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ADRA truck in the city of Brumadinho, in 2019. 

Photo courtesy of Sara Dornelis, accessed on June 18, 2020, https://bit.ly/3d85Tos.

ADRA Brasil

By Renato Ferreira Silva

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Renato Ferreira Silva

First Published: November 23, 2021

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) é uma organização humanitária mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). É uma organização privada, não governamental e sem fins lucrativos com objetivos assistenciais, caritativos e filantrópicos, sendo certificada no Brasil como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). A sede da ADRA Brasil está localizada na sede da Divisão Sul-Americana (DSA), na Av. L3 Sul, Setor Grandes Áreas Sul (SGAS), Bloco 611, Complexo D, Parte C, Ala Sul, CEP 70200-710, Brasília, Distrito Federal, Brasil.1

A ADRA está presente em 130 países, incluindo o Brasil, onde existem 13 sedes regionais. A partir dessas sedes a população é assistida em 13 estados: Amazonas, na Av. Ministro João Gonçalves de Araújo, nº 10, Bairro Industrial do Distrito, na cidade de Manaus; Bahia, na Rua Ismar R. Prates, nº 819, bairro Buraquinho, no município de Lauro de Freitas; Espírito Santo, na Rua Coruja, nº 249, bairro São Conrado, na cidade de Cariacica; Minas Gerais, na Av. Portugal, nº 21, bairro Santa Amélia, Belo Horizonte; Rio Grande do Norte, na Rua Virginópolis, nº 92, bairro Nova Parnamirim, no município de Parnamirim; e no Rio Grande do Sul, na Av. Caí, nº 82, bairro Cristal, Porto Alegre.2

Há também uma sede da ADRA nos estados do Paraná, na Av. Senador Salgado Filho, nº 5.280, bairro Uberaba, na cidade de Curitiba; Pará, Rodovia Mário Covas, nº 400, bairro Coqueiro, em Ananindeua; Rio de Janeiro, Rua Matoso, nº 37, Praça da Bandeira, Rio de Janeiro; Rondônia, na Av. José Vieira Caúla, nº 3932, bairro Agenor de Carvalho, Porto Velho; Roraima, na Av. Mário Homem de Melo, nº 1141, bairro Mecejana, Boa Vista; São Paulo, na Av. Magdalena Sanseverino Grosso, nº 850, bairro Jardim Rezek II, no município de Artur Nogueira; e por último, no Distrito Federal, Setor Sudoeste 7/8 02, Brasília.3

A missão da ADRA é trabalhar com pessoas em situações de pobreza e sofrimento, incapazes da obtenção de meios para atender às suas necessidades básicas, visando sempre uma mudança positiva e justa, com o objetivo de melhorar as condições de vida da população. A agência trabalha na execução de projetos de desenvolvimento comunitário e assistência humanitária sem distinção de origem política, racial, religiosa, idade, sexo ou etnia. Além do auxílio emergencial, suas ações são desenvolvidas em nove áreas: (1) água, saneamento e higiene; (2) resposta e gestão de emergência; (3) promoção da assistência judicial; (4) saúde comunitária; (5) nutrição e redução da fome; (6) garantia dos direitos fundamentais, (7) apoio a crianças em situação vulnerável; (8) geração de emprego e renda; e (9) valorização da mulher.4

Organização

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) surgiu na década de 1940, como consequência das ações solidárias de algumas igrejas norte-americanas que procuravam atender às necessidades das pessoas que viviam nos arredores. Em 1956, a Igreja Adventista criou a Seventh-day Adventist Welfare Service – SAWS [Serviço Assistencial Adventista].5 Essa agência foi o despertar institucional da IASD na tentativa de impactar o mundo através de mobilizações de assistência social, pois naquela época a população mundial estava experimentando o gosto amargo deixado pelas grandes guerras mundiais.6 Em 1958, dois anos após sua criação, o SAWS já havia enviado ajuda a 22 países e investido um montante total de 485 mil dólares.7

Quatro anos depois (1962), o número de países assistidos pelo SAWS chegou a 29, e as doações aumentaram para 2,3 milhões de dólares. Na década de 1970, a organização iniciou novos projetos, expandindo sua missão humanitária para programas voltados para o desenvolvimento a longo prazo. Em 1973, o nome da organização mudou de Seventh-day Adventist Welfare Service para Seventh-day Adventist World Service – SAWS [Serviço Mundial Adventista], a fim de expressar o alcance mundial das ações realizadas.8 Desde 1983, a SAWS começou a prestar serviços em solo brasileiro. O estado de Santa Catarina havia passado por uma catástrofe natural, uma enchente que afetou cerca de 250 mil pessoas. Em decorrência dessa intervenção, o trabalho de assistência adventista foi logo reconhecido pelo governo.9

No mesmo ano, um dos líderes globais da igreja do Serviço Filantrópico para Instituições, Milton Murray, estava de passagem pelo Brasil. Durante sua visita, ele assessorou instituições e campos brasileiros nesse segmento. Um dos objetivos dessa viagem, além de buscar maiores recursos para organizações denominacionais, era promover o trabalho do SAWS.10 Em outubro de 1983,11 o SAWS passou por outra mudança de nomenclatura, assumindo o nome de ADRA.12 Na época, a agência era responsável pela filantropia e projetos de desenvolvimento com vítimas de desastres para o mundo inteiro. Além disso, contava com o apoio de empresas, bancos e indústrias. O projeto ADRA, já implementado em três divisões naquela época, impressionou os líderes da Divisão Sul-Americana (DSA). Nesse contexto, foram tomadas iniciativas e, em 1984, a ADRA chegou oficialmente ao Brasil, tendo o Pastor Werner Mayr como seu primeiro líder.13

