Associação Bahia Central
By Nesias Joaquim dos Santos
Nesias Joaquim dos Santos
First Published: May 29, 2021
A Associação Bahia Central (ABaC) é uma unidade administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no território da União Leste Brasileira (ULB). Sua sede fica na Rua General Mourão Filho, nº 19, bairro do Pilão, CEP 44.003-102, na cidade de Feira de Santana, estado da Bahia, Brasil.
O campo da Associação Bahia Central abrange 123 municípios no estado da Bahia, com uma população estimada em 2.779.979 habitantes. No território missionário da associação, há 34.386 membros, 35 distritos pastorais, 193 igrejas organizadas1 e 315 grupos de adventistas, totalizando 508 congregações na região.2
Além disso, no território da Associação Bahia Central, existem cinco unidades educacionais em funcionamento. São elas: o Colégio Adventista de Feira de Santana (CAFS), localizado na cidade de Feira de Santana, com 532 alunos; o Colégio Adventista da Bahia, que funciona no campus da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) na cidade de Cachoeira, com 963 alunos; a Escola Adventista de Valença (EAV), em Valença, com 186 alunos; e a Escola Adventista de Santo Antônio de Jesus (EASJ), em Santo Antônio de Jesus, com 220 alunos. Ao todo, há 1901 alunos nas quatro unidades educacionais mencionadas.3
A quinta unidade educacional estabelecida no território da Associação Bahia Central é a Faculdade Adventista da Bahia, que recebe alunos em regime de internato. Embora esteja localizada no campo administrado pela associação, a faculdade está diretamente ligada à União Leste Brasileira. Contudo, colabora com o trabalho desenvolvido pela Associação Bahia Central. A FADBA compartilha suas instalações para certos eventos, e os pastores do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia (SALT) estão sempre dando palestras e treinando membros e obreiros da igreja.
No campo da assistência médica, uma clínica-escola atua no território da Associação Bahia Central, sob administração da Faculdade Adventista da Bahia, coordenada pelos cursos da área de saúde dessa instituição de ensino. Com atuação no bairro de Capoeiruçu, na cidade de Cachoeira, a clínica universitária recebe pessoas da comunidade e de cidades próximas, atendendo cerca de 1.800 pacientes por mês.4
Já na área de assistência social, o campo conta com o projeto Pró-Vida: um programa de recuperação de dependentes químicos. Esse projeto é desenvolvido pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) da ULB, na comunidade de Belém e na cidade de Cachoeira. Por meio de investimentos mensais e doações generosas, é possível atender até 25 pacientes internados.5
Na área de comunicação, no território da Associação Bahia Central, existem retransmissores da TV Novo Tempo nas cidades de Acajutiba, Barrocão, Cairú, Castro Alves, Crisópolis, Entre Rios, Esplanada, Fátima, Heliópolis, Iaçu, Inhambupe, Itaberaba, Itapicuru, Jeremoabo, Jiquiriça, Lage, Nazaré, Triunfo, Olindina, Quijingue, Ribeira do Pombal, Rio Real, Santa Real Luz, Santo Amaro, Santo Domingo, Sátiro Dias, Teofilândia, Tucano, Valença, Varzedo, Paulo Afonso e Serrinha. Ao todo, são 31 retransmissores instalados nesse território.6
Por meio da Rádio Novo Tempo, a Associação Bahia Central espalha a mensagem adventista nas cidades de Jiquiriça, Feira de Santana e Irará. Além disso, a região abrange igrejas que veiculam seus cultos pela internet, como a IASD da Faculdade Adventista da Bahia e o Espaço Novo Tempo de Feira de Santana e Cidade Nova.7
A Associação Bahia Central é uma instituição que existe há 15 anos e está plenamente engajada nas atividades evangelísticas que desenvolve. Atualmente, a instituição conta com 15 ministros licenciados e 30 ministros ordenados atuando no território. O número total de pessoas servindo à igreja chega a 236, incluindo servidores da loja Multibom, escolas, igreja e zeladores.8
Origem da Obra Adventista do Sétimo Dia no Território da Associação
O primeiro local a receber a mensagem adventista no território da Associação Bahia Central foi o município de Santo Antônio de Jesus. Naquela cidade, Antônio Leôncio da Penha, o primeiro homem a guardar o sábado na região, estudou os acontecimentos que mais marcaram o estado da Bahia entre os anos 1886 e 1900, aos 42 anos de idade. Para ele, a Guerra de Canudos9 e os quatro anos de prolongada seca, a qual dizimou quase tudo na Bahia, foram os registros históricos mais marcantes do estado.10 Muitos afirmaram que esses dois eventos eram evidências de que o mundo acabaria em 1900.
