Missão Nordeste
By Rodolfo Figueiredo de Sousa
Rodolfo Figueiredo de Sousa lives in the State of Goiás, Brazil. He holds a degree in theology, languages and history from Brazil Adventist University. For a time he served as a writing assistant on the editorial team of the Encyclopedia of Seventh-day Adventists at the South American Division.
First Published: October 27, 2021
A Missão Nordeste é uma unidade administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia e faz parte do território da União Nordeste Brasileira. Seu campo missionário abrange os estados brasileiros da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Sua sede está localizada na Rua Virginópolis, nº 92, CEP 59.150-080, no bairro Nova Parnamirim, na cidade de Parnamirim, estado do Rio Grande do Norte, Brasil.
Seu território de atuação possui 109.276.841 km², onde vivem cerca de 7.475.506 pessoas1. Desse total, 37.619 são adventistas, distribuídos entre 197 igrejas,2 com média de um adventista para cada 198 pessoas. A Missão Nordeste administra três escolas: a Escola Adventista de Natal, com 274 alunos; a Escola Adventista de Campina Grande, com 229 alunos; e a Escola Adventista de João Pessoa, com 160 alunos. Juntas elas somam 663 alunos.3
Além disso, há 334 clubes de Desbravadores4 com 7.948 membros e 180 clubes de Aventureiros com 3.384 participantes.5 O campo ainda conta com o apoio da TV Novo Tempo na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba, pelo canal 49 UHF e pelo canal digital 49.1, com um alcance em potencial de 1.253.930 pessoas.6 O sinal da TV Novo Tempo também é transmitido em Natal, no Rio Grande do Norte, através do canal 27 UHF e no 28.1 digital, com alcance em potencial de 1.473.871 pessoas.7 Além disso, há 1.404 Pequenos Grupos em funcionamento na Missão Nordeste.8
Para pastorear e envolver os membros na missão de levar outros a Cristo, a missão tem o apoio de 102 funcionários. Destes, 38 são ministros ordenados e 17, licenciados.9
Origem da Obra Adventista do Sétimo Dia no Território da Missão
A região nordeste do Brasil tem características culturais, históricas e geográficas peculiares em comparação com o restante do país. As revoltas,10 as guerras,11 a má distribuição dos recursos por parte dos governos12 e os longos períodos de seca13 ali experimentados não fizeram o sofrido povo nordestino perder a fé. No entanto, esse zelo religioso foi muitas vezes usado por alguns líderes para depredar, perseguir e ameaçar os missionários adventistas que viviam na região.14 Por isso, diversas vezes se fez necessário criar ou adaptar estratégias evangelísticas para a realidade local.15
Durante o período da Primeira República (1889-1930)16 da história brasileira, o governo federal favorecia os estados de São Paulo e Minas Gerais, alternando seus candidatos na presidência, enquanto os outros 26 estados eram privados de recursos e investimentos.17 O resultado desse isolamento, especialmente na região nordeste, foi baixos índices de urbanização, escolaridade18 e expectativa de vida (38,2 anos).19 Poderes paralelos lutavam entre si pelo domínio da região, particularmente o coronelismo20 (o uso de poder econômico, social e político por parte dos grandes proprietários de terra), a corrupção policial e o Cangaço.21
Foi nesse cenário de instabilidade, violência e perseguição que a obra adventista começou no Nordeste, mas isso não intimidou o trabalho de ministros e colportores que ali semearam o evangelho.22 Antes da formação da Missão Nordeste em 1932, a mensagem adventista já tinha sido ouvida nos estados de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O Adventismo no estado de Alagoas começou em 1907, quando Costa, um enfermeiro da Marinha brasileira, recebeu estudos bíblicos. Temeroso, ele não teve força para tomar uma decisão imediata a favor da mensagem adventista. Porém, ao ser transferido para Maceió, capital de Alagoas, ele e sua esposa aceitaram o que haviam aprendido e ensinaram a outras pessoas. No seu tempo livre, o enfermeiro tratava os doentes da sua comunidade, tornando-se conhecido e fazendo amigos. Logo ele começou a realizar reuniões com até 100 ouvintes. Quando o Pastor F. W. Spies23 chegou, ele encontrou 12 pessoas guardando o sábado na cidade e outras quatro ao seguir viagem pela estrada de ferro.24
No dia 3 de dezembro de 1909, o Pastor F. W. Spies celebrou o primeiro batismo no estado de Alagoas, quando quatro pessoas entregaram a vida a Cristo. No dia 8 do mesmo mês, essas pessoas formaram o primeiro grupo de guardadores do sábado do estado, embora ainda não houvesse um ministro para dedicar-se a esse campo. A impossibilidade de enviar um ministro foi tema da Comissão Administrativa Brasileira, realizada entre os dias 1 e 7 de janeiro de 1908.25 A ausência foi amenizada com o envio do Pastor John Lipke26 para realizar os batismos nos estados de Alagoas e Pernambuco.