História

No ano de sua chegada ao país, a ADRA respondeu a outro desastre que aconteceu no estado de Santa Catarina. A região ainda estava se recuperando das grandes enchentes do ano anterior, quando foi atingida por outra enchente. A Agência Adventista impulsionou uma arrecadação de fundos para ajudar imediatamente as vítimas, e a igreja se disponibilizou de forma a participar das operações de ajuda. Três médicos e uma enfermeira foram enviados do Hospital Adventista Silvestre (HAS) e do Hospital Adventista de São Paulo (HASP) para ajudar os feridos e flagelados. A agência da IASD, comprometida em ajudar, estabeleceu um sistema SOS para que pessoas de todo o Brasil pudessem enviar doações para a restauração do estado e ajudar mais de quatro milhões de pessoas.14

Em fevereiro de 1985, a IASD organizou um conselho da ADRA no Chile. Quarenta representantes dos países que compõem a sede administrativa participaram do evento, a fim de se atualizarem quanto ao tema dos serviços assistenciais. Nessa reunião, eles conheceram os detalhes dos processos de planejamento, implementação e valorização dos projetos ADRA, além de realizar uma investigação dinâmica com o objetivo de preparar programas de desenvolvimento e ajuda. Por fim, foram apresentados métodos para obter a participação da comunidade adventista nessa missão.15 A ADRA mundial apoiou a ADRA Brasil nesse período inicial. Em 1985, por exemplo, 2.160 fardos de roupas e 3.188 livros escolares foram doados para ajudar as vítimas das enchentes no estado do Ceará. Além disso, 20 mil dólares foram arrecadados em parceria com a organização EZE, uma instituição evangélica filantrópica da Alemanha, destinados a ajudar as vítimas no estado.16

No ano seguinte, a ADRA Brasil começou a realizar atividades com seus próprios recursos. Em junho de 1986, a agência instalou um Centro de Assistência na cidade de Caldas Novas, estado de Goiás, visando a prestação de serviços à comunidade.17 Nos dias 8 e 9 de agosto, foi realizado na cidade de Goiânia, Goiás, o Congresso da ADRA, no qual estiveram presentes os líderes da ADRA, da DSA, da União Central Brasileira (UCB) e outros representantes. Durante o congresso, foi manifestada a necessidade de utilizar mais mecanismos de assistência fornecidos pela ADRA e o desenvolvimento de mais programas de saúde em parceria com a agência. Além disso, foram feitas apresentações sobre diversos métodos de ação conjunta com outros setores.18

Em seguida, na virada do ano de 1986, a ADRA levantou recursos financeiros para a construção de um Centro de Assistência Social no estado de Goiás, atingindo a quantia de cerca de 52 mil dólares para a construção.19 Nesse ano, a agência também conseguiu doar 20 mil Bíblias para serem distribuídas no território da União Norte Brasileira (UNB). O objetivo da ação era fortalecer o projeto evangelístico realizado na região, que tinha o objetivo de alcançar 13.200 novos convertidos através do estudo do livro do Apocalipse.20 Em meados de 1987, a ADRA, juntamente com outras instituições, participou de uma doação de 10.000 livros escolares ao Instituto Adventista de Ensino (IAE), em São Paulo (atual campus do UNASP em São Paulo).21 Perto do final desse ano, a agência doou 250 toneladas de roupas, medicamentos e alimentos para a população carente dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão, que estava passando por um intenso período de seca naquela época.22

A agência continuou a crescer e a se desenvolver no campo humanitário social. Em 1987 teve início a implementação de postos de serviço denominados Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário (CADEC), cujos serviços permitiram o uso do talento de milhares de voluntários, oferecendo alternativas ocupacionais, além de prestar assistência em diversos segmentos sociais. Essa agência, como parceira da ADRA, tinha o objetivo de motivar um maior comprometimento dos membros da igreja na sociedade, e também de operar como um instrumento de inclusão, uma vez que eles foram estabelecidos como prioridade no contexto da missão global.23

No início de 1988, uma forte tempestade atingiu a cidade do Rio de Janeiro. As favelas foram as áreas mais afetadas pelo incidente, que demoliu as casas e pertences das pessoas. No desastre, dezenas de pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas e feridas. A ADRA apareceu prontamente para ajudar e, até 26 de fevereiro, já havia mobilizado cerca de 2.472 voluntários, um contingente composto em sua maioria por jovens, médicos e enfermeiros. Estes resgataram e trataram muitas vítimas em uma clínica próxima à área do acidente. Também prestaram 8.710 horas de assistência às 12.226 vítimas de desastres, com gasto equivalente a 435 mil dólares. Sete toneladas de roupas, cinco toneladas de alimentos e mais de 20 mil dólares em dinheiro foram distribuídos.24

Embora os números sejam impressionantes, o mais marcante foi o "espírito de resignação, dedicação e sacrifício demonstrado por esses heróis que ajudaram a reduzir os efeitos da tragédia inesperada.”25 A ADRA Internacional também se apressou em prestar assistência e desempenhou um papel substancial durante esse desastre. Com a ajuda oferecida por agências dos Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Inglaterra e outros, cerca de três mil lençóis, dois mil cobertores, 1.750 doses de medicamentos e mais de 200 mil comprimidos, com capacidade para purificar 150 mil litros de água, foram enviados ao Rio de Janeiro. Houve também uma doação em dinheiro, no valor de 25 mil dólares que, somados aos 25 mil dólares adicionais coletados pela ADRA no Brasil, possibilitaram a assistência.

