Missão Sergipe
By Lucas Vítor Alves Rodrigues Sena, and Nesias Joaquim dos Santos
Lucas Vítor Alves Rodrigues Sena
Nesias Joaquim dos Santos
First Published: July 5, 2021
A Missão Sergipe (MSe) é uma unidade administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no território da União Leste Brasileira (ULB). Sua sede fica na Rua Jorge Ferreira Porto, n° 200, CEP 49020-140, bairro Salgado Filho, cidade de Aracaju, capital do estado de Sergipe, Brasil.1
Território e Estatísticas
O campo missionário da MSe abrange todo o estado de Sergipe, que possui população total de 2.395.152 habitantes. A Igreja Adventista está presente em 65 dos 75 municípios desse estado e atende 27.647 membros, que estão distribuídos entre 304 congregações, organizadas em 33 distritos pastorais. A proporção é de um adventista para cada 86 habitantes.2 Na região, há duas unidades da Rede Adventista de Educação em funcionamento que, juntas, atendem um total de 659 alunos. São elas: a Escola Adventista de Siqueira Campos, no município de Aracaju, com 338 alunos; e a Escola Adventista de Lagarto, no município de Lagarto, com 321 alunos.3
Para atender às demandas desse campo missionário, a MSe mantém 183 funcionários, dos quais 59 atuam em escolas, dois trabalham na loja Multibom (venda de itens para Aventureiros,4 Desbravadores5 e jovens, e livros e uniformes para a Rede Adventista de Educação), 46 atuam em igrejas e 29 trabalham na sede da missão. A MSe também conta com seis obreiros e 41 pastores.6 Entre os pastores, 26 são ordenados e 15 são licenciados, 33 trabalham em distritos pastorais e oito atuam em departamentos da missão ou realizam trabalhos administrativos.7
A Origem da Obra Adventista no Território da Missão
Em 16 de março de 1916, durante um conselho anual da Associação Santa Catharina, atual Associação Catarinense, a liderança da associação votou o envio das ofertas da Escola Sabatina de suas congregações para auxiliar na pregação do evangelho no estado de Sergipe.8 Mais tarde, em 1919, alguns9 colportores começaram a trabalhar naquela região. Em 1921, José Lemos e M. S. dos Santos venderam livros nos municípios de Propriá, no nordeste do estado, e Itabaiana, na região central de Sergipe.10 Esses dois colportores também trabalharam nos municípios hoje conhecidos como Japaratuba e Capela.11
A mensagem adventista chegou oficialmente à capital de Sergipe entre 1923 e 1924 por meio do Pastor Gustavo Storch, enviado pela Missão Bahia, hoje Associação Bahia, para trabalhar como obreiro bíblico. Em Aracaju, Storch vendeu um livro adventista ao governador do estado e três outros livros – Lar e Saúde, Nossa Época à Luz da Profecia e Rei Vindouro – à biblioteca pública da cidade. A primeira série de reuniões evangelísticas adventistas também ocorreu nesse local, liderada pelo Pastor Leo Halliwell, que pregou em inglês e foi interpretado por Storch.12 As reuniões resultaram na conversão e batismo das irmãs Mercedes e Lieta Telles – as primeiras pessoas a se tornarem Adventistas do Sétimo Dia na capital de Sergipe.13
Em 1926, Storch realizou uma série de reuniões evangelísticas na cidade de Aracaju. Dessa vez, o governador de Sergipe cedeu o uso do salão da biblioteca pública estadual (com capacidade para 1.500 pessoas) para que ali fossem ministradas palestras bíblicas.14 O interesse dos habitantes da cidade pela mensagem adventista havia sido despertado e, em 10 de abril de 1927, outra série evangelística foi iniciada, que durou cerca de três meses e incluía tópicos sobre saúde e Bíblia. Uma das estratégias utilizadas pelo evangelista para chamar a atenção das pessoas foi divulgar os temas de estudo nos jornais da cidade. Além disso, os missionários adventistas usaram uma caixa de perguntas, na qual o público depositava suas perguntas para serem respondidas durante as reuniões.15
Como resultado do trabalho realizado por aqueles pioneiros ao longo de quatro anos, 17 pessoas foram batizadas em Aracaju e, em 1927, foi organizado o primeiro grupo de adventistas daquela cidade.16 No ano seguinte, a congregação de Aracaju já possuía uma escola adventista com 25 crianças.17 Em 4 de outubro de 1929, a Igreja Adventista da capital sergipana foi inaugurada. Na época, a congregação contava com 32 membros e havia outra escola adventista, com 45 alunos, dirigida por Cordélia Brandão.18
Durante a década de 1930, a mensagem adventista alcançou outras localidades do interior do estado, como a região do município de Lagarto. Durante uma série de estudos bíblicos ministrados por um presbiteriano a uma católica, os dois acabaram conhecendo a mensagem adventista por meio dos livros Nossa Época e Rei Vindouro. O nome do presbiteriano era Severo dos Santos e o nome da mulher católica era Josefa. Ambos eram moradores da vila Jenipapo, em Lagarto. Mais tarde, durante uma visita à sede do município, Severo conheceu Antônio Dias, que lhe entregou alguns folhetos adventistas e o livro Estudos Bíblicos, da Casa Publicadora Brasileira. Severo, que até então havia resistido em aceitar a mensagem adventista, leu os livros, foi convertido e reconheceu o sábado como o dia do Senhor.19
