Boehm, John Henry (1884–1975) e Augusta (1888–1967)
By The Brazilian White Center – UNASP
The Brazilian White Center – UNASP is a team of teachers and students at the Brazilian Ellen G. White Research Center – UNASP at the Brazilian Adventist University, Campus Engenheiro, Coelho, SP. The team was supervised by Drs. Adolfo Semo Suárez, Renato Stencel, and Carlos Flávio Teixeira. Bruno Sales Gomes Ferreira provided technical support. The following names are of team members: Adriane Ferrari Silva, Álan Gracioto Alexandre, Allen Jair Urcia Santa Cruz, Camila Chede Amaral Lucena, Camilla Rodrigues Seixas, Daniel Fernandes Teodoro, Danillo Alfredo Rios Junior, Danilo Fauster de Souza, Débora Arana Mayer, Elvis Eli Martins Filho, Felipe Cardoso do Nascimento, Fernanda Nascimento Oliveira, Gabriel Pilon Galvani, Giovana de Castro Vaz, Guilherme Cardoso Ricardo Martins, Gustavo Costa Vieira Novaes, Ingrid Sthéfane Santos Andrade, Isabela Pimenta Gravina, Ivo Ribeiro de Carvalho, Jhoseyr Davison Voos dos Santos, João Lucas Moraes Pereira, Kalline Meira Rocha Santos, Larissa Menegazzo Nunes, Letícia Miola Figueiredo, Luan Alves Cota Mól, Lucas Almeida dos Santos, Lucas Arteaga Aquino, Lucas Dias de Melo, Matheus Brabo Peres, Mayla Magaieski Graepp, Milena Guimarães Silva, Natália Padilha Corrêa, Rafaela Lima Gouvêa, Rogel Maio Nogueira Tavares Filho, Ryan Matheus do Ouro Medeiros, Samara Souza Santos, Sergio Henrique Micael Santos, Suelen Alves de Almeida, Talita Paim Veloso de Castro, Thais Cristina Benedetti, Thaís Caroline de Almeida Lima, Vanessa Stehling Belgd, Victor Alves Pereira, Vinicios Fernandes Alencar, Vinícius Pereira Nascimento, Vitória Regina Boita da Silva, William Edward Timm, Julio Cesar Ribeiro, Ellen Deó Bortolotte, Maria Júlia dos Santos Galvani, Giovana Souto Pereira, Victor Hugo Vaz Storch, and Dinely Luana Pereira.
First Published: January 28, 2020
John Henry e Augusta Boehm foram pioneiros na educação no Brasil.
Primeiros anos
John Henry Boehm nasceu em 1 de fevereiro de 1884, na cidade de Kutter, estado de Saratov, perto do rio Volga, Rússia. Era o segundo filho de Henry Boehm (1857-1923) e Mary Boehm, de cuja união nasceram mais três filhas: Lizzie, Marie, e Charlotte.1
John era filho de alemães que migraram para a Rússia em busca de melhores oportunidades. Ele nasceu e morou na Rússia até os setes anos de idade.2 Como as expectativas que inicialmente motivaram a mudança dos seus pais não foram atendidas, eles retornaram para a Alemanha, e em seguida foram para os Estados Unidos, onde o governo oferecia moradia e terras a europeus interessados em colonizar a região Centro-Oeste do país.3 Ao chegarem, em 1891,4 os Boehm se apresentaram ao Departamento de Imigração, e foram encaminhados para o estado do Kansas, onde juntamente com outras famílias fundaram uma vila de imigrantes, passando a dedicar-se ao cultivo do trigo.5
Por volta de 1896, um colportor adventista chegou na vila onde moravam. Além da preocupação pela apresentação e venda de publicações, ele se empenhou em desenvolver uma verdadeira amizade com os moradores. Demonstrava-se sempre solícito, auxiliando a todos quantos podia nos afazeres cotidianos. Através deste esforço missionário e testemunho, uma das famílias se interessou pela mensagem adventista e abriu-lhe as portas de sua casa para que fossem feitas reuniões semanais, nas quais compareciam outros habitantes do povoado. Foi por meio deste esforço evangelístico que a família Boehm conheceu e aceitou a fé adventista, tornando-se parte do novo núcleo adventista fundado naquela localidade.6
Na casa de John não havia muitos regulamentos, entretanto, seus pais exigiam o devido respeito. Eram compreensivos com seus filhos e preocupados com o seu desenvolvimento físico, mental e espiritual. Faziam diariamente os cultos domésticos e eram assíduos aos cultos da igreja.7 Pelo fato dos filhos das famílias adventistas da vila onde viviam estarem em idade escolar, a igreja local se uniu e construiu um prédio no qual passou a funcionar uma nova escola adventista.8 Naquela escola, John cursou o ensino fundamental, tendo sido positivamente impactado por sua professora que, além das matérias do currículo escolar, buscava também inculcar princípios cristãos nos alunos, incentivando-os a futuramente servirem como missionários em terra estrangeira.9
Na medida em que ia crescendo, John começou a acompanhar o seu pai nos afazeres da fazenda. Suas atividades eram diversas, mas aquela pela qual mais se interessava era a doma de cavalos.10 Na adolescência, John decidiu pedir em namoro Augusta Schneider, uma boa moça adventista, filha de amigos próximos da família Boehm, que ele conhecia desde a infância. Na época, ela cursava pedagogia no Union College, em Lincoln, Nebraska. Ela disse que só aceitaria a proposta se John deixasse a doma de cavalos e fosse para o colégio se preparar para ser um missionário. Foi assim que John fez os preparativos necessários e, em 1905, com 21 anos de idade, foi cursar Teologia11 no departamento alemão do Union College, Nebraska.12