A partir de 1900 Leôncio questionou-se constantemente se haveria esperança para a humanidade e o que poderia servir como âncora para as pessoas estabelecerem sua fé. Enquanto isso, o povo baiano continuava envolvido com crenças místicas. As tradições católicas da região, por exemplo, estavam fortemente relacionadas aos misticismos que surgiam do sincretismo entre o espiritualismo e os cultos afro, que dominavam a cidade de Salvador11 e o Recôncavo Baiano.12 Posteriormente, Leôncio recebeu as respostas para suas orações. Ele mesmo contou a Arnaldo Christianini,13 anos mais tarde, que foi para o interior em busca de um antigo sócio, mas quando chegou à residência do colega não o encontrou em casa. Enquanto esperava na sala, Leôncio notou um livro sobre a mesa, no qual leu a passagem bíblica de Êxodo 20: “Lembra-te do dia do sábado...” Essa foi a experiência que marcou o início de sua conversão.14
Depois de fechar negócios com o ex-sócio, Leôncio voltou à cidade e saiu em busca de uma Bíblia. Em sua procura, encontrou batistas, que lhe deram o Livro Sagrado, mas tentaram convencê-lo a guardar o domingo. Por essa razão, Leôncio começou a pregar na feira de uma praça chamada Padre Mateus, em cima de uma caixa de rapadura, exclamando ser “o único homem no mundo a guardar o sábado.”15
Algum tempo depois, um cidadão salvadorense foi visitar a cidade do Rio de Janeiro, onde foi abordado por um colportor adventista que lhe ofereceu um volume da revista “O Arauto da Verdade” (revista pioneira em língua portuguesa no Brasil, publicada em julho de 1900). Ao retornar à Bahia e visitar a cidade de Santo Antônio de Jesus, aquele homem percebeu a fé de Leôncio e ofereceu-lhe o endereço dos guardadores do sábado bíblico, que ele conhecera no Rio de Janeiro. Ao saber que não estava sozinho, Leôncio escreveu uma carta a eles. Cerca de três anos depois, o Pastor F. W. Spies apareceu em Santo Antônio e batizou Leôncio em 2 de outubro de 1907.16
Em 1915, o colportor evangelista Leopoldo Nabuco foi à cidade de Alagoinhas e encontrou pessoas interessadas na mensagem de esperança e na guarda do sábado. Durante três noites, Nabuco estudou a Bíblia com os interessados, que mais tarde foram enviados aos cuidados do Pastor Manuel Kümpel, que morava em Salvador. Assim surgiu o segundo grupo de observadores do sábado no território da Associação Bahia Central.17
A terceira frente pioneira da mensagem de esperança naquela região surgiu no início da década de 1930, na cidade de Cruz das Almas. Franco, funcionário da Prefeitura Municipal, mandou seu filho Nem para estudar na capital. Em Salvador, o menino conheceu um colega de classe que era adventista e, por meio dessa amizade, a mensagem chegou à Cidade Planalto, antigo nome da cidade de Cruz das Almas. Franco nunca foi batizado, mas por muito tempo foi o representante da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade. Ele recebeu cartas, publicações e muitos colportores no município.18
De Cruz das Almas, a mensagem chegou ao município de Governador Mangabeira, a 11 quilômetros de distância, no município de Queimada dos Borges. Martin e Antônio Borges foram os primeiros adventistas no local. Então a mensagem chegou a Jordão, hoje conhecido como Geolândia, município da região de Cabeceiras do Paraguaçu. Os primeiros adventistas da cidade foram: José Pedro Damasceno, pai do Dr. Claudemiro Damasceno (responsável pelo Departamento Jurídico da Associação Bahia por mais de 20 anos); o casal Marcolino José Damasceno e Maria Madalena; e os pais de Maximiano e Pedro Damasceno.
Partindo de Cruz das Almas, a mensagem chegou também à cidade de Muritiba, a 20 quilômetros de distância. Entre os primeiros adventistas da cidade, destacam-se a irmã Dalila Borges e o irmão Filipe. Tudo isso ocorreu na década de 1940, no século 20.
