Nosso Amiguinho
By Sueli Nunes Ferreira de Oliveira
Sueli Nunes Ferreira de Oliveira
First Published: January 29, 2020
Nosso Amiguinho é uma revista educacional mensal para crianças, publicada pela Casa Publicadora Brasileira (CPB) da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil. Sua história se iniciou há mais de sessenta anos.
Contexto Histórico
Embora tenha sido lançada oficialmente em julho de 1953, a história da Nosso Amiguinho começa antes disso. Sabia-se da necessidade de material relevante direcionado ao público jovem adventista, mas ainda havia a dúvida se esse tipo de publicação teria sucesso no Brasil. Assim, a princípio foram lançadas duas edições como teste de mercado. A primeira foi lançada em 1º de dezembro de 1952, como edição de “Lançamento Especial”. Duas semanas depois, uma segunda edição “extra” foi publicada.
Inicialmente, a Nosso Amiguinho deveria ser publicada quinzenalmente. “Duas vezes por mês você a receberá [Nosso Amiguinho].”1 Mas pesquisas realizadas nos arquivos da CPB mostram que apenas as duas primeiras edições experimentais foram publicadas quinzenalmente. A revista foi finalmente lançada seis meses depois, com periodicidade mensal.
Segundo Miguel J. Malty, o primeiro editor da revista, a recepção das edições experimentais não correspondeu às expectativas. Ele atribui esse fato ao tipo de artigos abrangidos por essas duas edições: eram quase que exclusivamente compostos por traduções distantes da realidade nacional.2
A primeira edição, impressa em quatro páginas de 26,5 cm × 19 cm em tinta vermelha, continha os seguintes artigos: “Martinha e Rifão,” um conto com lições de moral; “Ao Nosso Leitorzinho,” um editorial de introdução à revista; “Nosso Espacinho”, roteiro para uma brincadeira infantil; “Você deveria saber …”, um segmento de publicidade para assinaturas; “Para os Jovens”, um poema curto; “Desenhos para colorir”, lições da Escola Sabatina; uma seção com enigmas; e, por fim, histórias em quadrinhos sobre regras de trânsito.
A segunda edição experimental tinha conteúdo semelhante, mas também adicionou uma seção que foi incluída nas edições subsequentes: "Quem sou eu?" que introduzia personagens da Bíblia.
Fundação e História
Com o primeiro número oficial da revista publicado por volta de julho de 1953, o editor, Miguel J. Malty, buscou dar uma cara mais brasileira ao conteúdo e evitar o uso de artigos traduzidos de revistas estrangeiras similares.
Outra medida que Malty buscou foi garantir que a revista tivesse uma natureza cristã, mas “não proselitista”. Embora a Nosso Amiguinho tenha sido originalmente projetada para leitores adventistas, não se destinava a apresentar conteúdo doutrinário.3
As edições do primeiro ano da Nosso Amiguinho tinham o dobro de páginas que os experimentais, com oito páginas monocromáticas do mesmo tamanho inicial, mas a cor de cada nova edição variava.
O cabeçalho da primeira edição regular apresentava as seguintes informações:
Nosso Amiguinho, um jornal infantil para os Jovens Adventistas do Brasil. Periódico mensal registrado nos termos da lei Ano I, julho, 1953, nº 1. Editor chefe: Miguel J. Malty. Editores Associados: D. Christman e R. E. Adams. Sede, redação e escritórios: Avenida Pereira Barreto, nº 190, caixa postal nº 34, Santo André, São Paulo. Inscrição anual: Edição: Cr$ 2,50 [equivalente a 0,023 dólares na época].4
As edições do primeiro ano seguiram o mesmo padrão de conteúdo e filosofia editorial. Mas alguns temas reapareceram em edições consecutivas, proporcionando a criação das seguintes colunas:
- “Pelas Matas e Terras Brasileiras”, discussão sobre um animal específico da fauna brasileira por vez, começando na 2ª edição e daí por diante.
- “Recapitulando”, uma apresentação sobre assuntos discutidos nas aulas da Escola Sabatina, da 3ª edição em diante.
- “O leitorzinho escreve”, cartas dos leitores, a partir do número 4.
- “Quadrinhos”, tirinhas de quadrinhos sobre a vida selvagem, da 5ª edição em diante.
No primeiro ano, todas as edições tiveram uma faixa de tiragem, com máxima de 10.800 (primeira edição) e mínima de 4.882 exemplares (segunda edição).5 Entre 1953 e 1962, Miguel J. Malty foi redator-chefe da Nosso Amiguinho.
