Missão Rio São Francisco (1945-1955)
By Nesias Joaquim dos Santos
Nesias Joaquim dos Santos
First Published: October 4, 2021
A Missão Rio São Francisco foi um campo local da Igreja Adventista do Sétimo Dia que esteve em atuação no período de 1945 a 1955. Seu último endereço foi na Rua Rio Grande, nº 514, CEP 39270-000, na cidade de Pirapora, estado de Minas Gerais, Brasil.
Era composto por dois distritos pastorais, um no território do estado da Bahia e outro no estado de Minas Gerais. No entanto, a Missão supervisionava toda a obra adventista existente ao longo do rio São Francisco nos estados de Minas Gerais, Bahia e Sergipe. Ao todo, a missão tinha quatro igrejas organizadas e algumas empresas, e teve um total de 437 membros registrados. 1
Não há informações sobre a população da região naquela época. Também não se sabe quantos grupos existiam na missão no momento de seu início. A primeira indicação de tamanho revela a existência de 16 grupos de observadores do sábado e foi documentada apenas em 1946, cerca de um ano após a criação da missão. 2
O terreno regional dificultava o estabelecimento e manutenção da Missão. Fazer isso em um momento de carência e falta de recursos, em uma região onde a comunicação era quase inexistente, foi um desafio ainda maior. Ainda hoje, o território onde a Missão foi estabelecida está entre os mais desafiadores para a igreja no Brasil.
Origem da Obra Adventista do Sétimo Dia no Território da Missão
A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia nesse território aparentemente começou com a chegada da mensagem adventista em três lugares diferentes, todos no oeste do estado da Bahia. Nos dois primeiros lugares, ela chegou simultaneamente, enquanto no terceiro ocorreu cerca de 12 anos depois, a cerca de 200 km de distância. O mais interessante é que tudo aconteceu de uma forma muito incomum.
As cidades de Santana e Santa Maria da Vitória receberam uma equipe de missionários presbiterianos vindos de uma agência do município de Goiânia, no estado de Goiás, por volta de 1904 ou 1905. Esses missionários chegaram à região do oeste da Bahia e ali estabeleceram bases para suas atividades. Sob a liderança de um missionário presbiteriano americano de sobrenome Schamberline, teve início a distribuição de Bíblias por meio da venda e doação.
Com a introdução da Bíblia ao povo baiano, a resistência se desdobrou em diversos episódios dramáticos. Em certa ocasião, Bíblias vendidas por colportores presbiterianos 3 foram recolhidas pelo Frei Agostinho Garrido (pároco de 1904 a 1908) na paróquia de Santa Maria da Vitória 4 e atiradas ao Rio Corrente.
No dia seguinte ao incidente, as mesmas Bíblias foram encontradas por um canoísta que as viu sendo jogadas no rio na tarde anterior. Encontrando-as intactas numa curva do rio, ficou maravilhado e recolheu-as, entregando-as a Joaquim Matos, homem da vila de Porto Novo do Corrente. Esse homem, mais tarde conhecido como irmão Joaquim, descobriu algumas verdades ao estudar as páginas do Livro de capa preta. Por volta de 1908, 5 ele fundou o primeiro grupo de observadores do sábado na cidade de Porto Novo do Corrente, distrito de Santana.
