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An aerial view of Brazil Adventist University - Campus Hortolandia in 2019.

Photo courtesy of Brazil Adventist University - Campus Hortolandia - Archives.

Centro Universitário Adventista de São Paulo – Campus Hortolândia

By Hermenérico Morais, and Renato Ferreira Silva

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Hermenérico Morais

Renato Ferreira Silva

First Published: December 3, 2021

O Centro Universitário Adventista de São Paulo – Campus Hortolândia (Unasp–HT) oferece educação do ensino fundamental ao médio, bem como o ensino superior para alunos residentes e da comunidade. É afiliado à Igreja Adventista do Sétimo Dia e faz parte da rede mundial de educação adventista.

O Unasp–HT está localizado no campo missionário da União Central Brasileira (UCB), na R. Pastor Hugo Gegembauer, nº 265, CEP 13184-010, Hortolândia, São Paulo, Brasil, no bairro Parque Hortolândia.1 Em 2020, o Unasp-HT atendia 9.224 alunos distribuídos entre todos os níveis de ensino. Contava com uma equipe de 527 funcionários, incluindo 49 obreiros, 11 pastores e 467 funcionários, 86 dos quais eram professores do ensino básico ou superior. O campus estava situado em uma área total de 726 mil metros quadrados, com 58.500 m2 de área construída.2

Acontecimentos que Levaram à Criação do Centro Universitário

A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil indica que a educação adventista chegou um tanto timidamente ao estado de São Paulo, embora grupos de adventistas já houvessem sido formados no interior do estado desde 1893. O primeiro batismo na região aconteceu em 1895, e a Missão Paulista foi criada em 1906. No entanto, a construção da primeira instituição de ensino do estado, o Colégio Adventista Brasileiro (CAB), na região de Santo Amaro, só teve início em 1915. Mais tarde, na década de 1940, pastores estimaram que havia 3 mil potenciais estudantes no estado. Eram jovens que queriam estudar em uma escola adventista, mas não tinham acesso a uma em sua região.3

A Associação Paulista era responsável por administrar o avanço da obra adventista em São Paulo. A partir de 1941, sob a liderança de Germano Ritter, teve início uma década de grandes esforços evangelísticos que resultaram no estabelecimento de muitas igrejas. Até então, os administradores do campo se limitavam a cuidar de grupos que precisavam de pastores e locais para suas reuniões religiosas. Quando a liderança local começou a investir em outros programas missionários, decidiram iniciar com a obra médico-missionária na cidade de São Paulo. Assim, foi estabelecida a primeira instituição de saúde adventista no Brasil, a Casa de Saúde Liberdade, hoje conhecida como Hospital Adventista de São Paulo (HASP). Além disso, os primeiros episódios da “Voz da Profecia”,4 com Roberto Rabello como palestrante, foram transmitidos nessa mesma época. A educação também atraiu a atenção da liderança da Associação Paulista.5

No ano de 1946, em artigos publicados pela Revista Adventista, Ritter escreveu sobre a responsabilidade dos pais em matricular seus filhos em escolas onde princípios cristãos eram ensinados. Ele ainda incentivou o estabelecimento de escolas em comunidades onde ainda não havia nenhuma. O estado de São Paulo já abrigava o CAB que, na época, estava se firmando como uma das maiores instituições educacionais adventistas fora dos Estados Unidos. Alguns acreditavam que outra universidade criaria uma concorrência prejudicial por alunos e recursos. Em contrapartida, outros defendiam que o estado de São Paulo tinha grande potencial para a educação.6 No dia 13 de fevereiro de 1946, os administradores da Associação Paulista votaram avaliar o potencial de instalação de uma universidade no interior do estado.7

Fundação do Centro Universitário

Como resultado, foi votada em 29 de outubro de 1946 a formação de uma comissão que, entre outras atribuições, se encarregaria de procurar um local adequado para a construção de um internato. Entre os critérios procurados estavam o fácil acesso, terra fértil e clima favorável. Diversos locais foram visitados, tais como as cidades de São Carlos e Bauru, ambas no interior do estado. No entanto, nenhum desses lugares foi considerado adequado.8

Na época, João Ortolan, membro leigo adventista, era proprietário de uma fazenda no distrito de Jacuba, onde fica a cidade de Hortolândia, na região metropolitana de Campinas. A intenção de Ortolan era criar gado; no entanto, ele mudou sua empresa de lugar quando percebeu que outra vila na região fornecia melhor acesso ferroviário e potencial para o comércio. Em Jacuba, ele construiu uma fábrica de cerâmica e dividiu parte da fazenda em lotes, que vendeu para formar o bairro Estância Ortolan.9

