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Belem Adventist Hospital (Hospital Adventista de Belém) (HAB).

Photo courtesy of Belem Adventist Hospital Archives.

Hospital Adventista de Belém

By Daniel Oscar Plenc, and Josafá da Silva Oliveira

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Daniel Oscar Plenc, Th.D. (River Plate Adventist University, Entre Ríos, Argentina), currently works as a theology professor and director of the White Research Center at the River Plate Adventist University. He worked as a district pastor for twelve years. He is married to Lissie Ziegler and has three children.

Josafá da Silva Oliveira

First Published: June 19, 2021

O Hospital Adventista de Belém (HAB) é uma instituição médica da Igreja Adventista do Sétimo Dia e faz parte da Rede Adventista Internacional de Saúde. Atua no território da União Norte Brasileira (UNB), localizado na Avenida Almirante Barroso, nº 1758, CEP 66093-904, no bairro do Marco, município de Belém, capital do estado do Pará, Brasil.

Atualmente, o HAB oferece aos seus clientes atendimento em 50 diferentes especialidades médicas.1 Possui 1.300 funcionários, dos quais 235 são médicos. Para atender bem os pacientes, a infraestrutura do hospital conta com 38 mil m² de área construída em seus prédios, que estão distribuídos em quatro blocos. A unidade de saúde possui 170 leitos hospitalares, 58 leitos de observação e 11 salas de cirurgia.2 O hospital também possui um centro de reabilitação avançado, que oferece fisioterapia em diferentes modalidades.3

Além disso, o HAB possui um prédio que contém 39 consultórios médicos. A instituição tem um laboratório de análises clínicas, que oferece exames de diferentes tipos;4 um centro de diagnóstico para exames de imagem, como ressonância magnética, tomografia computadorizada e outros;5 a mais moderna unidade de terapia intensiva de Belém, com 26 leitos exclusivos;6 e um pronto-socorro, que atende em situações de urgência e emergência 24 horas por dia nas especialidades de clínica geral, pediatria, ortopedia, consultas psicológicas e banco de sangue.7

Acontecimentos que Levaram ao Estabelecimento da Instituição

Em 1927, o Pastor John L. Brown e sua família foram enviados pela União Este Brasileira, atual União Sudeste Brasileira, para a cidade de Belém, no estado do Pará, a fim de estabelecer a Missão Baixo Amazonas (MBA) hoje Associação Norte do Pará (ANPa). Na época, a MBA atendia os atuais estados do Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia e Roraima. O colportor Hans Mayr, com sua esposa Johanna, e o colportor André Gedrath foram enviados juntamente com o Pastor Brown para trabalhar em Belém. Naquela época, as viagens só eram possíveis de barco, devido às características da região. Assim, os dois colportores construíram uma lancha que poderia levá-los a vários lugares, a fim de pregar a mensagem adventista.8

O Pastor Brown fez inúmeras viagens missionárias pelos estados do Amazonas e Pará, distribuindo literatura e pregando. Em 1928, Brown foi chamado para trabalhar na sede da Divisão Sul-Americana. Para dar continuidade ao trabalho do Pastor Brown, o Pastor Leo B. Halliwell tornou-se seu substituto.9 Em um passeio exploratório de barco e canoa pelo rio Amazonas, Halliwell se surpreendeu com a situação precária das pessoas daquela região. Para ajudar a população ribeirinha, Halliwell fez um apelo para que mais uma lancha continuasse o trabalho que estava sendo realizado. A Sociedade dos Missionários Voluntários,10 nos Estados Unidos, estava disposta a ajudar financeiramente para que esse objetivo pudesse ser alcançado. Os Missionários Voluntários conseguiram arrecadar 5.400 dólares, valor suficiente para a construção da lancha.11 Esta e outras conquistas ajudaram a desenvolver a obra médico-missionária da Igreja no norte do Brasil.

No entanto, ainda havia desafios consideráveis. Na década de 1940, havia apenas seis médicos obreiros adventistas em todo o Brasil, e a maioria deles não tinha uma especialidade. Em resposta, os líderes adventistas decidiram expandir os esforços da obra médico-missionária ao longo do Rio Amazonas e seus afluentes.12 Era grande a necessidade de oferecer tratamento adequado a casos graves que não podiam ser resolvidos com o atendimento médico básico que a lanchas missionárias prestavam à população ribeirinha. Além disso, surgiu a oportunidade de estabelecer o serviço médico-missionário na capital paraense. Os Halliwell acreditavam que a obra médica era o braço direito da mensagem adventista, e essa convicção impulsionou seus esforços.13

Fundação da Instituição

Os planos dos Halliwell foram reforçados em 1941, quando foi feita uma avaliação para o estabelecimento de hospitais na América do Sul. O Pastor J. F. Wright, da Associação Geral, recomendou que a DSA fizesse planos para fortalecer a obra médica na Amazônia. Como primeiro passo, em 1942, o médico Antônio Miranda, que havia sido chamado de São Paulo para Belém, fundou a Clínica Bom Samaritano, que deu origem ao Hospital Adventista de Belém.14 A clínica começou em um prédio alugado, na Travessa Padre Eutíquio, e oferecia tratamentos naturais, como hidroterapia.15 O atendimento médico na instituição foi realizado pelo Dr. Antônio Miranda (fundador) e pelo Dr. Edgar Bentes Rodrigues.16