Na mesma época, na cidade de Santana, a cerca de 50 km de distância, um colportor presbiteriano tentou vender uma Bíblia a Pedro José de Macedo, sacristão da paróquia da cidade. Pedro deu várias desculpas e não comprou o volume. O colportor se retirou, mas pouco depois voltou com a seguinte proposta: “Sr. Pedro, fique com este pacote para mim. Voltarei em seis meses. Se eu não voltar depois desse período, este pacote será seu.” 6
Pedro concordou, guardou o pacote em um local especial na parte de baixo do telhado. Depois de seis meses, acamado e se recuperando de um acidente de trabalho, ele olhou para o telhado, calculou quanto tempo havia se passado e abriu o pacote. Lá estava a Bíblia. Ele começou a estudá-lo e logo encontrou versículos sobre o sábado. A partir de então, começou a guardar o sábado e a compartilhá-lo com amigos e familiares. Assim, surgiu um grupo de observadores do sábado na cidade de Santana, sede do distrito. 7
Cerca de doze anos após esses episódios, uma senhora residente no Sítio do Rio Grande, município de São Desidério, sonhou com um homem bem vestido visitando sua pequena cidade e indo de casa em casa. No dia seguinte, quando começou suas atividades diárias, foi visitada pelo homem que ela percebeu ser o do sonho. Ela comprou um livro dele intitulado “A Vida de Jesus”. Ao lê-lo, converteu-se, dando origem ao terceiro núcleo de observadores do sábado, já em 1920. 8
Esses são os locais onde foram registrados os primeiros Adventistas do Sétimo Dia nos municípios de Santana e São Desiderio, considerados os mais notáveis quanto à chegada do adventismo ao oeste da Bahia. Na época, essa região fazia parte do território da União Este Brasileira (UEB). 9
História Organizacional da Missão
Ciente dos desafios missionários em seu território, a UEB notou a necessidade urgente de organizar a obra adventista ao longo do rio São Francisco. Havia cada vez mais pedidos de estudos bíblicos, bem como a necessária visitação de observadores do sábado em um território tão vasto. No interior do nordeste do Brasil e no interior de Minas Gerais, áreas sem estradas, com meios escassos de comunicação, as dificuldades eram grandes, o que aumentou o desafio de pregar o evangelho.
Com o início do programa de rádio A Voz da Profecia em 1943, 10 as demandas aumentaram ainda mais. Cartas e mais cartas chegavam à sede do programa vindas dos lugares mais remotos, trazendo pedidos de representantes da igreja para serem visitados a fim de compartilhar-lhes a mensagem de esperança. Esses pedidos só começaram a ser atendidos cerca de dois anos após o início da pregação pelo rádio na região. 11
Com o passar dos anos, a UEB solicitou à Divisão Sul-Americana (DSA) que autorizasse a formação de uma comissão avaliativa para reconfigurar o campo da União, com o objetivo de dividir o território da Missão Bahia12 e criar um novo campo que cobrisse o Rio São Francisco. 13
Após o estudo, concluiu-se que um novo campo local deveria ser composto por parte do estado de Minas Gerais (a partir do território da Missão Rio - Minas Gerais) e parte do território da Missão Bahia na região do Rio São Francisco. 14 O novo campo tinha como ponto inicial a ilha do Cajueiro, a cerca de 200 km de Juazeiro. Então, seguindo-se em linha reta, o território abrangeria as localidades de Quixadá, Itapicuru, Tiririca, Brotas, Macaúba, Riacho Sant'Ana e Monte Alto, alcançando a cidade de Carinhanas e cobrindo todo o oeste baiano. 15
Desse lado do território baiano (que fazia fronteira com a Missão Bahia), já havia muitas congregações na época. Pode-se listar, por exemplo, os municípios de Alagoinhas (hoje Canápolis), Arrojado, Barreiras, Boa Fé, Inhaúma, Porto Novo do Corrente, Riacho das Neves, Santana, Sítio do Rio Grande, Santa Maria da Vitória e Tabuleiro. 16 Do lado mineiro, o território se estendia pelo curso do rio São Francisco, entrando pela parte norte e alcançando o centro do estado.