Em 1947, Ortolan recebeu a visita de Alminda Bueno de Oliveira, uma colportora10 e estudante do CAB. Ele sugeriu que ela dissesse aos líderes adventistas na capital de São Paulo que considerassem a construção de um colégio no distrito de Jacuba. Os dirigentes da Associação Paulista imediatamente enviaram Francisco Nunes de Siqueira para averiguar a região. Assim que chegou, Siqueira contatou Camilo Arcângelo de Oliveira, o colportor responsável por toda a região, para acompanhá-lo. Seu relatório descrevia o local como adequado para a instalação de um internato, apesar das dificuldades de fornecimento de água ao terreno. Após receber o relatório, Ritter decidiu visitar pessoalmente o local. Ele viu o terreno com bons olhos e percebeu a necessidade de compra das propriedades vizinhas. Assim, em 14 de agosto de 1947, a Associação Paulista votou em favor da construção de uma escola adventista em Jacuba e da compra das propriedades vizinhas.11

Em 6 de novembro do mesmo ano, o novo colégio foi nomeado Educandário Adventista Campineiro (EAC), visto que Jacuba fazia parte do município de Campinas. No ano seguinte, em 10 de fevereiro, a Associação Paulista nomeou uma comissão para administrar a construção dos prédios escolares. Sob a direção de Kaneshighe Morimoto, o plantio e a lavoura começaram antes da construção dos primeiros prédios. O colégio obteve permissão oficial para oferecer aulas do ensino fundamental em julho de 1948. As negociações para a compra dos terrenos adjacentes também continuaram. A última escritura foi assinada em 19 de setembro de 1947, data escolhida como aniversário do colégio. Essa última transação expandiu o campus em 142 hectares.  

Em 1948, o EAC ainda estava em construção quando os primeiros alunos foram matriculados no colégio. Enviados pela Associação Paulista, eles trabalharam nos canteiros de obra e na fazenda para pagar as mensalidades. João Batista Souza e Aurora Caputo foram os primeiros alunos a chegar ao colégio. No final daquele ano, chegaram alguns pedreiros para terminar a construção do primeiro prédio, o dormitório feminino. 12

No início do ano seguinte, a Associação Paulista enviou Carlos Tavares para liderar as áreas espiritual e administrativa do colégio. As aulas preparatórias para a admissão começaram nas casas existentes no entorno da fazenda. Eram ministradas por Moisés Rocha Prates e Vicente Camargo Dias, os primeiros professores do EAC. Em julho de 1949, Valdemar Ehlers foi nomeado primeiro diretor da instituição. Os primeiros exames de admissão foram realizados nos dias 27 e 28 de fevereiro de 1950, organizados por um fiscal da cidade de Campinas. A cerimônia de abertura foi realizada no dia 4 de março, com a presença de pastores da Associação Paulista, e as aulas começaram no dia seguinte. Havia vinte e três alunos da quinta série, dez alunos da sexta série e quatro alunos nas primeiras quatro séries do ensino fundamental.13

História do Centro Universitário

O EAC enfrentou muitos desafios durante seus primeiros anos. A água usada no colégio era carregada a mula. Não havia eletricidade e os alunos dependiam da luz de lamparinas para estudar. Em 12 de junho de 1950, um ano após a inauguração do colégio, o governo reconheceu oficialmente o ensino fundamental oferecido pelo EAC. No ano seguinte, Osvaldo de Oliveira foi chamado para presidir o colégio. Durante sua gestão, um pomar foi plantado na frente do campus com muitas árvores frutíferas. O programa de música do colégio se desenvolveu sob a liderança de Oswaldo Azevedo. Ele mesmo fundou um coral para a instituição.14

Em 1951, a instituição passou a se chamar Ginásio Adventista Campineiro (GAC), e a construção do dormitório feminino foi concluída. Esse prédio também abrigava um escritório administrativo, três salas de aula, lavanderia e alguns apartamentos. Embora as condições físicas do GAC estivessem melhorando, os cultos de sexta e sábado ainda eram realizados ao ar livre, à sombra das árvores, tendo os professores como pastores. A fim de estimular a vida espiritual dos alunos, foi criado o Grêmio de Ação Missionária Estudantil (GAME), liderado por Tossako Kanada e Oswaldo Azevedo. As reuniões do grupo geralmente aconteciam nas tardes de sábado. Nesses encontros, os alunos participavam de diversas atividades, tais como a preparação de sermões, que eram avaliados pelos professores, a fim de aprimorar suas habilidades de oratória e pregação.15

Em 6 de dezembro de 1952, aconteceu a primeira cerimônia de formatura do colégio, quando dezesseis alunos concluíram oficialmente seus estudos no GAC. Posteriormente, alguns deles foram para o CAB a fim de estudar teologia e se tornarem pastores.