Já na cidade de Recife, capital de Pernambuco, o primeiro registro de adventistas na região data de 1911. Os colportores da época ouviram histórias a respeito de um antigo pastor batista que foi excluído da sua igreja por guardar o sábado e ensinar outros a fazerem o mesmo. Desde então, ele passou a viver na pobreza, mas, mesmo assim, permaneceu firme.27 Ainda nesse ano, o missionário Camillo José Pereira e três colportores, Pedro Baptista, Zacharias Martins Rodrigues e Francisco Queiroz, trabalharam nas cidades interioranas de Cachoeira, Sant’Anna dos Brejos, Itabuna e Santo Antônio de Jesus. Havia mais de 20 pessoas aguardando o batismo, mas por falta de tempo, o Pastor John Lipke não pôde visitar todos os locais para batizá-los.28
Certo adventista que não conseguia encontrar um emprego que lhe permitisse guardar o sábado em Recife decidiu se mudar para o estado da Paraíba, a fim de trabalhar como chefe da estrada de ferro. Acredita-se que esse homem era o único que guardava o sábado no estado e, pelo seu testemunho, seu empregador também começou a fazer o mesmo. Em pouco tempo, mais de 15 pessoas observavam o sábado, e pelo menos três delas foram batizadas. O Pastor John Lipke foi o primeiro pregador protestante a trabalhar no estado.29
Em setembro de 1920, os colportores José M. Rabello,30 Luiz Rodrigues, Antonio Rodrigues e Ignacio Damasceno começaram a trabalhar em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Ao chegarem na cidade, encontraram R. Wilfart, J. Kroeker e muitos colportores. Na época, os colportores trabalhavam para suprir as necessidades do campo missionário, com alguns assumindo tarefas de um pastor.31
Naquela época, havia apenas quatro ou cinco adventistas em Natal e mais alguns interessados em conhecer a mensagem por eles pregada. Quando R. Wilfart voltou ao estado do Rio de Janeiro, deixou uma igreja organizada com cinquenta membros, além de um número crescente de interessados que se preparavam para o batismo. Raulina Noronha foi uma das pessoas que se batizaram alguns anos depois, em 1924. A cerimônia aconteceu no município de Mossoró, conduzida por um dos pioneiros da Igreja Adventista na região, Luiz Calebe.32 Em todas as partes desse vasto campo, por cidades e vilas entre os estados de Alagoas e Rio Grande do Norte, centenas de portas eram abertas à mensagem adventista.33
Na cidade de Aracajú, a capital do estado de Sergipe, o Pastor Gustavo Storch realizou uma série de conferências públicas em 1926, em um grande salão da biblioteca pública do estado, com capacidade para 1.500 pessoas, cedido por um vereador da cidade. Todas as noites ele respondia às perguntas do público, que ficavam em uma caixa. O maior jornal da cidade publicava todos os dias um resumo do sermão do dia anterior em uma coluna exclusiva de 25 cm. Segundo Storch, uma das maiores necessidades da obra naquele tempo era a de mais evangelistas.34
Entre os colportores que trabalharam no sertão nordestino, alguns se tornaram famosos pela sua coragem, como Generoso de Oliveira, no estado da Bahia;35 Jackson Alves de Carvalho, no estado de Sergipe;36 e Luís Calebe Rodrigues, pioneiro nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.37 Todos eles se encontraram em algum momento com o mais temido e notório líder do Cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como “Lampião”. Em cada um desses encontros, Lampião recebeu pelo menos um exemplar do livro Vida de Jesus. Quando ele foi morto em 1938, o livro Vida de Jesus estava entre seus pertences.38
Em 1930, o Pastor Gustavo Storch trabalhou com sua motocicleta na região do Rio Grande do Norte e visitou a cidade de Natal. Ali ele encontrou José Soares Filho, diretor da Igreja Adventista, que estava evangelizando várias pessoas e preparando-as para o batismo. Nesse ano, ele realizou uma série evangelística na igreja com 20 membros e um bom número de visitantes interessados na mensagem. Graças ao bom trabalho realizado por José Soares, ele foi transferido para outra cidade e Raulina assumiu a direção da igreja, dando sequência ao trabalho missionário com a venda mensal da revista “O Atalaia” e com estudos bíblicos. A unidade administrativa na época era a Missão Pernambucana, presidida por Gustavo Storch.39
Depois de algum tempo, Oscar Castellani foi enviado para dar suporte à obra adventista na região de Natal. Os moradores do Nordeste sofriam com a seca intensa e as dificuldades eram imensas. A água, a vegetação e as árvores eram escassas, e muitos rios estavam secos, mas, a despeito de tudo isso, o povo não deixava de crer em Deus e aceitar a verdade do evangelho.40 Em junho de 1931, Ellis Maas e sua esposa chegaram a Natal para trabalhar com Castellani e, juntos, realizaram várias conferências públicas. Como resultado desse esforço, muitas pessoas estavam estudando a Bíblia e guardando o sábado, e o Pastor H. B. Westcott batizou três desses irmãos que aguardavam a chegada de um ministro.41
