
Revista Trimensal, predecesor of today's Revista Adventista.
Revista Adventista, Brasil
By Márcio Tonetti
Márcio Tonetti graduated in Social Communication from UNASP, Campus Engenheiro Coelho (SP), and holds a Master's degree in Mission and Ministry from Universidad Peruana Unión. Tonetti is associate editor of Brazilian Adventist Review.
First Published: January 29, 2020
A Revista Adventista é um periódico mensal publicado pela Casa Publicadora Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A editora está localizada no estado de São Paulo, onde há mais de 265.000 adventistas, mais de 2,000 igrejas, um hospital, duas clínicas e um grande número de escolas, somando mais de 78.000 alunos.
A história da revista se mistura com a história da editora. A origem da casa publicadora data de mais de 110 anos atrás, quando não existiam periódicos adventistas publicados regularmente no país. Desde então, seu papel tem sido fornecer informações de interesse a vários segmentos da igreja, bem como notícias e artigos relevantes aos membros da denominação no Brasil.
Contexto
O ano de 1906 não é um dos mais comemorados do século XX. No entanto, a cronologia dos principais acontecimentos registrados no período não deixa de conter grandes realizações. Por exemplo, nesse ano, Alberto Santos Dumont, considerado o “pai da aviação”, fez o seu primeiro voo público com um avião mais pesado que o ar no Campo de Bagatelle, em Paris (França).1 No mundo da comunicação, a primeira emissão de rádio foi gravada em Massachusetts, Estados Unidos.2 Um fato igualmente importante marcou a história da comunicação Adventista brasileira. Naquele ano, foi criada a revista impressa oficial da Igreja Adventista em português.
No início do século XX, o Brasil era um país com menos de 20 milhões de habitantes.3 A cidade do Rio de Janeiro, que ainda era a capital federal, tinha aproximadamente 811.000 habitantes.4 Por sua vez, a população de São Paulo, hoje a maior metrópole brasileira, não ultrapassava 300 mil pessoas.5
Naquela época, o número de adventistas no país também era muito inferior ao de hoje. Em 1906, havia aproximadamente 1.200 membros distribuídos entre 21 igrejas (equivalente a 0,006 por cento da população na época; hoje, o número de membros representa aproximadamente 0,8 por cento dos habitantes do país).6 Como o número de fiéis não era substancial, a liderança da igreja concluiu que a comunidade adventista brasileira precisava de um veículo de expressão.7
Até então, conforme o relato de J. W. Westphal a W. A. Spicer em 1903, o adventismo no país tinha presenciado "poucas realizações entre os brasileiros de fala portuguesa.”8 Isso devia-se principalmente à escassez de literatura na língua local.
Com exceção de O Arauto da Verdade, a primeira publicação impressa pela igreja em português aconteceu em 1900, no Rio de Janeiro. Os periódicos que circulavam no Brasil limitavam-se basicamente a revistas em alemão. Segundo o historiador Edegar Link, os periódicos Missionsarbeiter (Obreiro Missionário), Der Adventisten Rundschau (A Revista Adventista) e Rundschau der Adventisten (Revista dos Adventistas) estavam entre os periódicos que eram publicados em solo brasileiro na língua alemã.9 Na época, a região sul, povoada por europeus, ainda dominava o mapa do adventismo no país.10
A inserção do adventismo no Brasil ocorreu, em especial, no final do século XIX, através das comunidades alemãs,11 onde a IASD também estabeleceu as suas primeiras igrejas e instituições.12 A IASD no Brasil foi uma igreja de língua alemã por quase 10 anos. Segundo Hosokawa e Shünemann, o crescimento da denominação nas primeiras duas décadas foi lento e difícil, apesar de o movimento ter recebido vários imigrantes adventistas alemães, que ajudaram a fortalecer o adventismo no país.13 Os autores declaram que, em parte, o fato de a IASD ser muito forte entre os alemães tornou a doutrina ainda mais difícil de ser compreendida, pois várias igrejas adventistas da época conduziam seu culto de adoração em alemão e imitavam a forma litúrgica das comunidades alemãs protestantes.