A edição 13 inaugurou uma nova fase. A primeira mudança significativa foi o formato, com novas dimensões de 23 cm × 15,5 cm. Outra mudança significativa foi a redefinição do público, que antes eram apenas crianças adventistas. A partir dessa edição, a revista foi direcionada ao público infantil em geral. Essa mudança era esperada desde a edição 2, quando o cabeçalho parou de incluir a palavra adventistas como na primeira edição.6 Mesmo que o público adventista não tenha sido especificado no segundo número da Nosso Amiguinho, essa diretriz ficou muito evidente, pois foram explorados os temas das lições da Escola Sabatina. Somente com essa nova fase, durante o segundo ano, o conteúdo bíblico começou a se tornar mais generalizado e menos específico. Ao mesmo tempo, a revista incluiu um número crescente de atividades e histórias em quadrinho.
Em dezembro de 1954, a revista introduziu dois novos recursos: 20 páginas e uma capa com impressão tricrômica em papel couché. Em 1955, a Nosso Amiguinho passou a ser comercializada por meio da colportagem, o que aumentou consideravelmente sua tiragem. Naquele ano, a revista atingiu o recorde de 402.878 exemplares impressos.7
Em fevereiro de 1957, o editor criou uma nova coluna. Na época, era chamada de “Nossa Escolinha” e, mais tarde, de “Escolinha Pitoresca”. Essa coluna atualmente é conhecida como “Estude Brincando” e tem como objetivo apresentar o conhecimento didático de forma lúdica. Em outubro do mesmo ano, pela primeira vez, as páginas centrais da revista incluíram um cartão colorido para recortar e armar objetos de papel. Mais tarde, esta se tornou uma seção regular, que agora é chamada de "Vamos Cortar e Armar".
Com o aumento da tiragem, a Nosso Amiguinho foi se tornando mais conhecida, a ponto de chamar a atenção das autoridades educacionais e culturais. Em 1959, a revista atingiu a maior tiragem da década, com 960.280 exemplares. Esse recorde não se repetiria em nenhum ano da década seguinte, sendo apenas superado em 1974.
A primeira mudança editorial da revista ocorreu em maio de 1962. A edição teve um breve texto explicativo do gerente geral da editora, nomeando o jornalista Arnaldo Benedicto Christianini como o novo editor da revista.8 Pequenas mudanças editoriais foram implementadas durante o período em que Christianini foi editor-chefe da Nosso Amiguinho. Uma nova página foi criada para o ensino de artesanato e uma seção chamada "Redação do Conhecimento", precursora do "Jornal das Crianças", que se tornou o atual "Nosso Jornalzinho".
Arnaldo Christianini ficou à frente da revista até dezembro de 1962. Outros editores que o sucederam foram Luiz Waldvogel (janeiro-abril de 1963); Helga Bergold (maio de 1963 a dezembro de 1964); Otto Joas (janeiro de 1965 a novembro de 1968); e Ivan Schmidt (dezembro de 1968 a dezembro de 1972).9
Os desenhos que surgiram em janeiro de 1970, quando o ilustrador Heber Pintos começou a trabalhar para a revista, foram uma grande novidade. O trabalho de Heber foi decisivo para mudar a apresentação visual da Nosso Amiguinho. Embora o personagem Noguinho já existisse como mascote da revista, ele havia sido explorado em poucas ocasiões até então. Seu nome foi criado por Miguel Malty, omitindo algumas letras entre as palavras que compõem o título da revista em português: “Noguinho” vem de Nosso Amiguinho. Segundo o editor, os primeiros esboços do personagem foram feitos por um funcionário desconhecido, mas seu papel não parecia relevante na época.
Foi com a colaboração de Heber Pintos que o personagem se tornou um indivíduo ativo. Em dezembro de 1970, Noguinho teve duas páginas da revista dedicadas à sua história de estreia.10 Outro acréscimo importante nesse momento foi a incorporação final da coluna, então ocasional, "Vamos Cortar e Armar" nas páginas centrais da revista. As páginas internas também passaram a ser impressas em duas cores, enquanto a capa continuou sendo impressa em três cores.
As atividades publicadas na época tiveram como objetivo incentivar a participação do leitor, com desenhos para colorir e até mesmo uma página para ensinar as crianças a fazerem seus próprios desenhos. A seção era intitulada "Cantinho do Artista". Em setembro de 1970, a revista apresentou sua primeira capa ilustrada como teste para um novo estilo definitivo, oficialmente adotado em setembro de 1971. Nesse período, a revista usou os personagens como estilo de ilustração interna, a partir da arte de Heber Pintos.