Nesse tempo, a Igreja Adventista de Natal já contava com 28 membros, além de “uma classe de estudos bíblicos de doze membros sob a direção do irmão Oscar Oastellani [...]” e outros grupos pelo interior do estado. Posteriormente, mais cinco pessoas foram batizadas pelo Pastor Gustavo S. Storch, como resultado das conferências feitas pelos valorosos obreiros que trabalhavam no campo.42 Em 1932, havia 57 pessoas matriculadas na escola sabatina da igreja de Natal e as ofertas triplicaram. Devido ao crescimento da igreja e o aumento do número de jovens, foi fundada a Sociedade dos Missionários Voluntários.43 Nesse mesmo ano, o Pastor Gustavo S. Storch assumiu a presidência da nova Missão Nordeste.44
História Organizacional da Missão
A Missão Nordeste surgiu a partir da fusão de antigas missões. Seus primórdios remontam ao ano de 1929, quando o mundo foi abalado por uma crise econômica sem precedentes, a Grande Depressão.45 Como a maior parte dos recursos missionários tinham sua origem nos Estados Unidos, todas as unidades administrativas da Igreja Adventista do Sétimo Dia no mundo foram afetadas pelos efeitos da crise econômica sobre as finanças da Divisão Norte-Americana. No entanto, devido a um planeamento eficiente, o impacto dessa crise só foi sentido em 1931.46
A Divisão Sul-Americana teve de fazer cortes em suas despesas operacionais e viu que, entre todas as suas uniões, a União Este Brasileira era a que enfrentava mais dificuldades quanto ao crescimento. Então, foi votado estudar maneiras de proporcionar àquele campo uma porção maior de recursos, com a diminuição dos orçamentos das outras três uniões em favor da União Este Brasileira.47
Em 1932, a Divisão Sul-Americana uniu a Missão Bahia à Missão Pernambucana. O novo campo, a Missão Nordeste Brasileira, abrangia seis estados brasileiros: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.48 A Missão Nordeste foi reorganizada em 1937, 1965, 1980 e 1999, com mudanças significativas em seu território e status.
Esse novo campo missionário se tornou o maior território da Igreja Adventista no Brasil, na época, pois cobria 821.837.676 km².49 Além disso, as cidades de Salvador, na Bahia, e Recife, em Pernambuco, eram, respectivamente, a terceira e quarta cidades mais populosas do Brasil. Apesar disso, havia apenas seis igrejas adventistas, com 792 membros em todo o território.50 A sede missionária do campo era a mesma da extinta Missão Pernambucana, localizada na Rua Marquez de Olinda, nº 215, 1º andar, na cidade de Recife, estado de Pernambuco.51
Desde seu estabelecimento, a Missão Nordeste tem como tarefa “comunicar a todas as pessoas nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba o evangelho eterno do amor de Deus no contexto das Mensagens Angélicas de Apocalipse 14:6-12, conforme reveladas na vida, morte, ressurreição e ministério sacerdotal de Jesus Cristo, convidando-as a aceitarem a Jesus como seu Salvador pessoal e a unirem-se à Sua Igreja; e assistindo-as e edificando-as espiritualmente na preparação para Sua breve volta”.52
Com essa visão em mente, a Igreja Adventista cresceu no território da Missão Nordeste. Em 1937 foi necessária uma reorganização para formar a União Norte Brasileira. A Missão Nordeste foi dividida, formando a Missão Nordeste e a Missão Bahia. A unidade administrativa que manteve o nome de Missão Nordeste geria os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.53 Assim, a população assistida por essa unidade administrativa diminuiu pela metade, e o número de igrejas também caiu para três; no entanto, o número de fiéis cresceu para 608.54
Em 1942, foram organizadas três igrejas na Missão Nordeste, nas cidades de Maceió, Campina Grande e Natal. Somadas às outras três igrejas já existentes na cidade de Recife, o número de congregações organizadas na Missão duplicou. Nessa época, a missão tinha onze escolas primárias, com quase 300 alunos.55 “No ano anterior, eram 819 membros batizados em todas as igrejas, 1.395 alunos nas 38 escolas sabatinas organizadas e 11 escolas primárias com 219 crianças matriculadas”.56
Em 1943, a Escola Adventista de Belém foi estabelecida na cidade de Belém de Maria, em Pernambuco. Um ano depois, foi fundado o Instituto Rural Adventista do Nordeste (Iran), que em 1950 se tornou o Educandário Nordestino Adventista (ENA). Em 1958, o departamento de Teologia passou a funcionar no Educandário.57 Posteriormente, o curso de Teologia do Educandário Nordestino Adventista foi transferido para o Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (Iaene), que mais tarde tornou-se a Faculdade Adventista da Bahia (Fadba) e atualmente é administrado pela União Leste Brasileira.