Segundo o historiador Edegar Link, a primeira Igreja Adventista entre os brasileiros foi Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, organizada pelo Pastor Huldreich F. Graf em 27 de outubro de 1898, com 48 membros, dos quais 40 eram conversos brasileiros batizados por ele. Essa comunidade surgiu como resultado do trabalho da família Kümpel e do evangelismo de três semanas de colheita liderado pelo Pastor Graf. A Igreja Adventista em Não-Me-Toque marcou a transição da mensagem adventista em língua alemã para a portuguesa.14
No entanto, embora já houvesse conversos brasileiros antes da virada do século, o adventismo só ganhou força fora das colônias alemãs alguns anos mais tarde. Após a necessidade inicial de se formar grupos de membros,15 os pioneiros adventistas no Brasil perceberam a importância da diversificação do trabalho e da criação de instituições, bem como da organização de órgãos administrativos economicamente independentes, a fim de financiar tais empreendimentos e avanços evangelísticos.16 Em 1906, o ano da criação da revista, foram organizadas as seguintes associações e missões no Brasil: Associação Sul-Rio-Grandense, composta de seis igrejas e 444 membros; Associação Paraná-Santa Catarina, com 12 igrejas e 427 membros; Missão Paulista, com apenas uma igreja e 23 membros; e a Missão Norte, com três igrejas e 176 membros.17
Essa estrutura administrativa, que incluía também uma editora - a Sociedade Internacional de Tratados no Brasil -, contribuiu para levar a mensagem adventista aos brasileiros. No livro A Chegada do Adventismo ao Brasil, Michelson Borges declara que a publicação de O Arauto da Verdade desempenhou um papel decisivo no início do movimento para alcançar essa nova comunidade.18 E. H Meyers chegou a considerar isso “uma nova era para o nosso trabalho na região de língua portuguesa na América do Sul.”19 Da mesma forma, a criação de uma revista em português, a primeira com publicação periódica no país, representou um avanço em direção às comunidades brasileiras, marcando uma fase de multiplicação de literatura na língua portuguesa.20
Fundação
O primeiro exemplar do periódico foi impresso em janeiro de 1906 pela Sociedade Internacional de Tratados no Brasil,21 em Taquari, Rio Grande do Sul, com apenas 12 páginas, em preto e branco e sem nenhuma ilustração, medindo aproximadamente 17 por 24,5 centímetros, intitulada Revista Trimensal. Ela veio par dar voz à comunidade adventista brasileira, divulgar eventos e alimentar a fé.22 Inicialmente identificada na capa como "Órgão da Igreja Adventista Brasileira do Sétimo Dia" (designação que mais tarde mudou para "órgão oficial" e finalmente para "órgão geral"), a revista dirige-se aos leitores na página de abertura da seguinte maneira: "Nossos irmãos, que podem ler português, regozijam-se comnosco que uma Revista Trimensal vae saindo com a mensagem de salvação para o nosso tempo. O journal, talvez, não será de luxo, nem sem erros na redacção, mas desejamos que será de alimento espiritual a muitos".23
É preciso reconhecer que, realmente, ela não estava livre de "erros de escrita". O nome deveria ter sido Revista Trimestral, não Revista Trimensal (três vezes por mês), considerando que era publicada de três em três meses, e não três vezes por mês. Mas "a ideia estava certa.”24
Não se sabe de onde surgiu a ideia de iniciar um periódico. Porém, como qualquer iniciativa pioneira, ela foi idealizada por pessoas visionárias. A lista de colaboradores da primeira edição inclui sobrenomes como Graf, Gregory, Lipke, Pages, Spies e Schwantes, entre outros. Nos primeiros anos de circulação da revista, a participação de missionários foi bem representada. O conteúdo, em grande parte assinado por autores desconhecidos (ou seus descendentes), baseava-se em relatos pessoais de viagens missionárias, exortações e notícias da igreja. No entanto, os primeiros exemplares também incluíam lições da Escola Sabatina. Na primeira edição, metade das 12 páginas foram dedicadas ao guia de estudo bíblico.
