Missão Mineira Oeste
By Carlos Flavio Teixeira, and Lucas Vítor Alves Rodrigues Sena
Carlos Flavio Teixeira
Lucas Vítor Alves Rodrigues Sena
First Published: October 17, 2021
A Missão Mineira Oeste (MMO) é uma unidade administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no território da União Sudeste Brasileira (USeB). Sua sede fica na Rua Manoel Camargo da Cruz, nº 81, bairro Santa Mônica, CEP 38.408-084, na cidade de Uberlândia, estado de Minas Gerais, Brasil.
O campo da Missão Mineira Oeste é composto pelas regiões central e oeste de Minas Gerais, o que inclui as microrregiões do Alto Paranaíba e do Triângulo Mineiro, totalizando 141 municípios. Abrange desde o extremo leste de Divinópolis ao extremo oeste de Santa Vitória, e do noroeste de Unaí ao sudoeste de São Sebastião do Paraíso, cobrindo municípios como: Araguari, Bom Despacho, Carmo do Parnaíba, Formiga, Frutal, Ituiutaba, Iturama, Luz, São Gotardo, Patos de Minas , Patrocínio, Passos, Prata, Uberaba, Uberlândia.
O território da Missão Mineira Oeste tem duas unidades da Educação Adventista, que atendem 878 alunos. São elas: o Colégio Adventista de Uberaba, localizado na Av. Maria Carmelita Castro Cunha, nº 130, Vila Olímpica, em Uberaba, com 188 alunos matriculados; e o Centro Educacional Adventista de Uberlândia, localizado na Rua Jorge Martins Pinto, nº 739, distrito de Santa Mônica, em Uberlândia, com 690 alunos.
Há também 17 canais abertos da TV Novo Tempo na região, nas seguintes cidades: Araxá (canal 50), Abaeté (36), Carmo do Parnaíba (46), Divinópolis (45), Formiga (36), Itaúna (21), Ituiutaba (21), Juatuba (18), Lagoa Formosa (49), Mateus Leme (18), Nova Serrana (23), Presidente Olegário (14), Rio Paranaíba (16), São Gotardo (9), Tiros (19) e Uberlândia (14). Cerca de 1,6 milhão de pessoas são alcançadas na região pelo trabalho evangelístico da TV Novo Tempo.
O território coberto pela Missão Mineira Oeste tem uma população total de 3.980.153, onde há 12.248 adventistas distribuídos entre 22 distritos pastorais, 62 igrejas organizadas e 87 grupos. A média regional é de um adventista para cada 324 habitantes. Para servir a essa população, a missão conta com seis funcionários trabalhando no escritório, 21 obreiros credenciados e nove licenciados, além de 18 ministros credenciados e oito ministros licenciados, totalizando 62 servidores.
A Origem da Obra Adventista no Território da Missão
A mensagem adventista teve início no estado de Minas Gerais na década de 1890, quando dois colportores chegaram à pequena cidade de Mucuri em 1896. O trabalho da dupla foi recompensado e, em um dos primeiros batismos registrados no estado e no Brasil, 19 pessoas foram batizadas por F. W. Spies.1 No entanto, iniciativas evangelísticas ainda maiores no estado de Minas Gerais só teriam início em dezembro de 1910, com a criação da Associação Brasileira. Foi somente a partir de 1911 que essa instituição destinou ofertas semanais para a manutenção de um obreiro no estado.2
Entre 1910 e 1911, os colportores Germano Conrad e Emílio Froemming foram enviados do Rio Grande do Sul para trabalhar em Minas Gerais.3 O trabalho da dupla, porém, chamou a atenção das autoridades da Igreja Católica. Em um dos jornais de grande circulação no estado, em 1911, uma advertência foi lançada dizendo aos católicos que tomassem cuidado, pois havia um “vendedor comercializando livros heréticos” nas proximidades da Ferrovia Leopoldina. O aviso, provavelmente escrito por uma autoridade católica, foi ainda mais longe ao mencionar que os livros eram “bonitos na aparência e muito vistosos, com várias fotos”.4
Quem também sofreu colportando em Minas Gerais foi o jovem Gustavo Storch. Nas férias de 1916/1917, Storch foi enviado para colportar em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais e, depois de vender um material para certo homem, acabou sendo praticamente expulso da capital, pois esse homem até havia comprado uma arma para matá-lo. Expulso de Belo Horizonte e buscando vender nas fazendas, o colportor viu uma casinha do alto de um morro, e foi até lá para tentar vender alguma coisa. O dono da casa então perguntou onde estava o outro homem que o acompanhava, e Storch entendeu que era um anjo. Como resultado, aquele homem comprou todos os seus livros, embora não soubesse ler.5
Em 1916, a Missão Mineira foi organizada a partir da divisão do território da União Norte Brasileira. Em dezembro de 1917, o missionário J. E. Brown e sua esposa foram enviados de São Paulo para trabalhar em Minas Gerais, estabelecendo-se em Juiz de Fora. Uma vez na cidade, Brown alugou um salão para realizar uma série de conferências no local.6 Em 1919, a Missão Mineira foi dividida nas missões Mineira Leste e Mineira Oeste, ambas ligadas à União Norte Brasileira.7
Pouco depois, em 1924, novos registros de adventistas apareceram na região oeste de Minas Gerais, em cidades como Muzambinho e Guaranésia. Em Guaranésia, por exemplo, já existia um grupo organizado, que recebeu a visita do obreiro C. L. Bainer em 31 de maio de 1924. Havia ainda outro grupo organizado na cidade de Muzambinho.8 Além disso, há também registros de conferências evangelísticas realizadas por Domingos Peixoto da Silva e Germano Conrad em Varginha no ano de 1924, na região sudoeste. Como resultado, nove pessoas foram batizadas em 30 de maio de 1925, pelo Pastor N. P. Neilsen.9
Em 1929, as missões mineiras já estavam sob a administração da União Este Brasileira. Em reunião realizada em 5 de dezembro de 1928 pela mesa administrativa dessa união, foi relatado que o estado já tinha mais de 200 membros adventistas.10 Foi também em 1928 que as duas missões voltaram a se unir, formando a Missão Mineira, com sede em Juiz de Fora. Em dezembro de 1928, o estado tinha quatro igrejas organizadas e 212 membros,11 mas entre 1929 e 1930, Minas Gerais já tinha cinco igrejas organizadas e 242 membros.