Embora o município de Feira de Santana tenha recebido muitos colportores, os esforços evangelísticos foram realmente iniciados apenas entre 1949 e 1951. Tudo aconteceu por intermédio de Gaudino Santana, Cristina Lima, Samuel Lima Aurelino e Marlene Borges, filhos de Cristina. Eles estavam sob a liderança do colportor Trajano Gonçalves Neto, que dirigiu as primeiras reuniões da Escola Sabatina na cidade. Como resultado dessas reuniões, a primeira igreja foi aberta na Av. Presidente Dutra. No mesmo período, o município de Ribeira do Pombal foi evangelizado por Vicente Góes e João Gama, e a cidade de Araci, por Laura Moura.19
História Organizacional da Associação
Com o crescimento da obra adventista em todo o território baiano e o sucesso da criação da Associação Bahia Sul (ABS) no final de 1998, os dirigentes da Associação Bahia (AB) passaram a sonhar em criar mais uma unidade administrativa para melhor atender a região. Isso se deu porque a fundação da Associação Bahia Sul trouxe bons resultados. Cinco anos após a criação da segunda associação no estado, já havia um total de 51 distritos pastorais. No entanto, os problemas da Associação Bahia em relação à extensão territorial e suas grandes distâncias permaneceram.
Embora a Associação Bahia, com sede em Salvador, tivesse transferido a assistência da igreja em 123 municípios20 para a composição territorial da Associação Bahia Sul, com sede em Itabuna, a instituição ficou responsável pela administração das congregações de 294 municípios, com a maior parte da população e a maior área geográfica a ser evangelizada. Além disso, a sede da associação estava distante das sedes de muitos distritos pastorais, tais como Barreiras, a 950 km, Luís Eduardo Magalhães, 1.080 km, Santa Maria da Vitória, e Bom Jesus da Lapa, a 800 km de Salvador, assim como Guanambi e Brumado. Sem dúvida, uma reorganização administrativa com nova sede resolveria, pelo menos parcialmente, a questão da distância, e daria novo impulso à pregação e ao crescimento da área no novo campo.21
Devido aos índices populacionais e geográficos da Associação Bahia, foi iniciado o projeto de criação do terceiro campo regional. Isso representou um avanço extraordinário para a igreja baiana que, desde seu início em 1910,22 já havia sido anexada duas vezes à Missão Pernambuco (1917 a 192223 e 1932 a 1936)24 e uma vez a Missão do Rio São Francisco (1946 a 1955).25 O estado da Bahia permaneceu boa parte desse tempo configurado como um campo único. Porém, no espaço de cinco anos (1999 a 2003), operar com três divisões de campo nesse território seria algo extraordinário para a liderança da organização e das igrejas locais.26
Foi após uma reunião administrativa realizada na diretoria da Associação Bahia que o então pastor e presidente, Carlos Alberto de Oliveira, compartilhou com o grupo presente os planos para a criação de mais uma unidade administrativa na Bahia, com possível sede em Feira de Santana. No final de 2002, a ideia ganhou o apoio das autoridades presentes no encontro. Entre os que partilharam a ideia esteve o tesoureiro Jorge Luís de Oliveira Sousa, o Pastor Paulo Cesar Ferreira, do bairro de Brotas, e o Pr. Nesias Joaquim.
No final de 2002, quando ocorreu a Assembleia Quadrienal da Associação Bahia, a nova diretoria apresentou os planos para a criação da nova unidade administrativa. Estiveram presentes na reunião Carlos Alberto Rosa de Oliveira, Paulo Cesar Ferreira, então secretário de campo, Jesuíno Gomes, secretário ministerial e Joel Silva Gonsioroski, representando a associação. Os Pastores Helder Roger Cavalcanti Silva, Ivo Azevedo Vasconcelos, Ivanaldo Barbosa, secretário e em nome da União Nordeste Brasileira,27 e outros que receberam o projeto e o encaminharam para as instâncias superiores a permissão solicitada.28
No ano seguinte, em 14 de agosto de 2003, após ter recebido parecer favorável da Divisão Sul-Americana, a diretoria da União Nordeste Brasileira reuniu-se e votou a criação de uma nova unidade que reorganizasse o atendimento às igrejas no território baiano. Em cumprimento a essa diretriz, a Associação Bahia realizou uma assembleia extraordinária no dia 5 de outubro do mesmo ano para votar a organização de uma missão com sede em Feira de Santana.29
Para conduzir os trabalhos no novo campo, a mesa administrativa da União Nordeste Brasileira, com sede na cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE), elegeu os primeiros líderes da missão. Os líderes escolhidos foram Gilmar Silveira Filho, como secretário; Demir Dener di Berardino, tesoureiro e líder do departamento de Educação; e o pastor peruano Raúl Daniel Gómez Nicolls, como presidente. Os líderes escolhidos para os outros segmentos da igreja foram o Pastor Edmar Sena, que foi o líder do Departamento de Ministério Pessoal e Evangelismo; Pastor Hélio Machado, diretor do Ministério de Publicações; Pastor Deusdete Soares, líder de Jovens e Desbravadores; e Leila Sena, líder do Ministério da Mulher.30 Assim, foi nomeada a primeira equipe de liderança da Missão Bahia Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com sede na cidade de Feira de Santana.