Enquanto isso, na cidade de Rio Branco, Acre, no norte do Brasil, uma chuva torrencial fez com que o volume do rio Acre aumentasse. O fenômeno provocou muitos pontos de inundação nessa área, considerada a maior da história local até o momento. A ADRA trabalhou em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado, conseguindo ajudar 70 por cento dessas vítimas. Cerca de 4.442 se voluntariaram. Havia uma equipe de saúde, liderada por três médicos do Hospital Adventista de Belém, especializada no combate a epidemias. A agência também distribuiu alimentos, roupas, medicamentos e, através de doações da ADRA Internacional, foram enviados materiais domésticos. Mais tarde, uma clínica móvel que prestava atendimento nas imediações foi doada à comunidade local. O então governador do Acre, depois de toda a assistência, reconheceu a eficiência dos esforços e agradeceu aos adventistas.26

Ainda durante esse período, havia clínicas móveis da ADRA distribuídas por muitas regiões do Brasil. Em 1989, a equipe de uma dessas unidades prestou assistência a uma mulher na cidade de Cascavel, estado do Paraná. Ela havia sido abandonada pelo marido, não tinha dinheiro nem documentos e sofria da doença de pênfigo. O escritório da ADRA foi contatado e solicitou às agências do estado do Paraná que emitissem novos documentos para a mulher. Além disso, a agência também providenciou um patrocínio para que ela pudesse ser encaminhada a uma instituição médica especializada no tratamento de sua doença. Após a conclusão dos procedimentos legais, a mulher foi enviada ao Hospital Adventista do Pênfigo, na cidade de Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul, para ser internada e submetida ao tratamento da doença.27

Em setembro de 1990, a ADRA patrocinou a construção de casas para desabrigados no município de Camaragibe, região metropolitana da cidade de Recife, estado de Pernambuco. A população havia sido atingida por uma tempestade em julho e agosto. Em menos de 60 dias, 14 famílias haviam sido beneficiadas com as casas.28 Enquanto isso, ainda em setembro, no estado do Paraná, autoridades e representantes da agência estabeleceram as metas para uma reforma que posteriormente foi feita no Lar de Meninos do Xaxim e no Hospital Almirante Tamandaré, ambas instituições localizadas na capital, Curitiba.29

Mais ao sul, em Santa Catarina, tempestades tinham atingido a região da grande Florianópolis, a capital, no mês de novembro. Como resultado dessa catástrofe, cerca de dez mil pessoas ficaram desabrigadas, incluindo muitos membros adventistas. Com a intenção de atender a tal demanda, a ADRA, em contato com a Defesa Civil, mobilizou a distribuição de 250 fardos de roupa. Além disso, seis postos de coleta, estabelecidos em muitas igrejas da cidade, receberam a doação de alimentos e outros objetos.30 Novamente em Curitiba, no ano seguinte (1991), cumprindo o lema "Na necessidade, presente,” a ADRA prestou assistência às vítimas de um violento tornado que atingiu a área suburbana da capital do Paraná.31

Em 1991 e 1992, a ADRA da América do Sul já havia beneficiado várias instituições. Construiu e equipou vários CADECs, expandiu escolas, internatos, clínicas e hospitais, e até colaborou com emissoras, conseguindo presença e desempenho eficientes em todo o território assistido pela DSA. No Brasil, alguns projetos estavam sendo estabelecidos em parceria com a representação da agência no país, o que tornou possível a sua execução nos anos seguintes. Como exemplo desse trabalho conjunto, foi criado o programa "Amazônia 2000.”32 O projeto teve o objetivo de expandir e diversificar o trabalho de assistência e desenvolvimento realizado pelos barcos com as comunidades costeiras da região amazônica. O objetivo era expandir a integração dos barcos de assistência fluvial a serviço do Hospital Adventista de Manaus. Essa junção tornou possível uma parceria com o Instituto Adventista Agro-Industrial (IAAI), um internato localizado a cerca de 70 quilômetros da cidade de Manaus, capital do Amazonas, possibilitando a comercialização de produtos fabricados pela instituição.33

Ainda como resultado da parceria da ADRA com o IAAI, surgiu um programa de alfabetização com o objetivo de beneficiar os jovens adultos da região. O programa foi patrocinado pelo Departamento Educacional da Missão Central Amazonas (atual Associação Central Amazonas). Na região, outro objetivo estabelecido pela agência foi a construção de dormitórios, prédio administrativo, salas de aula, cozinha e refeitório, dessa vez para o Instituto Adventista Transamazônico Agroindustrial (IATAI), no município de Uruará, estado do Pará.34

Em 1994, a ADRA pagou pela construção do Luzeiro XXV e ajudou na reforma do Luzeiro I. Essa lancha, inaugurada pelo Pastor Leo Halliwell no início da década de 1930, representa uma conquista médico-missionária fruto do esforço da IASD na região amazônica em anos anteriores.35 No mesmo ano, a ADRA implementou orfanatos e creches em diferentes regiões do Brasil, contribuindo de forma relevante em nível nacional. Nesse contexto, na região sul, a ADRA se destacou com a assistência prestada às crianças de rua através dos orfanatos ou da influência do CADEC nas comunidades. No território central, os lares Neanderthal e Vovó Josefina foram uma fonte de inspiração para trabalhar com crianças, enquanto na região nordeste foram oferecidos cursos e seminários para treinar assistentes em programas de desenvolvimento comunitário.36

No final de 1994, no estado do Rio de Janeiro, a ADRA reuniu 50 toneladas de alimentos para os mais necessitados em apenas uma semana. No final de 1995, ainda no Rio de Janeiro, autoridades da cidade de Teresópolis e representantes da ADRA se reuniram para discutir ações humanitárias, e nesse encontro surgiu a ideia de um acampamento de verão. O objetivo do projeto era beneficiar as famílias da região que não podiam proporcionar uma viagem durante os meses de férias escolares ou mesmo manter seus filhos em acampamentos de verão remunerados.37 Com essa iniciativa, a agência inauguraria em breve outra frente de assistência.

Em 28 de janeiro e 2 de fevereiro de 1996, foi realizado o Acampamento de Verão na cidade de Teresópolis. O evento, inédito para esse município, aconteceu no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e foi aberto a crianças entre 5 e 12 anos de idade. As atividades foram gratuitas, a partir das 7h e se estenderam até as 16h30. As diversas dinâmicas diárias aconteceram nas áreas de esportes, recreação e cultura, todas supervisionadas por uma equipe especializada. O acampamento contou com a participação de profissionais adventistas e estudantes universitários nas áreas de educação física, artes, biologia, pedagogia, medicina, fisioterapia, enfermagem, odontologia e assistência social. As atividades proporcionaram o envolvimento das crianças com temas ecológicos, de saúde, trabalho, higiene e nutrição. Através de caminhadas, dramatizações, desfiles, oficinas e palestras, as crianças foram conscientizadas sobre o exercício da cidadania.38 O acampamento também aconteceu nos municípios de Macaé e Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro, no início de 1999, onde atendeu 357 crianças, durante 15 dias, de muitas cidades do estado.39

