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Geraldo Marski

Photo courtesy of Brazilian White Center - UNASP. 

Marski, Geraldo Roberto (1913–2010)

By The Brazilian White Center – UNASP

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The Brazilian White Center – UNASP is a team of teachers and students at the Brazilian Ellen G. White Research Center – UNASP at the Brazilian Adventist University, Campus Engenheiro, Coelho, SP. The team was supervised by Drs. Adolfo Semo Suárez, Renato Stencel, and Carlos Flávio Teixeira. Bruno Sales Gomes Ferreira provided technical support. The following names are of team members: Adriane Ferrari Silva, Álan Gracioto Alexandre, Allen Jair Urcia Santa Cruz, Camila Chede Amaral Lucena, Camilla Rodrigues Seixas, Daniel Fernandes Teodoro, Danillo Alfredo Rios Junior, Danilo Fauster de Souza, Débora Arana Mayer, Elvis Eli Martins Filho, Felipe Cardoso do Nascimento, Fernanda Nascimento Oliveira, Gabriel Pilon Galvani, Giovana de Castro Vaz, Guilherme Cardoso Ricardo Martins, Gustavo Costa Vieira Novaes, Ingrid Sthéfane Santos Andrade, Isabela Pimenta Gravina, Ivo Ribeiro de Carvalho, Jhoseyr Davison Voos dos Santos, João Lucas Moraes Pereira, Kalline Meira Rocha Santos, Larissa Menegazzo Nunes, Letícia Miola Figueiredo, Luan Alves Cota Mól, Lucas Almeida dos Santos, Lucas Arteaga Aquino, Lucas Dias de Melo, Matheus Brabo Peres, Mayla Magaieski Graepp, Milena Guimarães Silva, Natália Padilha Corrêa, Rafaela Lima Gouvêa, Rogel Maio Nogueira Tavares Filho, Ryan Matheus do Ouro Medeiros, Samara Souza Santos, Sergio Henrique Micael Santos, Suelen Alves de Almeida, Talita Paim Veloso de Castro, Thais Cristina Benedetti, Thaís Caroline de Almeida Lima, Vanessa Stehling Belgd, Victor Alves Pereira, Vinicios Fernandes Alencar, Vinícius Pereira Nascimento, Vitória Regina Boita da Silva, William Edward Timm, Julio Cesar Ribeiro, Ellen Deó Bortolotte, Maria Júlia dos Santos Galvani, Giovana Souto Pereira, Victor Hugo Vaz Storch, and Dinely Luana Pereira.

 

 

First Published: June 28, 2021

Geraldo Roberto Marski, pastor e professor, nasceu em 6 de novembro de 1913, na Letônia, na época parte do império russo. Seus pais, August e Emile Marski, eram luteranos de naturalidade alemã. Haviam emigrado com seus quatro filhos mais velhos, Emil, Johana, Hedwig e Else devido a ameaças de guerra. Pouco depois de seu nascimento, Geraldo foi registrado como cidadão letão. No novo país, August Marski trabalhava como jardineiro e auxiliar de manutenção em uma casa.1

Com o início da Primeira Guerra Mundial em 1914, August Marski, agora cidadão letão, foi convocado para lutar no exército russo. Entretanto, ele foi capturado pelos alemães no início do conflito, permanecendo preso até o fim da guerra.2 Quando a Alemanha venceu a Rússia em 1915, o exército alemão ocupou a Letônia. A vida se tornou muito difícil para os Marskis, que agora era uma família de sete, com a mãe de Geraldo, Emile, e a avó, Karoline, cuidando de cinco crianças. Tinham necessidade de alimento, roupas e remédios.3 Geraldo Marski, ainda bebê, ficou adoentado com uma febre persistente. Sua mãe orou, “Meu Deus, se preservares a vida do meu mais novo, o livrando dessa doença terrível, o entregarei a Ti para que seja um missionário e proclame o nome de Jesus.”4

No início de 1918, Emile Marski ficou doente, vindo a falecer em 26 de maio. Geraldo tinha apenas cinco anos. Seu pai, August, retornou da guerra no fim do ano, mas Geraldo não o reconheceu, pois não havia visto o pai desde os nove meses de idade. August se casou novamente com uma viúva que tinha um filho pequeno.5 Em busca de melhores condições de vida, os Marskis emigraram para o Brasil em julho de 1922.6