Criada sob o status de missão, a instituição passou a liderar 33.486 membros espalhados por 185 igrejas organizadas.31 A missão declarada da instituição era acelerar a pregação no centro da Bahia, que na época era vista como desafiadora.
Embora 2004 seja considerado o ano em que a instituição começou, os líderes de missão começaram seu trabalho meses antes, em 2003. Após a votação que elegeu os administradores do novo campo, foram realizadas assembleias distritais de pequenos grupos, bem como o Encontro de Voluntários Pregadores, além da distribuição de materiais evangelísticos aos membros daquela região. A instituição permaneceu como missão até 2008, quando, após avaliação de desempenho, foi elevada à categoria de associação, recebendo o nome de Associação Bahia Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia.32
Desde a sua fundação, a Associação Bahia Central passou por três mudanças em sua estrutura organizacional. A primeira foi a mudança de missão para associação, fato ocorrido em sua primeira Assembleia Quadrienal, em 2009.33 A segunda mudança ocorreu devido à criação da Missão Bahia Sudoeste (MBSo), uma vez que a Associação Bahia Central cedeu os municípios do oeste, sudoeste e centro do estado para a administração da Missão Bahia Sudoeste, que tinha como sede a cidade de Vitória da Conquista.34 Na mesma época, a associação recebeu da Associação Bahia todas as igrejas do Recôncavo Baiano para administrar.35 A terceira mudança ocorreu quando foi criada no território a Missão Bahia Norte, entre 2011 e 2012. Na ocasião, todo o norte da Bahia passou a integrar o território daquele novo campo.36
No entanto, mesmo após a criação da Missão Bahia Norte (MBN), que teve todo o seu território definido a partir do desmembramento da Associação Bahia Central, essa associação ainda tem sob seus cuidados cerca de 35 mil membros, além de 35 distritos pastorais , 193 igrejas organizadas e 315 grupos de adventistas, somando 508 congregações.37 A instituição funciona em prédio próprio, o que facilita o desempenho de suas atividades.
A Associação Bahia Central tem promovido ativamente os principais programas da igreja em seu território geográfico. A associação se envolveu em todas as edições do projeto Missão Calebe, que mobiliza jovens durante as férias estudantis para dedicarem-se à missão da igreja por meio de atividades desenvolvidas em vários municípios da região que não têm presença adventista. Além disso, a instituição desenvolve uma campanha de doação de sangue chamada “doe sangue, doe vida”, em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA). De fato, milhares de jovens participam da campanha, doando sangue regularmente.