Nos dias 6 e 13 de julho de 1996, a ADRA participou do projeto Supermissão. O evento foi promovido através de uma parceria dentro da Associação Rio de Janeiro (ARJ) e da Fundação Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida. Mais de 40 mil pessoas visitaram o local do projeto, onde foram realizadas atividades evangelísticas ao ar livre. Em um dos momentos mais importantes da cerimônia, os participantes se engajaram em projetos sociais voltados para a comunidade carente. Na época, várias instituições foram beneficiadas, entre elas a Cruz Vermelha e o Hospital Gafrée e Guinle, que na época era uma referência no tratamento da AIDS. Cerca de dois milhões de latas de alumínio foram trocadas por uma ambulância doada a esse hospital, além da distribuição de 30 toneladas de alimentos não perecíveis a 3.000 famílias registradas pela ADRA. Houve também atendimento médico e odontológico para 880 pessoas.40

Ainda na mesma década, em Aracaju, capital de Sergipe, no nordeste do Brasil, duas campanhas evangelísticas fizeram parceria com a ADRA. Na primeira, foi prestada assistência médica e odontológica a 800 pessoas. Quinhentas pessoas participaram das conferências e, ao final de três meses, 154 delas foram batizadas. Na segunda campanha, a ADRA aumentou o número de visitas, dessa vez para 1.000 pessoas, das quais 80 foram batizadas. A expectativa era de outras 150 conversões nas semanas seguintes.41 Assim, a ADRA tem contribuído direta e indiretamente para as atividades evangelísticas da DSA, embora seu foco principal seja a ajuda humanitária. Nesse sentido, durante 1996, na cidade de Florianópolis, estado de Santa Catarina, sul do Brasil, quatro toneladas de alimentos e roupas foram distribuídas pela ADRA. Dois outros municípios de Santa Catarina também foram atendidos em 1996: cerca de cinco toneladas de diversos produtos foram distribuídas pelo CADEC na região de Vila Nova, no município de Imbituba; e na época do Natal, 300 crianças do bairro do Capivari, na cidade de Tubarão, receberam atendimento médico e odontológico.42

No Brasil, o dia 7 de setembro é lembrado como o Dia da Independência do país. Como feriado nacional, muitos brasileiros desfrutam de tempo livre nesse dia. E aproveitando o feriado de 1997, uma equipe do Hospital Adventista Silvestre, em parceria com a ADRA, foi às praias da cidade do Rio de Janeiro para aferir a pressão arterial e aconselhar as pessoas sobre hábitos alimentares e estilo de vida.43 Enquanto isso, nesse mesmo ano, voluntários do Departamento de Assistência Social da Igreja Adventista de Joinville, ligados à ADRA, desenvolveram cinco classes bíblicas, nas quais cerca de 60 pessoas interessadas em estudar a palavra de Deus se matricularam. Destas, 33 foram batizadas no final do ano.44

No ano seguinte (1998), uma situação difícil atingiu os moradores da região nordeste do Brasil. Após uma grave seca, milhares de pessoas foram afetadas. Nesse contexto, os órgãos de Defesa Civil dos estados da região declararam uma emergência em mais de mil municípios. A perspectiva era de que um milhão de crianças e adultos dependessem exclusivamente de doações para sobreviver em agosto e setembro. Nesse contexto inóspito, a ADRA se ofereceu para ajudar o povo do Nordeste.45 Até junho e julho de 1998, os agentes da ADRA viajaram mais de seis mil quilômetros, procurando identificar os lugares de maior necessidade e, ao mesmo tempo, procurando estabelecer possíveis campos de ação. Os esforços da agência foram planejados para se estender além do período de seca. O objetivo era implementar programas efetivos de desenvolvimento sustentável em toda a área afetada.

Um dos projetos realizados foi a adoção de municípios pobres por cidades de regiões ricas do país. Dessa forma, foram recolhidas contribuições nos municípios de Curitiba e Maringá, no Paraná, e Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. Juntas, as doações arrecadadas nos três municípios atingiram 54 toneladas de alimentos, cuja distribuição chegou a 2.500 famílias. A população do município de Tatuí, no estado de São Paulo, também participou da ação, recolhendo 30 toneladas de alimentos. Além dessas atividades, a ADRA abriu uma conta para qualquer pessoa que quisesse fazer doações. Até o mês de novembro, 190 toneladas de alimentos foram distribuídas em toda a região prejudicada do nordeste do país.46

No início de 2000, a organização desenvolveu uma campanha de prevenção contra a hipotermia em Curitiba, na qual foi utilizado o "cobertor espacial.” Esse item foi desenvolvido pela NASA. Além de ser um material muito resistente, era leve e pequeno e ajudava a reter 95% do calor do corpo, refletia os raios solares e servia como maca. O projeto foi lançado em janeiro e cerca de 40 mil cobertores foram distribuídos aos desabrigados.47 Também em 2000 a ADRA ajudou milhares de vítimas das enchentes que aconteceram em Minas Gerais, no centro do país. Durante esse período foram entregues mil kits de emergência, bem como foram oferecidos cuidados dentários.48

No início do século 21, a ADRA continuou ativa. Em 2003, na cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 30 quilômetros de Cuiabá, estado de Mato Grosso, foi realizado o primeiro batismo adventista. Como fruto dos serviços sociais prestados pela agência, e devido a essa influência, seis pessoas foram batizadas, dando início ao adventismo no município de 273 anos de existência.49 Isso mostra que o trabalho social prestado pela agência pode ajudar plenamente na transformação das pessoas. E, com isso em mente, a ADRA criou o projeto "Mãos Ajudadoras.” Esse programa consiste na assistência voluntária de profissionais de diferentes áreas que oferecem assistência médica, psicológica e de enfermagem, incluindo a promoção de doações para bancos de sangue. Um exemplo dessa intervenção ocorreu em Ji-Paraná, estado de Rondônia, em 25 de setembro de 2005, onde havia cerca de 500 serviços médicos em alguns bairros carentes da cidade em poucas horas.50