Em janeiro de 1931, a comissão diretiva da Divisão Sul-Americana começou a avaliar a fusão dos campos missionários dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro em uma única missão.12 Na época, cada um dos dois estados tinha cinco igrejas e, enquanto o Rio de Janeiro tinha 635 adventistas, Minas Gerais tinha 308 membros.13 Assim, a partir de junho de 1931, foi organizada a Missão Rio-Minas, composta pelos dois estados, com sede na cidade do Rio de Janeiro, tendo o Pastor E. M. Davis como superintendente e Edwin Langenstrassen como secretário e tesoureiro.14 Em dezembro de 1931, o novo campo tinha nove igrejas organizadas e 824 membros.
A partir da década de 1930, a mensagem começou a chegar a outros pontos de Minas Gerais. Em Belo Horizonte, por exemplo, embora já houvesse adventistas (como a irmã Maria Kroeker e sua família), os primeiros passos rumo ao evangelismo na capital começaram a ser dados em 1930, quando o Pastor José R. dos Passos conduziu reuniões evangelísticas que resultaram no batismo de oito pessoas.15 Em abril de 1933, sob a liderança de Daniel Feder, 13 pessoas foram batizadas por E. M. Davis após uma série de conferências no bairro de Santa Tereza.16
Em 1935, a Missão Rio-Minas tinha 10 igrejas organizadas e 1.062 adventistas.17 Nesse ano, a obra adventista começa a se expandir para o oeste do território de Minas Gerais. Em 1936, o obreiro A. E. Hagen e sua esposa mudaram-se para Uberlândia a fim de auxiliar a obra adventista no estado de Goiás. No entanto, Hagen já havia feito planos para iniciar uma série de conferências na cidade em outubro de 1936, já que ele, sua esposa e um homem identificado apenas como Haroldo eram os únicos adventistas no local. Em um artigo na Revista Adventista, Hagen relata que já havia sete visitantes na Escola Sabatina realizada em seu lar.18
O ano de 1936 também foi marcado por mudanças administrativas. O mesmo Gustavo Storch que, enquanto ainda estudante, havia sido perseguido durante o trabalho da colportagem em Minas Gerais, foi eleito superintendente da Missão Rio-Minas, agora como pastor. Outro missionário, o Pastor Walton Brown e sua esposa, vieram dos Estados Unidos para trabalhar na Missão Rio-Minas Gerais, onde Brown assumiu a direção dos departamentos de Educação e Missionários Voluntários (MV).
Nos três anos seguintes, o progresso da obra adventista em ambos os estados foi tão grande que, em outubro de 1939, Gustavo Storch, em um artigo na Revista Adventista, indicou que Minas Gerais poderia mais uma vez se tornar um único campo missionário, enquanto o estado do Rio de Janeiro e o Distrito Federal poderiam formar outro campo administrativo. A razão de Storch para dividir o campo em dois seria o alto número de adventistas; isto é, mais de mil membros em outubro de 1939, além do tamanho do campo e o “grande número de habitantes”.19 O fato é que, no final de 1939, a missão relatou a existência de 12 igrejas organizadas e 1.280 adventistas em ambos os estados.20
A expansão continuou e, em 1941, a mensagem adventista chegou com mais força à região do Triângulo Mineiro, então administrada pela Missão Goiano-Mineira.21 Dessa vez os missionários foram os colportores Valdivino Bueno e Alvino Lessa, que iniciaram o trabalho no bairro de Cruzeiro dos Peixotos, na região de Uberlândia. Nessa cidade, a dupla encontrou apenas um interessado, que não se manteve firme na fé. Mas, mesmo assim, a dupla vendeu ali a última edição do livro O Raiar de Um Novo Dia.22
Mais tarde, o trabalho empreendido por esses colportores começaria a dar frutos. Em 1944, enquanto alguns adventistas estavam se reunindo na cidade de Uberlândia, um homem veio até eles pedindo para ser batizado, dizendo que conhecera a mensagem adventista por causa de Valdivino Bueno.23 Em dezembro do mesmo ano, Bueno e outro colega, Lapin T. Nunes, chegaram à cidade de Uberaba, vizinha a Uberlândia, e ali colportaram vendendo os livros Guia Prático e Conselheiro Médico. Depois de seis semanas, a dupla conseguiu arrecadar 27 mil cruzeiros.24
Em Araguari, os esforços evangelísticos de Miguel Malty e sua esposa resultaram na construção de um templo em 28 de abril de 1945, iniciado pelo Pastor Manoel Margarido,25 e onde o próprio irmão Malty começou a dirigir uma série de conferências. No mesmo ano, em dezembro de 1945, Valdivino Bueno e Lapin Nunes conheceram uma mulher adventista chamada Noemia Leal, que morava em Uberlândia, com quem deram início a uma classe de Escola Sabatina. Foi também a partir de 1945 que o programa A Voz da Profecia passou a ser retransmitido pela Rádio Difusora Brasileira de Uberlândia, hoje Rádio Itatiaia.26