O plano do Pastor Halliwell era construir um centro médico maior. Em 1942, as ofertas da Escola Sabatina em todo o mundo foram direcionadas para o hospital proposto, e 51 mil dólares foram arrecadados para a construção.17 Em 1944, a União comprou um terreno no atual bairro do Marco, em Belém, onde o hospital seria construído. A construção começou em 1949,18 quando uma segunda oferta da Escola Sabatina de 48 mil dólares foi dedicada à construção de hospitais.19 O prédio projetado tinha dois andares, com capacidade para 45 leitos, e contava com energia elétrica produzida por geradores. O projeto também incluía uma casa para enfermeiras e duas casas para médicos.20 As obras duraram quatro anos e, em 10 de abril de 1953, foi inaugurado o Hospital Belém (HB), com 27 leitos, laboratório, farmácia e sala de raios-X.21

História da Instituição

Em 2 de junho de 1958, o HB assinou o contrato de prestação de serviços ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB). Esse instituto reservou cinco leitos do hospital para o atendimento de seus beneficiários. Eles pagavam as diárias por esses leitos, mesmo que não fossem usados. Nesse mesmo ano, foram organizados o arquivo médico e a biblioteca do hospital. Além disso, regimentos internos foram elaborados e aprovados pelo conselho administrativo da União Norte Brasileira. Além disso, em 1958, o hospital adquiriu equipamentos, incluindo uma máquina de raio-X de 100 mil amperes, três novas máquinas de lavar e os equipamentos adequados para o pronto-socorro.22

Durante o ano de 1958, o hospital monitorou o número de consultas médicas e internações em suas premissas. Ao final do ano, a instituição havia realizado 2.915 atendimentos, o que totalizou uma média de aproximadamente 242 atendimentos por mês. Entre as consultas médicas realizadas, 623 foram gratuitas e, destas, 163 foram no domicílio do paciente. Os médicos do HB realizaram 157 operações e ajudaram no parto de 80 bebês, além de terem realizado diversas intervenções obstétricas. A média diária de pacientes atendidos no hospital era de 12, e 45% dos 27 leitos ficavam ocupados.23 A instituição médica estava em seus primórdios, mas o quadro geral era bom e se projetava um futuro promissor.

Na década de 1960, o Hospital de Belém fez grandes avanços. O número de leitos chegou a 40, e foram instalados os serviços de pronto-socorro e banco de sangue. Zildomar Deucher instituiu o Plano Garantia de Saúde, o que possibilitou aos médicos a realização das primeiras cirurgias cardíacas nas regiões norte e nordeste do Brasil.24 Naquela época, também foram concedidas bolsas a estudantes de medicina.25

Em 1961, Deucher foi chamado para ser o diretor do HB e ele percebeu a dificuldade dos hospitais adventistas no Brasil em conseguir que médicos e outras equipes médicas trabalhassem em tempo integral. Ele elaborou um plano para incentivar os jovens adventistas a se tornarem médicos missionários, com o apoio do hospital. Em 1969, havia 28 pessoas envolvidas no plano de estudantes. O subsídio consistia em pensão completa, ajuda de custo, assistência aos estudos e ao desenvolvimento e prática hospitalar. A partir daquele ano, o Hospital Belém passou a se chamar Hospital Adventista de Belém (HAB), destacando sua identificação como uma instituição adventista.26

Em 1962, o HAB completou 10 anos de existência e algumas mudanças ocorreram. A DSA doou uma ambulância e o hospital inaugurou um pronto-socorro. Além disso, um novo aparelho portátil de raio-X foi adquirido, permitindo que o paciente fosse radiografado mais rapidamente durante a cirurgia.27 Até 1964, o hospital contava com quatro médicos, oito enfermeiras graduadas e 16 auxiliares de enfermagem trabalhando em seu corpo clínico. Enquanto isso, sua estrutura física e de pessoal continuava crescendo. Em 11 de julho de 1965, foi lançada a pedra fundamental de uma nova ala do hospital, uma vez que o prédio existente não era mais adequado para a demanda.28 Para contribuir com a compra de equipamentos para essa nova ala, a prefeitura de Bonn, na Alemanha, fez uma doação.29 A nova ala foi inaugurada em 23 de março de 1970.30 Continha 2.720 m² de área, com 33 apartamentos modernos, capacidade para 66 leitos, 10 consultórios médicos e grandes salas para a administração.31

Com o aumento da estrutura hospitalar e dos serviços prestados, nas primeiras duas décadas, o número de funcionários também aumentou. Em 1974, o HAB tinha 203 funcionários ao todo, 34 obreiros, 11 médicos missionários, dois especialistas, dois alunos formandos e oito enfermeiras.32 Havia necessidade de pessoal qualificado adicional para integrar a equipe do hospital. Assim, em 1977, foi instituída a Escola de Auxiliares de Enfermagem em parceria com o Instituto Adventista Grão-Pará (IAGP). O hospital forneceu o corpo docente para o instituto, a fim de treinar profissionais de enfermagem formados segundo a filosofia médico-missionária adventista. O curso foi ministrado durante 19 anos, encerrando suas atividades em 1996. Nesse período, serviços como pronto-socorro, maternidade, setores de reabilitação e ambulatório também foram ampliados, e um sistema de informática foi implantado.33

