
Central Amazon Conference headquarters.
Photo courtesy of Central Amazon Conference Archives.
Associação Central Amazonas
By Guilherme Sérgio P. Chateaubriand, Hely Carlos Pantoja Pacheco, and Francisco Abdoval da Silva Cavalcanti
Guilherme Sérgio P. Chateaubriandis director of the departments of Secretariat, Evangelism, Global Mission and Adventist Volunteer Service at South Rondonia Conference.
Hely Carlos Pantoja Pacheco is director of the Secretariat, Christian Stewardship, Adventist Volunteer Service and Communication departments at Central Amazon Conference.
Francisco Abdoval da Silva Cavalcanti Ministerial secretary of the Northwest Brazilian Union Mission.
First Published: May 31, 2021
A Associação Central Amazonas (ACeAm) é uma unidade administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), localizada no território da União Noroeste Brasileira (UNoB). Sua sede fica na Rua Professor Marciano Armond, nº 446, CEP 69057-030, no bairro Adrianópolis, cidade de Manaus, estado do Amazonas, Brasil.
O campo missionário da Associação Central Amazonas abrange as regiões sul, centro-sul, centro-oeste e oeste de Manaus, e todo o oeste do estado do Amazonas, chegando à fronteira do Brasil com países como Peru, Colômbia e Venezuela. A população estimada no território é de cerca de 1.867.670 habitantes1, dos quais 49.101 são adventistas. A média é de aproximadamente um adventista por 38 habitantes. Possui 48 distritos pastorais, com 211 igrejas e 176 pequenos grupos, compondo um total de 387 congregações.2 Além disso, a ACeAm administra sete unidades escolares da Rede Adventista de Educação em Manaus: Instituto Adventista de Manaus, com 841 alunos; Escola Adventista de Manaus, com 736 alunos; Escola Adventista da Liberdade, com 336 alunos; Escola Adventista São Jorge, com 477 alunos; Escola Adventista da Alvorada, com 1.005 alunos; Escola Adventista Santo Antônio, com 170 alunos; e a Escola Adventista Japiim, com 185 alunos. Ao todo, são 3.750 alunos atendidos pelas sete unidades.3
O Hospital Adventista de Manaus está localizado no território da Associação Central Amazonas e possui 89 leitos de internação (apartamentos/enfermaria/UTI adulto e infantil) e mais 25 leitos de pronto-socorro e do hospital-dia. Embora essa instituição médico-missionária seja diretamente administrada pela União Noroeste Brasileira, ela recebe total apoio dos líderes e membros da igreja da Associação Central Amazonas.
Para atender às demandas da Igreja nesse território, a Igreja tem um total de 496 funcionários. Dessa equipe, 55 são pastores (obreiros credenciados/licenciados); 32 funcionários, sete obreiros bíblicos, 12 designados para projetos especiais, nove colportores e um colportor assistente. Além disso, a Associação conta com uma pessoa no projeto “Amazônia de Esperança”,4 duas pessoas no projeto “Um Ano em Missão” ou “Projeto OYIM”5 e cinco pessoas no Serviço Educacional Lar e Saúde (SELS). Na parte administrativa da Igreja, há uma equipe de 37 pessoas; na sede da Amazônia Central, são 24 funcionários e, nas escolas, 311 funcionários.6
A Origem da Obra Adventista no Território da Associação
A chegada da mensagem adventista na parte norte do Brasil foi um enorme desafio. No entanto, tais obstáculos não impediram que muitas pessoas fossem alcançadas no início do século 20. Os primeiros registros do adventismo no estado do Amazonas, por exemplo, datam de 1918, quando um ancião, ex-diácono de uma igreja protestante tradicional, escreveu uma carta ao colportor7 e pastor Ricardo Wilfart, que morava em Pernambuco, pedindo-lhe orientação sobre onde devolver o dízimo. Ele ficou surpreso com a carta, pois, até aquele momento, nenhum missionário adventista havia ido para aquela região.8
Mais tarde, descobriu-se que uma senhora adventista que morava em Recife, Pernambuco, havia presenteado o ex-diácono com literatura adventista quando ele visitou a cidade. A princípio, o homem relutou em receber as publicações. Mesmo assim, ele aceitou o presente e disse que o estudaria cuidadosamente com sua esposa. Quando retornaram ao estado do Amazonas, eles estudaram o livro e encontraram muitas verdades ainda desconhecidas. A partir daquele momento, começaram a trocar cartas com o Pastor Wilfart, que respondia suas dúvidas sobre questões doutrinárias e os incentivava a continuar estudando a Bíblia. Além de devolver o dízimo, o casal encomendou mais livros para poder distribuir aos seus conhecidos, pois decidiram compartilhar aquela nova mensagem, mesmo que isso significasse sua exclusão da antiga comunidade religiosa, como acabou acontecendo. A fé do casal desenvolvia-se continuamente, e certificavam-se que suas ações estivessem de acordo com a Palavra de Deus.9