Gradualmente, o número de pessoas interessadas na mensagem adventista cresceu e, em 1947, o Pastor Oscar dos Reis foi transferido para Uberlândia. Depois de uma série de conferências conduzidas por Reis e A. Rutz, o primeiro batismo em Uberlândia ocorreu em 28 de fevereiro de 1948.27 Em abril de 1948, já havia mais de 160 adventistas na região, tanto na cidade de Uberlândia como nas pequenas vilas de Cruzeiro dos Peixotos, Canápolis, Ituiutaba e Toribaté, atual Monte Alegre de Minas.28 Já em setembro do mesmo ano, Reis batizou mais oito pessoas em Cruzeiro dos Peixotos e, em novembro de 1949, mais sete pessoas, aumentando o grupo de adventistas na região do Triângulo Mineiro.29 Graças aos esforços empregados na região, a Missão Goiano-Mineira, que também abrangia o Triângulo Mineiro, iniciou a década de 1950 com duas igrejas organizadas e um total de 436 adventistas. 30
Entre 1951 e 1952, com as conferências realizadas por Oscar dos Reis em Araguari, 31 o grupo existente na cidade começou a ser revigorado. Uberlândia, que também tinha um pequeno grupo de adventistas que se reuniam em uma igreja na Rua Tenente Virmondes, também não ficou muito atrás: entre 1954 e 1955, a cidade sediou uma nova série de conferências lideradas pelo Pastor Geraldo de Oliveira e, como resultado, 110 pessoas foram batizadas.32
Durante a visita do Pastor Moysés Nigri ao território da Missão Goiano-Mineira no primeiro trimestre de 1955, então presidente da União Sul Brasileira, os relatórios do andamento da obra no Triângulo Mineiro eram otimistas. Araguari, por exemplo, tinha um grupo pulsante e uma escola primária, e Canápolis já tinha 110 membros matriculados na Escola Sabatina, além de 30 alunos matriculados na escola primária que funcionava naquela igreja.33 Como resultado de todo o trabalho na região de Uberlândia, em dezembro de 1955 havia 740 adventistas na missão Goiano-Mineira, bem como uma escola primária organizada em Uberlândia com 30 alunos matriculados, sob a direção de Rubens Lessa.34
Com o crescimento do grupo adventista em Uberlândia, o salão onde ocorriam as reuniões tornou-se pequeno e, portanto, era necessário um local maior. Em 16 de setembro de 1956, foi lançada a pedra fundamental da Igreja Adventista de Uberlândia35 e, cinco anos depois, em 16 de setembro de 1961, a nova igreja foi inaugurada com 130 membros, com a presença do Pastor Moysés Nigri e Valdivino Bueno, o mesmo que havia iniciado o trabalho na década de 1940 como pastor distrital da igreja emergente.36 Assim, junto com Canápolis, Uberlândia tinha uma das cinco igrejas organizadas na Missão Goiano-Mineira em dezembro de 1962, e seus membros estavam entre os 2.138 presentes no território da Missão naquele ano.37
Com a inauguração de Brasília em 1961, a nova capital do Brasil, o território do Distrito Federal também passou a ser administrado pela Missão Goiano-Mineira. Nesse contexto de expansão geopolítica, a igreja no território também cresceu. Assim, em 1964, Goiás e o Triângulo Mineiro passaram a fazer parte da Missão Brasil Central, a partir de uma reconfiguração da Missão Goiano-Mineira. A nova missão iniciou suas atividades em janeiro de 1965, com oito igrejas organizadas e 3.038 membros adventistas.38
No entanto, cerca de dois anos depois, uma nova mudança afetaria a região do Triângulo mais diretamente. Até 1967, parte da região era administrada pela Missão Mineira, e outra parte, que era composta por Uberlândia, Uberaba e municípios adjacentes, era administrada pela Missão Goiano-Mineira, posteriormente Missão Brasil Central. Na busca por uma reestruturação administrativa que promovesse ainda mais o crescimento das igrejas na região, a Divisão Sul-Americana e a União Sul Brasileira votaram pela separação total do Triângulo Mineiro da Missão Brasil Central, passando a ser administrada pela Missão Mineira Leste e pela União Este Brasileira a partir de 1º de janeiro de 1968.39
Em junho de 1968, a região contava com 500 adventistas, duas igrejas organizadas em Uberlândia e Canápolis e sete outros grupos nas cidades de Araguari, Centralina, Santa Vitória, Frutal, Ituiutaba, Monte Alegre (antiga Toribaté) e Uberaba.40 Ainda em 1968, a Missão Mineira estabeleceu um escritório “filial” em Uberlândia, a fim de servir de forma mais eficiente aos colportores que trabalhavam na região.41 Assim, com a expansão da obra adventista no território, a Missão Mineira iniciou o ano de 1970 com o balanço positivo de 17 igrejas e 4.956 membros em todo o estado de Minas Gerais, incluindo a região do Triângulo Mineiro.42