Tornar esse material acessível para as famílias da igreja sempre foi uma preocupação. No primeiro ano de circulação, a assinatura anual poderia ser feita ao custo de 1.200 réis, menos da metade do valor anual da inscrição de O Arauto da Verdade, que custava 4.000 réis.25 "O preço não está além de ninguém [...]. Quem não pode gastar 100 réis mensalmente por um bom ensinador?” argumentou Abel L. Gregory na primeira página da edição inaugural, um missionário americano que foi eleito vice-presidente da Associação Sul-Rio-Grandense nesse mesmo ano. Conforme evidenciado na última edição daquele ano, a revista trabalhava com base no sistema de assinaturas e era enviada através do serviço postal. No final do primeiro ano de circulação, o jornal insistiu: "Nenhum dos irmãos familiar com a língua portugueza deve estar sem o jornal. Por isso, irmãos, mandae brevemente as assignaturas para o novo anno para não perder um só numero". Também reforçou, "esperamos que os irmãos que ainda não assignaram esta revista, o façam em breve, pois é de grande importância, já devida as lições. O preço da assignatura é de apenas por todo o anno 1.200 réis, o que cremos estar ao alcanço de todos".26
História
Em janeiro de 1908, a revista começou a ser publicada mensalmente, recebendo, consequentemente, um nome compatível com o periódico (Revista Mensal). O nome atual, Revista Adventista, foi instaurado em 1931. As alterações no nome e periodicidade foram acompanhadas por mudanças no tamanho da revista. Dois anos após o lançamento, o número de páginas caiu para oito. No entanto, subiu para 16 em 1918 e depois para 32 em 1931, alcançando 48 páginas em 1977, tendo permanecido dentro de 40 páginas até dezembro de 2014. Em janeiro do ano seguinte, chegou a 52 páginas.
Com relação às transformações gráficas, a revista começou a publicar fotografias e ilustrações a partir de 1918. No entanto, foi apenas a partir de janeiro de 1955 que algumas edições tiveram capas em duas cores. Isso representou um avanço duplo. Além de ganhar cor, a revista ganhou uma capa, pois, até esse período, os artigos começavam na primeira página, logo abaixo do título. Foi só depois dos anos 1950 que o texto foi substituído por imagens na primeira página, que começaram a valorizar ilustrações e fotografias sobre temas relacionados à família, igreja e eventos que demonstravam o crescimento do adventismo no Brasil, fachadas de templos e retratos de personalidades adventistas.
No entanto, de 1977 a 1996, a fase de transição da CPB de Santo André, no ABC paulista, para Tatuí, no interior do estado de São Paulo, a revista recomeçou a utilizar tons de preto e branco. As sucessivas crises econômicas ao longo dos anos de 1980 e início dos anos de 199027 limitaram o investimento na indústria editorial adventista. Mas, com a recuperação da economia, a Casa Publicadora Brasileira iniciou uma fase de modernização tecnológica.28 Como resultado, a partir de 1997, a Revista Adventista começou a ser impressa em cores e papel couché.
A fim de servir os variados seguimentos da igreja e as exigências de cada época, a história do periódico também foi marcada por ajustes no seu projeto editorial. Em 1940 (cerca de um ano após a revista Rundschau der Adventisten ter deixado de ser publicada em alemão), a Revista Adventista incluiu uma seção em alemão. Embora nessa época a igreja no Brasil, com aproximadamente 13.000 membros,29 já não fosse mais tão “europeia”, ainda existiam redutos adventistas de língua alemã, especialmente nos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Alguns imigrantes que moravam em regiões mais interioranas nunca tinham aprendido português, o que justificava a publicação de um suplemento nessa língua.30
Embora essa seção tenha durado apenas cerca de um ano, devido à intensificação da campanha de nacionalização de Getúlio Vargas, após a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, outras questões foram perpetuadas nas páginas do periódico, tais como as seções Caixa de Perguntas e o Consultório da Juventude, que continuam até hoje com outros nomes (Boa Pergunta e Bússola).31 O espaço para cartas (agora chamado Canal Aberto) foi sempre muito valorizado e continua a apresentar as opiniões e sugestões dos leitores.32
Em cada fase, os estilos pessoais dos editores eram revelados na revista.33 Em mais de um século, a função de editor não foi ocupada por muitos, tendo um registro de sete editores (veja a lista no final do artigo). Contudo, deve der destacado que o cargo só começou a aparecer nas páginas do periódico a partir de janeiro de 1923, quando o registro foi adicionado à publicação. Assim, o período anterior não foi registrado nas páginas da revista. Segundo os dados do Yearbook [anuários] de 1907 a 1922, antes de 1923, a revista foi comandada por Abel Landers Gregory, Emilio Hölzle, Guilherme Stein Junior, F. W. Spies e E. C. Ehlers.