Nos anos seguintes, o HAB intensificou a conscientização sobre doenças e educação para a prevenção com públicos adventistas e não-adventistas. De 3 a 6 de junho de 1982, foi realizado na cidade de Salinas o Quarto Concílio Missionário de Obreiros. O tema da reunião foi Saúde, Santificação e Serviço.34 Em 17 de outubro de 1983, o departamento espiritual e o centro de estudos do hospital promoveram vários cursos de saúde, com duração de dois meses cada. Esses cursos ofereceram orientações sobre nutrição, tabagismo, álcool e vida saudável à população de Belém. O evento contou com a presença de 55 pessoas.35

A partir de maio de 1985, uma nova fase de expansão estrutural foi iniciada. Iniciou-se a construção de um novo centro cirúrgico (com capacidade para várias cirurgias simultâneas), centro de esterilização e centro de terapia intensiva adulto e infantil. A gestão optou por priorizar a compra de equipamentos modernos e investir em recursos humanos.36 Dois anos depois, a instituição também passou a investir na ajuda direta à população carente de todo o estado do Pará. Através dos investimentos estruturais e do trabalho social, o esforço missionário foi bem recebido. Essa combinação de crescimento estrutural e evangelístico se tornou a marca registrada da instituição. Como resultado do trabalho realizado pelo hospital, 66 pessoas foram batizadas.37

A expansão continuou e, no início de 1988, o hospital adquiriu um novo aparelho de endoscopia digestiva.38 A sala de cirurgia foi concluída no ano seguinte e recebeu o nome do Pastor Leo B. Halliwell.39 O Hospital Adventista de Belém já era considerado o melhor hospital da cidade, e sua força evangelística também era bem-sucedida. Entre 1979 e 1990, mais de 500 pessoas foram batizadas como resultado do trabalho do hospital, com 80 desses batismos ocorrendo em dezembro de 1990, testemunhando o alcance missionário da instituição.40

Em 1992, havia 60 médicos, 20 enfermeiras e 600 funcionários no HAB.41 Muitos desses funcionários, além de salvar vidas no hospital, também participavam de projetos evangelísticos realizados na região. Na cidade de Salinópolis, por exemplo, uma igreja foi inaugurada em 1996 como resultado das obras iniciadas pelo hospital em 1992, quando não havia adventistas naquele local.42 Outra cidade alcançada pelo trabalho missionário da equipe do hospital foi Santo Antônio do Tauá. Em 23 de março de 1997, médicos e outros membros da equipe realizaram um programa naquela cidade. O evento marcou o início do adventismo em Santo Antônio do Tauá. Em média, 150 pessoas compareceram ao evento todos os dias. Como resultado, em 11 de maio de 1997, 59 pessoas foram batizadas em Santo Antônio do Tauá.43 O HAB realizou seminários e palestras sobre saúde na igreja do Marco, em Belém, nos dias 20 e 21 de junho de 1997. Esse programa contou com a participação de mais de 800 pessoas, causando grande impacto na região.44

No final da década de 1990, a instituição passou a realizar transplantes. Em 22 de maio de 1999, o hospital foi palco do primeiro transplante renal realizado no estado do Pará. Em 29 de setembro de 1999, foi realizado o primeiro transplante de coração na região norte do Brasil. Logo começou a oferecer cirurgia refrativa a laser para corrigir miopia, hipermetropia e astigmatismo.45

Outras iniciativas importantes para o desenvolvimento de serviços clínicos foram iniciadas na década de 2010. Entre elas, destacam-se: o Programa de Integração Acadêmica (PIA), que apóia estudantes de medicina; o Serviço de Apoio Domiciliar, chamado Ambulatório Olga Streithorst, que desenvolve programas sociais em escolas, igrejas e bairros pobres da região metropolitana de Belém e nas cidades de Marituba e Ananindeua; e o Programa Vida Saudável (PVS), que oferece medicina preventiva.46

Em 2003, o Hospital Adventista de Belém completou 50 anos. As comemorações do aniversário do hospital aconteceram nos dias 11 e 13 de julho, com a presença de 200 convidados. No primeiro dia foi inaugurada uma ala com 29 novos escritórios e uma sala de espera.47 Um gesto significativo foi feito naquela ocasião. O hospital doou 105 hectares de propriedade para construir a nova instituição adventista de ensino superior, que seria estabelecida no município de Benevides. A propriedade havia sido comprada na década de 1990 para abrigar um centro de vida saudável. Porém, após a doação, a propriedade foi usada para a construção da Faculdade Adventista da Amazônia (FAAMA).48 Mesmo compartilhando seus recursos dessa forma, o hospital continuou a se expandir. Quatro anos depois, em 5 de junho de 2007, a fachada do hospital foi reinaugurada e lançada a pedra fundamental de uma nova unidade. O prédio foi projetado para ter oito andares. Além de aumentar o número de leitos do hospital para 200, os 10 mil m² de espaço seriam usados para acomodar novos centros cirúrgicos e um centro de terapia intensiva.49