No final da década de 1960, tiveram início os primeiros programas para os jovens adventistas na região, com eventos sociais liderados pela própria congregação local. Um dos primeiros eventos foi uma reunião campal realizada entre 14 e 16 de fevereiro de 1969, sob a direção de Eugênio Rodrigues.43 Ainda em 1969, os Missionários Voluntários de Araguari e Uberlândia realizaram um grande evento para incentivar os jovens no serviço do evangelho.44 E, no Natal de 1969, a Sociedade Dorcas da igreja de Uberlândia arrecadou quase dois mil cruzeiros novos em mantimentos, roupas, sapatos e brinquedos para as crianças e famílias carentes da cidade.45
A década de 1970 começou com progressos na região. No início de 1973, os Pastores Mauro Lobo e Wandyr Mendes iniciaram uma nova série de conferências na cidade, com frequência de mais de 300 pessoas em classes bíblicas, resultando no batismo de 35 pessoas.46 Em 1973, para ajudar o Pastor Wandyr Mendes no trabalho evangelístico, um grupo de membros da IASD Central de Uberlândia formou a Equipe do Advento. A equipe tinha uma van que costumava sair pregando e incentivando os outros membros da igreja no trabalho missionário.47
No ano seguinte, 1974, a igreja realizou o Congresso da Primavera em Uberlândia, voltado para os jovens adventistas do Triângulo Mineiro. Cerca de mil jovens participaram do evento, que reuniu adventistas de Monte Alegre, Canápolis, Ituiutaba, Uberaba, Araguari, Uberlândia e Cruzeiro dos Peixotos.48
Outro ano marcante para a igreja na região foi 1976. Foi a primeira vez que os jovens adventistas participaram de um desfile cívico em Uberlândia, no dia 7 de setembro, para celebrar o Dia da Independência do Brasil.49 No ano seguinte, 1977, a cidade ganhou duas novas igrejas nos distritos de Santa Mônica e Presidente Roosevelt.50 Em 1978, a Igreja Adventista Central de Uberlândia começou a sediar a Escola de Recuperação de Alcóolatras e Fumantes, projeto para ajudar pessoas dependentes a abandonar o uso de álcool e tabaco. O idealizador do projeto foi o médico adventista Ajax Walter Silveira, dedicado à recuperação de dependentes do tabagismo e do alcoolismo.51
Ainda em outubro de 1978, o Pastor Alcy de Almeida encontrou um prédio abandonado no centro de Uberlândia e deu início às obras de restauração do local. Inaugurado em 10 de março de 1979, o prédio totalmente reformado tornou-se o Centro Educacional Adventista de Uberlândia,52 que naquela época oferecia o jardim de infância, pré-escola e ensino fundamental.53 Todo o alcance evangelístico e social promovido na região ajudou a Missão Mineira a começar a década, em janeiro de 1980, com 37 igrejas organizadas, não incluindo grupos, e 12.639 adventistas.54
Em 1982, uma nova mudança administrativa afetaria a região de Minas Gerais. Com o crescimento da obra adventista na região, a partir de 1° de janeiro de 1983 a Missão Mineira foi dividida em dois novos campos: a Missão Mineira Central, com 17.235 adventistas distribuídos entre 280 igrejas e grupos, com sede em Belo Horizonte; e a Missão Mineira Sul, sediada em Juiz de Fora, com 7.750 adventistas divididos em cerca de 130 congregações, incluindo igrejas e grupos.55 A região do Triângulo Mineiro estava sob a orientação administrativa da Missão Mineira Central.
Em 1986, os adventistas de Uberlândia mais uma vez ganharam destaque na sociedade, dessa vez por causa de campanhas de colportagem. Naquele ano, 100 alunos e colportores puderam pagar suas mensalidades graças à difusão massiva de materiais na imprensa local, como os livros O Drama do Tabagismo, Ilusão das Drogas e Caminho a Cristo. Ao todo, mais de um milhão de cruzados foram arrecadados em vendas, e a Igreja Adventista na região foi elogiada pelo trabalho sem reservas e apoio em campanhas antidrogas.56 A colportagem, indiretamente, não produziu apenas resultados financeiros. Em dezembro de 1987, a Missão Mineira Central tinha 21.429 adventistas e 59 igrejas organizadas, além de grupos.57 Em janeiro de 1990, o campo já havia vivenciado um grande crescimento, com 78 igrejas organizadas e 25.796 adventistas.58
Como resultado desse crescimento, em fevereiro de 1991 a Missão Mineira Central passou por uma nova reformulação administrativa, tendo o status alterado de Missão para Associação Mineira Central. A decisão foi tomada na assembleia geral extraordinária do campo, que ocorreu de 20 a 23 de fevereiro de 1991. Na época, relatórios estatísticos mostraram que a nova associação começou a funcionar com 26.709 adventistas, 37 distritos pastorais, 37 igrejas e grupos.59
No ano seguinte, 1992, a igreja na região do Triângulo Mineiro ganhou uma escola adventista reformada: o Centro Educacional Adventista de Uberlândia, carinhosamente conhecido como CEAU, foi inaugurado em sua própria sede no dia 22 de dezembro de 1991.60 Assim, a colportagem, a educação e as frentes evangelísticas persistentes, junto às congregações, deram o incentivo para a expansão contínua da obra adventista na região.