Outra ação social nesse formato, coordenada pela agência, foi realizada em 12 de fevereiro de 2006. A ação ajudou uma favela na capital paulista, e reuniu psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais que realizaram 816 serviços médicos até o final da tarde.51 No ano seguinte (2007), a ADRA realizou uma reunião de treinamento focada em servir as comunidades pobres. Nos dias 7 a 9 de abril, a reunião, que também aconteceu em São Paulo, concentrou cerca de quinhentos líderes do segmento.52 Nesse mesmo ano, em 17 de julho, aconteceu o acidente de aviação mais mortal da história brasileira, no qual morreram 199 pessoas na capital paulista. A ADRA esteve presente e ajudou na identificação dos corpos e no apoio às famílias dos envolvidos.53

À medida que foi sendo estruturada, a agência ampliou seu leque de ações. Em uma campanha ambiental, a ADRA contribuiu para a construção de uma floresta municipal em Teresina, no estado do Piauí. A campanha aconteceu nos anos 2009 e 2010, em parceria com a prefeitura. Durante o período de construção, a agência mobilizou cerca de trezentos voluntários, conseguindo doar 2.500 sacos de polietileno, bem como cuidou de 1.200 mudas de plantas nativas por dois anos. O programa ficou conhecido como "Teresina: verde que te quero.”54 No ano seguinte (2011) foi inaugurada uma nova fase para a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais no Brasil. Durante 27 anos os serviços da ADRA em cada ponto do país foram administrados pela sede da ADRA DSA, que também prestou apoio nos outros sete países atendidos pela Divisão Sul-Americana. Em 2011, a IASD estabeleceu formalmente a sede da ADRA Brasil que, juntamente com agências em outros países do continente sul-americano, continuou sob a liderança da ADRA DSA.55

O primeiro desafio da ADRA Brasil foi justamente uma catástrofe natural ocorrida em 2011. A agência administrou uma ação solidária em favor das vítimas de uma enchente que devastou a região de Teresópolis, no Rio de Janeiro, no início do ano. Várias instituições adventistas estiveram envolvidas no fornecimento de ajuda. Cerca de 100 mil dólares foram doados pela ADRA dos Estados Unidos, e uma conta bancária foi aberta para receber doações financeiras no Brasil. A agência também esteve presente no estado de Roraima, também por conta das fortes enchentes. Na época, o rio Branco, que corta o estado, subia quase 11 metros acima do seu nível normal. Muitos municípios foram declarados em condições de calamidade pública, como Caracaraí. Ali, cerca de 1.300 pessoas e 321 famílias foram beneficiadas diretamente com as ações do órgão que distribuía alimentos e realizava trabalhos de limpeza e pintura nas casas dos moradores de rua que estavam em abrigos temporários.56

Ainda em 2011, outros desastres aconteceram nas regiões sul e sudeste do Brasil, como nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, no Rio de Janeiro. Devido às chuvas, muitos deslizamentos deixaram 900 mortos e 400 desaparecidos. A ADRA mais uma vez atuou e, por meio da distribuição de 70 toneladas de alimentos, 30 mil litros de água potável, roupas, sapatos, brinquedos, além de kits de higiene pessoal, ajudou centenas de famílias.57 A agência também esteve presente na assistência às vítimas das inundações em Santa Catarina, onde cerca de 50 mil dos 62 mil habitantes do município do Rio do Sul foram atingidos pelas cheias. A organização distribuiu 500 cestos de alimentos e 500 kits de higiene e limpeza e ajudou a limpar edifícios e casas. A instituição formou também voluntários nos estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro a fim de prestar assistência em situações de catástrofe.58

Embora 2011 tenha sido um ano difícil, devido às muitas catástrofes naturais, dois projetos da ADRA foram premiados. Na cidade de Maringá, Paraná, um projeto em parceria com a cidade recebeu um prêmio.  Esse projeto consistia no desenvolvimento de hortas comunitárias, pelas quais era gerada renda e em que foram criadas receitas e fontes para uma dieta mais saudável. Cerca de vinte áreas como esta foram construídas nesse município. Perto do final do ano, o arquiteto adventista Ricardo Rossi, da cidade de São Paulo, homenageou a ADRA. Como uma das ênfases da agência é a sustentabilidade, Rossi projetou um espaço utilizando apenas materiais sustentáveis, e utilizou-o para expor o protótipo na Casa Cor, considerada a maior feira de decoração da América do Sul.59

Em fevereiro de 2012, o estado do Acre enfrentou outra grande inundação. Mais de 144 mil pessoas foram afetadas e, destas, 8.656 foram assistidas em abrigos públicos. A agência mobilizou-se para ajudar, tendo recolhido quase quarenta e três toneladas em doações, incluindo alimentos e vestuário para as vítimas.60 No mesmo ano, a ADRA participou na primeira ONG Brasil. Este é um importante evento anual do setor terciário e,61 na ocasião, a instituição consolidou parcerias com várias organizações brasileiras. Durante a reunião foi feito um resumo das atividades do ano anterior, conforme indicado a seguir: haviam sido realizados 59 projetos de desenvolvimento comunitário e 30 projetos de assistência, incluindo ações em resposta a catástrofes naturais. Durante esse período, a agência beneficiou diretamente mais de 444 mil pessoas, envolveu 656 funcionários e centenas de voluntários, e movimentou cerca de 8,5 milhões de dólares em doações, alianças e parcerias. Ou seja, foi um ano de muitas atividades.62

Em maio de 2013, a ADRA Brasil realizou uma reunião de líderes do serviço social e comunitário da IASD no país. Na ocasião foram discutidos temas como o programa de voluntariado, que poderia ser organizado e expandido por todo o Brasil; e a revisão do Plano Nacional de Gestão de Emergências. Durante a reunião foram também divulgados os sistemas de doação online e aprovado o Manual do Voluntário, bem como um programa de intercâmbio de voluntários para participar em projetos sul-americanos.63 No mesmo ano, a ADRA Brasil abriu um canal de doação para ajudar as vítimas de um tufão que aconteceu nas Filipinas.64