Com raras exceções, o editor-chefe da Casa Publicadora Brasileira tem sido o editor-chefe da revista. 34 O que mais permaneceu na função foi de abril de 1985 a maio de 2014, um total de 36 anos. Outro recordista foi Luiz Waldvogel, ou tio Luiz, responsável pela publicação de 1934 a 1965 (31 anos).
Quanto aos editores, conforme descrição da própria revista, “Luiz Waldvogel, por exemplo, era o homem cordial e amigável, preocupado com a higiene mental dos jovens. Arnaldo Christianini, talvez o mais intelectual, era polêmico e gostava de citar palavras bíblicas no original grego ou hebraico. Rubem Scheffel deu alguma abertura para temas um pouco mais controversos. Rubens Lessa garantiu o equilíbrio adequado e evitou assuntos que pudessem causar polêmica." 35 Por sua vez, Marcos De Benedicto, atual editor, valoriza a profundidade teológica e oferece respostas sólidas aos dilemas atuais da igreja.
Equilibrar as ênfases teológicas e inspiracionais tem sido um dos grandes desafios e objetivos da Revista Adventista no Brasil, assim como a busca pela qualidade jornalística. Para Rubem Scheffel, que atuou como editor da publicação de 1982 a 1985, a partir dos anos 1970 a Revista Adventista brasileira tornou-se uma revista com "genuína qualidade jornalística". 36
Um dos fatores que contribuíram para essa qualidade foi, provavelmente, a regulamentação da profissão de jornalista no final de 1969. 37 Editores com formação jornalística resultaram em mudanças na abordagem das notícias, linguagem mais objetiva e maior acessibilidade ao leitor. Conforme mencionado na página 11 da edição comemorativa de janeiro de 2006, “desde a sua criação, um dos objetivos da Revista Adventista tem sido informar sobre o crescimento da Igreja e o avanço da mensagem adventista no Brasil.” No entanto, “nas primeiras três décadas, as notícias consistiam principalmente de relatórios pessoais enviados por missionários espalhados por todo o país.” Também não havia seção específica para as notícias até meados da década de 1970, com a criação do “Noticiário” (antes chamado “Nossa Seara”, que foi renomeado em 1975 para “Jornal”).
Ivo Santos Cardoso, o primeiro jornalista credenciado na editora, 38 considerou que a década de 1970 marcou uma nova era para a redação da Casa Publicadora Brasileira: “Uma equipe de editores totalmente renovada, a maioria com formação em comunicação, exerceu pressão natural para a mudança." 39 Outra mudança marcante no período foi a diminuição do período de fechamento, o que deu mais dinamismo e relevância à revista.
Acompanhando as transformações culturais e religiosas, a Revista Adventista sempre buscou atualizar seu desenho gráfico e editorial, mas sem comprometer sua mensagem e propósito. A mudança ocorrida no final de 2014, considerada uma das maiores da história da revista, obedeceu aos mesmos critérios. 40 Além do estilo visual mais moderno, buscando torná-lo mais leve, foi feito um estudo para renovar o perfil editorial da revista. Foram acrescentadas novas seções como Entenda, Guia, Estante e Perfil, dentre outras, além de agregar relatos mais aprofundados sobre a realidade da Igreja. As mudanças visavam "torná-la mais relevante e atraente para o leitor atual, que é exigente, tem muitas opções de informação e vive num mundo em rápida mudança". 41 Apesar de agregar mais conteúdo e aumentar o número de páginas (de 44 para 52), houve uma redução significativa no preço da assinatura, que passou de 42,10 para 24 reais e, um ano depois, para 32 reais.