A partir de 1996, novos e concentrados esforços foram empregados para alcançar todo o estado de Minas Gerais, sendo que uma das cidades-alvo foi justamente Uberaba, no Triângulo Mineiro, que recebeu uma intensa campanha evangelística de agosto a novembro daquele ano.61 A cruzada missionária valeu a pena: 1996 terminou com 127 igrejas organizadas e 35.920 adventistas.62 Devido ao número constante de séries evangelísticas, em janeiro de 2000 a Igreja Adventista no estado de Minas Gerais já contava com 150 igrejas organizadas e 38.899 membros.63
No início de 2000, o território de Minas Gerais foi submetido a uma nova reorganização, com a criação da Associação Mineira Leste, com sede na cidade de Governador Valadares (MG). O novo campo, que começou suas atividades em janeiro de 2001, era composto por territórios advindos da Associação Mineira Central e Associação Mineira Sul, sendo então responsável por 16 distritos pastorais, uma filial da Rádio Tempo Novo, 62 igrejas organizadas, 87 grupos e mais de 13 mil membros.64 Em dezembro de 2002, a Missão Mineira Central tinha 133 igrejas organizadas e 31.225 adventistas.65
A partir de 2004, a expansão da mensagem adventista nas regiões do Triângulo Mineiro, oeste e centro de Minas Gerais era contínua. Naquele ano, a Associação Mineira Central começou o mês de dezembro com 148 igrejas organizadas e 31.383 membros,66 expandindo a mensagem para lugares que ainda não tinham presença adventista. Foi o caso do município de Patos de Minas, por exemplo, que em março de 2003 tinha um dos distritos mais desafiadores: 17 cidades e apenas três igrejas organizadas, sem falar em mais oito cidades adjacentes sem presença adventista.67 Em 2008, havia 172 igrejas organizadas e 34.155 adventistas; 68 em 2012, quatro anos depois, havia 193 igrejas organizadas e 35.581 adventistas.69
O crescimento da igreja no campo levou à sua divisão em 2013: da associação matriz surgiu a Missão Mineira Norte, com sede em Montes Claros. Em seus primórdios, a Missão Mineira Norte tinha 60 igrejas organizadas e 11.648 adventistas; 70 à Associação Mineira Central foi deixada a responsabilidade de cuidar de 141 igrejas e 25.395 adventistas. A divisão do campo, no entanto, não impediu a prosperidade da igreja na região: em dezembro de 2016, a Associação Mineira Central tinha 159 igrejas organizadas e 29.392 adventistas.71
História Organizacional da Missão
Em junho de 2017, o território missionário da Associação Mineira Central tinha uma população de 30.842 adventistas e 165 igrejas organizadas, em comparação com uma população total de aproximadamente nove milhões de pessoas,72 o que sinalizou a necessidade de uma nova reorganização administrativa. Para esse fim, em dezembro de 2018, os líderes da Associação Mineira Central encaminharam um pedido à União Sudeste Brasileira solicitando um estudo e definição sobre a divisão administrativa de seu território.73 A União, então, encaminhou o pedido diretamente para a Divisão Sul-Americana (DSA).74
Em março de 2019, a DSA aprovou, em reunião de diretoria, constituir uma comissão para avaliar a possibilidade de reorganização territorial da Associação Mineira Central e a criação de um novo campo. A comissão foi formada pelos três diretores da DSA (Erton C. Köhler, Edward Heidinger, Marlon S. Lopes), três da União Sudeste Brasileira (Maurício Lima, Leônidas Guedes, Jabson Magalhães), três da Associação Mineira Central (José Marcos N. de Oliveira, Cláudio Antônio H. Lima, Silvanio Zahn), dois pastores distritais (Almir P. de Souza – distrito de Santa Inês; e Carlos M. de Castro – distrito de Patos de Minas), dois membros de igrejas (Alexandre F. de Almeida – Igreja do Progresso; e Ataídes T. França – Igreja Adventista Central de Uberlândia).75
Dois meses depois, em maio de 2019, os estudos foram concluídos e os resultados da comissão foram encaminhados à Comissão Diretiva Plenária da Divisão Sul-Americana, que, após avaliação, aprovou o relatório da comissão avaliativa, autorizando o desmembramento de parte do território da Associação Mineira Central e a criação da Missão Mineira Oeste, com sede em Uberlândia.76 Ainda em maio de 2019, a União Sudeste Brasileira nomeou o Pastor Claudiney Santos e o contador Edson Erthal como presidente e tesoureiro do novo campo, respectivamente.77 As atividades da nova sede administrativa começaram oficialmente no dia 1º de dezembro de 2019, com a missão de motivar, inspirar e preparar crianças, adolescentes, jovens, idosos, líderes e pastores, pois a missão é para todos.78
Nota-se que o cumprimento da missão evangélica foi determinante para impulsionar as contínuas iniciativas que culminaram na criação do novo campo missionário no oeste mineiro, localizado na desafiadora região central do Brasil. Líderes e membros compartilhavam o mesmo propósito e trabalharam juntos nessa direção por meio de várias iniciativas. Uma delas ocorreu entre 2008 e 2012, sob a liderança de pastores locais, dentre eles Carlos M. de Castro, Cleverson R. Fortes, Eliseu C. Lira, quando foi estabelecido o Conselho de Reavivamento Espiritual e Suporte ao Crescimento Evangelístico da Região do Triângulo Mineiro (CRESCER). Com a adesão dos líderes das congregações locais, dentre eles Ataídes T. França, Cléber Reis, Claudio A. Meireles, Carlos F. Teixeira, Vilmerio J. Pereira, José C. Barcelos, Joaquim Goulart, foram realizadas várias iniciativas missionárias integradas e persistentes a fim de promover o avanço missionário dentro e ao redor de Uberlândia. Os envolvidos viram nesse empreendimento um caminho para o crescimento da mensagem adventista na região e o estabelecimento da tão esperada missão, com fim de promover esse objetivo.
