Bachmeyer, Albert (nasceu aproxidamente em 1872)
By The Brazilian White Center – UNASP
The Brazilian White Center – UNASP is a team of teachers and students at the Brazilian Ellen G. White Research Center – UNASP at the Brazilian Adventist University, Campus Engenheiro, Coelho, SP. The team was supervised by Drs. Adolfo Semo Suárez, Renato Stencel, and Carlos Flávio Teixeira. Bruno Sales Gomes Ferreira provided technical support. The following names are of team members: Adriane Ferrari Silva, Álan Gracioto Alexandre, Allen Jair Urcia Santa Cruz, Camila Chede Amaral Lucena, Camilla Rodrigues Seixas, Daniel Fernandes Teodoro, Danillo Alfredo Rios Junior, Danilo Fauster de Souza, Débora Arana Mayer, Elvis Eli Martins Filho, Felipe Cardoso do Nascimento, Fernanda Nascimento Oliveira, Gabriel Pilon Galvani, Giovana de Castro Vaz, Guilherme Cardoso Ricardo Martins, Gustavo Costa Vieira Novaes, Ingrid Sthéfane Santos Andrade, Isabela Pimenta Gravina, Ivo Ribeiro de Carvalho, Jhoseyr Davison Voos dos Santos, João Lucas Moraes Pereira, Kalline Meira Rocha Santos, Larissa Menegazzo Nunes, Letícia Miola Figueiredo, Luan Alves Cota Mól, Lucas Almeida dos Santos, Lucas Arteaga Aquino, Lucas Dias de Melo, Matheus Brabo Peres, Mayla Magaieski Graepp, Milena Guimarães Silva, Natália Padilha Corrêa, Rafaela Lima Gouvêa, Rogel Maio Nogueira Tavares Filho, Ryan Matheus do Ouro Medeiros, Samara Souza Santos, Sergio Henrique Micael Santos, Suelen Alves de Almeida, Talita Paim Veloso de Castro, Thais Cristina Benedetti, Thaís Caroline de Almeida Lima, Vanessa Stehling Belgd, Victor Alves Pereira, Vinicios Fernandes Alencar, Vinícius Pereira Nascimento, Vitória Regina Boita da Silva, William Edward Timm, Julio Cesar Ribeiro, Ellen Deó Bortolotte, Maria Júlia dos Santos Galvani, Giovana Souto Pereira, Victor Hugo Vaz Storch, and Dinely Luana Pereira.
First Published: January 29, 2020
Colportor pioneiro, Albert Bachmeyer1 nasceu na Alemanha,2 por volta do ano de 1872.3 Conheceu a mensagem do evangelho ao final do ano de 1893 enquanto estava na cidade de Liverpool, Inglaterra. Ao deixar a Inglaterra, tornou-se tripulante de um navio com destino à América do Sul. Contudo, o encarregado de bordo da embarcação era um homem abusivo, que explorava aqueles que estavam sob seu comando, por isso, Albert decidiu escapar o mais rápido possível. Sua oportunidade surgiu quando o navio chegou ao litoral brasileiro. Quando o navio se aproximou do Rio de Janeiro, Albert pulou na água e nadou até a praia mais próxima. Foi no Brasil que ele ouviu pela primeira vez a mensagem adventista.4
Em 1893, E. W. Snyder, um dos primeiros colportores a ser missionário na América do Sul, estava trabalhando na cidade do Rio de Janeiro. Como havia poucos missionários e a necessidade era grande, ele orava há algum tempo para ter mais obreiros capazes de colportar entre os imigrantes alemães. Em resposta a suas orações, ele encontrou Bachmeyer em uma casa de marinheiros. Synder lhe ensinou sobre a fé adventista, mas ele não a aceitou imediatamente. Bachmeyer passou algum tempo meditando sobre o que havia aprendido antes de decidir guardar o sábado. Quando ele finalmente estava convencido de que o sábado era o dia santo de Deus, relatou ter sentido paz interior.5
Apesar de ainda não ter sido batizado,6 Bachmeyer iniciou sua trajetória como o primeiro colportor recrutado no Brasil.7 Juntamente com Albert Stauffer, ele trabalhou em colônias alemãs em várias cidades do estado de São Paulo.8 Foi através dos esforços desses dois missionários que as publicações adventistas alcançaram a família de Guilherme Stein Jr. em 1894.9 Em abril daquele ano, Guilherme Stein Jr. tornou-se o primeiro Adventista do Sétimo Dia batizado na cidade de Piracicaba, estado de São Paulo.10