Ministério
Augusta graduou-se em Pedagogia no ano de 1908, e logo aceitou o convite para ser professora da escola adventista de sua igreja no Kansas. John, por sua vez, formou-se em Teologia no ano seguinte. Eles se casaram no mês de agosto de 1909, antes de John concluir a faculdade.13 Augusta nasceu no dia 27 de dezembro de 1888, na cidade de Shaffer, Kansas.14 Ao longo da vida matrimonial foi uma dedicada esposa e importante companheira no ministério de seu marido. Em 1912, com a intenção de ser mais útil ao ministério, também se graduou em Enfermagem, pela Faculdade de Loma Linda, Califórnia. No campo missionário brasileiro, auxiliou John na fundação do Seminário Adventista, o precursor do atual Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP-SP), onde atuou como enfermeira, preceptora e supervisora da cozinha. Foi também professora de inglês, preceptora e musicista no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS). Ela também serviu como professora temporária em uma escola adventista de Serra Pelada, região atualmente pertencente à cidade de Afonso Cláudio, estado do Espírito Santo.15
Após graduar-se em Teologia, em 1910, John aceitou o convite para trabalhar como auxiliar e instrutor bíblico em uma série de evangelismo público realizada em uma tenda armada na cidade de Redlands, Califórnia, próxima à cidade de Loma Linda.16 Permaneceu ali até o ano de 1912, quando foi transferido para a West Kansas Conference (Associação Oeste do Kansas), onde juntamente com o pastor S. S. Shrock, participou de outra série de evangelismo entre os alemães da região sudoeste de Shaffer, Kansas, iniciada no dia 1 de maio do mesmo ano.17
Desde que eram jovens, John e Augusta tinham o desejo de servir como missionários adventistas, então eles escreveram uma carta para a Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, se candidatando para este trabalho.18 Terminadas as atividades em Shaffer, o casal Boehm foi para o Clinton German Seminary, localizado na cidade de Clinton, Missouri, onde receberam a resposta da Associação Geral, dizendo que sua solicitação havia sido atendida, e que estavam sendo designados para trabalhar como missionários no Brasil, país no qual Augusta desde a infância desejava servir. Antes que deixasse os Estados Unidos, a liderança da denominação julgou necessário ordenar John ao ministério pastoral, o que ocorreu no dia 26 de janeiro de 1913, em Shaffer, Kansas.19
Naquela época, não havia uma linha de navegação direta para o Brasil. Embarcaram então em um navio na cidade de Nova Iorque, por volta do dia 6 de fevereiro de 1913, com destino a Londres. De lá, tomaram um outro para o Brasil, tornando-se os primeiros missionários enviados pela West Kansas Conference (Associação Ocidental do Kansas). Eles chegaram à cidade portuária de Santos, no estado de São Paulo, em 1º de março de 1913. Foram recebidos por Augusto Pages, tesoureiro da Casa Publicadora Brasileira, que os conduziu para a sede da editora, localizada em São Bernardo do Campo.20
Nesta época, um colportor encontrou providencialmente um grupo de pessoas na cidade de Cosmópolis, interior do estado de São Paulo, que através do estudo das Escrituras, chegou à conclusão de que os dez mandamentos ainda deveriam ser observados. Estes oraram por três anos e meio para que lhes fosse mostrada uma igreja que também os guardasse. Foi então que o colportor os descobriu e solicitou à União Brasileira um pastor para os ajudar. Pelo fato de John ter acabado de chegar, e por isso estar disponível, foi enviado juntamente com o obreiro evangélico Germano Conrado para conhecer os novos crentes. Saíram de São Paulo em uma sexta feira, tendo na noite desse mesmo dia realizado a primeira reunião com o grupo e alguns de seus vizinhos. Estes demonstraram um profundo interesse pela pregação adventista, e pediram para que John retornasse no sábado à noite e também no domingo seguinte.21
Assim que John voltou para São Paulo, na segunda feira pela manhã, este grupo de crentes escolheu um representante, que foi até a sede da CPB para pedir aos dirigentes da Igreja Adventista que Boehm retornasse e mantivesse seu trabalho em Cosmópolis. Foi-lhe prometido que, assim que possível, alguém seria enviado para auxiliá-los. Porém, o homem replicou: “Não voltarei enquanto o Sr. Boehm não for comigo.”22 Diante de tal determinação, os dirigentes concederam a John uma credencial de ministro ordenado, designando-o para o trabalho naquela cidade.