Severo dos Santos posteriormente pregou a mensagem adventista a seus amigos presbiterianos, e alguns deles decidiram aceitar os ensinamentos. Logo, um grupo de adventistas foi formado naquele local e duas Escolas Sabatinas foram organizadas. Uma delas foi estabelecida na vila Jenipapo e era dirigida por Severo e Josefa. A outra foi organizada em Lagarto, liderada por Antônio Dias. Em junho de 1933, havia um total de 29 adventistas participando desses dois grupos.20 Nesse mesmo mês, o Pastor José R. dos Passos conduziu uma série de reuniões naquele município. Ao final, em 1º de julho, quatro pessoas foram batizadas. Em seguida, o Pastor Passos reuniu os grupos de Jenipapo e Lagarto para planejar a construção de uma igreja na região. Cerca de oito anos mais tarde, a igreja foi inaugurada.21
Em 1932, os adventistas do estado de Sergipe estavam temporariamente sob a jurisdição da Missão Nordeste, devido a uma reorganização da União Este Brasileira, atual União Sudeste Brasileira.22 No entanto, em 1937, a Missão Bahia novamente ficou responsável pela gestão da obra adventista nos estados da Bahia e Sergipe.23 No ano seguinte, a liderança dessa missão nomeou o Pastor Paulo Seidl para servir no distrito pastoral de Sergipe.24 Ele e sua esposa, Alícia, haviam cursado enfermagem e usaram seus conhecimentos na área da saúde para atender os sergipanos. O casal combinou a obra médico-missionária e evangelística, e assim abriu as portas para que a mensagem adventista chegasse a outros municípios do estado. Dessa forma, a Igreja continuou crescendo naquela parte do país.25
A década de 1940 foi marcada por avanços em diferentes frentes evangelísticas no estado de Sergipe. Em 1941, uma mulher chamada Alice Duarte, da congregação de Aracaju, iniciou a obra missionária entre presidiários da prisão estadual da capital.26 Como resultado dessa iniciativa, em 1942, uma classe da Escola Sabatina, dirigida por um prisioneiro convertido ao evangelho, passou a funcionar no presídio estadual.27 Outra inciativa evangelística, o programa A Voz da Profecia,28 começou a ser transmitido na cidade de Aracaju em 1943, por meio da Rádio Difusora de Sergipe.29 Na época, outras cidades do estado haviam sido alcançadas pela pregação adventista. Em Simão Dias e Monte Alegre, uma classe bíblica e uma escola adventista funcionavam em prédio próprio.30 Em Lagarto, também havia uma escola adventista em prédio próprio, que era considerada a “melhor escola de toda a missão”.31
A partir de 1948, a Missão Bahia passou a ser conhecida como Missão Bahia e Sergipe, atual Associação Bahia. Essa mudança foi necessária devido ao rápido desenvolvimento da Igreja em todo o território. Os líderes procuraram facilitar o cuidado dos membros ao encurtar as distâncias entre as casas dos membros e a sede da missão. Na época, nos dois estados (Bahia e Sergipe) havia uma população de aproximadamente 5 milhões de habitantes. A missão, com sede em Salvador, atendia 973 membros adventistas, distribuídos por nove igrejas organizadas e alguns grupos menores em ambos os estados.32 Em 1949, havia 14 escolas adventistas primárias em funcionamento nos dois estados, com número total de matrículas de quase 500. Apesar desses progressos, ainda havia alguns obstáculos, como o número insuficiente de obreiros para atender todo o território da missão.33
A partir de 1955, o programa A Voz da Profecia foi veiculado por outra rádio sergipana: a Rádio Liberdade, de Aracaju.34 A transmissão do programa naquela estação – financiada pelos adventistas de Aracaju – resultou na conversão de um dos locutores, Manoel Silva. Esse locutor inscreveu-se no curso bíblico por correspondência da Escola Radiopostal35 e, posteriormente, foi estudar no Educandário Nordestino Adventista, atual Instituto Adventista Pernambucano.36 Ainda em 1955, os adventistas de Aracaju realizaram uma série de reuniões evangelísticas na cidade. Durante quatro meses, mais de 600 pessoas participaram das reuniões diariamente. Como resultado, 45 pessoas foram batizadas em 24 de setembro de 1955.37
Em 16 de julho de 1960, outra série de reuniões foi realizada na cidade de Lagarto.38 Nesse mesmo ano, a igreja de Aracaju distribuiu 50 mil convites para a série evangelística. Os convites foram despejados de um avião que sobrevoava a capital sergipana. Além dessa estratégia, uma equipe foi organizada para visitar os endereços de pessoas que haviam demonstrado interesse em aprender mais sobre a Igreja. Os membros também espalharam cartazes nas ruas, prédios e até nas rodovias, convidando a população a ouvir o programa A Voz da Profecia e assistir às reuniões da Igreja Adventista em Aracaju. Os métodos empregados foram bem-sucedidos, e muitos foram batizados.39