Embora obreiros, evangelistas e pastores tenham trabalhado por muitos anos na Missão Nordeste, as grandes cidades ainda permaneciam sem uma igreja adventista organizada. A partir de 1938, os irmãos da igreja de João Pessoa passaram a almejar a construção de um templo. Em 1949, a União Este Brasileira, junto à Missão Nordeste, doou os recursos necessários para comprar um terreno, quando então eles adquiriram um terreno no centro da cidade e começaram a construção da igreja de João Pessoa. Em 31 de julho de 1949, iniciou-se uma série de conferências sob a direção do Pastor José Baracat, presidente da Missão Nordeste, com a ajuda de Neander Harder. Milhares de convites foram distribuídos pela cidade, e a cada dia mais de 500 pessoas acompanhavam a programação. Como resultado desse trabalho, uma nova classe bíblica foi organizada, com 59 alunos.58
Em 1953, a Missão Nordeste já tinha estabelecido 14 escolas primárias. “A matrícula até o final do 1º semestre alcançou o total de 475 alunos”.59 Cada escola geria uma classe batismal e alguns alunos já haviam sido batizados. Nesse ano, 135 pessoas em toda a Missão foram batizadas, atingindo o número de 2.841 membros. Havia 98 escolas sabatinas, com 3.069 participantes, e 13 escolas primárias, com 541 alunos matriculados. O ano de 1953 foi marcado pela realização de 12 séries de conferências pelos 25 pregadores voluntários do campo. A igreja no Nordeste estava engajada na missão de pregar o evangelho a todos.60
Em 1965, a Divisão Sul-Americana concedeu à Missão Nordeste o status de Associação Nordeste, sob a presidência do Pastor John Baerg. Por um período de 15 anos o campo ganhou autonomia e manteve o seu status de associação.61 Nessa época, em seu território havia 8.738.000 habitantes e 4.686 membros batizados em suas 17 igrejas.62 A Associação Nordeste enfrentou uma grande crise, que se acentuou em 1970. “Convém salientar que esse foi o ano mais difícil para a economia nordestina, inclusive na história da Missão Nordeste”.63 A seca atingiu toda a região, mas a pregação da mensagem adventista não parou e a obra de alcançar almas continuou.
Em 1980, a unidade administrativa foi reorganizada mais uma vez. Voltou a se chamar Missão Nordeste Brasileira e liderava a obra em cinco estados: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.64 Juntos, esses estados eram o lar de 14.840.600 habitantes, dentre eles, 14.522 adventistas, distribuídos em 53 igrejas.65 Na década de 1990, a expectativa de vida no Nordeste chegou a 64,3 anos, apenas 4,4 anos a menos do que nas demais regiões brasileiras.66 Em 1999, ocorreu a última reorganização da Missão Nordeste. Seu campo foi delimitado a dois estados brasileiros: Paraíba e Rio Grande do Norte.67 Juntos, esses estados compreendem 109.276.841 km².68 Sua sede foi transferida para a cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, onde permanece até hoje. Por ocasião da última mudança de status, a missão tem 15.128 adventistas em suas 48 igrejas, em meio à uma população de 6.855.290 pessoas.69 A reorganização garantiu que os obreiros não ficassem sobrecarregados e que o território fosse mais bem atendido. Com a reestruturação, novos líderes foram escolhidos e novas investidas missionárias, realizadas.