Outra grande transformação ocorreu logo em seguida, como resultado de uma parceria com a Adventist World Review, periódico mantido pela Associação Geral. Como as duas revistas têm o mesmo objetivo, o mesmo público-alvo e linha editorial semelhante, a ideia de uni-las já vinha sendo discutida há algum tempo, conforme relata o editorial assinado por Marcos De Benedicto na primeira edição publicada com o novo formato. No entanto, a decisão de incorporar o conteúdo da Adventist World ao design gráfico da Revista Adventista buscou manter a identidade da tradicional revista brasileira. 42
Além do design mais moderno, houve um aumento no número de seções e um melhor equilíbrio entre temas teológicos e inspiradores. O novo projeto previu também seções fixas destinadas ao público jovem e infantil. Por outro lado, a quantidade de assuntos diminuiu.
Um novo sistema de distribuição também foi adotado. Patrocinada pela Casa Publicadora Brasileira, uniões e associações, a revista foi entregue às igrejas. Como resultado da parceria, em janeiro de 2018, a tiragem subiu para mais de 160 mil exemplares, superando a já histórica marca alcançada em dezembro de 2015 (87.500 exemplares). Desse total, 100.000 revistas por mês têm sido distribuídas gratuitamente em todo o país 43 (embora o sistema de assinatura continue existindo para quem deseje receber a revista em casa). Assim como Ellen G. White declarou no livro O Outro Poder – Conselhos para Escritores e Editores em relação ao periódico de sua época, toda família na Igreja deve ter esse material. 44 Para isso, a Igreja no Brasil tem procurado torná-lo cada vez mais acessível.
A nova fase da Revista Adventista tem sido marcada não apenas por mudanças na versão impressa, mas também por sua entrada no ambiente virtual. Após disponibilizar o acervo histórico para pesquisas na internet, 45 em 2010, em busca de mais agilidade e interação com os leitores, a revista lançou o site revistaadventista.com.br e passou a estar definitivamente presente nas redes sociais no início de 2015. Nas plataformas digitais, a revista publica artigos, notícias, vídeos e outros materiais de "consumo rápido", deixando o material mais aprofundado para a versão impressa. No entanto, em ocasiões especiais, uma cobertura mais ampla também foi feita na web. Em novembro de 2015, o site publicou a reportagem intitulada “Entre Dois Mares”, que abordou a inserção do adventismo nas comunidades japonesas no país, tendo em vista os 120 anos do tratado que abriu as portas para a imigração japonesa. 46 A publicação recebeu o prêmio Roberto Azevedo na edição de 2016 da Global Adventist Internet Network (GAiN), na categoria de melhor notícia escrita online. Também em 2015, a revista criou um microsite 47 que trouxe conteúdo em áudio, vídeo e texto para a 60ª Assembleia Mundial da Igreja em San Antonio, Texas, Estados Unidos, de 2 a 11 de julho. Além de notícias, boletins diários e entrevistas, a página ofereceu aos usuários uma opinião e análises sobre o significado da reunião e o desfecho das decisões tomadas ali. Outra iniciativa semelhante foi o site especial sobre os 500 anos da Reforma Protestante, comemorada em 2017. Publicado em outubro, na sequência de uma edição impressa que abordou o mesmo tema, a página Reforma 500 48 trouxe artigos, infográficos, entrevistas, reportagens especiais e perfis dos principais líderes do movimento que mudou a história do Cristianismo. Por meio da seção “RA+”, a revista também busca explorar temas com maior profundidade e mais adaptados à linguagem da web. A parceria firmada com a Rede Novo Tempo de Comunicação também possibilitou a publicação de um quadro mensal com a participação dos editores do programa Revista Novo Tempo, iniciativa que tem contribuído para ampliar sua influência e alcance.
Em concordância com o que Rubens Lessa escreveu no editorial de janeiro de 2006, existe um abismo entre a modesta semente lançada ao solo há mais de um século e a moderna Revista Adventista. No entanto, “o espírito dos editores daquela época continua a inspirar os de hoje”. 49 Da mesma forma, os principais objetivos da publicação são: "relatar os eventos mais relevantes no mundo adventista e no universo religioso em geral, registrar a história da Igreja, interpretar os sinais dos tempos, proclamar a fé bíblica conforme ensinada pela Igreja Adventista e alimentar a vida espiritual dos leitores." 50 De maneira semelhante aos primórdios da revista, com a disseminação das lições da Escola Sabatina, ela também continua promovendo os ministérios da igreja por meio de artigos publicados mensal ou bimestralmente por líderes departamentais da DSA, na seção intitulada Institucional.