O projeto contou com o apoio das lideranças da DSA, UEB e Missão Bahia, e assim o território descrito passou a compor a Missão Rio São Francisco. Embora tenha iniciado suas atividades em 1º de janeiro de 1945, a Missão funcionou precariamente por cerca de cinco anos devido à falta de obreiros, até que foi reforçada por Werner Bleck em 1949. 17
Inicialmente, a Missão Rio São Francisco tinha sede na Avenida Octavio Carneiro, nº 582, no município de Pirapora, onde funcionou até 1951, quando foi transferida para a Rua Rio Grande, nº 514, na mesma cidade, em Minas Gerais. A missão permaneceu nesse último endereço até o seu fechamento. 18
No momento de sua criação, contava com 230 membros no território, sendo 19 106 herdados da Missão Bahia e outros 124 herdados da Missão Rio - Minas Gerais. 20 Além de fazer fronteira com as duas missões das quais recebeu seus membros e território, a Missão Rio São Francisco também fazia fronteira com a Missão Rio-Espírito Santo. 21
Para dirigir o trabalho na Missão Rio São Francisco, foi chamado o Pastor Paulo S. Seidl. No Yearbook [Anuário] de 1950, o relatório do campo recém-criado aparece pela primeira vez com a seguinte equipe: Paulo S. Seidl, Werner Bleck, Enoch da Rocha Medrado e Plácido da Rocha Pita.
O presidente, Pastor Paulo Seidl, 22 não foi escolhido por acaso. Quando chegou à Bahia em 1934, ele trabalhou na cidade de Salvador e depois em Aracaju, tendo servido também ao governo do estado da Bahia, ajudando no combate a uma epidemia no Oeste. Como profissional de saúde, era como um “anjo” que salvou muita gente. Além dessa experiência, Seidl também era piloto há muito tempo na lancha Luminar II, por isso conhecia bem aquele trecho da Missão São Francisco. Devido às suas credenciais, foi eleito presidente e permaneceu no cargo por 10 anos. 23
Na área educacional, os professores que atuaram na missão foram Maria de Lourdes Lima e, posteriormente, I. F. R. Medrado, que lecionou em Inhaúmas, e Idália P. dos Santos, que lecionou em Arrojado. 24 Em 1950 chega uma nova professora, Helena M. Montebello, responsável pela escola do Porto Novo do Corrente. Posteriormente, Clarice Macedo assumiu o cargo de professora dessa escola. 25
Em 1951, o ministro licenciado S. Silva chegou à região e fortaleceu a equipe que trabalhou arduamente a serviço da missão recém-criada.26 Em 1952, a equipe passou por mudanças com a saída de Werner Bleck e a chegada do Pastor Leontino Ramalho, que serviu como secretário e tesoureiro de 1952 a 1955, quando a Missão foi fechada. 27
Segundo o Pastor Paulo Seidl, primeiro e único presidente da Missão, o plano era que esta trabalhasse em parceria com a lancha Luminar I e as demais lanchas missionárias, 28 cumprindo a missão de buscar “curar os enfermos, ensinar nosso próximo sobre uma vida saudável, mas principalmente levar a luz do evangelho e curar as feridas do pecado de milhares.” 29 Dessa forma, as lanchas seriam um importante acréscimo ao trabalho da Missão Rio São Francisco.
Em 25 de março de 1948, três anos após o estabelecimento da missão, ocorreu a viagem inaugural da lancha médica “Luminar I”, com sua saída do porto de Pirapora. Sua função era atender todas as comunidades às margens do Rio São Francisco no território da missão. A lancha viajava a uma velocidade de aproximadamente 25 km/h. Em cinco anos, seus serviços alcançaram cerca de 16.000 pessoas. Durante esse período, 745 pacientes foram atendidos, 2.000 tratamentos foram realizados, 680 dentes extraídos, 6 pequenas cirurgias realizadas, além do tratamento a uma fratura de braço e dois abcessos. Como parte das atividades missionárias, foram realizadas 19 reuniões evangelísticas, 13 filmes foram exibidos, 690 publicações distribuídas e 154 visitas realizadas. 30
Em 11 anos de operação, a Missão Rio São Francisco quase dobrou o número de associados, de 230 para 437, 31 um crescimento notável para a época e para a região.