Existem outros registros, a partir desse momento, que mostram o crescimento do adventismo na região no início do século 20. A primeira reunião da Escola Sabatina e a primeira congregação adventista organizada aconteceram em Maués, a cerca de 20 quilômetros da capital, onde, posteriormente, a primeira escola adventista do Amazonas foi fundada. Em 1927, o Pastor John L. Brown registrou sua viagem com outros obreiros adventistas ao estado do Amazonas. Ao longo da jornada, o Pastor Brown conheceu Salomão Levy e lhe deu um folheto, prometendo que voltaria dentro de um ano para expor mais sobre a fé adventista. Levy compartilhou o folheto com um amigo, o fazendeiro José Batista Michiles.10
No ano seguinte, o pastor cumpriu sua promessa e voltou a Manaus, agora acompanhado pelo Pastor Elmer H. Wilcox. Como presidente da União Este Brasileira (atual União Sudeste Brasileira), Wilcox expressou o desejo de criar uma sede administrativa na Missão Baixo Amazonas. Deixando Manaus, os pastores passaram por Maués, onde conheceram Levy e seu amigo José Batista Michiles, que estava interessado na mensagem adventista. A fazenda onde se encontraram chamava-se Centenário, que se tornou o primeiro local onde uma Escola Sabatina e, posteriormente, uma escola foram estabelecidas.11 A família do fazendeiro recebeu-os alegremente, convidando os vizinhos para assistir aos cultos realizados pelos pastores empenhados em evangelizar a região de Manaus. Assim, 50 pessoas ouviram a mensagem adventista. Os primeiros batizados foram José Batista Michiles, seu pai e seus vizinhos Marcos e Licínia Viana, e Edwirges.12
No final de 1928, o Pastor Brown foi transferido para a Divisão Sul-Americana (DSA) devido a problemas de saúde, sendo substituído pelo Pastor Leo Halliwel que, em suas atividades missionárias, contava com o apoio da esposa, a enfermeira Jessie Halliwel. Nesse contexto, o novo pastor tornou-se presidente da Missão Baixo Amazonas (atual Associação Norte do Pará), localizada em Belém.13 Sendo este um território de difícil acesso devido à enorme floresta Amazônica, a maneira mais fácil de viajar era por transporte marítimo. Por isso, em 4 de julho de 1931, sob a liderança de Halliwell, foi inaugurada a lancha médico-missionária Luzeiro I. A partir daquele momento, o adventismo na Amazônia cresceu exponencialmente – tanto que, mais tarde, foi construído outro barco, a lancha médico-missionária Luzeiro II. Com as atividades das lanchas Luzeiro no estado do Amazonas, mais de 100 mil pessoas foram alcançadas.14 Em 1959, após terem percorrido mais de 250 mil quilômetros pelo Rio Amazonas e seus afluentes, o casal foi homenageado com a Medalha Nacional do Cruzeiro do Sul.15
Relatos mostram a formação e o crescimento das bases missionárias ao longo da Amazônia na década de 1930, especialmente devido à passagem das lanchas médico-missionárias entre as cidades Belém-Manaus, que era a rota principal. Além disso, o presidente da Missão Baixo Amazonas fez uma série de programas evangelísticos em Manaus16 e, como resultado desse trabalho, inúmeras pessoas foram batizadas.17 A partir dos primeiros locais alcançados, a obra adventista se expandiu para outras áreas, o que levou ao número de 300 batismos em 1940. A organização da primeira congregação de Manaus (Igreja Adventista Central de Manaus) aconteceu em 1938. Um grupo de cerca de 40 pessoas costumava se reunir próximo à Praça da Matriz, no centro da cidade.18 Desse grupo originaram-se os missionários que fundaram as outras congregações que surgiram, posteriormente, na cidade.
História Organizacional da Associação
O progresso persistente da obra adventista na parte norte do Brasil, em 1936, levou à organização da União Norte Brasileira (UNB) da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Essa União tinha como objetivo atender às demandas dos missionários nos estados do Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas e alguns territórios do Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, abrangendo mais de 4.300.000 km². Naquela época, a Missão Baixo Amazonas fazia parte do território da União Norte Brasileira.19 Dez anos depois, foi formada a Missão Costa Norte, com sede no estado do Ceará, com a responsabilidade de pregar o Evangelho nos estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Em 1939, por meio do voto nº 6040, a Divisão Sul-Americana autorizou a criação de uma nova sede administrativa no estado do Amazonas. Em 1940, foi criada a Missão Central Amazonas (MCA), com sede em Manaus, na Praça Oswaldo Cruz, nº 139, conhecida como Praça da Matriz. Seu território missionário incluía os estados do Amazonas e do Acre.20
