos 70 anos,” Revista Adventista, janeiro, 1985, 37.↩
- Gnutzmann, Missão, 43.↩
- Ibid., 87.↩
- Ibid., 88.↩
- Ibid., 90.↩
- Ibid., 90, 91.↩
- Ibid., 91-93.↩
- Kettle, 58.↩
- Jorge P. Lobo, Notícias da Missão Baixo Amazonas,” Revista Adventista, junho, 1936, 14.↩
- Kettle, 60.↩
- Gnutzmann, Missão, 94.↩
- Jorge P. Lobo, “Écos da Missão Baixo-Amazonas,” Revista Adventista, setembro, 1936, 13.↩
- Kettle, 60, 61.↩
- Gnutzmann, Missão, 94.↩
- Kettle, 62.↩
- Gnutzmann, Missão, 134.↩
- Ibid., 136.↩
- H. O. Olson, “Reunião anual de Maués,” Revista Adventista, setembro, 1943, 10.↩
- Gnutzmann, Missão, 141.↩
- Ibid., 141.↩
- Ibid., 144.↩
- Ibid., 145.↩
- Ibid., 145, 146.↩
- Ibid., 154.↩
- Ibid., 156.↩
- Isaias B. Andrade, “Uninorte-40 anos,” Revista Adventista, junho, 1976, 15.↩
- Gnutzmann, Missão, 158.↩
- G. S. Storch, “Inauguração do Templo de Teresina, Piauí,” Revista Adventista, janeiro, 1951, 10.↩
- Ibid.↩
- Gnutzmann, Missão, 163.↩
- Ibid., 164.↩
- Ibid., 166, 167.↩
- Ibid., 168.↩
- Ibid., 168.↩
- Ibid., 168, 169.↩
- Ibid., 170.↩
- Ibid., 173.↩
- Ibid., 170, 173, 174.↩
- Ibid., 170.↩
- Ibid., 171.↩
- Ibid., 196.↩
- Ibid., 197.↩
- Ibid., 198.↩
- Ibid., 177.↩
- Ibid., 174.↩
- Ibid., 177.↩
- Ibid., 178.↩
- Ibid., 180↩
- Ibid., 181-183.↩
- Ibid., 186.↩
- Padilha de Sousa, “Inauguração da Igreja de Jaú,” Revista Adventista, março, 1968, 24.↩
- Gnutzmann, Missão, 188, 189.↩
- Ibid., 190.↩
- Ibid., 199.↩
- Ibid., 200.↩
- “Instituto adventista de ensino – 60 anos educando,” Revista Adventista, junho, 1975, 14.↩
- José Alfredo Torres Pereira, “Gnutzmann Bodas de Ouro,” Revista Adventista, março, 1977, 33.↩
- “Lucinda Hermann Gnutzmann,” 34; “Falece esposa de ex-missionário,” Revista Adventista, maio, 1988, 21.↩
- “Pastor João Gnutzmann,” Revista Adventista, novembro, 1995, 31.↩
- C. B. Haynes, “Reuniões no Brasil,” Revista Adventista, março, 1929, 7.↩
- Moraes, 6.↩
- Kettle, 60.↩
- Gnutzmann, Missão, 145, 146.↩
- Storch, 10.↩
- Ibid.↩
- Gnutzmann, Missão, 163.↩
- “Pastor João Gnutzmann...” Revista Adventista, setembro, 1969, 17.↩
- Storch, 10.↩
- Gnutzmann, João, “Notícias,” 6.↩
- Gnutzmann, Missão, 43.↩