Mais recentemente, outras iniciativas têm sido decisivas. Pensando nas palavras do Pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana, de que “nossas propostas precisam ser simples, ousadas e relevantes”, as diversas ações intencionais da União Sudeste Brasileira, sob a liderança do Pr. Maurício Lima, e da Associação Mineira Central, sob a liderança do Pr. José Marcos N. Oliveira, foram decisivas para a criação de um novo campo missionário. Aplicando essa visão de liderança, foi possível viabilizar a divisão territorial da Associação Mineira Central em apenas seis anos (2013 a 2019),79 num contexto em que o tempo médio necessário para a gestão de uma nova área administrativa é de 15 anos. Os motivos que levaram à criação do novo campo foram seu potencial demográfico, geográfico e econômico, além de encurtar distâncias para melhor atender à região. Nota-se que a região é financeiramente viável e tem grande número de membros; a criação da missão se destina a acelerar o crescimento da Igreja Adventista no oeste de Minas Gerais.
Por meio da Associação Mineira Central (AMC), dez ações foram implementadas para tornar o novo campo uma realidade. São elas: elaboração de um plano estratégico para acelerar o crescimento da igreja nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba; transferências de pastores com perfil evangelístico para a região; abertura de novos distritos com potencial de crescimento; implantação do Centro Evangelístico de Uberlândia (CEU), com a nomeação de um evangelista exclusivamente para o Triângulo Mineiro; a presença constante de administradores e chefes de departamento na região; o financiamento da Rede Adventista de Educação na região, com pesados investimentos em reformas e abertura de uma nova escola (em Uberaba); manutenção de obreiros bíblicos contratados em cidades e municípios com pequena presença adventista; unificação das regiões central e oeste de Minas no projeto da nova missão, por meio do trabalho direto realizado com líderes das igrejas locais; ajustes financeiros aos gastos da AMC para permitir o investimento nas metas propostas; e, acima de tudo, a confiança de que Deus está à frente de Sua obra e, por meio de Suas bênçãos, o projeto avançaria com sucesso.80
No entanto, o sucesso da instalação do novo campo traz novas demandas e oportunidades. Ainda em seus primórdios, os líderes da Missão Mineira Oeste reconhecem os desafios futuros para o avanço da obra adventista no território. O maior deles é estabelecer com mais eficácia a presença adventista nas maiores cidades e promover a implantação de igrejas nas cidades ainda não alcançadas. Das 141 cidades cobertas pela Missão Mineira Oeste, 68 não têm a presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Existem algumas cidades grandes que, embora tenham presença adventista estabelecida, ainda têm uma proporção muito grande de não-adventistas.
Nesse contexto, o plano é trabalhar arduamente no envolvimento pessoal de todos os membros na missão de pregar o evangelho, de acordo com seus dons. Além disso, o plantio sistemático de igrejas também é planejado em bairros das maiores cidades da região e em cidades sem presença adventista. Há também planos de utilizar o potencial missionário proporcionado pelo Canal Novo Tempo, principalmente em cidades que têm o sinal do canal em TV aberta. Essas ações combinadas têm como objetivo aumentar o crescimento do número de membros da igreja e a abertura de novas igrejas em todo o campo. O plano é importante para a missão de alcançar sustentabilidade financeira e o status de associação em um curto espaço de tempo.
No aspecto educacional, os planos são ampliar as estruturas existentes e, consequentemente, aumentar o número de alunos nessas unidades de ensino. Também está prevista a abertura de novas unidades de ensino, tanto em Uberlândia quanto em outras cidades de médio porte do território da Missão Mineira Oeste. Vale ressaltar que a missão já conta com sete mil metros quadrados de terreno em Uberlândia, onde será construída a sede permanente do campo e, no futuro, uma nova unidade da Educação Adventista. Também serão consideradas a estruturação e ampliação do Ministério de Publicações, fortalecendo o trabalho dos atuais colportores ativos e recrutando novos, para que o campo seja amplamente atendido.