A MCA começou com 54 membros, distribuídos em duas igrejas: Fazenda Centenário, em Maués, e a Central de Manaus, na capital. No início, a missão era liderada pelo Pastor F. C. Prichard. Além dele, A. Carvalho era o único obreiro licenciado da nova organização. Foi um começo limitado, já que o desafio daquele período era evangelizar uma população de cerca de um milhão de pessoas, em uma área coberta por selvas, onde alguns lugares eram acessíveis apenas por barcos.21 No entanto, com uma nova sede administrativa da Igreja Adventista responsável por todo o estado do Amazonas e Acre, mais ações evangelísticas foram planejadas para alcançar essa região. Ressalta-se que, na época, o estado do Amazonas abrangia o atual estado de Roraima22 e parte do estado de Rondônia.23
A partir de 1945, a sede da MCA passou a funcionar na Rua Tapajós, nº 840, próxima à esquina da Rua Silva Ramos, já que as primeiras instalações da MCA eram improvisadas.24 Em 12 de outubro de 1946, o prédio da Igreja Adventista Central de Manaus foi inaugurado na Avenida Sete de Setembro, nº 1887. Na parte de trás do novo prédio foram construídas duas salas de aula, as primeiras a serem utilizadas pela Escola Sete de Setembro, que mais tarde se chamaria Escola Adventista de Manaus (EAM). Assim, o adventismo foi definitivamente consolidado na capital do estado do Amazonas.25
Posteriormente, na década de 1950, a MCA passou por uma expansão imobiliária. Foi construído um prédio de dois andares na parte de trás do edifício da Igreja Central. No segundo andar, quatro salas foram construídas para servir como escritório da Missão. A partir desse momento, as condições para o trabalho administrativo tornaram-se mais adequadas.26 Ainda em fase de crescimento patrimonial, em 1956, a área da Missão contava com oito igrejas de alvenaria, três de madeira e uma flutuante. A MCA também construiu duas casas de alvenaria para professores e uma casa de alvenaria para um pastor. Além disso, havia três estabelecimentos escolares de madeira e um prédio de alvenaria.27
Na segunda metade da década de 1950, o número de membros da MCA havia crescido. Cerca de 748 pessoas foram batizadas entre os anos de 1955 e 1959, e isso proporcionou a criação de 11 novas igrejas oficiais ao longo da década. Com esse progresso, mais pessoas poderiam ser alcançadas, então a igreja promoveu atividades missionárias com os jovens do campo, realizando o primeiro campori jovem em 1955. Um grupo de 80 jovens compareceu ao evento, representando 10 por cento dos membros da igreja da MCA.28
Naquela época, a Missão Central Amazonas instituiu o projeto da recolta, cujo objetivo era arrecadar recursos para famílias de baixa renda que viviam no território amazônico. No primeiro semestre de 1961, a Missão recebeu a maior doação de toda a história. Os pastores Gutierrez e R. Taylor se reuniram com o governador do estado para compartilhar os resultados positivos e agradecer o apoio. Depois de apresentar um registro das realizações da Igreja Adventista por meio do trabalho médico-missionário (que já atendia 20 mil pessoas na época), sendo parte dele resultado dos investimentos feitos com dinheiro arrecadado pela recolta, o governador ficou surpreso e disposto a ajudar ainda mais o trabalho da igreja.29 Uma das primeiras conquistas relevantes da época foi a compra de um hidroavião, que se destinava a apoiar o trabalho dos barcos na região amazônica. Com esse novo transporte aéreo, era possível levar suprimentos e resgatar pacientes necessitados de atendimento de emergência.30
Anos depois, em janeiro de 1964, a MCA recebeu a doação de um terreno localizado a 70 quilômetros de Manaus. Alguns meses depois, foi criada uma estrada local que representou o primeiro passo para o estabelecimento de uma instituição educacional adventista naquela área. Dois anos depois (1966), a Escola Agrícola e Industrial do Amazonas teve suas primeiras aulas e, mais tarde, tornou-se o atual Instituto Adventista Agro-Industrial (IAAI). Em 2010, sua influência na sociedade foi reconhecida ao ser classificada entre as 20 melhores escolas do Amazonas. Atualmente, o Instituto Adventista Agro-Industrial representa um marco importante para a educação adventista no território amazônico.31
Com o desenvolvimento da obra adventista no campo da MCA, novas demandas começaram a surgir. A Escola Sete de Setembro cresceu significativamente, tornando impossível ter um espaço único para todas as demandas das igrejas, incluindo o escritório, a escola e o SELS. Em resposta a essa necessidade, a União decidiu comprar um terreno ao lado da Igreja Adventista de Cachoeirinha, na Rua Belém, em Manaus. Após essa aquisição, foram feitas algumas adequações no edifício já existente para melhorar as condições de trabalho no local. Atualmente, o Instituto Adventista de Manaus (IAM) funciona nesse espaço. 32 Em ritmo de expansão, a área da saúde foi enfatizada com o trabalho persistente da Lancha Médico-Missionária Luzeiro e com a implantação da Clínica Adventista de Manaus, inaugurada em 25 de abril de 1978.33 Após ampliações consecutivas, a clínica teve seu nome alterado para Hospital Adventista de Manaus (HAM).