Além de planejar melhorias e construir novos prédios para o desenvolvimento clínico do hospital, os líderes da instituição também fizeram planos evangelísticos. O objetivo era alcançar pessoas das classes média e alta de Belém por meio da capelania do hospital. O projeto Encontro Vida foi criado e começou em agosto de 2010. Os primeiros frutos vieram quando oito pessoas foram batizadas em 26 de fevereiro de 2012. Como continuidade a esse projeto, o hospital iniciou um programa de reeducação de hábitos. Cerca de 180 pessoas compareceram ao evento, incluindo uma família que, após o término do curso, passou a estudar a Bíblia por meio do programa Encontro Vida. Um ano depois, eles decidiram ser batizados. Na época, 33 pessoas haviam sido batizadas como resultado do projeto.50

O ano de 2013 viu uma expansão estrutural considerável. Foi inaugurado o novo auditório da instituição de 700 m², com capacidade para 300 pessoas. Inclui tanque batismal e algumas salas de apoio.51 No mesmo ano, o Hospital Adventista de Belém contava com 1.030 funcionários e 184 leitos, além de equipamentos novos e equipe qualificada.52 Em abril, foi inaugurado o novo centro diagnóstico, abrigando 13 setores, divididos em três centros: métodos radiológicos e diagnósticos por imagem; métodos de vídeo; e métodos gráficos.53

Em 2014, a instituição ocupava 12 mil m² em uma área de quatro blocos. O hospital ganhou um novo posto de enfermagem, com área de 950 m² e capacidade para 22 leitos, em um espaço que leva o nome do Dr. Walter Streithorst Filho.54 Além disso, foi inaugurado o novo refeitório, com capacidade para 160 pessoas, incluindo uma área de descanso.55

Nos dias 16 e 17 de novembro de 2014, ocorreu a reinauguração do pronto-socorro do HAB, que recebeu o nome da enfermeira Jessie Rowley Halliwell.56 Também naquele ano, o HAB recebeu certificado de nível um da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Naquela época, apenas 5% dos hospitais brasileiros possuíam essa certificação.57 Durante 2014, o hospital realizou nove mil atendimentos de emergência por mês e 50 mil exames por mês no laboratório de análises clínicas.58 Em 2014, o HAB e a Faculdade Adventista da Amazônia (FAAMA) fecharam parceria com a Universidade Estadual do Pará (UEPA), autorizando 10 vagas para profissionais indicados para fazerem o mestrado profissional na área de medicina. O objetivo era preparar os professores da FAAMA para ministrar o curso de medicina daquela instituição em parceria com o HAB.59

No início de abril de 2017, o HAB recebeu um certificado de distinção em serviços de terapia intensiva. O hospital é a segunda instituição do país e a primeira da região norte do Brasil a obter a certificação concedida pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG).60 No dia 27 de novembro, foi inaugurada a unidade de oncologia, com área de 630 m², que inclui recepção, enfermaria e leitos de infusão para pacientes críticos. Além disso, o local possibilitou a ampliação do pronto atendimento adulto e infantil, com 19 leitos de observação, quatro leitos de reanimação, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas e refeitório com capacidade para 100 pessoas.61

Em comemoração aos 65 anos de existência, em 25 de junho de 2018, o Hospital Adventista de Belém foi homenageado pela Assembleia Legislativa do estado do Pará (Alepa) em cerimônia solene. Na ocasião, administradores, médicos e pacientes falaram na galeria da assembléia, reconhecendo a importância do hospital e de seus serviços para a comunidade de Belém e para o estado do Pará. Durante a cerimônia, a Alepa entregou a medalha da Ordem do Mérito Cabanagem a médicos, pastores, gerentes e servidores públicos que prestaram serviços relevantes ao HAB.62

Ainda em comemoração aos 65 anos, em agosto de 2018, foi inaugurada uma nova ala do hospital. O espaço abriga uma UTI neonatal contendo equipamentos modernos e 10 leitos para melhor atender pacientes e acompanhantes.63 O ambulatório pediátrico foi reformado e conta com brinquedoteca e varanda para acesso ao sol. O centro de material esterilizado foi reformado e o centro de diagnósticos recebeu uma nova sala de recepção. A praça central e o estacionamento foram revitalizados e um novo setor para internação foi inaugurado. Um novo centro cirúrgico de cerca de mil metros quadrados entrou em operação, com 11 salas de cirurgia permitindo operações de baixa a alta complexidade. Esse centro possui tecnologia de alta qualidade, equipado com ar com fluxo laminar, hemodinâmica, mesas especiais para cirurgias de alta complexidade, lâmpadas cirúrgicas de LED, dispositivos elétricos de segurança, computadores e sistemas operacionais integrados, monitores de última geração, painel que permite monitorar o procedimento cirúrgico na recepção e paredes e portas que evitam radiações e favorecem a saúde ocupacional.64