Em 1954, o GAC começou a oferecer o treinamento do Corpo de Cadetes Médicos, que preparava os alunos para o serviço médico militar. O serviço militar obrigatório no Brasil e a possibilidade de que os jovens adventistas fossem obrigados a participar dos conflitos nacionais preocupava a Igreja. Portanto, a decisão de fornecer o curso foi a resposta da Igreja a essas circunstâncias. O curso tinha um ano de duração e permitia que os recrutados pelo Exército, Marinha ou Força Aérea servissem no setor médico, onde não seriam obrigados a usar armas.16

Em 1955, o número de matrículas chegava a 231 alunos, evidenciando a necessidade crescente da construção de novas instalações. Em resposta a essa demanda, em agosto de 1956, os três prédios principais foram concluídos: dois dormitórios e o prédio escolar.17 Durante grande parte de sua existência, a produção agrícola e industrial foram os pilares do desenvolvimento do GAC. O campus ostentava centenas de árvores frutíferas, além de canaviais e arrozais, bem como hortas que abasteciam o refeitório. A produção de frutas aumentou o suficiente para o colégio abrir uma barraca de frutas ao lado da Rodovia Anhanguera, próxima ao campus, onde vendia produtos ao público.18

A partir de 1960, vários grupos musicais foram formados e discos foram gravados. Concertos foram realizados em teatros locais e algumas apresentações foram até mesmo transmitidas em canais de televisão locais. Com a conclusão do ginásio em 1960, um programa esportivo foi organizado, incluindo um programa de jogos olímpicos interescolares, patrocinado pelo GAC e organizado pela prefeitura de uma cidade vizinha (Sumaré). Em 1963, Jacuba passou a ser distrito de Sumaré, portanto o colégio deixou de ser sediado no município de Campinas.19

Até 1965, o GAC oferecia o ensino fundamental, além do curso do Corpo de Cadetes Médicos. Isso mudou em 1966, quando foram aprovados os trâmites legais para a implantação de um curso técnico de contabilidade, com início no ano seguinte. Isso levou o colégio a mudar seu nome para Instituto Adventista Campineiro (IAC). A construção voltou a ser o foco dos administradores, pois era necessário um prédio comercial para o curso técnico. Na mesma época, foi construído o conservatório musical do colégio. O plano para a construção de um novo refeitório também foi analisado e aprovado. As refeições ainda estavam sendo servidas no dormitório feminino.20

Em 1966, o corpo discente chegou a 382 alunos. Junto com o aumento das matrículas, uma comunidade adventista composta por pais e funcionários do IAC começou a formar o bairro do Parque Ortolândia, adjacente ao colégio.  Participantes das atividades diárias da instituição, os moradores do Parque Ortolândia também frequentavam a igreja do colégio, que funcionava no auditório do prédio escolar. Devido ao trabalho evangelístico realizado por pastores e estudantes nos arredores do colégio, o número de adventistas na região aumentou. Consequentemente, a congregação logo ultrapassou o espaço disponível no auditório do colégio. Como solução temporária, a congregação, conhecida como igreja dos vizinhos, se reunia no pavilhão desportivo. A Associação Paulista foi solicitada a construir outra igreja em Hortolândia como local de culto permanente. Assim, em 8 de outubro de 1966, foi oficializada a IASD Central de Hortolândia, no Parque Ortolândia.21

Em 1967, as aulas do curso técnico de contabilidade foram iniciadas com 29 alunos. 22 Além disso, a infraestrutura escolar melhorou com a inauguração do novo conservatório musical, em 5 de março. Em 10 de dezembro de 1968, o prédio do refeitório, que tinha capacidade para até 600 pessoas, foi concluído. Na década de 1960, o colégio agregou à sua produção agrícola uma série de pequenas indústrias que aproveitavam a produção excedente de frutas e cereais para a fabricação de sucos, geleias, doces, mel, farinha de trigo integral, farinha de centeio e molho de tomate. A fábrica escolar também passou a produzir xarope, melaço de cana, rapadura de amendoim23 e mel.24

Em 29 de novembro de 1969, aconteceu a formatura do primeiro curso técnico de contabilidade. Ao perceberem o potencial dos cursos técnicos, os líderes do IAC buscaram investir na oferta de mais cursos. Assim, no início da década de 1970, os cursos técnicos oferecidos pelo colégio continuaram a crescer e a atrair alunos. O curso de secretariado também foi desenvolvido nessa época.25