Com o tempo, a MCA cresceu em número de membros e instituições de ensino a tal ponto que, em 1979, uma reorganização do campo tornou-se necessária. Com o crescente aumento do número de membros, a demanda de locomoção pelo vasto território aumentou, sendo necessária uma solução a nível administrativo. 34 Portanto, foi criada a Missão Amazônia Ocidental, que no início era responsável por 5 mil membros adventistas nos estados do Acre e Rondônia, ex-integrantes do território da Missão Central Amazonas. Posteriormente, essa unidade teve seu nome alterado para Associação Amazônia Ocidental (AAmO).35 A MCA passou a liderar as igrejas estaduais do Amazonas e Roraima, com 1.307.100 habitantes, 26 igrejas e 11.836 membros.36
Na década de 1980, a Missão Central Amazonas promoveu a expansão territorial dos membros com o apoio do projeto Maranatha.37 Ao mesmo tempo, adquiriu mais terras em Manaus para a construção de novos templos.38 Em 1982, foi realizada uma reunião campal em local improvisado, que contou com a participação de mais de três mil pessoas. Naquele ano, havia um adventista para cada 104 habitantes e 30 congregações. Nos próximos três anos, a meta era alcançar o número de 45 igrejas. Entre os dias 21 e 24 de julho de 1982, foi realizada a 8ª Assembleia Trienal da Missão Central Amazonas, na qual foram eleitos novos líderes. Prosseguindo com o plano de crescimento, no ano de 1983 havia 19 distritos pastorais, sendo 10 deles em Manaus, além de 35 congregações.39
Em 1986, o campo da Missão Central Amazonas conquistou outro sonho. Após a IX Assembleia Trienal da Missão, ocorrida entre 21 e 23 de agosto, foi inaugurada a sede permanente na Rua Belém. A nova edificação foi construída em uma área com cerca de mil metros quadrados no bairro de Adrianópolis, com dois pavimentos, cerca de 30 cômodos, capela com capacidade para 80 pessoas, uma loja SELS e outros dois apartamentos. Esse evento foi marcante, pois era um sonho antigo dos administradores.40
Com o crescimento persistente da obra adventista na área da MCA, e considerando sua consolidação administrativa, a Divisão Sul-Americana autorizou a União Norte Brasileira a mudar o status da Missão em 1998. Pelos votos nº 97-292, da Divisão Sul-Americana, 41 e nº 98-167, da União Norte Brasileira,42 essa unidade administrativa passou a ser chamada Associação Central Amazonas (ACeAm). Essa conquista foi celebrada na 13ª Assembleia, realizada de 25 a 28 de novembro, a qual foi denominada “Trienal da Gratidão”, por reconhecer que essa nova etapa foi importante para o crescimento da obra missionária no território amazônico. Os primeiros líderes administrativos após a mudança de status foram: Antônio Moisés de Almeida, presidente; Lourival Gomes, secretário; e Elcias Camargo, tesoureiro.43
No entanto, mesmo após a mudança de status, a Missão continuou enfrentando os mesmos desafios de transporte necessários para atender seu grande território. Em 2005, a Associação Central Amazonas já era o maior território missionário da Igreja Adventista no mundo, com 649 congregações e 130.243 membros distribuídos entre 43 distritos pastorais. Nesse cenário, os líderes da Missão perceberam que era necessária uma nova configuração.44 Com esse propósito, em abril de 2005, um conselho pastoral foi realizado em Manaus e, ao final dele, houve o lançamento da pedra fundamental de uma nova unidade administrativa – a Associação Amazonas Roraima (AAmaR), que foi inaugurada no ano seguinte. Essa nova região administrativa seria responsável pela obra adventista nos estados de Roraima, sudeste do estado do Amazonas e a parte norte de Manaus. A nova associação passou a liderar 119 igrejas, 129 pequenos grupos e 55.873 membros, apoiados por 19 distritos pastorais. Nesse ínterim, a Associação Central Amazonas liderava 179 igrejas, 222 pequenos grupos e 74.370 membros, apoiados por 24 distritos pastorais. 45 Com a criação da Associação Amazonas Roraima, Manaus passou a ser a única capital da região norte a sediar duas Associações. A nova configuração administrativa tinha como único objetivo favorecer a difusão do Evangelho.
Em 2008, a Divisão Sul-Americana encaminhou para a Associação Geral um estudo quanto à expansão da União Norte Brasileira, sugerindo o estabelecimento de uma nova união. A justificativa era a ampla extensão territorial da UNB, o número de habitantes, o desafio do transporte e as limitações quanto ao apoio às igrejas e instituições. Além disso, a Igreja Adventista do Sétimo Dia discutiu o surgimento de novas congregações, bem como iniciativas para alcançar pessoas não religiosas de maneira mais eficiente.46 Com a aprovação da Associação Geral, foi criada a União Noroeste Brasileira (UNoB), que começou a funcionar em 1º de janeiro de 2010. As associações que passaram a fazer parte da União Noroeste Brasileira foram a Associação Amazonas Roraima (AAmar), a Associação Central Amazonas (ACeAm), a Associação Amazônia Ocidental (AAmO) e a Associação Sul de Rondônia (ASuR). A nova união foi estabelecida em Manaus. Assim, o Hospital Adventista de Manaus e as outras instituições da igreja, que atuavam no território, começaram a ser administradas pela União Noroeste Brasileira. Naquela época, o número de membros na união recém-criada era de aproximadamente 135.228 pessoas, distribuídas entre 617 igrejas e 464 grupos.47
Sob a liderança da UNoB, o Associação Central Amazonas (ACeAm) implementou programas evangelísticos personalizados, com o objetivo de fazer a Igreja Adventista crescer na Amazônia, alcançando pessoas de acordo com cada realidade social e étnica.48 Um desses projetos é a Comunidade Adventista Judaica de Manaus, que começou em 2010.49 Também se destacou o Espaço Alpha, um Centro de Influência Urbana50 no bairro de Ponta Negra, em Manaus. Desde junho de 2011, o grupo desenvolve um trabalho com base em pequenos grupos.51 Esse projeto surgiu através de uma comunidade de 40 pessoas que desejava alcançar uma classe econômica alta. Em cinco anos, cerca de 150 pessoas foram batizadas.52 Atualmente, 289 integrantes do Espaço Alpha trabalham na construção de um centro de influência na área de negócios no bairro Alphaville, em Manaus. A comunidade tem um programa de discipulado contínuo e muitos ministérios guiados pelos diferentes dons de cada cristão. Ela também pastoreia pequenos grupos e promove projetos sociais para a saúde e a família.