Nos últimos projetos de mobilização missionária da igreja na América do Sul, a Associação Bahia Central participou intensamente, com esforços no projeto Impacto Esperança. “Impacto Esperança é um projeto que promove a leitura e fornece distribuição anual massiva de livros pelos Adventistas do Sétimo Dia em todo o território da Divisão Sul-Americana.” Entre 2012 e 2016, a Associação Bahia Central distribuiu mais de um 1.620.000 livros missionários.38 Também entregou 46.000 Bíblias no período e divulgou a mensagem adventista, distribuindo em média 1.062.320 folhetos.39 Em 2019, os participantes do projeto distribuíram 186.000 exemplares do livro “Esperança Para a Família.” Além disso, a Associação Bahia Central se destaca no trabalho com crianças e jovens. Em seu território, existem 65 clubes de Aventureiros, com 1.530 participantes, e 174 clubes de Desbravadores, com 5.098 membros, funcionando ativamente.40
No dia 10 de agosto de 2016, em homenagem aos serviços prestados pela Igreja Adventista na cidade de Feira de Santana, o Pastor Weber, então presidente da Associação Bahia Central, acompanhado de sua esposa, recebeu o título de Cidadão Feirense na Câmara Municipal da cidade. Na ocasião, o vereador Justiniano França destacou o objetivo da homenagem ao declarar: “Estamos na Câmara Municipal homenageando este casal, mas acima de tudo, homenageando esta igreja por tudo o que vem sendo feito em nossa cidade.”41
Atualmente, a Associação Bahia Central enfrenta muitos desafios em seu campo de atuação. Na parte norte do território, existem municípios sem presença adventista ou com presença discreta da igreja. Além disso, embora haja um crescimento notável em Feira de Santana, existe o grande desafio de alcançar mais pessoas dentre os 609.913 habitantes daquela cidade.42 A região do alto São Francisco também é desafiadora devido às constantes secas que provocam migrações de camponeses, causando muitas mudanças na igreja.
Além das realidades mencionadas, a Associação Bahia Central enfrenta outros desafios, tais como o envolvimento de mais membros na missão e a busca de recursos financeiros para a realização de novos projetos. Porém, mesmo em meio às dificuldades, a expansão da associação é perceptível, assim como a gratidão do povo adventista da região e seus líderes pelas bênçãos recebidas de Deus.
Nestes quase 120 anos de pregação sobre o advento de Cristo no território baiano, a Associação Bahia Central, em seus 15 anos de existência, aprendeu sobre a importância de mobilizar as lideranças das igrejas locais na tarefa de salvar pessoas; conscientizar cada discípulo sobre sua parte no cumprimento da missão, e também entender que o trabalho conjunto facilita as conquistas e traz melhores resultados. Com essa percepção, os adventistas no território da Associação Bahia Central avançam comprometidos com o cumprimento da missão.
Lista de Oficiais
Presidentes: Raul Daniel Gómez Nicoll (2004, 2005); Eber Liessi (2006, 2007); José Wilson da Silva Barbosa (2008--2011); Daniel Weber Thomas (2012—atualmente).43
Secretários: Gilmar Silveira Filho (2004); Jose Wilson da S. Barboza (2006, 2007), Cleiton Lins da S. Motta (2008--2011), Benildo Gabriel dos Santos (2012—atualmente).44
Tesoureiros: Demir Dener de Berardino (2004, 2005); Adean da Costa Queiroz (2006--2008), Avelino Martins da Conceição Neto (2009--2012), Sergio Lino da Silva (2013—atualmente).45
Referências
Alves, Roberto. “Presidente da Igreja Adventista recebe Título de Cidadão Feirense”. Notícias Adventistas (Online), 12 de agosto, 2016.
Atas da Missão Leste Brasileira. Arquivos da Missão Leste Brasileira, Lauro de Freitas, BA, Brasil.
Atas da União Nordeste Brasileira. Arquivos da União Nordeste Brasileira, Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil.
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Departamento de Educação da Divisão Sul-Americana. História de Nossa Igreja. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1965.
“Editais”. Revista Adventista, setembro, 2003.
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Greenleaf, Floyd. Terra de Esperança o crescimento da igreja Adventista na América do Sul. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
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Pita, Plácido da Rocha. Por Que Mudei De Exército. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985.
Santana, Heron. “Nova missão baiana se organiza para enfrentar desafios”. Revista Adventista, fevereiro, 2004.
Sarli, Tercio. “Memória dos Pioneiros: introdução”. Revista Adventista, setembro, 1969.
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Seventh-day Adventist Yearbook. Hagerstown, MD.: Review and Herald Publishing Association, 2005.
Seventh-day Adventist Yearbook. Nampa, ID.: Pacific Press Publishing Association, 2018.
Silva, Natan Fernandes e Nesias Joaquim Santos. Contando Nossa História: 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia. Salvador, BA: EGBA, 2016.
Só História. https://www.sohistoria.com.br/.
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Spies, F. W. “Do campo – Missão Norte Brasileira”. Revista Mensal, fevereiro, 1908.
Spies, F. W. “How the Sabbath Truth Gained Its First Adherent in Bahia [Como a Verdade do Sábado Conquistou Seu Primeiro Adepto na Bahia]”, Missions Quarterly, abril, 1916.