Sua "Filosofia Editorial", publicada no site oficial da Revista Adventista, resume os princípios que devem continuar a guiá-la: (1) publicar material de qualidade, não leviandades; (2) foco na verdade, não no erro; (3) defender a teologia sólida, mas estar aberto a uma nova luz; (4) não se deslumbrar com os modismos passageiros; (5) não seguir cegamente o pensamento de outras publicações; (6) combinar o que é relevante com o que é importante; (7) interpretar fenômenos culturais, religiosos e espirituais com argumentos claros e sólidos; (8) falar a verdade com amor e nunca ser rude; (9) exaltar Deus / Cristo, não celebridades; e (10) defender e divulgar a cosmovisão cristã.
Perspectivas
O crescente interesse de acadêmicos em analisar como a Revista Adventista tem se posicionado em temas como a contextualização da mensagem apocalíptica, 51 a representação do gênero feminino, 52 a relação da Igreja com a mídia 53 e o adventismo na era da internet, 54 entre outras questões atuais, reflete sua relevância e papel como formadora de opinião no cenário adventista nacional.
Por mais de um século, a Revista Adventista exerceu uma influência unificadora, 55 desempenhou papel fundamental no fortalecimento da espiritualidade dos leitores, expandiu o conhecimento doutrinário e teológico dos membros e alertou a Igreja contra distorções que poderiam comprometer sua visão profética e missão. Sua filosofia editorial afirma que “em meio a uma multidão de vozes que exigem a atenção do público, em um caos de informações, a revista busca filtrar o que é importante e busca organizar as ideias, tornando-se uma fonte confiável”. A revista também contribuiu para a preservação da memória do adventismo no país. 56
No entanto, embora tenha conquistado um espaço bem definido na Igreja, ela tem sido desafiada a se renovar, buscando ser mais relevante, especialmente para as novas gerações de adventistas. Da mesma forma, diante das rápidas mudanças na comunicação, precisa encontrar formas de aumentar sua influência no ambiente digital e promover uma integração mais efetiva entre papel e comunicação virtual.
Listas
Títulos: Revista Trimensal (1906-1907); Revista Mensal (1908-1931); Revista Adventista (1931-).
Editores: Tempo sem registro (1906-1922); J. Berger Johnson (1923-1934); Luiz Waldvogel (1934-1965); Naor G. Conrado (1965-1971); Carlos A. Trezza (1971-1972); Arnaldo B. Christianini (1973-1975); Carlos A. Trezza (1975-1976); Rubens S. Lessa (1976-1982); Rubem M. Scheffel (1982-1985); Rubens S. Lessa (1985–2014); Marcos De Benedicto (2014-).
Todas as edições da Revista Adventista podem ser encontradas online pelo site da revista: https://acervo.cpb.com.br/ra
Referências
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Notas de Fim
- “Santos Dumont: O Pai da Aviação,” Laboratório de Dinâmica e simulação veicular, acessado em 7 de março, 2018, http://www.usp.br/ldsv/?page_id=1697.↩
- “1906,” Wikipédia, 10 de junho, 2017, acessado em 7 de março, 2018. https://pt.wikipedia.org/wiki/1906.↩
- O censo de 1900 indicou aproximadamente 17,4 milhões de habitantes. Censo do Brasil de 1900, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, acessado em 14 de agosto, 2018, https://goo.gl/vbNuu5 e https://goo.gl/jhxrTh.↩
- Dados sobre o primeiro censo realizado exclusivamente para a cidade em 1906 foram tirados do livro: Nelson de Castro Senra (Org.), O Censo de 1906 do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro: RJ - Instituto Municipal de Urbanismo. Pereira Passos - IPP, 2012, 1ª edição, 1906).↩
- De acordo com dados publicados pelo jornal Folha de São Paulo, boa parte desse grupo era formada por imigrantes europeus. Eder Chiodetto, “Da belle époque ao caos,” Folha de São Paulo Ilustrada, 28 de junho, 2001, acessado em 28 de fevereiro, 2018. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2806200130.htm.↩