De 1999 até os dias atuais, o número de membros adventistas aumentou de 17.161 para 39.721. A cada ano, a Missão Nordeste tem uma média de 4.193 batismos. Em 2018, 5.338 pessoas foram batizadas. Em março de 2019, 9.217 novos alunos se matricularam na Escola Sabatina. Os números revelam o sucesso do trabalho realizado por meio de projetos missionários como os Pequenos Grupos. Todos os campos missionários da União Nordeste Brasileira decidiram, desde 2002, fortalecer os Pequenos Grupos, resultando no crescimento da igreja. Desde o início, havia 1.404 Pequenos Grupos, e foi prevista a criação de 8.000 novos.70
Em 2006, classes bíblicas foram organizadas em duplas missionárias, como descrito no Evangelho de Lucas 10:1, “de dois em dois”. Também foram realizadas conferências públicas entre os dias 8 e 15 de abril do mesmo ano, resultando em um crescimento de 12% em relação ao primeiro trimestre de 2005. Consequentemente, foi inaugurada uma igreja na aldeia de Eldorado dos Carajás, no município de Macaíba, no Rio Grande do Norte.71
Outro projeto importante na Missão Nordeste é o Impacto Esperança,72 por meio do qual são distribuídos cerca de 300 mil livros missionários a cada ano. De 2007 a 2019, foram distribuídos 2.935.895 exemplares no território da Missão Nordeste.73 Outra parte do evangelismo através das publicações é a colportagem. Os colportores evangelistas costumam vender livros e assinaturas de revistas, acompanhados do livro O Grande Conflito.74
O projeto Missão Calebe é um programa missionário que reúne jovens dispostos a abrir mão das férias de janeiro ou julho para enfrentar o desafio de realizar evangelismo público em cidades com pouca ou nenhuma presença adventista. Cada jovem recebe um kit missionário com uma Bíblia, sermões e estudos bíblicos. Hoje, o projeto faz parte do calendário evangelístico da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Missão Nordeste. Na cidade de Campina Grande, na Paraíba, os voluntários superaram até conflitos religiosos locais para compartilhar a mensagem adventista.75
As dificuldades enfrentadas pelos dirigentes da Missão Nordeste, de 1932 até os dias atuais, forneceram lições para que o trabalho fosse realizado com fé. Os líderes e membros da igreja percebem que a perseverança na pregação do Evangelho é capaz de superar todas as limitações financeiras, culturais e geográficas, pois “quando há vontade de fazer, Deus abre o caminho”.76
Apesar do grande número de adventistas na região, seu trabalho missionário está longe de acabar. O grande desafio a ser superado é alcançar as 157 cidades que não tem presença adventista. Além disso, a Missão Nordeste planeja expandir a Rede Educacional Adventista em ambos os estados, a partir da cidade de Natal, e implementar outro canal da TV Novo Tempo em sinal aberto para as cidades de Campina Grande e Patos, na Paraíba, e Mossoró, no Rio Grande do Norte. A Missão Nordeste prevê a divisão do campo para o surgimento da futura Missão Paraibana, que compreenderá todo o estado da Paraíba, bem como o surgimento da Missão Norte-Rio-Grandense, que focará seus esforços no estado do Rio Grande do Norte.77
Cronologia de Dirigentes Administrativos78
Presidentes: Gustavo Storch (1932-1935); Jeronimo Garcia (1936-1939); Oscar Castellani (1940-1945); Orlando G. Pinho (1946-1948); Jose Baracat (1950-1954); B. C. Andrade (1957); John Baerg (1959-1962); J. C. Bessa (1963-1966); Altino Martin (1967-1970); Arandy Nabuco (1971-1973); Edwin Eisele (1974-1975); W. M. Oliveira (1976-1979); José Freire do Nascimento (1980-1981); Osmar Domingos dos Reis (1982-1986); Helder Roger Cavalcanti Silva (1987-1988); Antônio Ribeiro de Oliveira (1989-1990); Gerson de Souza Fragoso (1991-1992); Gustavo Pires da Silva (1993-1997); Jurandi Januário dos Reis (1999-2001); Silas Gomes de Oliveira Neto (2002-2003); Manoel Abdoral de Freitas Cintra (2004-2007); José Soares da Silva Junior (2008-2014); Geison Arley Pinto Florencio (2015-atualmente).
Secretários: Guilherme Itin (1932-1933); O. M. Groeschel (1934-1936); E. M. Harmanson (1937-1938); F. Vegele (1939); M. Fuhrmann (1940-1946); Palmer W. Harder (1947-1949); O. M. Groeschel (1950-1955); A. R. Dourado (1956-1959); Palmer Harder (1960); L. H. Perestrelo (1961-1967); W. S. Macedo (1968-1969); Pedro Gonzales (1971-1973); Osmar Reis (1975); Joel Pola (1976-1977); E. N. Correa (1978-1981); Joel Gonsiorowski da Silva (1982-1983); Gustavo Roberto Schumann (1984-1985); Helder Roger C. Silva (1986); Clovis F. Bunzen (1987-1988); Moisés G. de Oliveira (1989-1992); Waldomiro Domingos dos Passos (1993-1995); Arnaldo Ferreira Silva (1996-1997); Miqueas Gomes Meira (1999-2001); Gilberto Nunes Ludugerio (2002-2007); Elias de Carvalho Pedrosa (2008-2012); Paulo Fernando Gomes Correia (2013-2015); Cleber Veras Aragão (2016-atualmente).
Tesoureiros: Guilherme Itin (1932-1933); O. M. Groeschel (1934-1936); E. M. Harmanson (1937-1938); F. Vegele (1939); M. Fuhrmann (1940-1946); Palmer W. Harder (1947-1949); O. M. Groeschel (1950-1955); A. R. Dourado (1956-1959); Palmer Harder (1960); L. H. Perestrelo (1961-1967); W. S. Macedo (1968-1969); Pedro Gonzales (1971-1973); Osmar Reis (1975); Joel Pola (1976-1977); E. N. Correa (1978-1981); Joel Gonsiorowski da Silva (1982-1983); Gustavo Roberto Schumann (1984-1985); Ivo de A. Vasconcelos (1986-1992); Waldomiro Domingos dos Passos (1993-1995); Arnaldo Ferreira Silva (1996-1997); Miqueas Gomes Meira (1999-2001); Jorge Luis de Oliveira Sousa (2002-2007); Jander Campos de Oliveira (2008-2010); Elton Santos de Oliveira (2011); Gabriel dos S. Brito Cerqueira (2012-atualmente).79
Referências
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Ata da União Nordeste Brasileira, 13 de outubro de 1998, voto no. 98-110.