Em 1961, uma série de reuniões foi realizada no município de Santo Amaro das Brotas, onde muitas pessoas foram batizadas e uma igreja adventista foi construída.40 O trabalho evangelístico nas igrejas sergipanas continuou a se expandir, de modo que, no final de 1965, a Missão Bahia e Sergipe contava com 1.281 membros batizados.41 Cidades como Propriá foram revisitadas nesse período. Em 1968, após um grande trabalho evangelístico liderado pelo Pastor José Carlos Ramos, 50 pessoas dessa cidade estavam frequentando a Escola Sabatina.42 Durante as reuniões evangelísticas em Propriá, mais de 800 pessoas participaram dos programas todas as noites durante 26 dias. Após as reuniões, um curso bíblico foi ministrado, e mais de 50 pessoas foram batizadas.43
A partir da década de 1970, os adventistas de Sergipe ganharam maior destaque na mídia secular. Entre julho e agosto de 1971, o Pastor José Carlos Ramos apresentou uma série de cinco sermões em um programa de televisão de Aracaju. Paralelamente a esse programa, todos os domingos, sua esposa apresentava um programa com histórias bíblicas chamado Era Uma Vez.44 Esses programas de televisão ajudaram a tornar a Igreja Adventista mais conhecida na cidade. O programa A Voz da Profecia foi outro importante trabalho evangelístico naquela região. Em julho de 1971, os produtores do programa visitaram Aracaju para realizar um evento evangelístico na cidade. O programa aconteceu no salão do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e contou com a presença de mais de mil pessoas.45 Devido aos avanços na pregação da mensagem adventista, o interior de Sergipe já contava com dois distritos pastorais – um sediado em Aracaju e outro no município de Lagarto.46
Entre 2 e 5 de janeiro de 1980, a União Este Brasileira decidiu realizar outra reorganização em seu campo missionário a fim de melhorar o atendimento aos membros adventistas e continuar crescendo na pregação do evangelho. Como resultado, a obra adventista no estado de Sergipe passou a ser administrada pela Missão Nordeste, com sede na cidade de Recife, capital do estado de Pernambuco.47
A partir de 1981, a cidade de Aracaju passou a sediar a primeira agência nordestina do serviço Telepaz (satélite),48 na IASD Central de Aracaju. Ao mesmo tempo, continuou a ser veiculado naquela cidade o programa A Voz da Profecia, juntamente com o programa Uma Luz no Caminho. Esses programas eram transmitidos pela Rádio Notícias de Sergipe, cuja diretoria foi pressionada por um padre local a não transmitir programas adventistas. No entanto, percebendo a grande audiência dos programas adventistas, a administração decidiu não atender ao pedido do padre. O diretor da rádio até ofereceu uma hora grátis para a transmissão do programa Uma Luz no Caminho.49 Ainda no que diz respeito à pregação por meio da mídia, no mesmo período, começou a ser veiculado no estado de Sergipe o programa televisivo Encontro Com a Vida, produzido pela Divisão Sul-Americana.50
Em 1984, Aracaju foi palco de uma campanha evangelística liderada pela Missão Nordeste, em parceria com a Divisão Sul-Americana. A campanha teve início no dia 25 de agosto e durou três meses, com estudos acontecendo em cinco localidades diferentes de quatro bairros (Santos Dumont, Bugio, Rosa Else e Augusto Franco).51 A iniciativa contou com a participação de alunos do Educandário Nordestino Adventista e alunos do curso de Teologia do Instituto Adventista de Ensino do Nordeste, atual Faculdade Adventista da Bahia, além de obreiros bíblicos e pastores da Missão Bahia e da Missão Mineira Central.52 Como resultado das bênçãos graciosas de Deus, mais de mil pessoas foram batizadas na capital de Sergipe. Esses grande número de batismos era inédito para o trabalho missionário no Sergipe, pois a média de batismos anuais era de 130.53 Em maio de 1985, Aracaju tinha cinco congregações adventistas e mais de dois mil membros batizados.54
A História Organizacional da Missão
No início de 1988, a Missão Nordeste atendia 30.351 adventistas em todo o seu território. Diante do grande crescimento do número de membros na região, os líderes da Missão Nordeste e da União Este Brasileira perceberam a necessidade de abrir uma nova unidade administrativa. Assim, durante a 13ª Assembleia Ordinária da União Este Brasileira, os delegados presentes aceitaram o voto nº. 88-144 da Missão Nordeste, que solicitou o estabelecimento da Missão Sergipe-Alagoas. Essa nova unidade administrativa foi oficialmente organizada em 22 de junho de 1988.55
A nova unidade administrativa começou suas atividades em 1º de janeiro de 1989, quando passou a administrar a obra adventista nos estados de Sergipe e Alagoas. Inicialmente, a Missão Sergipe-Alagoas era responsável por 10.333 membros e 24 igrejas, organizadas em dez distritos pastorais. Os primeiros líderes do campo foram os pastores Gerson de Souza Fragoso e Joel Gonsioroski da Silva, que ocuparam os cargos de presidente e secretário-tesoureiro, respectivamente.56 A sede da Missão Sergipe-Alagoas foi instalada em local adquirido pela União Este Brasileira, na Rua Jorge Ferreira Porto, n° 200, bairro Salgado Filho, em Aracaju, onde continua até o momento.57