Além desses projetos, a Associação Central Amazonas lidera uma iniciativa para a comunidade haitiana. Devido ao terremoto no Haiti em 12 de janeiro de 2010, muitos haitianos se mudaram para Manaus.53 Em 2012, um pastor adventista iniciou um projeto para apoiar e evangelizar esse grupo de pessoas que acabara de chegar ao Brasil. O primeiro encontro aconteceu no dia 20 de outubro de 2012, com a participação de cinco pessoas. Hoje, a comunidade haitiana tem 70 membros regulares e mantém o mesmo objetivo: levar esperança e divulgar o Evangelho da segunda vinda de Jesus Cristo aos seus compatriotas.54 Este e outros projetos dirigidos a grupos específicos de pessoas mostram que o interesse de compartilhar a mensagem do Advento se estende a todos as comunidades possíveis.
Outro projeto importante implementado pela Associação Central Amazonas é o chamado “Esperança para a Amazônia”. A União Noroeste Brasileira participa de uma iniciativa da Missão Global,55 e seu objetivo é levar a mensagem adventista a todos os bairros, cidades do interior e a 10 mil comunidades ribeirinhas espalhadas pelo estado. Esse projeto conta com o apoio da Organização Maranatha e, até 2018, a parceria contribuiu para a instalação de mais de 22 igrejas em comunidades ribeirinhas. A lancha Luzeiro abriu caminho para essas comunidades por meio do ministério médico-missionário; a igreja flutuante participou de um evangelismo de colheita; os jovens aderiram aos projetos Um Ano em Missão e Missão Calebe,56 além de outras ações sociais e estudos bíblicos promovidos para divulgar o Evangelho a mais pessoas.57
Embora o avanço missionário alcançado por essas iniciativas seja impressionante, por um longo período, os líderes da Associação Central Amazonas planejaram estender a obra adventista em Manaus ainda mais. Desde a década de 1980, os administradores dessa região sonhavam em implantar uma Igreja Adventista em cada bairro de Manaus. No entanto, a falta de recursos tem sido o principal desafio.58 Em 1990, a Associação ainda registrava 16 bairros sem uma igreja adventista.59 A liderança, o pastor e os membros da igreja trabalharam arduamente para esse propósito e, em 2013, havia apenas o bairro Adrianópolis sem um prédio da igreja adventista. Este era um bairro de classe média/alta com seus desafios particulares.
Por isso, o pastor da Igreja Adventista de Cachoeirinha, junto com os membros, criou um centro para iniciar uma congregação naquele bairro. Os primeiros cultos eram realizados em um hotel local. Posteriormente, devido ao aumento de pessoas nas reuniões, mudaram-se para o Shopping Manauara. Assim, Manaus se tornou a primeira capital do mundo a ter templos adventistas em todos os bairros e a ter a primeira congregação em um shopping. Atualmente, a Igreja Adventista possui um templo no bairro de Adrianópolis com capacidade para abrigar até 600 pessoas. O principal objetivo dessa comunidade é o discipulado.60
Além de comemorar essa conquista, entre os dias 20 e 22 de outubro de 2016, a Igreja Adventista de Manaus celebrou um aniversário muito especial, o dos 70 anos da Igreja Adventista na cidade. As festividades aconteceram na Praia de Ponta Negra, onde foi lançada a “Igreja que Navega”. 61 Esse projeto foi patrocinado pelas doações mundiais da Escola Sabatina, juntamente com os recursos da Associação Central Amazonas, Associação Amazonas-Roraima e União Noroeste Brasileira, que foram destinados para manter as necessidades sociais e missionárias nas comunidades da bacia do rio Amazonas. Assim, as comunidades ribeirinhas passaram a ter a oportunidade de adorar e conhecer a Deus por meio desse barco.62
No entanto, embora essas iniciativas missionárias tenham trazido bons resultados, ainda existem desafios. A Associação Central Amazonas atua em uma área geográfica que corresponde a 14% do território nacional brasileiro, o que torna a missão de divulgar o Evangelho um grande desafio. Essa área é considerada a “janela brasileira” 10/40,63 porque ainda existem alguns locais sem qualquer contato com a Igreja Adventista. Além disso, o panorama cultural é muito diversificado. Nessa área, existem mais de 117 grupos étnicos e mais de 10 mil comunidades sem presença cristã.
Nos próximos anos, a Associação Central Amazonas tem como foco o fortalecimento dos cinco objetivos espirituais de uma igreja de discipulado. O primeiro objetivo será fortalecer a comunhão e o estudo diário da Lição da Escola Sabatina; a segunda é aumentar o número de dizimistas e ofertantes sistemáticos em até 20 por cento; a terceira é fortalecer o relacionamento dos membros entre si, aumentando em 40 por cento a quantidade de pequenos grupos; o quarto objetivo tem como foco o fortalecimento da missão, aumentando a quantidade de duplas missionárias que realizam o discipulado de casa em casa; e, finalmente, o quinto objetivo é o crescimento do número de membros em 20 por cento, por meio do discipulado.
Além disso, a Associação Central Amazonas pretende estabelecer 80 igrejas ao longo do interior do Amazonas, aumentando o número de bairros adventistas em cidades pequenas e menos evangelizadas e comunidades ribeirinhas. A Associação pretende reformar 20 templos, tornando-os mais confortáveis e modernos. Na área educacional, a gestão investirá em três ações: (1) construir um novo Instituto Adventista de Manaus (IAM); (2) aumentar o número de alunos na Escola Sete de Setembro em 20%; e (3) construir uma escola adventista em uma comunidade ribeirinha, em parceria com a ADRA Amazônia para apoiar essas famílias gratuitamente.