O ano seguinte (2014) marcou um momento importante para a ADRA no Brasil, já que a agência celebrou 30 anos de funcionamento no país. As celebrações ocorreram em 14 de maio, na capital do país, Brasília. A cerimónia contou com a presença de líderes adventistas, parceiros da ADRA e representantes diplomáticos, além dos delegados da ONU.65 Nesse mesmo ano, grandes inundações voltaram a atingir os estados de Santa Catarina e Paraná, no sul do país. Cerca de um milhão e meio de pessoas foram afetadas pela catástrofe, cujas perdas foram estimadas em 660 milhões de dólares, além de 13 mortes confirmadas. A ADRA coordenou algumas ações de emergência, e cerca de 400 colchões, 28 mil peças de vestuário, cobertores, além de artigos de higiene e limpeza, foram distribuídos nas cidades afetadas. Cerca de 4 mil dólares foram doados para ajudar na ação solidária.66

No início de 2015, aconteceu a maior inundação da história do Acre, que atingiu 18,4 metros acima do nível normal, ultrapassando os 17,66 metros da inundação ocorrida em 1997. Essa inundação atingiu 40 dos 212 bairros da capital Rio Branco e deixou 10.000 pessoas desalojadas, além de afetar diretamente 87 mil habitantes. Em resposta a essa calamidade, a ADRA Brasil distribuiu 1.300 kits de higiene, 45 cestos de alimentos e 500 cobertores. Os voluntários ajudaram com a logística da transferência dos fundos doados.67 Um ano mais tarde, em março de 2016, a ADRA assinou uma aliança com o governo de Rondônia, recebendo 52 mil dólares americanos para a compra de instrumentos musicais. O montante foi utilizado também para a compra de uma clínica móvel de cuidados dentários, com o objetivo de servir as comunidades carentes.68

A partir de 2018, a ADRA Brasil começou também a prestar assistência aos refugiados venezuelanos. O Brasil, devido à sua proximidade geográfica com a Venezuela, recebeu cerca de 96 mil venezuelanos nos últimos anos.69 Desde 2013, eles têm deixado o seu país para países fronteiriços, fugindo de uma crise humanitária. Sem nada para comer ou onde trabalhar, ocupam cada vez mais as ruas das cidades de Manaus, Amazonas, Boa Vista e Roraima. Para ajudar os migrantes, a agência criou o Centro de Apoio e Referência a Refugiados e Migrantes (CARE), sediado no bairro de Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus. Foi inaugurado a 16 de dezembro de 2018, e oferece serviços como aconselhamento jurídico, agendamento de pedidos de asilo, aconselhamento psicológico, tradução de currículos, aulas de português, e chamadas internacionais. O projeto é coordenado pela ADRA Brasil, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (UNHCR), o Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA), a União Europeia e a Câmara Municipal de Manaus.70

Em 2019 uma nova catástrofe chocou o Brasil, dessa vez no estado de Minas Gerais, no centro do país. Em janeiro desse ano, o município de Brumadinho, no interior do estado, foi atingido pela ruptura de uma barragem de resíduos da mina de Córrego do Feijão. Mais de doze milhões de m³ de resíduos de minério de ferro foram espalhados por centenas de quilómetros, enterrando casas, pessoas e comunidades inteiras. Na ocasião, uma das unidades móveis da ADRA deslocou-se a Minas Gerais para assistir à população com serviços psicológicos e de assistência, além de preparar e distribuir refeições aos desalojados. Cerca de novecentas refeições foram distribuídas diariamente à população.71

Função no País

Em todo o mundo os adventistas têm sido reconhecidos como uma comunidade cristã que pratica a caridade na sociedade.72 E a ADRA tem desempenhado um papel importante nesse testemunho. Como resultado, em 1997, a agência adventista recebeu o Status Consultivo Geral das Nações Unidas (ONU). Esse reconhecimento trouxe uma oportunidade que permitiu à ADRA ter uma voz ativa na comunidade internacional. A agência continuou a esforçar-se por cumprir a sua missão de refletir o amor de Deus, contribuindo com ações de serviço humanitário e em situações de emergência, ou em busca do desenvolvimento das capacidades das pessoas atingidas por projetos humanitários em qualquer parte do mundo.73

Seguindo esse princípio, em 2001, a ADRA Brasil foi selecionada como uma das melhores organizações filantrópicas do Brasil. A agência foi listada entre 500, de um total de mais de 220 mil que operam no país. Essas organizações foram listadas porque oferecem uma qualidade superior em serviços sociais e humanitários.74 Fatores como este fazem da ADRA uma das principais empresas não governamentais de ajuda humanitária no Brasil. E como trabalham de forma integrada, as agências da ADRA em território sul-americano ajudam-se mutuamente sob a coordenação da ADRA DSA, que por sua vez é coordenada pelo gabinete geral da ADRA na Associação Geral. Essa integração tem permitido bons resultados a nível internacional, nacional e local.

A nível internacional, pode ser mencionado, como exemplo, a ajuda fornecida às Filipinas. Em novembro de 2013, o tufão Haiyan atingiu as Filipinas, com ventos de 315 quilômetros por hora, trazendo uma extensa catástrofe para o país. Este foi o segundo maior tufão da história das Filipinas, causando destruição em todo o território nacional, sobretudo na cidade de Tacloban e na área das ilhas Samar e Leyte, lugares onde milhares de pessoas morreram ou ficaram em estado de calamidade. A ADRA Brasil organizou imediatamente uma campanha (SOS Filipinas) a fim de obter doações e enviá-las para as Filipinas. Até 30 de novembro, cerca de 39 mil dólares tinham sido angariados para se somarem a outras ajudas vindas de todo o mundo para os filipinos.75