Durante o ano de 1989, a Missão Sergipe-Alagoas se engajou no Projeto Nacional 89 (promovido pela DSA), que consistia na realização de várias séries evangelísticas nas principais capitais brasileiras. Em todo o território servido pela missão, foram estabelecidos 150 pontos de pregação. Após a série evangelística, estes foram convertidos em classes bíblicas e tiveram a participação de mais de três mil estudantes da Bíblia. O primeiro resultado dessa iniciativa na Missão Sergipe-Alagoas pôde ser visto em maio de 1989, quando 96 pessoas foram batizadas durante um evento no Ginásio Lourival Batista, em Aracaju.58 No final daquele ano, 1.204 pessoas haviam sido batizadas nesse campo missionário.59
Durante a década de 1990, uma das principais ênfases da Missão Sergipe-Alagoas foi a Missão Global,60 uma vez que várias cidades, nos dois estados cobertos pelo campo, se encaixavam bem na proposta do projeto. Uma das cidades que recebeu o trabalho missionário dessa iniciativa foi Tobias Barreto, no interior sergipano, com 50 mil habitantes. Nos meses de janeiro e fevereiro de 1993, os adventistas da cidade distribuíram publicações, exibiram cartazes e faixas em locais públicos e ofereceram estudos bíblicos. Em 13 de fevereiro, o Pastor Elias Pedrosa iniciou uma série evangelística em um auditório local. Mais de 500 pessoas participaram dos programas todas as noites. Como resultado, Tobias Barreto (que anteriormente tinha apenas uma igreja adventista e 80 membros) agora tem duas igrejas adventistas e 215 membros.61
Outra cidade alcançada pelo projeto Missão Global foi Palmeira dos Índios, que não tinha presença adventista. O Pastor Jefté Carvalho liderou uma campanha evangelística com a ajuda de alguns estudantes de Teologia do Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE). Como resultado das bênçãos divinas sobre a iniciativa, 169 pessoas foram batizadas e uma igreja adventista foi organizada na cidade. Outro progresso que aconteceu em 1993 refere-se ao ministério da mulher, quando esse departamento foi organizado no campo missionário da MSA. As atividades desenvolvidas consistiam em encontros de qualificação e treinamento, nas cidades de Aracaju e Maceió, voltados exclusivamente para mulheres.62
Com a expansão da mensagem adventista em vários lugares na região nordeste do Brasil, a liderança da DSA entendeu que era necessária uma unidade administrativa da Igreja para servir a essa região geográfica mais de perto. Assim, durante seu Concílio Quinquenal, realizado de 28 de novembro a 5 de dezembro de 1995, no Instituto Adventista de Ensino, campus Central, hoje Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho, os líderes da Divisão Sul-Americana votaram a criação da União Nordeste Brasileira. A nova unidade, com sede em Recife, visava atender demandas da Igreja nos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará, com suas respectivas associações e missões.63
A partir de 1996, a obra médico-missionária foi grandemente enfatizada na Missão Sergipe-Alagoas. Clínicas móveis funcionavam em ambos os estados, oferecendo atendimento em diversas especialidades médicas. Entre agosto e setembro de 1996, quase mil consultas médicas foram realizadas pela equipe da clínica, bem como 1.698 exodontias e restaurações dentárias e 3.321 aplicações de flúor. Esse serviço foi um meio eficaz de introduzir o adventismo ao município de Riachão do Dantas, que não tinha presença adventista. Por meio dessas iniciativas, 184 pessoas foram atendidas pela equipe da clínica nesse local e, pouco depois, obreiros voluntários conduziram ali uma série evangelística.64
A obra médico-missionária também foi implementada em Aracaju, onde a Missão Sergipe-Alagoas investiu na evangelização dos bairros Eduardo Gomes e Marcos Freire II. Nesses bairros, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais ofereceu atendimento médico e odontológico. Em Eduardo Gomes, cerca de 800 pessoas receberam atendimento médico, seguido de uma série de estudos bíblicos que alcançou cerca de 500 cidadãos e resultou no batismo de 154 pessoas. Em Marcos Freire II, outras mil pessoas receberam atendimento médico, das quais 80 foram batizadas.65 Como resultado dessas e de outras iniciativas missionárias, em janeiro de 2000, a Missão Sergipe-Alagoas tinha um total de 25.237 adventistas distribuídos entre 78 congregações.66
Essa unidade administrativa funcionou com o nome de Missão Sergipe-Alagoas até 2011,67 quando seu território foi reorganizado. A mudança possibilitou a criação de uma nova sede administrativa para gerenciar a obra adventista no estado de Alagoas – a Missão Alagoas. Com isso, a Missão Sergipe-Alagoas passou a ser chamada de Missão Sergipe, atendendo a 19.143 membros adventistas no estado de Sergipe.68 Após essa reorganização, a liderança adventista se comprometeu a desenvolver planos para que pudessem ajudar os membros adventistas a cumprir a missão da Igreja.69 Dando continuidade ao processo de reorganização administrativa, em 2012 foi criada a União Leste Brasileira para servir aos adventistas nos estados da Bahia e Sergipe.70