Poucos meses após este episódio, foram batizadas 12 pessoas, dando origem ao primeiro núcleo adventista de Cosmópolis. No ano seguinte, em 1914, John foi transferido para a cidade de Nova Europa, uma colônia alemã do interior do estado de São Paulo, onde trabalhou por cerca de um ano. Ali, alguns jovens aceitaram a mensagem adventista, dentre eles, Alfredo, Hebert e Siegfried Hoffmann, que posteriormente se tornariam alunos do Seminário Adventista. Devido a esse fato, John e sua esposa começaram a refletir sobre a necessidade de estabelecer uma instituição educacional brasileira da IASD para oferecer aos jovens uma educação cristã de maior qualidade que lhes permitisse servir a Igreja em diferentes áreas.23
Em 1915, ocorreram as bienais da Missão Paulista e o casal Boehm expôs essa carência aos dirigentes da União Brasileira. Todos concordaram com a necessidade de estabelecer uma nova instituição educacional adventista de ensino superior; no entanto, eles disseram que não tinham a quantia necessária para o projeto. Nestas circunstâncias, John e Augusta refletiram sobre o caso e ofereceram uma herança que receberiam para que fosse comprado o terreno. Com esse impulso financeiro, uma comissão foi organizada para procurar um local adequado para a construção de um colégio. Encontraram um bom terreno em Capão Redondo, situado na região de Itapecerica da Serra, na cidade de São Paulo, pertencente ao casal Pantaleão e Benedita Teisen. A fazenda foi comprada, e o colégio teve a sua pedra fundamental lançada em 1° de agosto de 1915.24
Augusta e John estiveram diretamente ligados ao desafiador processo de estabelecimento desta nova instituição, enquanto não havia nada construído na propriedade. John Lipke, o presidente da Missão Paulista foi apontado para ser o diretor da nova instituição. John foi o fundador do projeto e, com suas habilidades de construção, foi contratado para planejar e executar o início da nova escola.