Seguindo o processo de atualização tecnológica para melhor eficiência hospitalar, foi iniciada a digitalização dos prontuários, obedecendo às normas da Sociedade Brasileira de Informática na Saúde. Assim, os colaboradores do HAB têm acesso a um pacote de aplicações integradas com um sistema central de gestão de informações. Com isso, por meio da plataforma Vivace, o médico pode acessar os resultados dos exames do paciente. Até a equipe de limpeza agora possui um software para verificação de atividades; assim, o atendimento é feito mais rapidamente. Há planos para que o arquivo do partograma65 seja inserido nesse sistema digital, para que em casos graves as decisões possam ser tomadas mais rapidamente. O cadastro dos recém-nascidos também entrará nesse sistema para melhor acompanhamento e proteção do bebê.66

Na busca pela melhoria contínua de sua estrutura de atendimento, a equipe de dirigentes e colaboradores do HAB também se preocupa com a saúde de quem tem dificuldade de acesso às instituições de saúde. Com isso em mente, a partir de 12 de janeiro de 2019, o projeto Luzeiro nas Ilhas foi iniciado com o objetivo de levar serviços médicos, odontológicos e de farmácia básica para as comunidades ribeirinhas do estado do Pará. O projeto começou com a saída da lancha Luzeiro67 XIX ao longo dos rios de Belém, no 403º aniversário da cidade. Saindo da Ilha do Combu, a Luzeiro XIX atendeu 100 pessoas nas categorias clínica geral, pediatria, dermatologia e farmácia básica. Esse projeto tem como meta atender 30 ilhas nos próximos anos.68 Assim, o hospital continua restaurando vidas, tanto em Belém quanto nos lugares mais distantes e carentes do estado.

Em homenagem ao 66º aniversário do hospital, em abril de 2019, o governo lançou mais um projeto missionário, denominado Luzeiro Urbana. Uma empresa doou um trailer e o projeto arquitetônico foi feito voluntariamente por um estudante de arquitetura. A UNB e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) também colaboraram. O trailer, com seis metros de comprimento e 2,25 metros de largura, contém um consultório médico e odontológico, dois banheiros e uma área técnica. Existe também um gerador de energia e equipamento de armazenamento de água. A Luzeiro Urbana é um local para a realização de consultas médicas e odontológicas, exames, entrega de medicamentos, entre outros serviços. O objetivo é atender famílias carentes e em situação de vulnerabilidade social que vivem na região metropolitana de Belém. Além disso, o projeto oferece palestras sobre planejamento familiar, saúde bucal e mensagens evangelísticas. As primeiras visitas foram feitas nas cidades de Ananindeua e Belém, nos bairros Marco, Icoaraci e Benguí.69

Em 2019, o Hospital Adventista de Belém foi o primeiro hospital do Brasil a receber a certificação nível diamante por distinção em serviços de terapia intensiva. O prêmio foi concedido pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e pelo Instituto Qualisa de Gestão (órgão credenciador de serviços de saúde). Além disso, devido aos bons resultados alcançados pelo HAB no tratamento da sepse, o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) lhe concedeu o Certificado de Distinção como reconhecimento pelo tratamento com alto desempenho e resolutividade da doença no hospital.70

Papel Histórico da Instituição

O HAB está entre os 172 hospitais adventistas espalhados pelo mundo e tem uma grande influência na região norte do Brasil no que diz respeito à promoção de saúde integral. Além do sucesso na área clínica, a instituição tem se destacado pelo compromisso missionário. Desde a sua criação, o hospital tem colaborado para criar cerca de 100 congregações adventistas na cidade de Belém e em sua região metropolitana,71 provendo uma contribuição notável para a evangelização e implantação de igrejas. De 1979 a 1988, a unidade médica conduziu 378 pessoas ao batismo. Na ocasião de seu 40º aniversário, a média de batismos vinculados à instituição era de uma pessoa por dia. Além disso, desde 2010, a capelania do hospital dirige uma congregação chamada Encontro Vida que, nos primeiros quatro anos, batizou 118 pessoas.72

A instituição também tem contribuído na esfera social. O Ambulatório de Assistência Social Olga Streithorst está localizado em um dos bairros mais populosos de Belém e funciona como uma extensão do HAB para atender os necessitados da comunidade. Para realizar um trabalho social permanente, em 2003 o hospital criou o Programa Criança Cidadã.73 Até 2013, foram realizadas cerca de duas mil consultas pediátricas e odontológicas por mês através desse projeto.74 Além disso, o HAB tem se envolvido ativamente em projetos promovidos pela Igreja Adventista, entre eles o Vida por Vidas75 e o Quebrando o Silêncio.76 Assim, seja por meio de iniciativas próprias ou de parcerias, o HAB tem buscado concretizar sua visão institucional de promoção da saúde integral do ser humano.77

Panorama

O Hospital Adventista de Belém tem cumprido os objetivos evangelísticos e humanitários que caracterizam a obra médica adventista e que inspiraram seus criadores há mais de seis décadas. Atualmente, a unidade médica busca atingir o HIMMS Analytics Nível 7, para se tornar um hospital totalmente digital, sem o uso de papel. Assim, a instituição já adquiriu 27 softwares que são utilizados por clientes e colaboradores. Por meio deste e de muitos outros esforços, o HAB continua sendo uma instituição médica líder no norte do Brasil. Sua missão, no entanto, permanece a mesma do início. Seu objetivo principal continua sendo “promover a saúde física, mental, social e espiritual, seguindo o exemplo do Senhor Jesus, o Médico-Chefe.” Em consonância com esse propósito, continuará a buscar a excelência médica oferecida no âmbito médico-missionário. Assim, administradores e funcionários continuam sendo guiados por diretrizes divinas.78

Nomes Oficiais

Hospital Belém (1953-1969); Hospital Adventista de Belém (1969-atualmente).