A obra adventista continua crescendo em Sergipe, à medida que os líderes no campo missionário da MSe entendem a necessidade de envolver todos os membros na tarefa de pregar o evangelho. Cursos e congressos têm sido realizados a fim de incentivar e preparar os membros para maior envolvimento em projetos missionários. Um desses eventos, o Congresso do Ministério da Mulher, ocorreu em outubro de 2015. Os seminários e experiências apresentados na ocasião incentivaram cerca de 1.300 mulheres a tomar a decisão de usar seus talentos para falar sobre o plano de salvação em Jesus Cristo.71
Houve ainda outro congresso de treinamento no campo missionário da MSe em 2015. Na ocasião, cerca de 400 líderes da igreja local se reuniram para lançar um programa cujo lema era “Adventistas Sergipe: mais crescimento e salvação”. A meta para o quadriênio 2016-2019 era enfatizar a comunhão, relacionamento, missão, fidelidade e o estabelecimento de mais igrejas.72 A implantação de novas igrejas é uma iniciativa que vem sendo trabalhada com o projeto Santuários de Esperança, em parceria com a União Leste Brasileira. Por meio desse projeto, as igrejas em Sergipe e na Bahia foram desafiadas a estabelecer mil novas igrejas durante o período de cinco anos. Entre os dias 2 e 4 de junho de 2016, a MSe organizou uma série de inaugurações em que dez novas igrejas foram abertas no estado de Sergipe.73
Outro projeto missionário que incentiva fortemente os membros a cumprir sua missão é o Impacto Esperança,74 por meio do qual livros missionários são distribuídos à população. Em 2017, os adventistas em Sergipe distribuíram livros através de uma máquina similar a um caixa eletrônico que possibilitou a coleta gratuita de livros. Além disso, um projeto chamado Trilha da Esperança reúne ciclistas de toda a Missão Sergipe para distribuição do livro missionário.75 Desde o início do projeto Impacto Esperança no território da MSe, já foram distribuídos mais de um milhão de livros à população sergipana.76 Em 2019, cerca de 220 mil exemplares do livro Esperança para a Família e outros 22 mil exemplares da edição infantil do livro foram entregues à população em Sergipe.77
Através do comprometimento dos líderes e membros aos projetos, o adventismo tem avançado consideravelmente no estado de Sergipe. Existem atualmente cerca de mil pequenos grupos78 em funcionamento e 1.500 duplas missionárias envolvidas na missão nesse estado. Há também 70 colportores atuando em diversas campanhas de colportagem estudantil em todo o território sergipano.79 Esses relatórios são exemplos de como a MSe tem cumprido a sua missão de "fazer discípulos de Jesus Cristo que viverão como Suas testemunhas de amor e proclamarão a todas as pessoas o evangelho eterno das três mensagens angélicas, em preparação para Seu breve retorno".
Na jornada de 30 anos da MSe, administradores e membros têm procurado dar continuidade aos esforços feitos pelos pioneiros para estabelecer essa missão. Ao longo do caminho, surgiram muitos obstáculos e alguns desafios permanecem até hoje. Períodos de seca têm afligido a região. A taxa de desemprego é elevada, o que é atribuído à diminuição das vagas nos últimos anos. Isso, somado à crise econômica brasileira, dificulta o levantamento de recursos para a execução dos planos missionários. Apesar das dificuldades, os adventistas no estado de Sergipe percebem a mão de Deus guiando o trabalho da Igreja naquela região do país. Por isso, permanecem firmes na certeza de que Deus continuará guiando Sua obra na terra, inclusive fornecendo os recursos necessários para seu progresso.80
Os líderes da MSe têm muitos planos para o crescimento contínuo do trabalho nesse campo. Eles incluem: a construção de uma sede administrativa mais adequada; a construção da Escola Adventista de Aracaju, servindo às classes altas da sociedade sergipana; e o estabelecimento de pelo menos mais um distrito a cada ano. Além desses planos, espera-se que em breve a missão consiga alcançar o status de associação. Todos esses avanços continuam sendo buscados com o desejo de que os membros e a liderança sejam cada vez mais ativos na comunhão com Deus e na pregação do evangelho, baseados na bendita esperança do breve retorno de Jesus.81
Cronologia dos Líderes Administrativos82
Presidentes: Gerson de Souza Fragoso (1989-1990); José Elias Zanotelli (1991-1995); Jonatan Bezerra de Souza (1996-1998); Miguel Pinheiro Costa (1999-2001); Jurandi Januário dos Reis (2002-2007); Moises Moacir da Silva (2008-2010); Marcos Militao dos Santos (2011-2015); Eliezer de Melo Fontes Junior (2016-2018); Jairo Torres (2019-atual).
Secretários: Joel Gonsioroski da Silva (1989-1994); Salomão Sarmento de Souza (1995); Waldomiro Domingos dos Passos (1996-1997); Adilson Menegazzo (1998-2002); Elias de Carvalho Pedrosa (2003-2007); Jorge Luis de O. Sousa (2008-2014); Paulo Fonseca (2015); Carlos Ferreira dos Santos (2016-2018); Reginaldo Pereira (2019-atual).