- Yearbook of the Seventh-day Adventist Denomination [Anuário da IASD] (Washington, D. C.: Review & Herald Publishing Association, 1907), 95-96.↩
- Marcos De Benedicto e Michelson Borges, “Um século de História,” Revista Adventista, no. 1 (janeiro de 2006): 8.↩
- Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 95.↩
- Michelson Borges, “Raízes da Nossa História,” Revista Adventista (dezembro de 2017): 6.↩
- Marcos De Benedicto e Michelson Borges, “Um século de História,” Revista Adventista, no. 1 (janeiro de 2006): 9.↩
- Michelson Borges, A Chegada do Adventismo ao Brasil (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 125-142.↩
- H. E. S. Schunemann, “A inserção do Adventismo no Brasil através da comunidade alemã,” Rever – Revista de Estudos da Religião, no. 1 (2003): 34.↩
- Elder Hosokawa e H. E. S. Schunemann, “A Conversão de Imigrantes Japoneses no Brasil à Igreja Adventista do Sétimo Dia,” Revista de Estudos da Religião – Rever, 2008, acessado em 16 de agosto, 2018, http://www.pucsp.br/rever/rv3_2008/i_hosokawa.htm.↩
- Michelson Borges, “Raízes da Nossa História,” Revista Adventista (dezembro de 2017): 7.↩
- Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 95.↩
- F. L. G. Carvalho, “A Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil: inserção e desenvolvimento institucional,” Revista Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral 6, no. 3 (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), (set./dez. de 2014): 1057-1075.↩
- Centro de Pesquisas Ellen G. White, “Datas Importantes da Igreja Adventista no Brasil,” acessado em 18 de maio, 2018, https://goo.gl/ZLonRM.↩
- Michelson Borges, A Chegada do Adventismo ao Brasil (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 126.↩
- Reseña de los Comienzos de la Obra en Sudamerica [Resumo do Começo da Obra na América do Sul] (Buenos Aires: Associação Casa Editora Sul-Americana, 1940), 19.↩
- Rubens Lessa, Casa Publicadora Brasileira – 100 anos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 57.↩
- Em abril de 1920, a Sociedade Internacional de Tratados do Brasil foi renomeada como Casa Publicadora Brasileira, com uma equipe de 27 obreiros. Acervo do Centro Nacional da Memória Adventista, “Casa Publicadora Brasileira (CPB),” Enciclopédia da Memória Adventista no Brasil, 1998, acessado em 28 de fevereiro, 2018, http://unasp-ec.com/memoriadventista/enciclopedia/3/editora_cpb.htm.↩
- “Mudança Surpreendente,” Revista Adventista, (edição especial de novembro, 2014): 10.↩
- A primeira edição da Revista Trimensal está disponível no site da coleção virtual da revista: http://acervo.revistaadventista.com.br/capas.cpb.↩
- Marcos De Benedicto e Michelson Borges, “Um século de História” Revista Adventista, no. 1 (janeiro de 2006): 9.↩
- Rubens Lessa, Casa Publicadora Brasileira – 100 anos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 34.↩
- “Nota edital,” Revista Trimensal, no. 4, (1906): 4.↩
- Análise do cenário econômico da época disponível em: M. T. LamonicaI e C. A. de Feijó, “Crescimento e industrialização no Brasil: uma interpretação à luz das propostas de Kaldor,” Jornal Brasileiro de Economia Política, março de 2011, acessado em 28 de fevereiro, 2018. https://goo.gl/Ajuuf8.↩
- Rubens Lessa, Casa Publicadora Brasileira – 100 anos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 139.↩
- Yearbook of the Seventh-day Adventist Denomination [Anuário da IASD] (Washington, D. C.: Review & Herald Publishing Association, 1941), 183-192.↩
- Informação extraída da entrevista realizada por e-mail em 27 de dezembro de 2017 com o historiador Edegar Link, cuja dissertação de mestrado, publicada pela Universidade Adventista de Friedensau, Alemanha, explorou a chegada do Adventismo ao Brasil.↩
- Outra seção bastante popular é a de Memória, que também já foi chamada de Dormiram no Senhor e Fim da Jornada.↩