Em julho de 1972, a Nosso Amiguinho comemorou 20 anos de existência com uma edição especial. As páginas 2 a 5 resumiram a história da revista. Quatro ex-editores-chefes escreveram mensagens especiais aos leitores: Miguel J. Malty, Arnaldo Christianini, Helga Bergold e Otto Joas. Nessas mensagens, os ex-editores elogiaram o desempenho e crescimento da publicação e expressaram o desejo de que a Nosso Amiguinho continuasse a ser a “melhor revista infantil”.
Nesse mesmo ano, os personagens mais tarde conhecidos como “Turma do Noguinho” foram oficialmente apresentados aos leitores. O perfil psicológico de cada integrante do grupo foi elaborado por Ivan Schmidt e seus conceitos artísticos vieram de Heber Pintos. Mais tarde, através da obra de Osnei Furtado, os esboços tornaram-se mais caricaturados; Furtado havia se tornado o ilustrador responsável pelas páginas internas e capa da revista.
Os personagens Luísa, Quico, Casusa (então pronunciado com dois ss e, agora, com dois zz) e Azeitona foram impressos ao lado de Noguinho na contracapa, para que os leitores os conhecessem. 11 Embora o personagem do Professor Sabino já tivesse aparecido em algumas edições anteriores, ele não fazia parte da “Turma do Noguinho” nem tinha qualquer relação com a turma. Ele nem mesmo se chamava Professor Sabino. Apenas sua forma desenhada e persona eram semelhantes ao Sabino atual.
Várias novas atualizações foram feitas no período entre 1972 e 1980. Uma nova página foi criada: “Para elas”, posteriormente intitulada “Página da Luíza.” Erlo Köhler, que era designer gráfico na época, apresentou várias contribuições editoriais, como as seções “Ciência Prática,” “Jornalzinho — A serviço de sua cultura,” “Pequena Enciclopédia,” mas algumas delas foram publicadas apenas ocasionalmente.
Em janeiro de 1973, com a saída de Ivan Schmidt da redação da CPB, o designer Erlo Köhler tornou-se editor interino, trabalhando sob a supervisão do editor-chefe legalmente responsável pela Nosso Amiguinho. Essa colaboração durou até maio do mesmo ano, quando Ivo Santos Cardoso foi nomeado editor.
Em 1973, a “Página do Leitor", que havia sido chamada de "Postal" por mais de vinte anos, começou a publicar desenhos de leitores enviados à equipe editorial. Posteriormente, foi chamada de “Amiguinho postal” até junho de 1977. Em agosto de 1977, a coluna passou a se chamar “Clube do Cazuza” - nome que permanece o mesmo. Atualmente, essa seção concentra-se nas fotos dos leitores e em suas impressões sobre o conteúdo mensal que recebem em casa.
Em julho de 1977, a Nosso Amiguinho introduziu uma nova coluna: “Vamos tocar violão”, com aulas ministradas por Alba Regina T. Hebeler. No mesmo mês, a editora fechou contrato com a fabricante de violões Giannini; a fábrica passaria a fornecer instrumentos musicais como prêmios de concursos entre os leitores da revista em troca da divulgação de seus violões nas aulas impressas. As aulas de violão continuaram por mais de dez anos e foram suspensas apenas em 1989; entretanto, a revista não incluiu aulas de violão em 1982. O acordo com Giannini também durou quase dez anos; a única exceção foi em 1986, quando os violões vieram do fabricante Di Giorgio. No ano seguinte, Giannini voltou a fornecer os instrumentos musicais numa parceria que durou até maio de 1988.
A coluna “Jornalzinho” começou em janeiro de 1974, com o objetivo de abordar curiosidades e conhecimentos gerais.
As seguintes pessoas foram os editores-chefes da Nosso Amiguinho de 1973 a 1996: Ivo Santos Cardoso (maio de 1973 - abril de 1977), Rubens da Silva Lessa (maio de 1977 - dezembro de 1979). Então, de janeiro a dezembro de 1980 - um ano inteiro - não há registro de um editor nos arquivos da revista, sugerindo um novo período de administração interina do chefe do Departamento de Arte Erlo Köhler. Por fim, de janeiro a julho de 1981, Abigail Liedke assumiu a editoria da Nosso Amiguinho. Entre agosto de 1981 e dezembro de 1984, o jornalista Rubem Milton Scheffel foi legalmente o editor. A preparação e edição do texto, no entanto, ficaram a cargo de Wilson de Almeida, que se tornou redator e permaneceu na função até dezembro de 1996.