A nível nacional, a ajuda prestada aos refugiados no território brasileiro pode ser mencionada. Em parceria com a ADRA a nível mundial, a ADRA Brasil estabeleceu uma série de projetos a fim de ajudar esse grupo de pessoas. É destacada como uma parceria com o Escritório de Assistência a Desastres em Países Estrangeiros dos EUA [em inglês, Office of US Foreign Disaster Assistance – OFDA], uma organização responsável pela resposta a catástrofes, ligada à Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional [em inglês, United States Agency for International Development – USAID].76 A principal região brasileira com foco imediato de ações é o estado de Roraima, pelo qual a USAID ofereceu 600 mil dólares. Além da assistência financeira, foram também entregues kits de higiene pessoal, colchões, roupa de cama, chinelos e kits de cozinha. São também desenvolvidas atividades educacionais para satisfazer as necessidades de inclusão e trabalho dos migrantes. O objetivo é sempre ajudar a minimizar as condições de sofrimento no Brasil: a falta de dinheiro, comida, ou mesmo sapatos.77

Essa parceria entre a ADRA, a OFDA e a USAID já promoveu várias ações assistenciais aos refugiados. Os projetos realizados em conjunto com essas organizações, relativamente à ajuda oferecida em território brasileiro, já somaram um total de 500 mil dólares doados pela OFDA e outros 100 mil dólares destinados à ADRA.78 Em 2019, a agência ajudou muitos venezuelanos a reiniciar as suas vidas no Brasil. Em junho, foi implementado o programa SWAN, que representa os conceitos de alojamento, água, saneamento, higiene e assistência não alimentar aos migrantes. Até então, mais de quinze famílias haviam sido incorporadas ao projeto. O programa consiste na realocação de refugiados para outros locais no Brasil e, nesse sentido, a ADRA teve a colaboração da Força Aérea Brasileira (FAB). Os refugiados registados na ADRA foram deslocados para cidades como Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre em voos da FAB. Nesses locais, eles são apoiados pela ADRA durante três meses. Também recebem assistência financeira, e a agência até mesmo procura oportunidades de emprego para estabilizar essas famílias.79

Outra importante contribuição da ADRA Brasil, a nível nacional e regional, aconteceu durante a pandemia do coronavírus (Covid-19) em 2020. O avanço da doença trouxe consigo uma crise econômica à escala nacional. Nesse cenário, as famílias de baixo rendimento são as que mais foram afetadas. Para servir essa população carente, a ADRA Brasil realizou campanhas para recolher alimentos e recursos para uma resposta de emergência. 80 Lives foram realizadas em parceria com músicos adventistas, e as sedes regionais também atuaram na sua esfera de ação.81 Uma das ações conduzidas pela ADRA, a nível nacional, foi a campanha "Compartilhe Esperança,” com o objetivo de distribuir 10 mil cestas de alimentos a mais de três mil famílias necessitadas.82 Muitas outras ações têm sido realizadas a nível regional e local. No Sudeste, por exemplo, a ADRA Espírito Santo lançou a campanha "Vitória Solidária" com fim de recolher donativos para as comunidades locais. A ação foi o resultado de uma parceria entre a ADRA, a Associação Capixaba de Supermercados (ACAPS), o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) e a Defesa Civil do Estado. Como resultado da campanha, foram recolhidas cerca de cinco toneladas de alimentos.83

Ao longo de 36 anos de operação no Brasil, a ADRA cumpriu sua missão de ajudar os necessitados. Durante esse período, a agência planejou e executou projetos de desenvolvimento voltados para grupos e comunidades carentes e agiu em conjunto com as vítimas de situações de emergência. Nessas três décadas e meia, o país tem enfrentado muitas calamidades. Houve inúmeras inundações, grandes deslizamentos de terras, épocas de seca intensa, tempestades devastadoras, crises econômicas e muitas outras contingências. Em cada uma delas, a ADRA esteve presente, sempre à procura de formas eficazes de trazer alívio aos envolvidos. E assim, em contextos de normalidade ou adversidade, a ADRA tem desempenhado firmemente o seu papel, contribuindo para o desenvolvimento e salvação de vidas; e continuará a sua missão testemunhando da esperança através da difusão do amor e da justiça sob a forma de atos de compaixão.84

Lista de Diretores85

Diretores da ADRA DSA

Werner Mayr (1984-1990); Luis Schulz (1991-1993); Haroldo Moran (1994-1999); Ronald Kuhn (2000-2002); Ruy H. Nagel (2003); José Coelho de Melo (2004); Urias Pires Chagas (2005, 2006); Gunther Marvim Wallauer (2007-2015); Paulo Lopes (2016-atualmente).

Diretores da ADRA Brasil

Paulo Lopes (2012-2015); Jefferson Fabian Kern (2016, 2017); Fabio Salles (2018-atualmente).86