Com foco no evangelismo e discipulado, os líderes e membros da Associação Central Amazonas acreditam fortemente que “não temos nada a temer no futuro, ao menos que nos esqueçamos da maneira como o Senhor nos conduziu, e Seus ensinos em nossa história passada.” Dessa forma, a Associação dará continuidade à grande missão de “ir, portanto, e fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” até a vinda de Jesus.
Cronologia dos Administradores64
Presidentes: F.C. Prichard (1940-1943); Leo B. Halliwell (1943-1946); Walter J. Streithorst (1946-1954); Walkírio S. Lima (1955-1960); Marcos E. Gutierrez (1960); Enéas Simon (1961-1963); Aldo D. Carvalho (1963-1968); João Isídio da Costa (1968-1972); Luís Fuckner (1972-1977); Osmar dos Reis (1977-1982); Adamor L. Pimenta (1982-1987); Eric P. Monnier (1987-1992); Newton B. de Oliveira (1993); Gilberto Batista de Oliveira (1994-1996); Antônio Moisés de Almeida (1996-2002); Lourival G. de Souza (2002-2004); Moisés B. de Souza (2004-2006); João Alves Peixoto (2006-2009); José A. Maciel Júnior (2009-2013); Sérgio Alves Caxeta (2013-2019); Waldony Fiuza (2019-atual).
Secretários: B.W. Steinweg (1943-1948); B.C. Kalbermatter (1948-1950); C.F. Fonseca (1950-1956); Osvaldo Silva (1956-1958); Pedro Gonzales (1958); B.R. Cavalheiro (1959-1960); Armando Madureira (1961); Pedro Gonzales (1961-1966); E.L. Gonzalez (1966-1969); D.D. Amorim (1969-1970); J. Silva (1972-1973); Salvador Conte (1974); Alair O. Freitas (1975-1977); Adamôr Lopes Pimenta (1977-1978); Hugo Geisse (1980-1983); Josias S. Fragoso (1984-1985); José de Garcia (1985-1986); Rui L. de Freitas (1986); Gilberto Oliveira (1987-1988); Orlando Gonzalez Pineda (1988); Rui L. de Freitas (1989-1991); Dimas Cavalar (1991-1995); Manoel Abdoral de Freitas Cintra (1995-1996); Lourival Gomes (1997-2002); Elcias Camargo (2002); Wagner Augusto Vieira Aragão (2003-2004); Renato Pereira da Costa (2004-2007); Leonino B. Santiago (2007); Jose A. Maciel Junior (2008-2009); Marcelo Nunes Miranda (2009-2015); João Luiz Marcon (2015-2017); Guilherme Sergio P. Chateaubriand (2017-2018); Hely C.P. Pacheco (2018-atual).
Tesoureiros: B.W. Steinweg (1943-1948); B.C. Kalbermatter (1948-1950); C.F. Fonseca (1950-1956); Osvaldo Silva (1956-1958); Pedro Gonzales (1958); B.R. Cavalheiro (1959-1960); Armando Madureira (1961); Pedro Gonzales (1961-1966); E.L. Gonzalez (1966-1969); D.D. Amorim (1969-1970); J. Silva (1972-1973); Salvador Conte (1974); Alair O. Freitas (1975-1977); Adamôr Lopes Pimenta (1977-1978); Hugo Geisse (1980-1983); Josias S. Fragoso (1984-1986); Rui L. de Freitas (1986-1991); Dimas Cavalar (1991-1995); Elcias Camargo (1995-2002); Gideon Oliveira Basilio (2003-2011); Dario Daniel dos Reis (2011-2014); Ilton Cesar Hubner (2014-2018); Vinicius Gonçalves Miranda (2018-atual).65
Referências
“Ação e Expansão.” Revista Adventista, abril de 1983.
ACMS. Sistema de Secretaria da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Associação Central. https://www.acmsnet.org.
Amazônia de esperança. http://www.amazoniadeesperanca.org.br/.
Atas do relatório diretivo da Associação Central Amazonas, voto nº 2011-027, 10.
Atas da Associação Central Amazonas, voto nº 2011-081, 67.
Atas da Associação Central Amazonas, voto nº 2013-074, 47.
Atas da União Norte Brasileira, Igreja Adventista do Sétimo Dia, 14 de fevereiro de 2006.
Atas da União Norte Brasileira, Igreja Adventista do Sétimo Dia, 6 de julho 2004.
Atas da União Norte Brasileira, Igreja Adventista do Sétimo Dia, 18-19 de novembro de 1998.
Baracho, Priscila. “Com inauguração, Manaus passa a ter templos adventistas em todos os bairros.” Notícias Adventistas (Online), 23 de julho, 2019.
Barbosa, Wellington. “Frutos da Amazônia.” Revista Adventista 111, nº1316 (dezembro de 2016).
Cavalcanti, Francisco Abdoval. Luzeiros. Niterói, R J: Editora Ados, 2011.
Cavalcanti, Francisco Abdoval. A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016.
Censo Brasil 2018. Amazonas; População estimada. IBGE, acessado em 12 de junho de 2019, https://bit.ly/2AiYFfJ.
Centro Nacional da Memória Adventista. https://bit.ly/3bx394n.