- Para aprender mais sobre as implicações da política de Vargas na produção de literatura teuto-brasileira, ver: Clarissa Mombach, “O Governo Vargas e suas implicações na produção literária teuto-brasileira,” Revista Eletrônica Literatura e Autoritarismo, Dossier nº 10, setembro de 2012, acessado em 6 de março, 2018, http://w3.ufsm.br/grpesqla/revista/dossie10/RevLitAut_art03.pdf.↩
- Marcos De Benedicto e Michelson Borges, “Um século de História,” Revista Adventista, no. 1 (janeiro de 2006): 10.↩
- Idem.↩
- Idem.↩
- Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 724-725.↩
- O exercício da profissão de jornalista foi regulamentado no Brasil por meio do decreto de ler nº 972, promulgado em 17 de outubro, 1969. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0972.htm.↩
- Ele se graduou em 1973 na Escola de Comunicação Social Cásper Líbero, onde também fez estudos de pós-graduação. Após ele, Azenilto G. Brito e Rubens Lessa graduou-se no mesmo campo em 1976. Marcos De Benedicto e Michelson Borges, “Um século de História,” Revista Adventista, no. 1 (janeiro de 2006): 11.↩
- Marcos De Benedicto e Michelson Borges, “Um século de História,” Revista Adventista, no. 1 (janeiro de 2006): 11.↩
- “Mudança Surpreendente,” Revista Adventista (edição especial de novembro de 2014): 10.↩
- Idem.↩
- Marcos de Benedicto, “Novo Ano, Novos Projetos,” Revista Adventista (janeiro de 2018): 2.↩
- Sobre a distribuição gratuita da Revista Adventista, ver mais no artigo publicado no site oficial da Igreja Adventista no Brasil: Da Redação, “Revista Adventista terá mais de 1 milhão de exemplares gratuitos em 2018,” Notícias Adventistas, 5 de novembro, 2017, acessado em 7 de março, 2018, https://goo.gl/sVe36d.↩
- Ellen G. White, O Outro Poder – Conselhos para Escritores e Editores (Hagerstown: MD: Review and Herald Publishing, 1999), 88.↩
- Coleção disponível em: https://acervo.cpb.com.br/ra.↩
- Leonardo Siqueira, “Entre dois mares,” Revista Adventista, 5 de novembro, 2015, acessado em 15 de agosto, 2018, http://www.revistaadventista.com.br/blog/2015/11/05/entre-dois-mares/.↩
- 60ª Assembleia da Associação Geral, acessado em 7 de março, 2018, http://www.revistaadventista.com.br/conferencia-geral-2015/.↩
- Revista Adventista, “Reforma 500,” acessado em 7 de março, 2018, http://www.revistaadventista.com.br/reforma-500/.↩
- “Começo Humilde,” Revista Adventista, no. 1, janeiro de 2006, 2.↩
- Da Redação. “Filosofia Editorial,” Revista Adventista, 29 de dezembro, 2014, acessado em 7 de março, 2018, http://www.revistaadventista.com.br/blog/2014/12/29/filosofia-editorial/.↩
- Rodrigo Follis e Ismael Silva, “A mensagem apocalíptica na revista Adventista: Uma abordagem introdutória e conceitual ao Adventismo,” Núcleo Paranaense de Pesquisa em Religião, 2017, acessado em 7 de março, 2018. http://revistas.ufpr.br/relegens/article/view/56074/34181.↩
- Cleyton R. Souza e Fábio A. Darius, “A representação do feminino na Revista Adventista entre 1939 e 1945: aproximações iniciais,” Portal Metodista, 18 de agosto, 2016, acessado em 7 de março, 2018, https://goo.gl/x9FrN6.↩
- Leonardo Silva e Fernando Almeida, “Encolhendo Cabeças: Os desenhos animados e a Revista Adventista,” Portal Metodista, 18 de agosto, 2016, acessado em 7 de março, 2018. https://goo.gl/NsVkYY.↩
- Rodrigo Follis e Fábio A. Darius, “O Adventismo na era da Internet: Aspectos missiológicos e comunicacionais observados na Revista Adventista,” Portal Metodista, 17 de agosto, 2017, acessado em 7 de março, 2018, https://goo.gl/9ztb4i.↩
- Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 74.↩
- Rodrigo Follis, “Memória, mídia e transmissão religiosa: estudo da Revista Adventista (1906-2010)” (Tese de doutorado em Ciências da Religião, Universidade Metodista de São Paulo, 2017).↩