Tesoureiros: Joel Gonsioroski da Silva (1989-1994); Salomão Sarmento de Souza (1995); Waldomiro Domingos dos Passos (1996-1997); Adilson Menegazzo (1998-2002); Anilson Seemund Soares (2003-2006); Fausto Carmo dos Santos (2007-2010); Laercio Silva Costa (2011-2015); Urbano Gonçalves Pereira (2016-atual).83
Referências
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Wolff, João. “Balanço Geral do Qüinqüênio.” Revista Adventista, no. 5, ano 80 (maio, 1985).
Notas de fim
- Seventh-day Adventist Online Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia], “Sergipe Mission [Missão Sergipe],” acessado em 8 de maio de 2018, https://bit.ly/32yxihR.↩
- Roberto Alves, “Nomeados novos líderes da Igreja Adventista para o estado de Sergipe,” Notícias Adventistas, 3 de novembro, 2019, acessado em 20 de maio de 2020, https://bit.ly/2yj0IUc.↩
- Laryssa Astéria (Assistente do Secretário Executivo da MSe), mensagem via WhatsApp para Lucas Rodrigues (assistente de redação da ESDA), 23 de julho de 2020.↩
- “O Clube de Aventureiros é um programa para crianças de 6 a 9 anos, criado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1972. Nos encontros, as crianças realizam atividades com foco no desenvolvimento físico, mental e espiritual.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Brasil), “Aventureiros,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2NyYUuw.↩
- O Clube dos Desbravadores é para jovens de 10 a 15 anos. O clube geralmente se reúne uma vez por semana. As crianças aprendem e desenvolvem talentos, habilidades e o apreço pela natureza. Eles ficam entusiasmados com atividades ao ar livre, como acampar, fazer caminhadas, escalar e explorar bosques e cavernas. Aprendem a cozinhar ao ar livre e a fazer fogo sem fósforos. Eles também lutam contra o uso de fumo, álcool e drogas. Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Brasil), “Quem somos,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2FDRqTh.↩
- Jonatas Ramos (Tesoureiro Assistente da MSe), entrevistado por Nesias Joaquim dos Santos, 18 de novembro, 2016.↩
- Dados da Secretaria Ministerial da Missão Sergipe, 18 de novembro, 2016.↩
- Annies, “Duodécima conferência annual do Estado de Santa Catharina,” Revista Mensal 11, no. 5 (maio, 1916): 3.↩
- Um colportor evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia é um missionário que vende publicações aprovadas pela Igreja ao público com o objetivo de transmitir o Evangelho eterno que traz salvação, bem-estar físico e espiritual. Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Colportagem,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2J6tY1I.↩
- Ayres Ferreira Paes, “Relatório de Colportagem,” Revista Mensal 16, no. 11 (novembro, 1921): 15.↩
- Ibid., 16.↩
- “Em carta ao nosso director...,” Revista Mensal, vol. 19, no. 7, julho, 1924, 16.↩
- Octavio E. Santo, “A Dedicação do Templo Adventista de Aracaju,” Revista Mensal 24, no. 12 (dezembro, 1929): 11.↩
- Storch, “Na Capital de Sergipe,” Revista Mensal 21, no. 9 (setembro, 1926): 7.↩
- “O Evangelista Gustavo Storch...,” Revista Mensal, vol. 23, no. 4, abril, 1928, 3.↩
- Leo B. Halliwell, “Progresso da Obra na Missão Bahiana,” Revista Mensal 22, no. 9 (setembro, 1927): 11; E.H. Wilcox, “Notas da União Éste-Brasileira,” Revista Mensal 23, no. 6 (junho, 1928): 10.↩
- Berger Johnson, “Reuniões e Convenções Annuaes em Pernambuco e Bahia,” Revista Mensal 23, no. 10 (outubro, 1928): 7.↩
- Octavio E. Santo, “A Dedicação do Templo Adventista de Aracaju,” Revista Mensal 24, no. 12 (dezembro, 1929): 11; E.H. Wilcox, “Notas da União Éste-Brasileira,” Revista Adventista, no. 11, ano 23 (novembro, 1928): 12.↩
- R. Passos, “Outra Maravilha na Seara,” Revista Adventista 28, no. 6 (junho, 1933): 13.↩
- Ibid.↩
- R. Passos, “A Seara Está Madura!” Revista Adventista 28, no. 9 (setembro, 1933): 15; J.L. Brown, “Dedicação do Edifício da Igreja de Lagarto,” Revista Adventista, no. 1, ano 37 (janeiro, 1942): 12-13.↩
- B. Westcott, “Algumas Mudanças na União Éste-Brasileira,” Revista Adventista 27, no. 3 (março, 1932): 10.↩
- “Bahia Mission,” Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia] (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1938), 178.↩
- Ata da Missão Bahia, 26 de junho, 1938, voto no. 074-38.↩
- Schmidt, “Enfermeiros Ativos,” Revista Adventista 36, no. 1 (janeiro, 1941): 10-11.↩
- Ciro Cunha, “De Sergipe,” Revista Adventista, no. 2, ano 37 (fevereiro, 1942): 25.↩