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Notas de Fim
- Censo de 2018 no Brasil, Amazonas, população estimada, IBGE, acessado em 12 de junho de 2019, https://bit.ly/2AiYFfJ.↩
- Adventist Church Management System (ACMS), informação submetida pelo departamento de registros em 12 de junho de 2019.↩
- Informação submetida pelo Departamento de Educação da Associação Amazonas Central em 12 de junho de 2019.↩
- “Através de doações e ofertas, o projeto Amazônia de Esperança tem o objetivo de compartilhar o evangelho em lugares ainda não alcançado com difícil acesso, com templos adequados para um verdadeiro culto e adoração.” Amazônia de Esperança, “Resumo do Projeto,” acessado em 12 de fevereiro de 2020, http://www.amazoniadeesperanca.org.br/.↩
- “O projeto Um Ano em Missão (em inglês, One Year in Mission – OYiM), promove a participação de jovens adventistas na missão de evangelizar centros urbanos de oito países da América do Sul, unindo seus talentos, recursos e conhecimento profissional com as necessidades da comunidade.’’ Site da Igreja Adventista do Sétimo dia “Um Ano Em Missão,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2sCFyNL.↩
- APS – Adventist Payroll System [Sistema de folha de pagamento], acessado em 12 de junho de 2019.↩
- O colportor evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o missionário que “desenvolve seu ministério adquirindo e vendendo ao público as publicações editadas e aprovadas pela Igreja, com o objetivo de transmitir a seus semelhantes o Evangelho eterno que traz salvação e bem-estar físico e espiritual.” Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Colportagem,” 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2J6tY1I↩
- Z. Town, “A door opened by our literature in the Amazon country [Nossa literatura abrindo portas na Amazônia],” ARH 95, nº 25 (20 de junho de 1918): 2.↩
- Ricardo Wilfart, “Pernambuco - Uma porta aberta no Amazonas,” Revista Adventista 13, nº1 (janeiro de 1918): 12.↩
- Guilherme Silva, “Nova luz: Trabalho assistencial com as lanchas Luzeiro supera crises e completa 80 anos na Amazônia,” Revista Adventista nº 1239, ano 106 (agosto de 2011): 22-23. “Central Amazon Mission [Missão Central Amazonas],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1941), 189; Rubens Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016, 44.↩
- Jorge Pedrosa Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” Monografia, Instituto Adventista de Ensino, janeiro de 1988, 2; E. H. Wilcox, “Work in the Amazonas Territory – nº1 [Obra no território amazônico – nº1],” ARH 107, nº 45 (21 de agosto de 1930): 19; E. H. Wilcox, “Work in the Amazonas Territory - no. 2 [Obra no território amazônico – nº2],” ARH 107, nº46 (28 de agosto de 1930): 21-22; E. H. Wilcox, “Work in the Amazonas Territory - no. 3 [Obra no território amazônico – nº3],” ARH 107, nº47 (4 de setembro de 1930): 25-26.↩
- Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 35; Francisco Abdoval Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016, 91.↩
- Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 48; Loriza Kettle, Uma igreja na selva: a história sobre pioneirismo da Igreja Adventista no Amazonas, Campinas, SP: Editora Millennium, 2016, 12.↩
- Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 68.↩
- Ibid., 70.↩
- Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011, 354.↩
- Ibid., 360.↩
- Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” 5.↩
- Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, 52; Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 28, 98-100.↩
- Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” 11.↩
- “Central Amazon Mission [Missão Central Amazonas],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1941), 189.↩
- Portal São Francisco, “Roraima,” acessado em 5 de agosto de 2019, https://bit.ly/2YnaZuq.↩
- InfoEscola, “História de Rondônia” acessado em 5 de agosto, 2019, https://bit.ly/2KijYEL.↩
- Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,”12.↩
- Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, 53, 65-68, 74; Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” 12-13.↩
- “Central Amazon Mission [Missão Central Amazonas],” Seventh-day Adventist Yearbook. (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1951), 177; Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,”12.↩
- Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” 8.↩
- Ibid., 9.↩
- W. Taylor, “Recolta,” Revista Adventista 56, nº8 (agosto de 1961): 28.↩
- Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, 109.↩
- Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, 152, 153; Centro Nacional da Memória Adventista, Instituto Adventista Agro-Industrial (IAAI), acessado em 12 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2SmvYJ7; “Instituto Adventista Agro-Industrial,” Revista Adventista, junho de 1979.↩
- Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” 14.↩
- Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, 181-183; Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 131.↩
- “Notícias da Missão Central-Amazonas,” Revista Adventista, janeiro de 1979.↩
- Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” 16; Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia,↩
- “Central Amazon Mission [Missão Central Amazonas],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1981), 276.↩
- “Maranatha é uma organização de apoio, sem fins lucrativos, que trabalha em conjunto com a Igreja Adventista do Sétimo Dia para fornecer estruturas fortes e próprias para cultos de adoração e educação.” Maranatha Voluntários Internacional, “Sobre nós,” acessado em 20 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2ubQanM.↩