Viajando em um grupo de vinte pessoas, os Marskis desembarcaram no Rio de Janeiro, seguindo viagem a Sul para Santa Catarina, com destino à cidade de Alto Benedito Novo. Sua primeira estadia na viagem foi com a família Felauer, que era Adventista do Sétimo Dia. A princípio, o grupo ficou um pouco preocupado, pois havia um certo receio com relação aos adventistas. Entretanto, o motorista da comitiva os garantiu que os “adventistas são boas pessoas”,7 e eles foram realmente bem recebidos. No dia seguinte, foram apresentados à colônia alemã que seria seu novo lar. Lembrava a Alemanha, inclusive o comércio, o cartório, as igrejas e a delegacia. A única língua falada ali era o alemão.8

O primeiro trabalho de Geraldo Marski no Brasil foi como babá na casa de uma família adventista, onde, aos oito anos de idade, tomou conta de uma criança pequena. Aos sábados, os acompanharia à igreja. Trabalhou nessa casa por cerca de um ano, até ser levado de volta à casa de seu pai devido a uma doença.9 Algum tempo depois, um homem chamado Christian convidou Geraldo para trabalhar em sua casa, a fim de tomar conta de seu filho recém-nascido. A princípio, Geraldo e seu pai resistiram à ideia, mas sua madrasta insistiu para que fosse, pois era “muito pequeno e fraco para trabalhar na fazenda”. Assim, acabou indo trabalhar para essa família, que também era adventista.10

Com 11 anos de idade, Marski nunca havia pisado em uma escola, e não sabia ler muito bem. Certo dia, a avó da família para a qual trabalhava visitou a casa e lhe deu um livro para que pudesse praticar sua leitura. O título do livro era Cristus Unser Heiland (A História de Jesus, em alemão). O livro havia apresentado a mensagem adventista à família, e fez o mesmo a Marski.11

Algum tempo depois, Marski ficou doente novamente, sofrendo de febre alta, seguida de uma dor na perna direita. Conhecendo pessoas na comunidade que haviam morrido da mesma doença, orou a Deus pela cura, e obteve resposta. Entretanto, ficou manco do pé direito, deficiência que o acompanhou por toda a vida.12

A interação que teve com a família, inclusive estudos bíblicos e participação na escola sabatina, convenceram Geraldo Marski a se tornar um Adventista do Sétimo Dia. Sabendo disso, seu pai o trouxe de volta para casa, pois queria que Geraldo fosse luterano.13 August Marski o tentou convencer a deixar suas novas crenças, mas quando Geraldo explicou a ele sobre o sábado, o estado dos mortos e vários outros assuntos, direto da Bíblia, o pai não conseguiu acompanhar seus argumentos. Com a intenção de fazer o filho abandonar sua nova fé, August Marski colocou Geraldo para trabalhar com uma família descrente. Entretanto, Geraldo teve a oportunidade de trabalhar na casa de Teodore Kossmann, um dos líderes da igreja adventista local.14 Teodore era amigo de August, então não houve resistência. Ainda assim, quando foi trabalhar para os Kossmanns, Geraldo foi alertado a não se tornar um adventista.15

No seu trabalho, Marski teve a oportunidade de ler livros de Ellen White e outras literaturas adventistas, como também participar em reuniões da igreja.16 Marski trabalhou por seis anos com a família Kossmann e pôde estudar na Escola Alemã de Benedito Novo por um ano.17 Foi batizado em 10 de junho de 1930, pelo Pastor Karl, na igreja de Joinville. Quando seu pai ficou sabendo da decisão, ficou furioso e disse a Geraldo para nunca mais visitá-lo, nem o chamar de pai. A propriedade que possuía foi passada para o nome da filha de sua madrasta. Essa reação o arrasou, pois ele amava o seu pai.18

Dois anos depois, sua madrasta o chamou, dizendo que seu pai estava em estado crítico de saúde. Quando foi visitá-lo, seu pai começou a chorar, pedindo ao filho para orar e cantar para ele. Depois disso, August se recuperou, parou de fumar e mudou de comportamento com relação a Geraldo. Ele faleceu em outubro de 1934.