No dia 6 de maio de 1915, Boehm e Augusta se mudaram para o local e tomaram posse da fazenda. As primeiras estruturas foram estabelecidas com o auxílio dos primeiros alunos. Construíram uma barraca central para cozinha e refeitório, e outras menores para servir de dormitório.25 As aulas começaram em 3 de julho de 1915.26 John permaneceu à frente do colégio até o dia 12 junho de 1918, completando três anos e um mês de serviço. Durante o tempo em que ali esteve, foi o responsável por estabelecer uma estrutura física e acadêmica capaz de receber cerca de 80 jovens no internato, sem contar os alunos externos.27
Após deixar a administração desta instituição, John foi designado pela denominação para visitar Igrejas Adventistas do estado do Paraná, que na época não possuía nenhum pastor ordenado ativo. Partiu para esta missão no dia 12 de julho de 1918, acompanhado do Pr. Luiz Braun. Durante o período em que lá esteve, oficiou batismos e cerimônias de Santa Ceia, buscando também fortalecer os crentes deste estado. Ainda no mês de julho de 1918, assistiu à Décima Terceira Conferência Anual da Associação Santa Catarina. Nesta Associação, aceitou o chamado para servir como pastor neste campo.28
Atuou como pastor nesse campo por apenas alguns meses, até janeiro de 1919, quando foi eleito o primeiro presidente da recém fundada Missão Espírito Santo, com sede na cidade de Vitória, capital do estado do Espírito Santo. Partiu para este novo campo de trabalho no dia 22 de janeiro do mesmo ano, levando consigo alguns dos primeiros jovens preparados pelo Seminário Adventista, tendo em vista a missão de estabelecer o adventismo na capital do estado.29 Manteve-se na direção desta missão até o ano de 1921, quando lhe foram concedidas férias regulares de um ano. Viajou com sua esposa para os Estados Unidos e retornou ao Brasil em setembro de 1922, acompanhado da família C. C. Schneider, e logo reassumiu a função de presidente da Missão Espírito Santo.30
No final do ano de 1923, John passou por algo inesperado enquanto estava servindo juntamente com Chester Schneider na cidade do Rio de Janeiro. Quando estava subindo uma escadaria sentiu-se mal e não conseguiu continuar. Ele foi ao médico e descobriu que sofria de insuficiência cardíaca. Como sua situação era séria, foi aconselhado pelo médico e também pelos dirigentes da igreja a ir se tratar nos Estados Unidos, juntamente com sua esposa, que estava grávida e com malária.31
John e Augusta voltaram para os Estados Unidos para receber tratamento médico no Hospital Adventista de Washington e então foram para a Califórnia onde alguns de seus parentes moravam. Eles permaneceram lá por 6 anos, até John se recuperar por completo. Durante este período, ele comprou 16 hectares de terra e nelas construiu um rancho. Ele também comprou uma parelha de cavalos, uma carroça e quatro vacas, e começou a trabalhar. Nessa época, seu segundo filho, Harley, nasceu em julho de 1924. Seu primeiro filho, que eles planejaram chamar de Oliver, nasceu quando eles ainda estavam na cidade de Nova Europa, estado de São Paulo, mas morreu logo após o nascimento.32
Apesar de os negócios terem prosperado, ao ponto de terem 40 vacas leiteiras, John queria retornar ao Brasil. Como sua saúde havia melhorado, ele pediu aos líderes da Conferência Geral para ser enviado de volta ao ministério. Ele retornou para o Brasil em 1930 e retomou as atividades ministeriais no estado do Rio Grande do Sul. Quando ele chegou na capital do estado, Porto Alegre, ele recebeu a missão de introduzir o adventismo para a cidade de Passo Fundo. Lá ele começou a evangelizar seus vizinhos, convidando-os para classes da escola sabatina na casa dele. Logo os resultados foram vistos e a primeira igreja foi fundada na cidade. Tendo sido estabelecido o adventismo no local, John foi transferido, em 1931, para a cidade de Ijuí, com o intuito de dar continuidade ao trabalho missionário em uma colônia alemã. Nesta cidade, ele e Ernesto Roth realizaram conferências públicas que foram bem-vindas pela população.33
Em fevereiro de 1932, durante a Assembleia Geral da Associação Rio Grande do Sul, John foi eleito presidente deste campo. Quando assumiu a direção da associação, o corpo administrativo era composto apenas pelo tesoureiro e mais dois obreiros, responsáveis por atender a todo o estado do Rio Grande do Sul. Durante sua gestão, manteve o ideal de estabelecer mais escolas adventistas para preparar uma nova geração para servir a denominação. Ele também procurou encaminhar vários alunos da escola local para o Seminário Adventista. Enquanto estava nessa posição, vinculou o Colégio Cruzeiro do Sul à rede educacional adventista. Esta instituição até então funcionava como um colégio particular, pertencente ao Pr. Abraham C. Harder, que a conduzia baseando-se nos princípios de educação adventistas. Este a doou à Associação Rio Grande do Sul no ano de 1937, tornando-a oficialmente uma escola denominacional.34