- “Missão Central-Amazonas em Fase de Explosão,” Revista Adventista, março de 1981, 30.↩
- “Ação e Expansão,” Revista Adventista, April 1983, 23; “Manaus. Destaques da Missão Central-Amazonas,” Revista Adventista, setembro de 1982, 28.↩
- “Trienal e Inauguração,” Revista Adventista, dezembro de 1986, 25; Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” 16-17.↩
- Rubens Lessa, “Ainda Existe uma Esperança,” Revista Adventista 94, nº12 (dezembro de 1998): 10.↩
- Igreja Adventista do Sétimo Dia, registro da comissão diretiva da União Norte Brasileira, 18 a 19 de novembro de 1998.↩
- “Trienais,” Revista Adventista, janeiro de 1999, 23.↩
- Ton Vinhote, “Maior Associação do mundo realiza seu último concílio,” Revista Adventista 100, nº 6 (junho, 2005): 25; Igreja Adventista do Sétimo Dia, Atas da Comissão Diretiva da União Norte Brasileira, 14 de fevereiro de 2006.↩
- Igreja Adventista do Sétimo Dia, Atas da Comissão Diretiva da União Norte Brasileira, 6 de julho de 2004.↩
- Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 158-161.↩
- Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 158-161; Igreja Adventista do Sétimo Dia, Atas da Comissão Diretiva da União Norte Brasileira, 14 fevereiro, 2006.↩
- Atas da Associação Central Amazonas, voto nº 2011-027, 10.↩
- William Cardoso, entrevistado por João Luiz Marcon, 17 de novembro 2016.↩
- "O centro holístico urbano ajuda a satisfazer as necessidades da comunidade. Ellen White previu que esses centros incluiriam instruções sobre estilo de vida, centros de tratamento, espaços para leitura, restaurantes, palestras, aulas de cozinha saudável [...] Atualmente, esses Centros de Influência Urbana podem oferecer serviços diferentes para ministérios diferentes, mas o princípio é o mesmo – ligar-se à necessidade das pessoas." Missão Urbana, “Centros de Influência,” acessado em 31 de julho, 2019, http://bit.ly/38U6V5P.↩
- “O Pequeno Grupo é um grupo de pessoas que se reúne semanalmente sob a coordenação de um líder visando o crescimento espiritual, relacional e evangelístico, objetivando sua multiplicação.” Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Pequenos Grupos,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2NtcXj7.↩
- Atas da Associação Central Amazonas, voto nº 2011-081, 67; Ricardo Coelho, entrevistado por João Luiz Marcon, 17 de novembro de 2016.↩
- com, “Cobertura completa: terremoto no Haiti,” acessado em 7 de agosto de 2019, https://glo.bo/1mBveJX.↩
- Atas da Associação Central Amazonas, voto nº 2013-074, 47; Arole Joseph, entrevistado por Hely Carlos Pantoja Pacheco, 14 de junho, 2019.↩
- “Missão Global é braço da missão da linha de frente da Missão Adventista, um departamento da sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Os projetos da Missão Global começam como iniciativas locais. A Missão Global apoia as iniciativas locais do ministério da linha de frente em áreas não penetradas [pela Igreja Adventista] e ajuda a envolver todos os departamentos da igreja nessa tarefa.” Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “O que é Missão Global,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/35Wz9e0.↩
- “O Projeto Missão Calebe é um programa voluntário, serviço social e testemunho que desafia os jovens adventistas a dedicarem suas férias ao evangelismo em lugares onde não há presença adventista, para fortalecer as congregações pequenas e conquistar novas pessoas para o reino de Deus.” Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Missão Calebe 2020,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2HRpvRi.↩
- Comissão Diretiva de dezembro de 2010, voto nº 2010-179; Missão Global. Programa de trabalho 2011-2015, de acordo com o anexo 17 da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Atas da Associação Central Amazonas, 83; Francisco Gonçalves, entrevistado por João Luiz Marcon, 17 de novembro de 2016; Francisco Abdoval Cavalcanti, Luzeiros, Niterói, RJ: Editora Ados, 2011.↩
- “Vinte e Nove Congregações,” Revista Adventista, novembro de 1981, 27.↩
- “Estratégia Global entusiasma igrejas,” Revista Adventista, junho, 1990, 28.↩
- Alan Johnys L. Santos, entrevistado por João Luiz Marcon, 17 de novembro de 2016; Priscila Baracho, “Com inauguração, Manaus passa a ter templos adventistas em todos os bairros,” Notícias Adventistas (Online), 23 de julho de 2019, acessado em 7 de agosto de 2019, https://bit.ly/2K9OfnZ.↩
- A Igreja que Navega “é um templo flutuante, projetado para dar suporte evangelístico e assistencial às comunidades ribeirinhas do Amazonas.” Tatiane Virmes, “A igreja que navega,” Revista Adventista, 25 de julho, 2017, acessado em 12 de fevereiro 2020, https://bit.ly/2OPLBGR.↩
- Wellington Barbosa, “Frutos da Amazônia,” Revista Adventista 111, nº 1316 (dezembro de 2016): 30; Fabrício Gomes, “Primeira Igreja Adventista de Manaus comemora 70 anos,” Notícias Adventistas (Online), 27 de outubro de 2016, acessado em 1º de agosto, 2019, https://bit.ly/2LUnJCg.↩
- “Existem territórios" onde "as pessoas vivem na pobreza, crianças desnutridas, baixa taxa de alfabetização, condições climáticas difíceis, misticismo, estradas precárias e baixo acesso à informação." Heron Santana, “A janela 10/40 brasileira,” Revista Adventista 105, nº1220 (janeiro de 2010): 25.↩
- “Central Amazon Mission [Missão Central da Amazônia],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1941), 189; “Central Amazon Conference,“ Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association, 2018), 249.↩
- Mais informações sobre a Associação Central Amazonas podem ser encontradas no site aceam.adventistas.org ou nas redes sociais no Facebook: Adventistas Amazonas; Twitter: @AdventistasAM; e Instagram: adventistasamazonas.↩