Storch, Gustavo. “A Obra na Bahia”. Revista Adventista, março, 1926.
Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/.
Tostes, Leandro Ricardo Carvalho (Capelão do Projeto Pró-Vida), entrevista por telefone por Alex Moreira Severino, 29 de maio, 2019.
Wilfart, Ricardo J. “Bahia - abril de 1915”. Revista Mensal, julho, 1915.
Wilfart, Ricardo J. “Diário da Viagem a Bahia”. Revista Adventista, maio, 1919.
Notas de fim
- Seventh-day Adventist Yearbook, Central Bahia Conference [Associação Bahia Central], acessado em 5 de novembro de 2018, https://goo.gl/Q3j9jf.↩
- Secretaria ACMS da ABaC, "Nota de estatísticas da ABaC", acessado em 20 de dezembro de 2017.↩
- Mariana Fernandes Gomes, entrevista por telefone por Alex Moreira Severino, 29 de maio, 2019.↩
- Lilian Becerra (Diretora da Clínica de Fisioterapia e Odontologia), entrevistada pelo autor, Cachoeira, Bahia, 10 de outubro, 2016.↩
- Leandro Ricardo Carvalho Tostes (Capelão do Projeto Pró-Vida), entrevista por telefone por Alex Moreira Severino, 29 de maio, 2019.↩
- Katiane Silva, Secretária do Departamento de Comunicação da ABaC, entrevistada pelo autor, Feira de Santana, Bahia, 25 de abril, 2018.↩
- Ibid.↩
- Adair Cantinho (Gerente de RH e Contador Geral da ABaC). Dados fornecidos ao autor em 18 de novembro de 2016.↩
- A Guerra de Canudos foi um confronto entre o Estado e um grupo político-religioso liderado por Antônio Conselheiro que aconteceu no sertão baiano, em Arraial dos Canudos, acessado em 25 de junho de 2019, https://bit.ly/2MVw4pe.↩
- Geraldo da Costa Leal, Salvador dos Contos, Cantos e Encantos(Salvador, BA: Gráfica Santa Helena, 2000), 19.↩
- Manoel Kümpel, “Bahia”, Revista Mensal,julho, 1913, 8.↩
- O Recôncavo Bahianoé um território formado por 20 municípios do estado da Bahia, circundado pela Baía de Todos os Santos. Acessado em 25 de junho de 2019, https://bit.ly/2HRXYPR.↩
- Arnaldo Christianini foi “pastor, jornalista e escritor. [...] Foi tesoureiro do Educandário Nordestino Adventista (ENA), [...] tesoureiro da Missão Minas Gerais e redator-chefe da Casa Publicadora Brasileira (CPB) entre 1973 e 1975. Escreveu artigos para revistas como: O Ministério Adventista, Nosso Amiguinho, Mocidade e Revista Adventista.” Acessado em 25 de junho de 2019, https://bit.ly/2Lc4HoQ.↩
- Natan Fernandes Silva e Nesias Joaquim Santos, Contando Nossa História: 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (Salvador, BA: EGBA, 2016), 50.↩
- F. W. Spies, “How the Sabbath Truth Gained Its First Adherent in Bahia” [Como a Verdade do Sábado Conquistou Seu Primeiro Adepto na Bahia], Missions Quarterly, abril, 1916, 20; Natan Fernandes Silva e Nesias Joaquim Santos, Contando Nossa História: 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (Salvador, BA: EGBA, 2016), 50.↩
- F. W. Spies, “Do campo – Missão Norte Brasileira”, Revista Mensal, fevereiro, 1908, 6; Contando Nossa História: 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (Salvador, BA: EGBA, 2016), 62.↩
- Ricardo José Wilfart, "Bahia-Abril 1915", Revista Mensal, julho, 1915, 8.↩
- Maria José Eloy, entrevistada pelo autor, Cruz das Almas, Bahia, 7 de outubro, 1999.↩
- Trajano Gonçalves Neto, entrevistado pelo autor, Capim Grosso, Bahia, 20 de julho, 1985.↩
- Nesias Joaquim Santos, conhecimento pessoal, que a pedido da Associação Bahia elaborou o mapa da jurisdição da Associação Bahia Sul com a ajuda do Pastor Paulo César Chagas Ferreira, evangelista da Associação Bahia na época. Eles o fizeram porque estavam familiarizados com o interior da Bahia na época, 1998.↩
- Nesias Joaquim Santos, conhecimento pessoal, já que este autor compôs a diretoria do comitê de planejamento que, por unanimidade, estudou a criação do novo campo em 2002.↩