Por fim, observa-se que, em sua jornada, a Igreja Adventista no território da Missão Mineira Oeste teve crescimento notável. Esse avanço sinalizou o grande envolvimento missionário dos adventistas na região, que desde o início testemunharam estar cientes de suas responsabilidades pessoais como servos de Deus e pregadores da Palavra. Ainda hoje, a chama do evangelho os motiva. Os líderes e membros estão dispostos a alcançar metas ainda maiores para a causa de Deus por meio da unidade e do trabalho coordenado em resposta à grande comissão evangélica de Deus para essa região desafiadora. O sonho de ter uma missão foi realizado e, a partir de agora, os missionários adventistas do centro-oeste mineiro seguem em busca de novas conquistas que possibilitarão erguer ainda mais a bandeira do evangelho eterno nessa região abençoada, ainda considerada pelos adventistas como um território desafiador a ser amplamente evangelizado.
Cronologia dos Líderes Administrativos
Presidentes: Claudiney Santos (2019-atual).
Secretários: Alexandre Rodrigues Carneiro (2019-atual).
Tesoureiro: Edson Erthal (2019-atual).
Referências
Agência de Notícias Adventista da América do Sul. “Nomeados presidente e diretor financeiro da Missão Mineira Oeste.” Notícias Adventistas (Online), 28 de maio, 2019.
“Associação Mineira Leste é inaugurada.” Revista Adventista, fevereiro de 2001.
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Notas de Fim
- Frank Viana Carvalho, “História da Missão Mineira Central,” (Monografia, Instituto Adventista de Ensino, 1984), 3-4.↩
- A. Pages, “A organização da Conferência União Brasileira,” Revista Mensal, janeiro de 1911, 2-3.↩
- Saturnino M. de Oliveira, “Como a Verdade do Advento Entrou em Minas Geraes,” Revista Adventista, agosto de 1931, 10.↩
- Saturnino Mendes de Oliveira, “Minas Gerais,” Revista Mensal, março de 1911, 7.↩
- Frank Viana Carvalho, “História da Missão Mineira Central” (Monografia, Instituto Adventista de Ensino, 1984), 8-9.↩
- J. E. Brown, “Minas Geraes,” Revista Mensal, março de 1918, 9.↩
- Frank Viana Carvalho, “História da Missão Mineira Central” (Monografia, Instituto Adventista de Ensino, 1984), 11.↩
- C. L. Bainer, “A obra no Oeste de Minas,” Revista Mensal, julho de 1924, 7.↩
- N. P. Neilsen, “Varginha, Minas Gerais,” Revista Mensal, julho de 1925, 7-8.↩
- Carlyle B. Haynes, “As Reuniões no Brasil,” Revista Mensal, março de 1929, 7.↩
- “Minas Mission [Missão Mineira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1929), 204.↩
- H. B. Westcott, “Missão Rio-Minas Geraes,” Revista Adventista, julho de 1931, 13.↩
- “Minas Mission [Missão Mineira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1931), 239; “Rio de Janeiro Mission [Missão Rio de Janeiro],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1931), 239.↩
- U. Wissner, “Notícias da União Este-Brasileira,” Revista Adventista, julho de 1931, 12-13.↩
- Frank Viana Carvalho, “História da Missão Mineira Central” (Monografia, Instituto Adventista de Ensino, 1984), 15.↩
- D. Feder, “De Bello Horizonte,” Revista Adventista, julho de 1933, 13.↩
- “Rio-Minas Gerais Mission [Missão Rio-Minas Gerais],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1937), 186.↩
- A. E. Hagen, “A Missão Goyana,” Revista Adventista 31, no. 5 (maio de 1936): 13-14.↩
- Gustavo S. Storch, “Progresso na Missão Rio-Minas Gerais,” Revista Adventista 34, no. 10 (outubro de 1939): 11.↩
- “Rio-Minas Geraes Mission [Missão Rio-Minas Gerais],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1940), 186.↩
- “Goiana Mineira Mission [Missão Goiana Mineira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1940), 190.↩
- William Manzi de Freitas, “História da Igreja Central de Uberlândia” (Monografia, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 1989), 3.↩
- M. Margarido, “Goiás Não Dormita,” Revista Adventista, julho de 1945, 11.↩
- V. Bueno e L. Nunes, “Colportagem em Uberaba,” Revista Adventista, abril de 1945, 24.↩
- M. Margarido, “Garimpando Almas em Goiaz,” Revista Adventista, agosto de 1945, 24.↩
- Carlos Melo de Castro, Breve histórico da Igreja Adventista Central de Uberlândia (Uberlândia, MG: 2012), 5.↩
- O. Reis, “O Que Vai Pelo Triângulo Mineiro,” Revista Adventista, abril de 1948, 11.↩
- Ibid.↩
- William Manzi de Freitas, “História da Igreja Central de Uberlândia” (Monografia, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 1989), 3-4.↩
- “Goiano-Mineira Mission [Missão Goiano-Mineira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1950), 167.↩
- O. Reis, “Conferências em Araguari,” Revista Adventista, janeiro de 1952, 14-30.↩
- William Manzi de Freitas, “História da Igreja Central de Uberlândia” (Monografia, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 1989), 5-6.↩
- M. S. Nigri, “Pelas Searas da União Sul,” Revista Adventista, agosto de 1955, 9-10.↩
- Lourival Ferreira, “Conferências Públicas em Uberlândia,” Revista Adventista, novembro de 1955, 11-12.↩
- Paulo S. Seidl, “Notícias da Missão Goiano-Mineira,” Revista Adventista, fevereiro de 1957, 10-11.↩