Em 1955, a DSA e a UEB reestudaram as condições de cada campo nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Após criteriosa avaliação, a decisão foi encerrar as atividades da Missão Rio São Francisco, o que foi concretizado no final daquele ano. Os motivos para a decisão foram registrados em ata da seguinte forma:
Considerando que a Missão Rio S. Francisco não tem possibilidade de desenvolver a sua própria subsistência face às características geográficas, e considerando que o território dessa missão se estende ao norte, abrangendo grandes áreas da Bahia e mesmo de Pernambuco, tornando a evangelização do território praticamente impossível... 32
Foi votada a dissolução da Missão Rio São Francisco. Na mesma votação, foi decidida a criação da Missão Mineira, com sede em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Esse campo recebeu os territórios mineiros que antes eram administrados pela Missão Rio São Francisco. A parte baiana do território da Missão Rio São Francisco foi incorporada ao que então era a Missão Bahia-Sergipe. 33 A partir do Yearbook [Anuário] Adventista de 1956, não há mais menção da Missão Rio São Francisco. 34
Cronologia dos Funcionários Administrativos 35
Presidente: Paulo S. Seidl (1945-1955).
Secretários: Werner Bleck (1949-1952); Leontino Ramalho (1952-1955).
Tesoureiros: Werner Bleck (1949-1952); Leontino Ramalho (1952-1955).
Referências
Atas da União Este Brasileira. Registros da União Este Brasileira, Lauro de Freitas, BA, Brasil.
Atas da Associação Bahia. Registros da Associação Bahia, Salvador, Bahia, Brasil.
Centro Nacional da Memória Adventista. http://twixar.me/00Y3.
“Dormiram no Senhor.” Revista Adventista, dezembro de 1996.
Família Seidl. “Despedida.” Revista Adventista, abril de 1946.
Joaquim, Nesias e Natan Fernandes. Contando Nossa História 110 anos da igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia. Salvador, BA: Publicadora EGBA, 2016.
“Mineiros vibram com a nova Associação.” Revista Adventista, março de 1991.
Pita, Plácido da Rocha. Por quê mudei de exército. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1986.
Replogle, Leon. “A Nova Missão do Rio S. Francisco.” Revista Adventista, dezembro de 1946.
Seidl, Paulo. “Notícias da Missão Rio S. Francisco.” Revista Adventista, março de 1953.
Seidl, Paulo. “Viajando pelo Rio São Francisco.” Revista Adventista, janeiro de 1947.
Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da IASD]. Vários anos. https://www.adventistyearbook.org/.
Vieira, Paulo Roberto. “As Lanchas no Brasil.” Monografia, UNASP-EC, 1986.
Notas de Fim
- “Rio São Francisco Mission [Missão Rio São Francisco],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1955), 140.↩
- Leon Replogle, “A Nova Missão do Rio S. Francisco,” Revista Adventista, dezembro de 1946, 9.↩
- Colportor é uma pessoa que vende literatura ao público, de porta em porta.↩
- “Rio São Francisco Mission [Missão Rio São Francisco],” Seventh-day Adventist(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1951), 163-164; Nesias Joaquim e Natan Fernandes, Contando Nossa História 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (Salvador, BA: Publisher EGBA, 2016), 52.↩
- Plácido da Rocha Pita, Por Quê Mudei de Exército (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1986), 83-84.↩
- Nesias Joaquim e Natan Fernandes, Contando Nossa História 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (Salvador, BA: Publicadora EGBA, 2016), 52.↩
- Ibid.↩
- Ibid.↩
- União é um conjunto de associações, missões ou campos de atuação denominacionais dentro de um território maior. Na época, a União Este Brasileira coordenava a obra missionária da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. “East Brazil Union Mission [União Este Brasileira],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1947), 145.↩
- Data de início da retransmissão da Voz da Profecia por meio do rádio no Brasil.↩