- Natan Fernandes Silva e Nesias Joaquim Santos, Contando Nossa História: 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (Salvador, BA: EGBA, 2016), 63; F.W. Spies, “Abertura de um novo campo Missionário”, Revista Mensal, fevereiro, 1911, 2-3.↩
- Ricardo J. Wilfart, “Diário da Viagem a Bahia”, Revista Adventista, maio, 1919, 8-9. Nessa época, o campo da Bahia estava vinculado à Missão Pernambuco. Ricardo Wilfart foi presidente da Missão Pernambuco fundada em 1916.↩
- Gustavo Storch, “A Obra na Bahia”, Revista Adventista, março, 1926, 7. Gustavo, como presidente da obra na Missão Pernambuco, dirige o evangelismo em Salvador. A Bahia foi anexada pela segunda vez ao campo da Missão Pernambuco, chamada Missão Nordeste.↩
- Natan Fernandes Silva e Nesias Joaquim Santos, Contando Nossa História: 110 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (Salvador, BA: EGBA, 2016), 123.↩
- Testemunho de Claudionor Mendes, ancião da IASD de COPLAN, sobre a organização da Missão Bahia Central em 2004.↩
- Até 2012, a União Nordeste Brasileira (UneB) era a união responsável pelos estados da Bahia e Sergipe. Desde 2013, com a criação da União Leste Brasileira (ULB), as unidades administrativas desses estados passaram a ser coordenadas por essa nova união.↩
- Nesias Joaquim Santos, conhecimento pessoal, visto que este autor participou na elaboração do projeto-piloto para a criação da referida Missão, bem como das primeiras reuniões da comissão que estudou o projeto. Sempre junto com essas lideranças, todos da União Nordeste Brasileira e da Associação Bahia.↩
- “Editais”, Revista Adventista, setembro, 2003, 28.↩
- Heron Santana, “Nova missão baiana se organiza para enfrentar desafios”, Revista Adventista, fevereiro, 2004, 29.↩
- “CentralBahia Mission [Missão Bahia Central],” Seventh-Day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD.: Review and Herald Publishing Association, 2005), 262.↩
- “Editais”, Revista Adventista, novembro, 2003, 28. Ata da Comissão de Pesquisa para a mudança de nome, 22 de março de 2007, voto nº. 2007-430.↩
- Ibid.↩
- Ata da União Nordeste Brasileira, 1º de junho, 2008, voto n° 2008-128.↩
- Nesias Joaquim dos Santos, conhecimento pessoal, como ele trabalha na Associação Bahia desde 1985.↩
- Ata da Missão Leste Brasileira, voto n° 2013-077. Registrou o voto da ULB para aceitar o relatório da comissão avaliativa da divisão do território da ABaC.↩
- Seventh-day Adventist Online Yearbook, Central Bahia Conference [Associação Bahia Central], acessado em 5 de novembro de 2018, https://goo.gl/Q3j9jf.↩
- Ronaldo Sousa, “Informe da II Assembleia quadrienal da ABaC” (Associação Bahia Central, 3-4 de dezembro, 2016).↩
- Adair Cantinho, gerente de RH e contador geral da ABAC. Relato fornecido ao autor em maio de 2017.↩
- Ministério de Desbravadores e Aventureiros ABAC, “Estatísticas - Associação Bahia Central,” acessado em 5 de novembro de 2018, https://bit.ly/2syzm9m.↩
- Roberto Alves, “Presidente da Igreja Adventista recebe Título de Cidadão Feirense”, Notícias Adventistas, 12 de agosto, 2016, acessado em 18 de março de 2019, https://goo.gl/39ujiU.↩
- Censo 2018 no Brasil, Feira de Santana, Bahia, “População estimada 2018”, IBGE, acessado em 3 de junho de 2019, https://bit.ly/2IkkHmz.↩
- “CentralBahia Mission [Missão Bahia Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 2005), 262; “Central Bahia Conference [Associação Bahia Central],” Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, I.D.: Pacific Press Publishing Association, 2018), 238.↩
- Ibid.↩
- Ibid. Para mais informações sobre a ABaC, acesse o site: http://abac.adventistas.orgou o Facebook: @AdventistasBahiaCentral.↩