Agora um ávido estudante da Bíblia, Marski desejava se tornar um ministro do evangelho. Para ser estudante no Colégio Adventista Brasileiro (CAB, hoje UNASP-SP), teria muitas dificuldades, dentre elas a escassez de recursos, sua deficiência física, e o fato de não saber falar português muito bem.19

No início de 1933, em Benedito Novo, Geraldo Marski recebeu a visita do Pastor Henrique Stoehr, com quem compartilhou seu desejo de estudar no CAB. Em setembro de 1933, recebeu a proposta de uma bolsa de estudos, por meio da qual poderia pagar os estipêndios escolares com o trabalho.20 Geraldo chegou ao CAB em 27 de setembro de 1933. Naquela época, os alunos industriários trabalhariam por um ano a fim de estudar no próximo. Durante o dia, Geraldo trabalhava na fazenda e, antes do amanhecer, tirava leite das vacas na leiteria.21

Em 1934, cursou a quinta série e, em 1935, apenas trabalhou. No ano seguinte, deveria fazer a sexta série, mas pôde fazer uma prova especial e entrar direto na sétima. Em seguida, deveria passar outro ano trabalhando. Foi então que decidiu tentar colportar como alternativa.22 Matriculou-se na campanha da Missão Paraná-Santa Catarina, através da qual colportou por um ano na cidade de Joinville. Nessa campanha, ele alcançou o segundo lugar em vendas.23 Desse ponto em diante, colportou em todas as férias, o que possibilitou que se graduasse em Teologia em 1941.24

Geraldo iniciou o ministério em 1942, como assistente administrativo no escritório da Missão Paraná-Santa Catarina, localizado em Curitiba. No mesmo ano, tornou-se obreiro bíblico e, posteriormente, assistente em uma série de campanhas evangelísticas, também realizadas em Curitiba.25 Geraldo ficou responsável por visitar muitas pessoas, inclusive adventistas. Foi por meio desse trabalho que ele conheceu Alaíde, uma jovem batista que, influenciada pelos vizinhos, assistiu às reuniões adventistas. Geraldo e Alaíde começaram a namorar e, em 5 de dezembro de 1942, tornaram-se noivos. A cerimônia de casamento ocorreu em 25 de janeiro de 1944, na Igreja Central de Curitiba, e foi realizada pelo Pastor Durval Stockler de Lima. Geraldo e Alaíde tiveram três filhos, David, Arthur e Paulo, e todos se tornaram pastores.26

Pouco depois de seu casamento, Geraldo Marski aceitou um chamado para ser pastor do distrito de Siqueira Campos, no norte do estado do Paraná.27 Em seguida, trabalhou no distrito de Cambará, interior do estado, composto pela cidade de Ribeirão Claro. A igreja estava passando por sérias dificuldades. A missão havia votado a venda do prédio, mas Marski conduziu uma série evangelística na cidade e outra na fazenda, e a igreja local foi restaurada.28

Geraldo foi ordenado em 21 de fevereiro de 1948.29 No mesmo ano, ele aceitou um chamado para ser pastor em Joinville. A igreja passava por muitas dificuldades; a congregação não tinha nem o próprio prédio. A igreja realizava a Escola Sabatina em uma casa que a prefeitura da cidade não autorizava ninguém morar, devido à sua estrutura, que poderia desmoronar a qualquer momento.30 Após certo tempo, eles alugaram um salão para acomodar a igreja local e realizar séries evangelísticas. O ponto principal dos sermões de Marski era a fidelidade a Deus, a guarda do sábado, e a devolução dos dízimos e ofertas. Ao término das reuniões, aconteceu o primeiro batismo e a cerimônia da Santa Ceia foi celebrada, cerimônias que não aconteciam ali há anos.31

Marski trabalhou em Joinville de 1949 a 1952. Em 1953, aceitou o convite para servir em Londrina, Paraná. De 1955 a 1957, pastoreou o distrito de Campo Grande, estado do Mato Grosso do Sul. Em 1957, aceitou um chamado para trabalhar em Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso.32 Em 1958, foi nomeado presidente da Missão Mato-grossense. Em 1960, aceitou o convite para ser capelão do Hospital Adventista de São Paulo. Era seu costume visitar os pacientes, não somente quando estavam no hospital, mas também em suas casas, após a recuperação. Durante esse período, também foi ancião na igreja Central Paulistana.33

Em 1964 foi chamado junto à família para ser pastor na cidade de Campinas, e servir novamente na igreja Central. Ali permaneceram por mais três anos. Durante esse curto período, três igrejas adventistas foram construídas na cidade. Ao final de 1977, Geraldo se jubilou.37 Ele continuou a pregar em semanas de oração e congressos para muitos grupos, inclusive pastores. Publicou ainda dois livros pela Casa Publicadora Brasileira, Primeiro o Reino de Deus, uma biografia, e um devocional juvenil em 2002.38

Geraldo Marski faleceu em 15 de agosto de 2010, aos 96 anos, na cidade de Hortolândia. Três características o fizeram especial: sua dedicação, sua fé e seu otimismo, que cativava os que estavam ao seu redor e os levava a superar seus problemas.39 Ao longo de sua trajetória de vida, leu a Bíblia inteira 70 vezes.40 Levava consigo a mensagem pregada por Jesus no sermão do monte, “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).41

Referências

“A suprema esperança de um pioneiro,” Revista Adventista, novembro, 1991. Acessado em 12 de fevereiro, 2020, https://acervo.cpb.com.br/ra.