Entre suas outras contribuições como presidente da Associação Rio Grande do Sul estão: a construção de 20 escolas primárias e um aumento no número de colportores para 16.35 John presidiu este campo até o mês de fevereiro de 1940, quando o nomearam presidente da Missão Rio-Minas Gerais, onde também manteve seu profundo interesse pela formação da juventude adventista.36 Ao completar oito anos de serviço neste campo, retornou para o estado do Espírito Santo, onde atuou em seus últimos anos de ministério como pastor evangelista no distrito da cidade de Vitória, do qual faziam parte as igrejas centrais das cidades de Vila Velha e Cariacica, e os grupos de Jardim América, Camboapina e Ilha da Caieira. Continuou nestas atividades até o início de 1954, quando então jubilou-se, após cerca de 40 anos de um frutífero serviço à Igreja Adventista.37
Últimos Anos
Quando se jubilou, John Boehm voltou com sua esposa para os Estados Unidos e estabeleceu residência próximo à suas irmãs, na cidade de La Sierra, Califórnia. Neste local, construiu uma casa e manteve-se fisicamente ativo através do cultivo de árvores frutíferas, e também de uma horta. Apesar de ter diminuído o ritmo de suas atividades ministeriais, manteve-se atuante no trabalho missionário. Visitava os necessitados e também auxiliava o departamento de Beneficência Social da igreja que frequentava. Viveu mais 13 anos ao lado de sua esposa Augusta, até que ela faleceu, no dia 14 de abril de 1967, aos 79 anos de idade, no Hospital Adventista de Loma Linda. John faleceu no dia 25 de janeiro de 1975, aos 91 anos, após três anos de internação no Hospital Adventista de Loma Linda.38
Contribuição
John Boehm contribuiu muito para a Igreja Adventista como pastor, administrador e promotor de educação. Como pastor, ele contribuiu para o estabelecimento do primeiro grupo de adventistas nas cidades de Cosmópolis e Passo Fundo, localizadas nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, respectivamente. Como administrador, ele se destacou como um líder visionário. Foi um dos responsáveis pelo estabelecimento do Seminário Adventista Brasileiro, a primeira instituição de ensino superior adventista do Brasil. Além disso, onde quer que estivesse, promovia a educação - seu grande ideal. Seu alvo era abrir uma escola em cada igreja. Ele pode ser reconhecido como um dos pioneiros da educação adventista no Brasil.39
Referências
Araújo, Jairo T. “Half-Century Mark at Brazil College.” ARH, vol. 144, no. 1, 5 de janeiro de 1967, 21. Acessado em 16 de maio de 2017. http://docs.adventistarchives.org/docs/RH/RH19670105-V144-01__B.pdf#view=fit.
“Augusta Boehm.” In Enciclopédia Adventista Brasileira: Verbetes já traduzidos, 161-162. Engenheiro Coelho, SP: Ellen G. White Research Center, 1994.
“Augusta Schneider Boehm.” ARH, vol. 144, no. 22, 1 de junho de 1967, 28. Acessado em 22 de novembro de 2016, http://docs.adventistarchives.org/docs/RH/RH19670601-V144-22__B.pdf#view=fit.
Boehm, J. H. e Senhora. “Experiência dos Primeiros Dias no Brasil.” Revista Adventista, ano 51, no. 9, setembro, 1956, 12-13. Acessado em 23 de fevereiro de 2017, http://acervo.revistaadventista.com.br.
Boehm, J. H. “The German Work in West Kansas.” Central Union Outlook, vol. 2, no. 22, 4 de junho de 1912, 5-6. Acessado em 16 de fevereiro de 2017, http://docs.adventistarchives.org/docs/CUO/CUO19120604-V02-22__C.pdf#view=fit.
Boehm, John H. “Conferências em Mantena, Espírito Santo.” Revista Adventista, ano 44, no. 1, janeiro, 1950, 12-13. Acessado em 16 de fevereiro de 2017, http://acervo.revistaadventista.com.br/capas.cpb.
Brown, J. L. “Sessões Bienais nas Associações Locais da União Sul-Brasileira.” Revista Adventista. vol. 35, no. 4, abril, 1940, 5-6. Acessado em 9 de fevereiro de 2017. http://acervo.revistaadventista.com.br/capas.cpb.
Biografia de John Boehm In: Acervo do Centro Nacional da Memória Adventista/Centro de Pesquisas Ellen G. White: UNASP-EC. Estante 2. Prateleira 13. Pasta “Boehm, John H.” Acessado em 21 de novembro de 2016.
“John H. Boehm Descança no Senhor,” Revista Adventista, ano 70, no. 3, março, 1975, 22. Acessado em 16 de maio de 2017, http://acervo.revistaadventista.com.br/capas.cpb.
Johnson, Adolph and G. A. Grauer, “Henry Boehm.” Pacific Union Recorder, vol. 22, no. 52, 2 de agosto de 1913, 6. Acessado em 16 de maio de 2017. http://docs.adventistarchives.org/docs/PUR/PUR19230802-V22-52__B.pdf#view=fit.
Lindquist, Licius. “50 Jubileu de Ouro do IAE. Anos 1915-1965.” O Colegial, no. 2, maio, 1965.