- Ciro Passos Cunha, “A Mensagem na Penitenciária de Sergipe,” Revista Adventista, no. 3, ano 37 (março, 1942): 11.↩
- “A Voz da Profeciaé o programa evangélico mais antigo do rádio brasileiro, tendo início em 1943. Desde seu começo conta com a participação musical do quarteto Arautos do Rei. Atualmente, o programa tem a sua versão, também, para a TV, e é apresentado pelo pastor Gilson Brito, que está no ministério pastoral há mais de 30 anos. São sermões bíblicos que apresentam a mensagem de esperança e salvação.” Novo Tempo, “A Voz da Profecia,” acessado em 28 de janeiro de 2020, https://bit.ly/2RzGrRh.↩
- “A Voz da Profecia,” Revista Adventista, no. 10, ano 38, outubro, 1943, 32.↩
- Paulo S. Seidl, “Da Missão Baiana,” Revista Adventista, no. 9, ano 44 (setembro, 1944): 23-24.↩
- Paulo S. Seidl, “Um Ano de Progresso,” Revista Adventista, no. 1, ano 45 (janeiro, 1945): 10.↩
- “Bahia and Sergipe Mission” [Missão Bahia e Sergipe], Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia] (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1949), 159. Ata da Missão Bahia-Sergipe, no.122, 13 de abril, 1948.↩
- Pedro Luís de Sousa, “Vozes do Congresso de Lagarto, Sergipe,” Revista Adventista, no. 1, ano 44 (janeiro, 1949): 13; Silas F. Lima, “Nossas Escolas Primárias,” Revista Adventista, no. 8, ano 44 (agosto, 1949): 9-10.↩
- “Mais Uma Emissora,” Revista Adventista, no. 2, ano 50, fevereiro, 1955, 34.↩
- A equipe da Escola Radiopostal fornecia um retorno para os alunos dos cursos bíblicos que completavam suas lições e respondiam às cartas dos ouvintes. Alexandre Brasil Fonseca, “Muito Além do Sábado: O Pioneirismo Adventista na Mídia Eletrônica Religiosa,” Revista de Estudos da Religião, ano 08 (setembro, 2008): 96.↩
- José Mumbru, “Mais Um Fruto da Voz da Profecia,” Revista Adventista, no. 8, ano 50 (agosto, 1955): 12.↩
- Isai F. Ludovice, “A Marcha da Obra na Capital Sergipana,” Revista Adventista, no. 1, ano 51 (janeiro, 1956): 27.↩
- Rubens Segre Ferreira, “Nótulas do Este,” Revista Adventista, no. 11, ano 55 (dezembro, 1960): 36.↩
- Ubaldo T. de Araújo, “Nova Técnica de Evangelização,” Revista Adventista, no. 5, ano 56 (maio, 1961): 28-29.↩
- Ubaldo T. de Araújo, “Notícias de Aracaju,” Revista Adventista, no. 6, ano 56 (junho, 1961): 29.↩
- Rodolpho Belz, “Nótulas do Este,” Revista Adventista, no. 6, ano 61 (junho, 1966): 29.↩
- Rodolfo Belz, “Nótulas do Este,” Revista Adventista, no. 12, ano 63 (dezembro, 1968): 29.↩
- José Carlos Ramos, “Propriá: O Nascimento de Uma Igreja,” Revista Adventista, no. 7, ano 64 (julho, 1969): 21.↩
- “União Este,” Revista Adventista, no. 12, ano 66, dezembro, 1971, 30.↩
- Malton J. Braff, “A Voz da Profecia Visita o Brasil,” Revista Adventista, no. 12, ano 66 (dezembro, 1971): 8-9.↩
- “União Este,” Revista Adventista, no. 5, ano 69, maio, 1974, 27.↩
- “Quadrienal da Unieste Altera Geografia dos Seus Campos,” Revista Adventista, no. 2, ano 75, fevereiro, 1980, 20; “Northeast Brazil Mission” [Missão Nordeste Brasileira], Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia] (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1981), 270.↩
- O Telepaz era um serviço adventista que prestava “auxílio, por telefone, a pessoas que necessitavam de apoio psicológico, moral e espiritual. Contava com pessoal especializado na área de aconselhamento e ajuda psicológica.” Eduardo Alberto Teixeira, “Telepaz,” Wikiasd, maio, 1986, acessado em 26 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2Tl06Uw.↩
- “Departamentos em Ação,” Revista Adventista, no. 7, ano 76, julho, 1981, 26.↩
- “Programa de Televisão,” Revista Adventista, no. 3, ano 77, março, 1982, 31.↩
- Wilson de Almeida, “Super Colheita: Mais de Mil Batismos,” Revista Adventista, no. 12, ano 79 (dezembro, 1984): 20-21.↩
- John Wolff, “Balanço Geral do Qüinqüênio,” Revista Adventista, no. 5, ano 80 (maio, 1985): 29.↩
- Wilson de Almeida, “Super Colheita: Mais de Mil Batismos,” Revista Adventista, no. 12, ano 79 (dezembro, 1984): 20-21.↩
- John Wolff, “Balanço Geral do Qüinqüênio,” Revista Adventista, no. 5, ano 80 (maio, 1985): 29.↩
- Ata da Missão Nordeste, 1988, voto no. 88-144; “Assembleia Quadrienal Aprova Cinco Anos,” Revista Adventista, no. 3, ano 84, março, 1988, 18-19.↩
- “Sergipe-Alagoas Mission” [Missão Sergipe-Alagoas], Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia] (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1990), 271.↩
- Ata da União Este Brasileira, 22 de junho, 1988, voto no. 88-084.↩