Ramos, Erson Leal. “Volta de Jesus,” Revista Adventista, março, 1992. Acessado em 12 de fevereiro, 2020, https://acervo.cpb.com.br/ra.

Lima, Odete G., Primeiro o Reino de Deus. 4ª edição. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002.

Braga, Rosemeire; Eneas, Jael. “Escolas de profetas.” Revista Adventista, julho, 2010. Acessado em 12 de fevereiro, 2020, https://acervo.cpb.com.br/ra.

Lessa, Rubens. “Geraldo Marski.” Revista Adventista, setembro, 2010. Acessado em 12 de fevereiro, 2020, https://acervo.cpb.com.br/ra.

Sarli, Tercio. Minha vida de pastor. 1ª edição. Campinas, SP: Certeza Editorial, 2007.

Seventh-day Adventist Yearbook. Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association. Anos 1943, 1959, 1961, e 1971. https://www.adventistyearbook.org/.

Notas de Fim

  1. Tercio Sarli, Minha vida de pastor, Campinas, SP: Certeza Editorial, 2007, 161-162; Odete G. Lima, Primeiro o Reino de Deus Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002, 10; e “A suprema esperança de um pioneiro,” Revista Adventista, novembro, 1991, 5.
  2. Sarli, 161-162.
  3. Sarli, 162; e Lima, 10.
  4. Sarli, 162; e Lima, 10-12.
  5. Sarli, 163; e Lima, 13-15.
  6. Sarli, 164; e “A suprema esperança de um pioneiro.”
  7. Sarli, 164; e Lima, 25-26.
  8. Sarli, 164; e Lima, 27.
  9. Sarli, 165; e Lima, 28-29.
  10. Sarli, 165; e Lima, 30.
  11. Sarli, 166; e Lima, 31-33.
  12. Sarli, 166. Lima, 33-34.
  13. Sarli, 167; e Lima, 34.
  14. Sarli, 167; e Lima, 33, 37, 39.
  15. Ibid.
  16. Ibid.
  17. Sarli, 167; e Lima, 40-41.
  18. Sarli, 167; Lima, 44; e “A suprema esperança de um pioneiro.”
  19. Sarli, 167-168; e Lima, 46.
  20. Sarli, 167-168; e Lima, 49.
  21. Sarli, 169; Lima, 50-51, 53; e “A suprema esperança de um pioneiro.”
  22. Ibid.
  23. Sarli, 171; e Lima, 58.
  24. Sarli, 170-171; e Lima, 55-57.
  25. Sarli, 172; Lima, 68; “Parana-Santa Catarina Conference,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1943, 153; e “A suprema esperança de um pioneiro.”
  26. Sarli, 173, 179; Lima, 69-70; e “A suprema esperança de um pioneiro.”
  27. Sarli, 173; e Lima, 73.
  28. Sarli, 174; e Lima, 79-80, 83.
  29. Sarli, 175; e Lima, 94.
  30. Sarli, 175; e Lima, 97-98.
  31. Ibid.
  32. Sarli, 176; e Lima, 100, 105.
  33. Sarli, 177; Odete G. Lima, Primeiro o Reino de Deus, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002, 119, 123; “Mato Grosso Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1959, 162; e “South Brazil Union Conference,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1961, 169.
  34. Sarli, 177-178; e Lima, 127.
  35. Sarli, 178; Lima, 133-134; “São Paulo Academy,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1971, 373.
  36. Sarli, 178; Lima, 133-134; e “São Paulo Conference,” Seventh-day Adventist Yearbook, Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1973-1974, 238.
  37. Sarli, 178; Lima, 136, 139; e “A suprema esperança de um pioneiro.”
  38. Sarli, 178; “Primeiro o Reino de Deus,” Revista Adventista, janeiro, 1991, 22.
  39. Lessa, Rubens, “Geraldo Marski,” Revista Adventista, setembro, 2010, 2; Ramos, Erson Leal, “Volta de Jesus,” Revista Adventista, março, 1992, 4.
  40. Sarli, 179.
  41. “A suprema esperança de um pioneiro.”
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UNASP, The Brazilian White Center –. "Marski, Geraldo Roberto (1913–2010)." Encyclopedia of Seventh-day Adventists. June 28, 2021. Accessed November 27, 2024. https://encyclopedia.adventist.org/article?id=8GKL.

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