Em julho de 1983, a revista publicou uma edição de 56 páginas, com tiragem de 150.000 exemplares. João Baptista Figueiredo, então presidente do Brasil, enviou uma mensagem parabenizando a revista. A Câmara Municipal de São Paulo e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo também prestaram homenagem.12
Em março de 1984, uma nova coluna de uma página intitulada “Para você pensar” foi criada; ela introduzia breves reflexões sobre um determinado tema. Em dezembro do mesmo ano, os quadrinhos sobre histórias do Antigo Testamento foram descontinuados e uma nova série sobre temas do Novo Testamento começou a ser planejada.
Desse ponto em diante, Noguinho, Professor Sabino, Cazuza, Quico, Luísa e Azeitona ganharam mais destaque nos artigos e nas demais páginas da revista. Um “calendário cívico” também foi finalmente lançado como resultado de pesquisas realizadas desde janeiro de 1983. O calendário, lançado na forma de cartões que podiam ser recortados da revista e arquivados pelos leitores, destacava datas cívicas, biografias e dados relevantes eventos na história da humanidade.
Em dezembro de 1977, a coluna “Para elas” mudou seu título para “Página da Luisa”. E, em janeiro de 1988, a coluna “Estude brincando” utilizou 36 números consecutivos para apresentar uma série sobre a geografia brasileira, concentrando-se nas peculiaridades do país e nas características regionais. A série foi intitulada “Viagem através do Brasil”.
Em maio de 1988, o contrato entre a CPB e a Giannini para a concessão de instrumentos musicais terminou. Um novo contrato foi assinado no mês seguinte, mas dessa vez com a Sonata, que fabricava equipamentos de gravação de som. Em troca de mencionar a marca Sonata, a revista recebia quatro toca-discos infantis todos os meses para serem entregues aos seus leitores.
A partir de 1987, o ilustrador Osnei Furtado foi contratado para fazer as capas da Nosso Amiguinho, e o ilustrador Paulo Godoy foi designado para fazer os desenhos internos. A série de quadrinhos bíblicos foi retomada em julho de 1988 com a publicação de episódios sobre a vida de Jesus. Outra interrupção da série ocorreu em julho de 1991, e a série do Antigo Testamento foi reimpressa desde então.
Quando a revista completou 40 anos, em julho de 1993, dois novos personagens criados pelo ilustrador Andrei Vieira foram agregados à turma ficcional: uma garota chamada Gina (mais tarde simplesmente chamada de Gi) e seu gatinho, Mindinho. Assim, a turma recebeu mais uma garota e mais uma mascote.
Em janeiro de 1997, Sueli N. Ferreira de Oliveira, integrante da equipe de redação desde 1991, assumiu a direção da revista e está na liderança desde então. Em fevereiro de 2000, após pesquisar a opinião espontânea dos leitores, a revista ganhou um novo formato: 20,6 cm × 27 cm e impresso em papel LWC. A partir de então as capas passaram a ser ilustradas por Andrei Vieira.
Desde 2002, a Nosso Amiguinho se tornou uma marca, não apenas uma publicação mensal. CDs, vídeos, livros para colorir (bíblicos ou não), apostilas, cartões e produtos licenciados foram lançados. Em 2003, para as comemorações do jubileu de ouro da Nosso Amiguinho, a revista teve uma capa especial impressa na cor dourada, destacando seus 50 anos de existência, e seus leitores receberam um CD especialmente preparado para a ocasião.
A partir de 2004, a coluna “Estude Brincando” passou a apresentar um tema por ano. O “Nosso Amiguinho na Escola” foi criado também nessa época. Esse projeto pretendia atender as escolas que adotaram a revista como material de apoio a projetos pedagógicos. Nesse mesmo ano, em janeiro, Vera Diniz assumiu a função de designer das revistas, auxiliada por Flávio Carvalho. Mais tarde, Flávio assumiu toda a programação visual da Nosso Amiguinho.
Percebendo a necessidade de incluir crianças com necessidades especiais, a seção “Bom Sinal” foi criada em maio de 2010, com expressões em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Em março de 2012, o designer Paulo Martins passou a liderar a programação visual da família de revistas Nosso Amiguinho. Nesse mesmo ano, ocorreu uma grande campanha de vendas da revista. Sob o título “Saiba Como”, apresentava palestras, dramatizações (performances de atores vestidos como personagens da turma), reportagens de filmes, edições especiais de revistas, livros ilustrados com cartões colecionáveis e brinquedos articulados.
Em agosto de 2014, Anne Lizie Hirle Chimello tornou-se editora associada da revista. Em outubro do mesmo ano, Flávio Carvalho deixou o cargo de designer da revista e Marcos Santos assumiu a função, ao lado de Paulo Martins. Entre 2015 e 2016, a revista lançou uma nova campanha publicitária com o objetivo de estimular a leitura. O título era “Aventura das Letras” e incluía DVD, CD e edição especial.