- Em todo o Brasil, pessoas ouviam ao programa, o apreciavam e escreviam cartas solicitando cursos bíblicos e visitas missionárias em seu auxílio. Era comum que a Voz da Profecia repassasse ao pastor local os vários endereços de ouvintes que haviam feito tal solicitação para que pudesse visitá-los.↩
- Nessa época, a sede da UEB ficava na Rua Lopes Trovão, nº 84, Icaraí, na cidade de Niterói, RJ.↩
- Ata da Missão Bahia, nº 287, 23 de outubro, 1941.↩
- O Rio São Francisco, em sua extensão navegável, vai da cidade de Pirapora, Minas Gerais, até Paulo Afonso Dam, onde a navegação é interrompida devido às cachoeiras, usadas atualmente para a produção de energia.↩
- O projeto propunha dividir o estado da Bahia e, consequentemente, a Missão Bahia quase que pela metade. Segundo o projeto, qualquer área em que a igreja fosse mais desenvolvida na época, com exceção das cidades de Salvador e Itabuna, ficariam a oeste do estado, além do Rio São Francisco.↩
- Nesias Joaquim, conhecimento pessoal por ter trabalhado seis anos (1993 a 1998) como pastor nessa região e por ter organizado as congregações centenárias em igrejas.↩
- Ata da Missão Bahia, nº 131, 25 de março, 1948, voto nº 017/1948.↩
- “Rio São Francisco Mission [Missão Rio São Francisco],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1955), 140.↩
- Ata da Missão Bahia, nº 857, de 1946.↩
- A Missão Rio-Minas tinha como território o estado de Minas Gerais, exceto a parte sudoeste do estado; a parte sul do estado do Rio de Janeiro e o Distrito Federal. “Rio-Minas Mission [Missão Rio-Minas],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1948), 147.↩
- O território da Missão Rio-Espírito Santo compreendia todo o estado do Espírito Santo, a parte norte do estado do Rio de Janeiro, o nordeste do estado de Minas Gerais e o sul do estado da Bahia. “Goyaz Mission [Missão Goiana],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1939), 188.↩
- “Em 19 de outubro, aos 85 anos, em Afonso Cláudio, ES. Nascido na Alemanha. O Pastor Paulus Seidl graduou-se em Teologia e Enfermagem na Argentina. Já casado com a irmã Alicia Victoria Wess [...], iniciou seu ministério na antiga Missão Bahia-Sergipe, onde foi líder de departamento e distrito. Mais tarde, ele foi para a região do Rio São Francisco. Ali desenvolveu um trabalho pioneiro ao criar a Missão Rio São Francisco, aceitando 14 anos depois um chamado para presidir a Missão Brasil Central.” “Dormiram no Senhor,” Revista Adventista, dezembro de 1996, 31.↩
- “Rio Francisco Mission [Missão Rio São Francisco],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1955), 140.↩
- “Rio Sao Francisco Mission [Missão Rio São Francisco],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1950), 161.↩
- “Rio São Francisco Mission [Missão Rio São Francisco],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1951), 172.↩
- “Rio São Francisco Mission [Missão Rio São Francisco],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1952), 164.↩
- Ibid.↩
- “As lanchas missionárias são usadas para prover serviços aos que vivem às margens de rios e em locais de difícil acesso. São equipadas para oferecer cuidados médicos e odontológicos, e também contam com a presença de um pastor adventista para prover assistência espiritual às famílias. Acessado em 18 de outubro, 2018, https://goo.gl/94Ypqk.↩
- Paulo Seidl, “Viajando pelo Rio São Francisco,” Revista Adventista, janeiro de 1947, 11-12.↩
- Paulo Seidl, “Notícias da Missão Rio S. Francisco,” Revista Adventista, março de 1953, 13; Atas da União Este Brasileira de 1943-1957; Paulo Roberto Vieira, “As Lanchas no Brasil” (Monografia, UNASP-EC, 1986), 13.↩
- Ibid.↩
- Atas – Comissão da União Este Brasileira de 1953-56, 10 de julho, 1955, voto nº 55/223, 1610.↩
- “Mineiros vibram com a nova Associação,” Revista Adventista, março de 1991, 22.↩
- Família Seidl, “Despedida,” Revista Adventista, abril de 1946, 24; “South American Division [Divisão Sul-Americana],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1956), 139.↩
- Para verificação mais detalhada de todos os administradores, consulte as Atas da União Este Brasileira de 1943-1957.↩