Ata da União Nordeste Brasileira, 13 de outubro de 1998, voto no. 98-111.
Ata da Missão Nordeste, 26 de novembro de 1998.
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Notas de Fim
- Censo Brasileiro 2018, Rio Grande do Norte, nível geográfico Rio Grande do Norte - 24, área territorial e população estimada, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/37fnEQl; Censo Brasileiro 2018, Paraíba, nível geográfico Paraíba - 25, área territorial e população estimada, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/3asvuZ4.↩
- Seventh-day Adventist Online Yearbook, “Northeast Brazil Mission,” acessado em 03 de julho de 2019, https://bit.ly/3axChkn.↩
- Elisene Menezes Silveira, mensagem de e-mail ao autor, 05 de julho de 2019.↩
- O clube de desbravadores é composto por “meninos e meninas com idades entre 10 e 15 anos, de diferentes classes sociais, cor, religião. Reúnem-se, em geral, uma vez por semana para aprender a desenvolver talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza.” Esses meninos e meninas “vibram com atividades ao ar livre. Gostam de acampamentos, caminhadas, escaladas, explorações nas matas e cavernas. Sabem cozinhar ao ar livre, fazendo fogo sem fósforo.” Além disso, demonstram “habilidade com a disciplina através de ordem unida e têm a criatividade despertada pelas artes manuais. Combatem, também, o uso do fumo, álcool e drogas.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Quem somos,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2FDRqTh.↩
- Ministério de Desbravadores e Aventureiros UNeB, “Estatísticas – Missão Nordeste,” acessado em 03 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2TJs1zj.↩
- Tiago Nascimento, “Programação da TV Novo Tempo em Recife passa a funcionar com qualidade digital,” Notícias Adventistas, 26 de junho de 2017, acessado em 27 de junho de 2019, https://bit.ly/2Svxnf5.↩
- Tv Digital Aberta e DTH Brasileira, “TV Novo Tempo HD Natal RN no Ar,” acessado em 03 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/36Q49gl.↩
- “O Pequeno Grupo é um grupo de pessoas que se reúne semanalmente sob a coordenação de um líder visando o crescimento espiritual, relacional e evangelístico, objetivando sua multiplicação.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Pequenos Grupos,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2NtcXj7.↩
- Idem.↩
- Boris Fausto, História do Brasil (São Paulo, SP: Edusp – Editora da Universidade de São Paulo, 2004), 127-129.↩
- Euclides da Cunha, Os Sertões (São Paulo, SP: Nova Cultural Ltda, 2002), 343.↩
- Nelson do Valle Silva e Maria Ligia de O. Barbosa, “População e Estatísticas Vitais,” in Estatísticas do Século XX, s/ed. (Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2006), 49.↩
- Iracema Sales, “Seca no Ceará: da curiosidade científica ao flagelo humano,” Diário do Nordeste, 20 de julho de 2015, acessado 04 de julho de 2019, https://bit.ly/2y8ajta.↩
- Moysés Salim Nigri, Sem fronteiras: A envolvente história de um homem que marcou época (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), 58-59.↩
- Heron Santana, “Colheita no semiárido,” Revista Adventista, ano 105, no. 1222 (março de 2010): 36.↩
- “Primeira República é o período da história no Brasil compreendido como o fim da monarquia em 15 de novembro de 1889 até a Revolução de 1930. Também foi denominada pelos historiadores de República Oligárquica, República dos Coronéis e República do Café com Leite.” Juliana Bezerra, “Primeira República,” Toda Matéria, s.d., acessado em 22 de janeiro de 2020, https://bit.ly/37usYzq.↩
- Gustavo Barroso, Heróes e Bandidos (São Paulo, SP: Livraria Francisco Alves, 1917), 73-74.↩
- Carlos Hasenbalg, “Estatísticas do Século XX: Educação,” in Estatísticas do Século XX, s/ed. (Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2006), 108.↩
- Nelson do Valle Silva e Maria Ligia de O. Barbosa, “População e Estatísticas Vitais,” in Estatísticas do Século XX, s/ed. (Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2006), 39.↩
- Maria de Lourdes Janotti, O Coronelismo uma Política de Compromissos (São Paulo, SP: Brasiliense, 1992), 41-42.↩
- O Cangaço é “um movimento social ocorrido no sertão nordestino durante o fim do século XIX e início do século XX [...] Os cangaceiros aterrorizavam as cidades, realizando roubos, extorquindo dinheiro da população, sequestrando figuras importantes, além de saquear fazendas. [...] Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, foi o cangaceiro de maior destaque.” Wagner de Cerqueira e Francisco, “Cangaço,” UOL: Brasil Escola, s/d, acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2NGOv0b; Plácido da Rocha Pita, Por que Mudei de Exército: a saga do homem que caçava Lampião e encontrou a verdadeira Luz (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2018): 13-14.↩