Lista de Líderes79

Diretores Administrativos: Leon Harder (1953-1956); Benito Kalbermatter (1956-1957); Claudomiro Fonseca (1960-1961); Wilson F. Ávila (1962); Nicanor Reichembach (1963-1967); Isaías Andrade (1967-1968); Jurandir R. de Oliveira (1971-1972); Wolfgang von Maack (1972-1973); Milton Gressler (1974-1978); Irineu Stabenow (1978-1995); Cleo O. Fortes (1995-1997); Sidney G. Matos (1997-2000); Alipio B. Rosa (2000-2008); Clairton Oliveira (2008-2010); Vander Alves (2010-2014); Jackson S. Freira (2014-atual).

Diretores Médicos: Elmer Bottsford (1953-1955); Günther Ehlers (1955-1956); Oséas Florêncio (1956); Russell T. Smith (1956-1957); Jetro Carvalho (1958-1961); Fernando Guimarães (1961-1962); Zildomar Deucher (1962-1966); Clemenceau de Jesus Lopes (1966-1967); Zildomar Deucher (1967-1972); Daniel J. dos Reis (1972-1973); Renê Gross (1974-1976); Alaor Jose Toledo (1977-1984); Merari Reinert (1985-2002); Walter Streithorst Filho (2002-2012); Markus Barcellos de Albuquerque (2012-atual).80

Referências

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Vida por Vidas. http://www.vidaporvidas.com/pt/.