Bachmeyer foi para o estado de Santa Catarina onde encontrou o primeiro grupo de observadores do sábado, perto da cidade de Brusque. Entre eles estavam as famílias de Belz, Olm, Look e Thrun. Assim que tomou conhecimento deles, em agosto de 1894, entrou em contato com W. H. Thurston, um missionário adventista que havia chegado recentemente à cidade do Rio de Janeiro. Logo depois, o pastor Frank Westphal, o primeiro ministro ordenado designado para trabalhar na América do Sul, foi convidado a vir ao Brasil para realizar vários batismos. Em resposta a esse chamado, Westphal deixou a Argentina e seguiu para o Brasil. Depois de realizar vários batismos no estado de São Paulo, Westphal foi para a cidade de Brusque, estado de Santa Catarina, em 30 de maio de 1895. Neste local, batizou o primeiro grupo de crentes no dia 8 de junho, no Rio Itajaí-Mirim, cerca de cinco quilômetros distante desta cidade. Três dias depois foi para Gaspar Alto a fim de batizar o segundo grupo, que incluía Guilherme Belz e sua família e Bachmeyer,11 no Riacho Gaspar Alto.12 O espírito de Bachmeyer foi renovado quando ele selou seu compromisso com Cristo através do batismo.13 Até então, Bachmeyer nunca havia ouvido o sermão de um pastor adventista.14
Após seu batismo Bachmeyer continuou colportando nos estados de Santa Catarina e São Paulo até agosto de 1895 quando se dirigiu ao estado do Espírito Santo. Ele trabalhou naquela região por algum tempo e então foi colportar no estado do Rio de Janeiro.15 Ao que se sabe, teve também participação na conversão do primeiro grupo de adventistas do estado do Espírito Santo, residente na região da cidade de Santa Maria de Jetibá. Esse grupo incluía Guilherme Denz, Carlos Kloss, e a família Storch.16 Apesar da escassa informação histórica acerca de seu ministério e últimos anos de vida, Bachmeyer era um homem cujo amor e compromisso ajudaram a pregar o evangelho em diferentes regiões do Brasil.
Referências
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Greenleaf, Floyd. Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul. 1. ed., Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011. Para a versão em inglês, ver http://documents.adventistarchives.org/Books/ALOH2011.pdf
Kloss, Paulino Carlos. “Um valoroso exército.” Revista Adventista, ano 98, n. 5, maio, 2002, 20. Acessado em 16 de fevereiro de 2017, http://acervo.revistaadventista.com.br/capas.cpb.
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Nigri, M. S. “Gaspar Alto: o marco inicial dum grande movimento.” Revista Adventista, ano 53, n. 2, fevereiro, 1958, 29-30. Acessado em 15 de fevereiro de 2017, http://acervo.revistaadventista.com.br/capas.cpb.
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Notas de fim
- Também escrito como Bachmeier, Backmeyer.↩
- Snyder, E. W., “Experiences and progress in Brazil,” ARH, v. 70, n. 42, outubro, 24, 1893, 5.↩
- “New York, Passenger and Crew Lists (including Castle Garden and Ellis Island), 1820-1952,” publicado em 2010. Acessado em 14 de março de 2019. https://www.ancestry.com/.↩
- Ibid., 5.↩
- E. W. Snyder, “Experiences and progress in Brazil,” ARH, v. 70, n. 42, outubro, 24, 1893, 5; e Snyder, E. W., “The Present Situation in Brazil,” ARH, v. 70, n. 38, setembro, 19, 1893, 4.↩
- “Brazil,” em Seventh-day Adventist Encyclopedia, v. 1, ed. por Don F. Neufeld (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1996), 233.↩
- Wilson Sarli, “Para Deus não há nuvens Negras,” Revista Adventista, ano 89, n. 3, março, 1993, 11.↩
- “Brazil,” em Seventh-day Adventist Encyclopedia, v. 1, ed. por Don F. Neufeld (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1996), 233; e Ruy C. Vieira, Vida e Obra de Guilherme Stein Jr.: Raízes da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995), 135.↩
- Floyd Greenleaf, Terra de Esperança: o crescimento da Igreja Adventista na América do Sul (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 33.↩
- “Stein, Guilherme, III,” em Seventh-day Adventist Encyclopedia, v. 2, ed. por Don F. Neufeld (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1996), 703; e Ruy C. Vieira, Vida e Obra de Guilherme Stein Jr.: Raízes da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995), 135.↩
- E. H. Meyers, “Uma Recapitulação dos Começos na América do Sul,” Revista Mensal, v. 23, n. 10, outubro, 1928, 5; e Streithorst, Germano, “O início de nossa Obra,” Revista Adventista, ano 53, n. 3, março, 1958, 29.↩
- M. S. Nigri, “Gaspar Alto: o marco inicial dum grande movimento,” Revista Adventista, ano 53, n. 2, fevereiro, 1958, 30.↩
- W. H. Thurston, “Brazil,” ARH, v. 72, n. 33, agosto, 13, 1895, 11.↩
- F. H. Westphal, “Brazil, Uruguay, and Argentina,” ARH, v. 72, n. 40, outubro, 1, 1895, 12.↩
- Albert J. Berger, “In the Book Work,” The Missionary Magazine, v. 11, n. 6, junho, 1899, 259-260.↩
- Paulino Carlos Kloss, “Um valoroso exército,” Revista Adventista, ano 98, n. 05, maio, 2002, 20.↩