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Rabello, João, John Boehm: Educador pioneiro. 1ª edição, São Paulo, SP: National Center of Adventist History, 1990.
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Sutton, N. T. “Ordination.” Central Union Outlook, vol. 3, no. 5, 4 de fevereiro de 1913, 3. Acessado 16 de maio de 2017. http://docs.adventistarchives.org/docs/CUO/CUO19130204-V03-05__C.pdf#view=fit.
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Notas de fim
- João Rabello, John Boehm: Educador pioneiro (São Paulo, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 1990), 76; Adolph Johnson and G. A. Grauer, “Henry Boehm,” Pacific Union Recorder, vol. 22, no. 52, 2 de agosto de 1913, 6.↩
- Rabello, 76.↩
- Biografia de John Boehm, 1.↩
- Adolph Johnson and G. A. Grauer, “Henry Boehm,” Pacific Union Recorder, vol. 22, no. 52, 2 de agosto de 1913, 6.↩
- Rabello, 76.↩
- Biografia de John Boehm, 2, 4; Johnson and Grauer, 6.↩
- Rabello, 76-77.↩
- Biografia de John Boehm, 4.↩
- Rabello, 77-78.↩
- Ibid., 78.↩
- Ibid., 78-82.↩
- “News,” The Educational Messenger, vol. 9, no. 1, fevereiro, 1913, 14.↩
- Rabello, 85.↩
- “Augusta Schneider Boehm,” ARH, vol. 144, no. 22, 1 de junho de 1967, 28.↩
- “Augusta Boehm,” in Enciclopédia Adventista Brasileira: Verbetes já traduzidos (Engenheiro Coelho, SP: Centro de Pesquisas Ellen G. White:, 1994), 161-162; Rabello, 85, 107, 136, 156.↩
- Rabello, 85; “Northern California-Nevada Conference,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1911), 62.↩
- J. H. Boehm, “The German Work in West Kansas,” Central Union Outlook, vol. 2, no. 22, 4 de junho de 1912, 5-6; “Northern California-Nevada Conference,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1913), 27.↩
- Rabello, 86.↩
- Ibid.; Sutton, N. T., “Ordination,” Central Union Outlook, vol. 3, no. 5, 4 de fevereiro de 1913, 3.↩
- Rabello, 88; Sutton, 3.↩
- J. H. Boehm, e Senhora. “Experiência dos Primeiros Dias no Brasil,” Revista Adventista, ano 51, no. 9, setembro, 1956, 12.↩
- Ibid., 12.↩
- Ibid.; Rabello, 90-91.↩
- Rabello, 90-94; Boehm, e Senhora, 12; Jairo T. Araújo, “Half-Century Mark at Brazil College,” ARH, vol. 144, no. 1, 5 de janeiro de 1967, 21; Licius Lindquist, “50 Jubileu de Ouro do IAE. Anos 1915-1965,” O Colegial, no. 2, maio, 1965, 2.↩
- Rabello, 96; John Lipke, “Nosso Colégio,” Revista Adventista, vol. 11, no. 7, julho, 1916, 1.↩
- Rabello, 103-104.↩
- Ibid., 124.↩
- Ibid., 126; “Várias Notícias,” Revista Mensal, vol. 13, no. 7, julho, 1918, 22.↩
- Rabello, 131; “Espírito Santo Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1920), 188.↩
- Rabello, 134; “Lodi Academy News Notes,” Pacific Union Recorder, vol. 20, no. 25, 13 de fevereiro de 1921, 3↩
- Rabello, 137.↩
- Ibid, 137-138, 140.↩
- Ibid., 140-141; “John H. Boehm Descança no Senhor,” Revista Adventista, ano 70, no. 3, março, 1975, 22.↩
- Ibid., 141-159; J. L. Brown, “Sessões Bienais nas Associações Locais da União Sul-Brasileira,” Revista Adventista. vol. 35, no. 4, abril, 1940, 5-6.↩
- Rabello, 141-159; Brown, 5-6.↩
- Rabello, 159-170.↩
- Ibid., 171-179; John H. Boehm, “Conferências em Mantena, Espírito Santo,” Revista Adventista, ano 44, no. 1, janeiro, 1950, 13; “Rio-Minas Gerais Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1940), 185; “Rio-Minas Gerais Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1947), 147.↩
- Rabello, 176-178.↩
- “John H. Boehm Descança no Senhor,” Revista Adventista, ano 70, no. 3, março, 1975, 22.↩