- Colportor evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o missionário que “desenvolve seu ministério adquirindo e vendendo ao público as publicações editadas e aprovadas pela Igreja, com o objetivo de transmitir a seus semelhantes o Evangelho eterno que traz salvação e bem-estar físico e espiritual.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Colportagem,” 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2J6tY1I.↩
- Centro Nacional da Memória Adventista, “Frederico Weber Spies,” acessado 21 de janeiro de 2020, https://bit.ly/30HCo8h.↩
- F. W. Spies, “Missão Norte Brasileira, Viagem a Maceió,” Revista Adventista 3, no. 11 (novembro de 1908): 6.↩
- F. W. Spies, “Missão Norte Brasileira, Notícias de Alagoas,” Revista Adventista 4, no. 1 (janeiro de 1909): 3-4.↩
- Centro Nacional da Memória Adventista, “John Lipke,” acessado 21 de janeiro de 2020, https://bit.ly/2ugJftf.↩
- John Lipke, “Do Campo, Missão leste-brazileira,” Revista Adventista 6, no. 4 (abril de 1911): 6.↩
- John Lipke, “Missão Este-Brazileira,” Revista Adventista 6, no. 9 e 10 (setembro de 1911): 10.↩
- Ibid., 11.↩
- Centro Nacional da Memória Adventista, “José Mendes Rabello,” acessado 21 de janeiro de 2020, https://bit.ly/2RQc0oX.↩
- José M. Rabello, “A colportagem no Norte,” Revista Adventista 15, no. 12 (dezembro de 1920): 13.↩
- Orlando G. Pinho, “O Fim da Jornada,” Revista Adventista, ano 42 (junho de 1947): 25.↩
- Idem.↩
- Gustavo Storch, “Na Capital de Sergipe,” Revista Adventista 21, no. 9 (setembro de 1926): 7.↩
- Arnaldo B. Christianini, “Fim da Jornada,” Revista Adventista 63, no. 1 (janeiro de 1968): 34.↩
- Plácido da Rocha Pita, “Lampião e o Livro ‘Vida de Jesus,’” Revista Adventista 63, no. 4 (abril de 1968): 35.↩
- Saturnino M. de Oliveira, “E por Falar em Pioneiros...,” Revista Adventista 66, no. 10 (outubro de 1968): 14.↩
- Gustavo S. Storch, Venturas e Aventuras de um Pioneiro (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1982): 56-57.↩
- E.H.W, “Missão Pernambucana,” Revista Adventista 25, no. 6 (junho de 1930): 13; G.S. Storch, “Através da Missão Pernambucana,” Revista Mensal 25, no. 10 (outubro de 1930), 10.↩
- G. S. Storch, “Na Missão Pernambucana,” Revista Adventista 26, no. 6 (junho de 1931): 6.↩
- Wissner, “Noticias da União Éste Brasileira,” Revista Adventista 26, no. 8 (agosto de 1931): 8.↩
- C. C. Schneider, “Progresso nas Missões de Minas, Pernambuco e Bahia,” Revista Adventista 26, no. 7 (julho de 1931): 14.↩
- A organização do departamento de jovens ocorreu no Concílio da Associação Geral em 1907. No verão do mesmo ano, cerca de 200 obreiros se reuniram em convenção de jovens a fim de escolher um nome para o departamento. Assim foi adotado o nome “Departamento dos Missionários Voluntários dos Jovens Adventistas do Sétimo Dia” ou simplesmente M. V. Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “História,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2K1fnW5.↩
- Oscar Castellani, “O Rio Grande do Norte Avança,” Revista Adventista 27, no. 8 (agosto de 1932): 12; “North East Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1933), 164.↩
- A Crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão” foi ocasionada pelo que “acontece nos booms de mercados livres [...] os salários ficaram para trás, os lucros cresceram desproporcionalmente, e os prósperos obtiveram uma fatia maior do bolo nacional. Mas como a demanda da massa não podia acompanhar a produtividade em rápido crescimento do sistema industrial [...], o resultado foi superprodução e especulação. Isso, por sua vez, provocou o colapso.” Eric Hobsbawn, Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991 (São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995), 104.↩
- Floyd Greenleaf, Terra de Esperança (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2011), 298-303.↩
- Idem.↩
- H. B. Westcott, “União Éste-Brasileira,” Revista Adventista 27, no. 3 (março de 1932): 10.↩