Outlooks
Ao longo dos anos, a Nosso Amiguinho foi se transformando, evoluindo sua imagem e se atualizando. Em outubro de 2016, devido à demanda por um novo design e modernização dos personagens, uma revista totalmente nova foi lançada. Continha obras de arte mais práticas, seguindo as melhores tendências em ilustrações infantis do mercado editorial global. As alterações no traço e na cor dos desenhos ficaram a cargo do ilustrador Thiago Lobo e de sua equipe.
Em 2017, a personagem Luísa recebeu uma irmã adotiva, que apareceu nas edições de dezembro de 2016, fevereiro de 2017 e maio de 2017. Além de inserir um personagem adotivo, a equipe editorial adicionou intencionalmente familiares aos personagens principais da revista. Em tempos em que as famílias são formadas de forma tão diferente do ideal apresentado por Deus e tendo em vista o caráter educativo da Nosso Amiguinho, considerou-se relevante apresentar a estrutura familiar convencional, com suas variáveis biblicamente aceitáveis.
Hoje, a Nosso Amiguinho se destaca pela ênfase no apoio escolar ao seu leitor, que se fortalece a cada ano. Ademais, suas páginas contêm conceitos bíblicos e histórias de valores cívicos e morais, úteis para a formação de cidadãos responsáveis, dispostos a cumprir seus deveres e a viver bem na comunidade, onde quer que estejam. A tiragem atual da revista é de 60.000 exemplares.
Nos últimos anos, a Nosso Amiguinho também se fez presente nas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter. Os contatos nas redes sociais aproximam os leitores da equipe editorial da revista. Além disso, é uma forte ferramenta de divulgação da marca.13
Editores
Miguel J. Malty (1953–1962); Arnaldo Christianini (1962); Luiz Waldvogel (1963); Helga Bergold (1963–1964); Otto Joas (1965–1968); Ivan Schmidt (1968–1972); Erlo Köhler (em atuação) (1973); Ivo Santos Cardoso (1973–1977); Rubens da Silva Lessa (1977–1979); Erlo Köhler (interino) (1980); Abigail Rodrigues Liedke (1981); Rubem Milton Scheffel (1981–1984); Wilson de Almeida (1985–1996); Sueli Ferreira de Oliveira (1997–).
Referências
Arquivos do Departamento de Gestão de Produção, Casa Publicadora Brasileira.
Malty, Miguel J. Arquivos da Casa Publicadora Brasileira, 27 de novembro, 1989.
———. Nosso Amiguinho 2, no. 2: 8.
———. “Saudação.” Nosso Amiguinho 1, no. 1 (julho, 1953).
“Noguinho está de férias.” Nosso Amiguinho 18, no. 6 (dezembro, 1970).
Nosso Amiguinho 20, no. 1: 20.
Nosso Amiguinho 9, no. 11: 12.
Oliveira, Sueli. “A revista que cresceu com o Brasil”.
Revista Adventista, janeiro, 2014.
Teixeira, Edith. “Ao Nosso Leitorzinho.” Nosso Amiguinho. Edição especial de propaganda, no. 1 (1952).
Notas de fim
- Edith Teixeira, “Ao Nosso Leitorzinho”, Nosso Amiguinho, edição especial de propaganda, nº 1 (1952).↩
- Miguel J. Malty, arquivos da Casa Publicadora Brasileira, 27 de novembro, 1989.↩
- Ibid.↩
- Miguel J. Malty, “Saudação”, Nosso Amiguinho 1, nº 1 (julho, 1953): 1.↩
- Dados baseados em pesquisa realizada nos arquivos do Departamento de Gestão de Produção da Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, São Paulo, Brasil.↩
- Miguel J. Malty, Nosso Amiguinho 2, no. 2: 8.↩
- Dados dos arquivos do Departamento de Gestão de Produção da Casa Publicadora Brasileira.↩
- Nosso Amiguinho 9, no. 11: 12.↩
- Pesquisa realizada nos volumes da época referenciada.↩
- “Noguinho está de férias”, Nosso Amiguinho 18, no. 6 (dezembro, 1970): 4, 5.↩
- Nosso Amiguinho 20, no. 1: 20.↩
- Sueli Oliveira, “A revista que cresceu com o Brasil”, Revista Adventista, janeiro, 2014, 24.↩
- Disponível em http://nossoamiguinho.cpb.com.br/banca/.↩