- “Surgem os primeiros frutos da Nacional 89,” Revista Adventista, no. 9, ano 85, setembro, 1989, 31.↩
- “Missão alcança vitórias,” Revista Adventista, no. 7, ano 86, julho, 1990, 29.↩
- “Missão Global é braço da missão da linha de frente da Missão Adventista, um departamento da sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Os projetos da Missão Global começam como iniciativas locais. Ela apoia as iniciativas locais do ministério da linha de frente em áreas não penetradas [pela Igreja Adventista] e ajuda a envolver todos os departamentos da igreja nessa tarefa.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “O que é Missão Global,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/35Wz9e0.↩
- “Evangelismo enfrenta e vence desafios,” Revista Adventista, no. 7, ano 89, julho, 1993, 21.↩
- “Evangelismo e Ministério da Mulher são os destaques,” Revista Adventista, no. 2, ano 90, fevereiro, 1994, 22.↩
- “Concílio da DSA é marcado por mudanças,” Revista Adventista, no. 2, ano 92, fevereiro, 1996, 14.↩
- “Carentes recebem atendimento médico,” Revista Adventista, no. 11, ano 92, novembro, 1996, 19.↩
- “Evangelismo movimenta MSA,” Revista Adventista, no. 2, ano 93, fevereiro, 1997, 17.↩
- “Sergipe-Alagoas Mission” [Missão Sergipe-Alagoas], Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia] (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2000), 272.↩
- Ata da União Missão Nordeste Brasileira, 1º de janeiro, 2010, voto no. 2010-022.↩
- “Sergipe Mission” [Missão Sergipe], Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia] (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2012), 297.↩
- Ata da Missão Sergipe, 15-19 de maio, 2015, votos no. 2015-101 e 2015-121; Relatório da Comissão de Regulamentos Eclesiástico-Administrativos.↩
- Felipe Lemos, “Fazer discípulos,” Revista Adventista, no. 1248, ano 107 (junho, 2012): 33.↩
- Rogério César, “Congresso movimenta mulheres missionárias em Sergipe,” Notícias Adventistas, 19 de outubro, 2015, acessado em 11 de dezembro de 2018, https://bit.ly/3eSrX7s.↩
- Rogério César, “Igreja em Sergipe apresenta novo slogan e ações para 2016,” Notícias Adventistas, 30 de novembro, 2015, acessado em 11 de dezembro de 2018, https://bit.ly/3jBUz8H.↩
- Carlos Santos, “Missão Sergipe inaugura mais 10 Santuários de Esperança,” 5 de junho, 2016, acessado em 11 de dezembro de 2018, https://bit.ly/2WIPUYo.↩
- O Projeto “Impacto Esperança é um programa que incentiva a leitura e fornece a distribuição anual em massa de livros por adventistas do sétimo dia no território da América do Sul.” Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Impacto Esperança,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/34dZROO.↩
- Emilly Martins, “Caixa da Esperança atraiu curiosos em Sergipe,” Notícias Adventistas, 26 de maio, 2017, acessado em 11 de dezembro de 2018, https://bit.ly/3jxvPy0.↩
- Roberto Alves, “Nomeados novos líderes da Igreja Adventista para o estado de Sergipe,” Notícias Adventistas, 3 de novembro, 2019, acessado em 20 de maio de 2020, https://bit.ly/2yj0IUc.↩
- Laryssa Astéria (assistente do secretário executivo da MSe), mensagem via WhatsApp para Lucas Rodrigues (redator assistente da ESDA), 23 de julho, 2020.↩
- Um pequeno grupo geralmente se reúne semanalmente sob a coordenação de um líder com o objetivo de crescimento espiritual, relacional e evangelístico. Portal da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Pequenos Grupos,” acessado em 4 de fevreiro de 2020, https://bit.ly/2NtcXj7.↩
- Eliezer de Melo Fontes Junior (ex-presidente da Missão Sergipe), entrevistado por Nesias Joaquim dos Santos, 15 de maio, 2018.↩
- Ibid.↩
- Ibid.↩
- “Sergipe-Alagoas Mission” [Missão Sergipe-Alagoas], Seventh-day Adventist Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia] (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1990), 271; Seventh-day Adventist Online Yearbook [Anuário da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Online)], “Sergipe Mission” [Missão Sergipe], acessado em 18 de maio de 2018, https://bit.ly/32yxihR. Para uma verificação mais detalhada de todos os líderes administrativos da Missão Sergipe, veja os anuários de 1990-2020.↩
- Mais informações sobre a Missão Sergipe podem ser encontradas no site: http://mse.adventistas.org/ou nas redes sociais – Facebook: @AdventistasSergipe; Instagram e Twitter: @MissaoSergipe e Youtube: Igreja Adventista Sergipe.↩