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Notas de fim

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  2. ADRA, “Projetos,” acessado em 10 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/3dh70SN.
  3. Ibid.
  4. ADRA, “O que Fazemos,” acessado em 10 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2YcC4i7.
  5. “A ASA em Socorro dos Flagelados,” Revista Adventista, n. 5, ano 72, maio de 1977, 19.
  6. ADRA Brasil, “Conheça a ADRA Brasil”, vídeo institucional da ADRA Brasil, 17 de dezembro de 2012, acessado em 13 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/3cKyjpt.
  7. Heron Santana, “Uma História de Amor Pelas Pessoas,” Mais Destaque Leste, n. 16 (abril-junho de 2017): 3, 12.
  8. Em inglês, a palavra welfare (bem-estar) foi substituída por world (mundial). Portal de notícias da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “ADRA,” acessado em 18 de junho de 2020,https://bit.ly/32Kab1E.
  9. “Bom Relacionamento,” Revista Adventista, n. 12, ano 78, dezembro de 1983, 23.
  10. “ASA: Novas Perspectivas,” Revista Adventista, n. 1, ano 79, janeiro de 1984, 36.
  11. “Mais um brasileiro na Associação Geral,” Revista Adventista, n. 9, ano 79, setembro de 1984, 29.
  12. ADRA, “Quem Somos,” acessado em 10 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2PYh75Z.
  13. “ASA: Novas Perspectivas,” Revista Adventista, n. 1, ano 79, janeiro de 1984, 36.
  14. “Em Busca do Amor do Próximo,” Revista Adventista, n. 10, ano 79, outubro de 1984, 20.
  15. “ADRA realiza Concílio,” Revista Adventista, n. 4, ano 80, abril de 1985, 25.
  16. “Fardos e Roupas,” Revista Adventista, n. 6, ano 80, junho de 1985, 21.
  17. “Mordomos Fiéis,” Revista Adventista, n. 10, ano 82, outubro de 1986, 33.
  18. “Diversos,” Revista Adventista, n. 12, ano 82, dezembro de 1986, 34.
  19. “No Planalto Central,” Revista Adventista, n. 11, ano 83, novembro de 1987, 24.
  20. “Bíblias para Apocalipse,” Revista Adventista, n. 2, ano 83, fevereiro de 1987, 26.
  21. “Cultura, de graça,” Revista Adventista, n. 6, ano 83, junho de 1987, 24.
  22. “Missão Costa-Norte,” Revista Adventista, n. 3, ano 84, março de 1988, 22.
  23. “Agência de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais da Igreja Adventista do Sétimo Dia,” Revista Adventista, n. 6, ano 91, junho de 1995, 10.
  24. “Na Necessidade, a ADRA Esteve Presente,” Revista Adventista, n. 4, ano 84, abril de 1988, 19.
  25. Ibid.
  26. Ibid.
  27. “ADRA: servindo e salvando,” Revista Adventista, n. 8, ano 85, agosto de 1989, 47.
  28. “ADRA constrói no Nordeste,” Revista Adventista, n. 1, ano 87, janeiro de 1991, 17 e 20.
  29. “ADRA,” Revista Adventista, n. 11, ano 87, novembro de 1991, 35.
  30. “ADRA e evangelismo são destaques,” Revista Adventista, n. 2, ano 88, fevereiro de 1992, 21.
  31. “ADRA e TELEPAZ,” Revista Adventista, n. 7, ano 88, julho 1992, 28.
  32. Ibid.
  33. “ADRA relata suas atividades,” Revista Adventista, n. 9, ano 88, setembro de 1992, 30.
  34. Ibid.
  35. “Concentração reúne dez mil em Manaus,” Revista Adventista, n. 6, ano 90, junho de 1994, 29.
  36. “Diretor da ADRA visita a Casa,” Revista Adventista, n. 3, ano 91, março de 1995, 15.
  37. Ibid.
  38. “Prefeitura e ADRA promovem colônia de férias em Teresópolis,” Revista Adventista, n. 3, ano 92, março de 1996, 25.
  39. “Colônia de férias,” Revista Adventista, n. 4, ano 95, abril de 1999, 28.
  40. “Juventude carioca vibra com Supermissão,” Revista Adventista, n. 9, an. 92, setembro de 1996, 15.
  41. “Evangelismo movimenta MSA,” Revista Adventista, n. 2, ano 93, fevereiro de 1997, 17.
  42. “Presença sempre oportuna,” Revista Adventista, n. 3, ano 93, março de 1997, 21.
  43. “Vida e Saúde,” Revista Adventista, n. 12, ano 93, dezembro de 1997, 30.
  44. “Evangelizando através da ADRA,” Revista Adventista, n. 4, ano 94, abril de 1998, 19.
  45. “Estenda a mão ao Nordeste,” Revista Adventista, n. 7, ano 94, julho 1998, 20.
  46. “Força-tarefa adventista,” Revista Adventista, n. 11, ano 94, novembro de 1998, 22.
  47. “ADRA previne casos de catástrofe no Sul,” Revista Adventista, n. 3, ano 96, março de 2000, 24.
  48. “ADRA socorre vítimas de enchentes em Minas,” Revista Adventista, n. 3, ano 96, março de 2000, 24.
  49. “Cidade alvo de Missão Global tem seu primeiro batismo,” Revista Adventista, n. 8, Ano 99, agosto de 2003, 31.
  50. “Projeto ‘Mãos Ajudadoras’ auxilia comunidade carente,” Revista Adventista, n. 11, Ano 100, novembro de 2005, 34.
  51. Débora Carvalho, “ADRA lidera ONGs em projeto comunitário,” Revista Adventista, n. 4, ano 101 (abril de 2006): 29.
  52. Guilherme Silva, “ADRA realiza encontro de capacitação para 500 voluntários,” Revista Adventista, n. 5, ano 101 (maio de 2006): 26.
  53. Sinval Aragon, “Cristianismo em Ação,” Revista Adventista, n. 1192, ano 102 (setembro de 2007): 22.
  54. “Rápidas,” Revista Adventista, n. 1222, ano 105, março de 2010, 41.
  55. Felipe Lemos, “DSA define tema do evangelismo 2011 e aprova criação da ADRA Brasil,” Revista Adventista, n. 1225, ano 105 (junho de 2010): 27.
  56. “Quando tudo desabou,” Revista Adventista, n. 1245, ano 107, fevereiro de 2011, 28-29.
  57. “ADRA em ação,” Revista Adventista, n. 1239, ano 106, agosto de 2011, 31.
  58. “Na hora certa,” Revista Adventista, n. 1241, ano 106, outubro de 2011, 33.
  59. Patricia Ferreira e Christina Zaiback, “Credibilidade,” Revista Adventista, n. 1244, ano 107 (janeiro de 2011): 27, 36.
  60. “Embaixo d’agua,” Revista Adventista, n. 1247, ano 107, abril de 2012, 26.
  61. “Terceiro Setor é um termo sociológico utilizado para definir organizações de iniciativa privada, sem fins lucrativos e que prestam serviços de caráter público.” BHBIT, “O Terceiro Setor – Significado e sua história no Brasil,” acessado em 16 de junho de 2020, https://bit.ly/2BfSgGk.
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  86. Mais informações sobre a ADRA Brasil podem ser encontradas em https://adra.org.br/e através de redes sociais: Facebook--@amigosADRAbrasil; Instagram e Twitter--@adrabrasil; e YouTube--ADRA_Brasil.
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