Notas de fim

  1. Hospital Adventista de Belém, “Mais que uma equipe,” acessado em 6 de agosto de 2020, https://bit.ly/3khR07D.
  2. Hospital Adventista de Belém, “Institucional,” acessado em 6 de agosto de 2020, https://bit.ly/3i9F1qQ.
  3. Hospital Adventista de Belém, “Centro de Reabilitação,” acessado em 6 de agosto de 2020, https://bit.ly/2PAS5t3.
  4. Hospital Adventista de Belém, “Laboratório de análises clínicas,” acessado em 6 de agosto de 2020, https://bit.ly/2PuKmwO.
  5. Hospital Adventista de Belém, “Diagnóstico por imagem,” acessado em 6 de agosto de 2020, https://bit.ly/2PrrChN.
  6. Hospital Adventista de Belém, “Terapia intensiva,” acessado em 6 de agosto de 2020, https://bit.ly/3adaje1.
  7. Hospital Adventista de Belém, “Pronto Atendimento,” acessado em 6 de agosto de 2020, https://bit.ly/3fBpvm5; Diogo Cavalcanti, “Crescimento Vertical: Hospital Adventista de Belém terá novo prédio,” Revista Adventista, no. 1190, ano 102 (julho, 2007): 26-27; R.S. Lessa, “Educação e saúde: DSA discute identidade e crescimento da rede escolar e hospitalar da igreja,” Revista Adventista, no. 1217, ano 104 (outubro, 2009): 38-39.
  8. Italo Giordano Filho, “A obra médico missionária na Região Norte” (Monografia, Instituto Adventista de Ensino, s.d.), 8-9.
  9. Ibid., 15-16.
  10. O departamento de jovens foi organizado pelo Conselho da Associação Geral em 1907. “No verão do mesmo ano, cerca de 200 obreiros se reuniram [...] para uma convenção de jovens a fim de escolher um nome para o departamento.” Então, o nome escolhido foi “Departamento dos Missionários Voluntários dos Jovens Adventistas do Sétimo Dia” ou simplesmente M.V. (Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia [Brasil]), “História,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2K1fnW5.
  11. Rubens Lessa, Construtores de Esperança: Na Trilha dos Pioneiros Adventistas da Amazônia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 60.
  12. Italo Giordano Filho, “A obra médico missionária na Região Norte” (Monografia, Instituto Adventista de Ensino, s.d.) 5-6, 8.
  13. Rubem M. Scheffel, “HAB completa 50 anos,” Revista Adventista, no. 8, ano 98 (agosto, 2003): 27.
  14. Equipe de Comunicação do HAB, “Salvar é a nossa natureza,” Mais Destaque Norte (abril-junho, 2014): 32.
  15. Greenleaf, Floyd, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 460.
  16. Rubem M. Scheffel, “HAB completa 50 anos,” Revista Adventista, no. 8, ano 98 (agosto, 2003): 27; Rubens Lessa, Construtores de Esperança: na trilha dos Pioneiros Adventistas da Amazônia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 125-126.
  17. Italo Giordano Filho, “A obra médico missionária na Região Norte” (Monografia, IAE, s.d.), 28-29.
  18. Diana Costa, mensagem de e-mail para os autores, 17 de março, 2016.
  19. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 460.
  20. Italo Giordano Filho, “A obra médico missionária na Região Norte” (Monografia, IAE, s.d.), 29.
  21. Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 461.
  22. Jetro F. Carvalho, “Hospital Belém – Marco da Obra Médico-Missionária,” Revista Adventista, no. 12, ano 53 (dezembro, 1958): 27.
  23. Jetro F. Carvalho, “Hospital Belém,” Revista Adventista, no. 5, ano 54 (maio, 1959): 29.
  24. Diogo Cavalcanti, “Crescimento Vertical: “Hospital Adventista de Belém terá novo prédio,” Revista Adventista, no. 1190, ano 102 (julho, 2007): 27.
  25. Diana Costa, mensagem de e-mail para os autores, 17 de março, 2016.
  26. Elias Oliveira Lima, “Hospital Adventista de Belém,” Revista Adventista, no. 9, ano 64 (setembro, 1969). 24-25.
  27. Zildomar Deucher, “Hospital Belém,” Revista Adventista, no. 3, ano 59 (março, 1964). 17.
  28. Walter J. Streithorst, “A Obra Médica na União Norte Brasileira,” Revista Adventista, no. 3, ano 61 (março, 1966). 18.
  29. S. Nigri, “Isto é a Divisão Sul-Americana.” Revista Adventista, no. 5, ano 62 (maio, 1967). 8.
  30. Diana Costa, mensagem de e-mail para os autores, 17 de março, 2016.
  31. Isaías Andrade, “Uninorte Notícias,” Revista Adventista, no. 7, ano 65 (julho, 1970): 31.
  32. Daniel José dos Reis, “Vinte anos a serviço de Deus e da Amazônia,” Revista Adventista, no. 3, ano 69 (março, 1974): 22.
  33. Alberto Ribeiro de Sousa, “A União Norte-Brasileira em 1977,” Revista Adventista, no. 1, ano 73 (janeiro, 1978): 20; Diana Costa, mensagem de e-mail para os autores, 17 de março, 2016.
  34. “Efervescência Espiritual no HAB,” Revista Adventista, no. 8, ano 77, agosto, 1982, 29.
  35. “Em defesa do Bem-estar,” Revista Adventista, no. 2, ano 78, fevereiro, 1983, 20.
  36. F. Neufeld, Seventh-Day Adventist Encyclopedia [Enciclopédia dos Adventistas do Sétimo Dia], 2. ed. (Hagerstown, Estados Unidos: Review and Herald, 1996), 858.
  37. “Hospital Adventista de Belém,” Revista Adventista, no. 2, ano 84, fevereiro, 1988, 22.
  38. Ibid.
  39. “Novo Centro Cirúrgico,” Revista Adventista, no. 7, ano 85, julho, 1989, 18.
  40. “Obra médica cumpre a sua missão em Belém,” Revista Adventista, no. 2, ano 87, fevereiro, 1991, 17.
  41. Arthur Modro Júnior, “Hospital Belém: a missão em primeiro lugar,” Revista Adventista, no. 5, ano 88 (maio, 1992): 11.
  42. “Associação paraense marcha com dinamismo,” Revista Adventista, no. 7, ano 92, julho, 1996, 27.
  43. “Terra conquistada,” Revista Adventista, no. 7, ano 93, julho, 1997, 19.
  44. “Cura física e espiritual,” Revista Adventista, no. 8, ano 93, agosto, 1997, 24.
  45. Diana Costa, mensagem de e-mail para os autores, 17 de março, 2016.
  46. Equipe de Comunicação do HAB, “Salvar é a nossa natureza,” Mais Destaque Norte (abril-junho, 2014): 32-33; “60 anos Hospital Adventista de Belém (1953-2013),” Revista Garantia de Saúde, no. 37, 2013, Edição Especial.
  47. Rubem M. Scheffel, “HAB completa 50 anos,” Revista Adventista, no. 8, ano 98 (agosto, 2003): 27.
  48. “Igreja implantará faculdade no norte do Brasil.” Revista Adventista, no. 7, ano 98 (julho, 2003). 28; “Educação superior adventista no Norte do Brasil,” Revista Adventista, no. 7, ano 98, julho, 2003, 21.