- William Manzi de Freitas, “História da Igreja Central de Uberlândia” (Monografia, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 1989), 7.↩
- “Goiano-Mineira Mission [Missão Goiano-Mineira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C: Review and Herald Publishing Association, 1963), 189.↩
- “Central Brazil Mission [Missão Brasil Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1965, 1966), 206.↩
- Wilson Sarli, “Notícias do Brasil Central,” Revista Adventista, abril de 1968, 32.↩
- Arnaldo B. Christianini, “Alterações Territoriais na Missão Mineira,” Revista Adventista, junho de 1968, 32.↩
- Rodolfo Belz, “Noticiário,” Revista Adventista, outubro de 1968, 32.↩
- “Minas Mission [Missão Mineira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1970), 215.↩
- Marli Menezes, “Primeiro Acampamento dos Jovens Adventistas de Uberlândia,” Revista Adventista, julho de 1969, 25.↩
- Luís Inácio dos Santos, “Rota MV 69, de Araguari,” Revista Adventista, junho de 1969, 24.↩
- Arnaldo B. Christianini, “Uberlândia e o Natal de Pobres,” Revista Adventista, julho de 1970, 24.↩
- “União Este,” Revista Adventista, abril de 1973, 26; William Manzi de Freitas, “História da Igreja Central de Uberlândia” (Monografia, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 1989), 14.↩
- Carlos Melo de Castro, Breve histórico da Igreja Adventista Central de Uberlândia (Uberlândia, MG: 2012), 5.↩
- Ivo Santos Cardoso, “Jovens Movimentam Uberlândia,” Revista Adventista, janeiro de 1975, 25.↩
- “Patriotismo Adventista Encanta Uberlândia,” Revista Adventista, novembro de 1976, 11.↩
- “Inauguradas Duas Igrejas em Uberlândia,” Revista Adventista, abril de 1978, 34.↩
- Carlos Melo de Castro, Breve histórico da Igreja Adventista Central de Uberlândia (Uberlândia, MG: 2012), 6.↩
- William Manzi de Freitas, “História da Igreja Central de Uberlândia” (Monografia, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 1989), 25-26.↩
- Alcy Tarcísio de Oliveira, “Uberlândia terá Centro Educacional Adventista,” Revista Adventista, dezembro de 1978, 36.↩
- “Minas Mission [Missão Mineira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1980), 261-262.↩
- Frank Viana Carvalho, “História da Missão Mineira Central” (Monografia, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 1984), 13-14. “Dividindo-Se Para Crescer,” Revista Adventista, fevereiro de 1983, 18.↩
- “Colportagem de Roupa Nova,” Revista Adventista, abril de 1986, 25.↩
- “Central Minas Mission [Missão Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1987), 280.↩
- “Central Minas Mission [Missão Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1990), 269.↩
- “Mineiros vibram com a nova Associação,” Revista Adventista, março de 1991, 22.↩
- “Inaugurado o Centro Educacional,” Revista Adventista 88, no. 2, fevereiro de 1992, 28.↩
- “Grandes projetos entusiasmam a Mineira Central,” Revista Adventista, maio de 1996, 27.↩
- Ibid.↩
- “Central Minas Conference [Associação Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2000), 264.↩
- “Associação Mineira Leste é inaugurada,” Revista Adventista, fevereiro de 2001, 28.↩
- “Central Minas Conference [Associação Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2003), 259.↩
- “Central Minas Conference [Associação Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2005), 252.↩
- “Desafios evangelísticos no Triângulo Mineiro,” Revista Adventista, novembro de 2003, 34; “Distrito mineiro evangeliza cinco cidades,” Revista Adventista, novembro de 2004, 35.↩
- “Central Minas Conference [Associação Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2009), 267.↩
- “Central Minas Conference [Associação Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2013), 299.↩
- “North Minas Mission [Missão Mineira Norte],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2013), 300.↩
- “Central Minas Conference [Associação Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association, 2017), 336.↩
- “Central Minas Conference [Associação Mineira Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association, 2018), 259.↩
- Ata da Associação Mineira Central, dezembro de 2018, voto nº 2018-135.↩
- Ata da União Sudeste Brasileira, dezembro de 2018, voto nº 2018-136.↩
- Ata da Divisão Sul-Americana, março de 2019, voto nº 2019-027.↩
- Leonardo Saimon, “Comissão aprova nova sede administrativa no oeste de Minas,” Notícias Adventistas, 20 de maio, 2019, acessado em 5 de setembro, 2019, https://bit.ly/2k1KszX; Ata da Divisão Sul-Americana, maio de 2019, voto nº 2019-071.↩
- Agência Adventista Sul-Americana de Notícias, “Nomeados presidente e diretor financeiro da Missão Mineira Oeste,” Notícias Adventistas, 28 de maio, 2019, acessado em 5 de setembro, 2019, https://bit.ly/2lARKLk.↩
- Ata da Divisão Sul-Americana, março de 2019, voto nº 2019-071.↩
- José Marcos de Oliveira (presidente da Associação Mineira Central), mensagem por e-mail para Carlos Flávio Teixeira, 8 de novembro, 2019.↩
- Ibid.↩