- Censo Brasileiro 2018, Rio Grande do Norte, nível geográfico Rio Grande do Norte - 24, área territorial, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/30Eo1lg; Censo Brasileiro 2018, Paraíba, nível geográfico Paraíba - 25, área territorial, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/2RcRHCS; Censo Brasileiro 2018, Pernambuco, nível geográfico Pernambuco - 26, área territorial, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/38wGu5J; Censo Brasileiro 2018, Alagoas nível geográfico Alagoas - 27, área territorial, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/2tuCyny; Censo Brasileiro 2018, Sergipe nível geográfico Sergipe - 28, área territorial, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/2RBHQpc; Censo Brasileiro 2018, Bahia nível geográfico Bahia - 29, área territorial, IBGE, acessado em 3 de julho de 2019, https://bit.ly/2RzgCzs.↩
- “North East Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1933), 164.↩
- “Pernambuco Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1932), 238; “North East Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1933), 164; H.B. Westcott, “União Éste-Brasileira,” Revista Adventista 27, no. 3 (março de 1932): 10.↩
- Elisene Menezes Silveira, mensagem de e-mail ao autor, 05 de julho de 2019.↩
- H. B. Lundquist, “Progressos na Divisão Sul-Americana,” Revista Adventista 32, no. 2 (fevereiro de 1937): 15.↩
- “North East Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1938), 179.↩
- “Novas Igrejas Organizadas,” Revista Adventista, setembro de 1942, 32.↩
- “Missão Nordeste,” Revista Adventista, maio de 1942, 32.↩
- Jessé Dourado, “Educandário Nordestino Adventista — Oásis do Nordeste,” Revista Adventista, ano 61, no. 1 (janeiro de 1966): 10.↩
- Neander Harder, “Conferências em João Pessoa,” Revista Adventista, ano 45, no.12 (dezembro de 1950): 12.↩
- Silas F. Lima, “As Escolas do Nordeste,” Revista Adventista, ano 48, no. 11 (novembro de 1953): 13.↩
- Silas F. Lima, “‘O Senhor Desnudou o Seu Santo Braço ...’” Revista Adventista, ano 49, no. 7 (agosto de 1954): 12.↩
- Rodolpho Belz, “Nótulas do Este,” Revista Adventista 60, no. 6 (junho de 1965): 29.↩
- “Northeast Brazil Conference,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1965-1966), 198.↩
- Aluísio Gabriel, “Alagoas e o Evangelho Eterno,” Revista Adventista, ano 65, no. 12 (dezembro de 1970): 21.↩
- “Panorama da Educação na Missão Baiana,” Revista Adventista, maio de 1980, 25.↩
- “Northeast Brazil Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1981), 270.↩
- Nelson do Valle Silva e Maria Ligia de O. Barbosa, “População e Estatísticas Vitais,” in Estatísticas do Século XX, s/ed. (Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2006), 39.↩
- Ata da União Nordeste Brasileira, 13 de outubro de 1998, voto no. 98-110; Ata da União Nordeste Brasileira, 13 de outubro de 1998, voto no. 98-111; Ata da Missão Nordeste, 26 de novembro de 1998; Ata da Associação Pernambucana, 03-05 de dezembro de 1998.↩
- Censo Brasileiro 2018, Rio Grande do Norte, “Área territorial,” IBGE, acessado 02 de julho de 2019, https://bit.ly/36dLF9n; Censo Brasileiro 2018, Paraíba, “Área territorial,” IBGE, acessado 02 de julho de 2019, https://bit.ly/3aszokG.↩
- “Northeast Brazil Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD.: Review and Herald Publishing Association, 1999), 269.↩
- Erton Köhler, “Pequenos grupos, grandes resultados,” Revista Adventista 98, no. 4 (abril de 2002): 26.↩
- Márcia Raposo Ebinger, “Semana Santa,” Revista Adventista 101, no. 7 (julho de 2006): 22.↩
- O projeto “Impacto Esperança é um programa que incentiva a leitura e provê a distribuição anual em massa de livros por parte dos adventistas do sétimo dia no território da América do Sul.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Impacto Esperança,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/34dZROO.↩
- Elisene Menezes Silveira, mensagem de e-mail ao autor, 05 de julho de 2019.↩
- Márcio Ciseski, “Três livros,” Revista Adventista 102, no. 1 (janeiro de 2007): 20.↩
- Heron Santana, “Missão Calebe,” Revista Adventista 102, no. 1187 (abril de 2007): 22.↩
- Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 6 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), 102.↩
- Elisene Menezes Silveira, mensagem de e-mail ao autor, 05 de julho de 2019.↩
- “North East Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1933), 164; “Northeast Brazil Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association, 2018), 247. Para uma verificação mais detalhada desta organização, consultar os Yearbooks [Anuários da IASD] de 1933 a 2018.↩
- Mais informações sobre a Missão Nordeste (MNe) podem ser encontradas no site: https://mne.adventistas.org/, ou nas mídias sociais do Facebook, Twitter e Instagram através do @AdventistasMN.↩