  49. Diogo Cavalcanti, “Crescimento Vertical: “Hospital Adventista de Belém terá novo prédio,” Revista Adventista, no. 1190, ano 102 (julho, 2007): 26.
  50. Da redação, “Curar o corpo e a alma,” Revista Adventista, no. 1247, ano 107 (abril, 2012): 28.
  51. Equipe de Comunicação do HAB, “Salvar é a nossa natureza,” Mais Destaque Norte (abril-junho, 2014): 32; Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 27 de junho, 2019.
  52. Franciele Mota, “Saúde para todos,” Revista Adventista, no. 1265, ano 108 (outubro, 2013). 28.
  53. Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 27 de junho, 2019.
  54. “Certificado de qualidade,” Revista Adventista, no. 1306, ano 111, fevereiro, 2016, 10.
  55. Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 27 de junho, 2019; Alínic Teles, “HAB inaugura posto de enfermagem,” Mais Destaque Norte (outubro a dezembro, 2014): 33-35.
  56. Lene Salles, “Quinquenal,” Mais Destaque Norte (outubro a dezembro, 2014): 36-38.
  57. “Certificado de qualidade,” Revista Adventista, no. 1306, ano 111, fevereiro, 2016, 10.
  58. Alínic Teles e Eliara Clemente, “Referência em saúde,” Mais Destaque Norte (outubro a dezembro, 2015): 33-34.
  59. “Medicina em saúde,” Revista Adventista, no. 1278, ano 109, novembro, 2014, 41.
  60. “Selo de qualidade,” Revista Adventista, no. 1321, ano 112, maio, 2017, 11.
  61. Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 27 de junho, 2019.
  62. Mara Barcellos, “Alepa celebra os 65 anos do Hospital Adventista de Belém,” Rede Pará, 26 de junho, 2018, acessado em 7 de maio de 2020, https://bit.ly/2WdHCbb.
  63. “UTI Neonatal,” Revista Adventista, no. 1338, ano 113, outubro, 2018, 8.
  64. Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 27 de junho, 2019.
  65. “O partograma é um documento oficial que deve ser preenchido a partir do momento em que a gestante entra em trabalho de parto. O partograma faz parte do prontuário do paciente.” SANARMED,“Partograma: o que é e como preenchê-lo,” acessado em 7 de maio de 2020, https://bit.ly/3bf9DUf.
  66. Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 27 de junho, 2019.
  67. “A primeira Lancha Missionária Luzeiro foi inaugurada em julho de 1931 pelo casal Leo e Jessie Halliwell, com o objetivo de levar educação sanitária e assistência médica e odontológica gratuita às populações carentes do litoral amazonense. [...] Nestes 80 anos, milhares de pessoas foram diretamente beneficiadas com o apoio proporcionado pelas lanchas. Em muitos casos, essa era a única maneira dessas pessoas receberem atendimento médico e odontológico.” Luzeiro, “História,” acessado em 22 de janeiro de 2020, https://www.luzeiro.org/.
  68. Alínic Teles e Dominik Giusti, mensagem de e-mail para os autores, 24 de junho, 2019.
  69. Alínic Teles e Ana Tália Coelho, mensagem de e-mail para os autores, 24 de junho, 2019.
  70. Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 24 de junho, 2019.
  71. Ibid.
  72. Equipe de Comunicação do HAB, “Tratamento completo,” Mais Destaque Norte (abril-junho, 2014): 33; Equipe de Comunicação do HAB, “A toda língua, povo e nação,” Mais Destaque Norte (julho-setembro, 2014): 34.
  73. O ambulatório Olga Streithorst, que mais tarde passou a integrar o “Programa Criança Cidadã,” atende jovens de até 12 anos nos bairros Terra Firme e Canudos, na cidade de Belém. Em média, 20 mil crianças passaram a receber tratamento clínico pediátrico com acompanhamento a cada três meses, atendimento odontológico e orientações sobre cuidados básicos de saúde bucal. O programa também realiza seminários educacionais para pais e familiares, exames laboratoriais de rotina, exames específicos e doação de medicamentos. Este programa tem duas filiais. (1) O “Projeto Água e Sabão, Doença Não,” que atende famílias carentes de subúrbios e periferias de Belém. Em média, quatro mil pessoas são atendidas por mês e recebem informações educacionais, medicamentos, participam de palestras sobre saúde bucal e saúde da família e recebem atendimento médico. (2) E o “Projeto Saúde Começa pela Boca,” que é direcionado a alunos de escolas públicas com o objetivo de promover a saúde bucal e prestar atendimento odontológico básico em consultório móvel. Cerca de dois mil alunos são atendidos por semana e participam de seminários educacionais (Alínic Teles, mensagem de e-mail aos autores, 27 de junho, 2019).
  74. Franciele Mota, “Saúde para todos.” Revista Adventista, no. 1265, ano 108 (outubro, 2013). 28.
  75. “Iniciativa voluntária promovida pelos Jovens Adventistas. Em 2005 o Projeto surgiu com a proposta de contribuir com os hemocentros incentivando a doação de sangue no período da Páscoa.” Vida por Vidas, “O Projeto,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/35ZtlV5.
  76. Quebrando o Silêncio é um projeto educacional e de prevenção contra abuso e violência doméstica promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde 2002.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Brasil),“Quebrando o Silêncio,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2WoDfIW.
  77. Hospital Adventista de Belém, “Nosso Ideais” acessado em 22 de setembro de 2020, https://bit.ly/3i9F1qQ.
  78. Ibid.
  79. Alínic Teles, mensagem de e-mail para os autores, 24 de junho, 2019; “Belem Hospital” [Hospital de Belém], Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, DC: Review and Herald Publishing Association, 1951), 289; “Belem Adventist Hospital” [Hospital Adventista de Belém], Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association, 2019), 608. Para uma verificação mais detalhada de todos os líderes administrativos do Hospital Adventista de Belém, consulte os Yearbooks [Anuários] de 1951 a 2020.
  80. Mais informações sobre o HAB podem ser encontradas no site hab.org.brou nas redes sociais - Facebook: @hospitalbelem, Instagram: @hospitalbelem.
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Plenc, Daniel Oscar, Josafá da Silva Oliveira. "Belem Adventist Hospital." Encyclopedia of Seventh-day Adventists. June 19, 2021. Accessed October 03, 2024. https://encyclopedia.adventist.org/article?id=7GJ2.

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