Para melhorar o apelo comercial do colégio, seu nome foi mudado novamente em 1970 para Instituto Adventista de São Paulo (IASP). As indústrias do campus continuaram a se expandir, com a abertura de novos serviços, incluindo carpintaria, costura, laticínios, conserto de calçados e um moinho de arroz. Todos esses setores contavam com o trabalho de alunos. A vida espiritual do campus continuou a ser influenciada pelo GAME, que se reunia nas manhãs de sábado, após o café da manhã, no prédio central do colégio. Os membros do GAME também faziam trabalho missionário nas tardes de sábado, quando alunos e professores distribuíam folhetos e davam estudos bíblicos em Hortolândia.26

À medida que o corpo discente continuava a aumentar, o auditório mais uma vez se tornou pequeno demais para ser um espaço de adoração. Consequentemente, em 1974, a diretoria da instituição fez planos para construir uma igreja no campus. A construção foi concluída em 26 meses e, após muita expectativa, em 13 de julho de 1976, a igreja IASP foi inaugurada. Em seguida, o desenvolvimento do IASP se direcionou no sentido da construção de um novo prédio escolar, cujas obras foram iniciadas em 1976.27

Em meados da década de 1970, a música no IASP começou a ganhar destaque no meio adventista no Brasil e na comunidade evangélica. De fato, o Coral Jovem do IASP, mais tarde rebatizado como Prisma Brasil, tornou-se amplamente conhecido.28 Na década de 1980, Helenita Souza Portes, professora do IASP, produziu materiais de evangelismo infantil para a Igreja Adventista no Brasil. Esse projeto acabou se tornando o produtor oficial de todo o material infantil ilustrado na América do Sul. Em 1980, havia 1.404 alunos no colégio. Seis anos depois, em 1986, o número de matrículas cresceu para 1.205. No ano seguinte (1987), foi criado o Centro de Produções Artísticas (CPA). Esse setor era responsável por organizar programas especiais no colégio, bem como produzir músicas para congressos e campanhas evangelísticas. Os membros do CPA também viajavam por todo o Brasil, realizando apresentações musicais em igrejas ou locais públicos geralmente acompanhados pelo grupo musical Integração, originário do estado do Espírito Santo. Embora tenha tido um desempenho admirável, as atividades do CPA terminaram em 1988.29

O IASP continuou a crescer e, em 1988, havia 1.322 alunos. Nessa época, foi criada a Agência de Criação e Produção Musical (CROMUS). Ela foi responsável por prover diversos materiais musicais para a Igreja Adventista, como a composição de hinos para a Divisão Sul-Americana (DSA) e gravações de cantores adventistas e grupos musicais. A agência também foi responsável pelo processo de revisão e publicação do Hinário Adventista, concluído em 1995, e pela gravação de todas as músicas dessa coleção, o que aconteceu nos anos seguintes. Em 1990, o grupo de cantores Tom de Vida foi formado no campus e tornou-se influente no cenário musical evangélico brasileiro. Em 1991, o colégio atingiu a marca de 1.437 alunos matriculados.30

Em 1993, o projeto “Pensando em Você”, que consistia em reflexões bíblicas em áudio com duração de 15 minutos, foi produzido e transmitido por uma emissora de rádio de Sumaré. Foi bem recebido e sua duração foi estendida até que surgiu o convite para uma nova exibição em outra cidade. Posteriormente, com a ajuda da Associação Paulista, foi adquirida uma estação de rádio na cidade de Nova Odessa, município vizinho a Sumaré. Posteriormente, a Rádio Liberal, como era conhecida na época, foi integrada ao Centro de Mídia Adventista no Basil.31

Em 1995, o número de matrículas do colégio aumentou para 1.825 alunos, exigindo a expansão do refeitório e espaço adicional para salas de aula. Um novo prédio foi planejado para a educação infantil.32 O processo de construção do novo prédio escolar foi interrompido algumas vezes, atrasando a conclusão das obras por cerca de vinte meses. Preocupados se o novo prédio atenderia às necessidades de um número cada vez maior de alunos, a construção foi interrompida em 1996, enquanto era discutido se o novo prédio atenderia as necessidades do colégio. Essa reavaliação resultou na alteração do projeto do prédio. Somente após esse ajuste é que as obras puderam ser retomadas. O prédio escolar foi concluído em 1998, incluindo novos escritórios administrativos na ala frontal. Sobretudo, sua conclusão permitiu a implementação dos cursos superiores que seriam abertos nos anos seguintes. O primeiro curso superior, de graduação em pedagogia, foi autorizado pelo governo em 1999. No primeiro ano, contava com noventa e oito alunos.33

Em 1999, o colégio comemorou sua quinta década de existência. Cerca de 50 mil visitantes compareceram à celebração. Na ocasião, havia oito palcos espalhados pelo campus, onde aconteceram várias apresentações. Ao todo, o programa contou com 100 atividades musicais, teatrais e esportivas. Os estandes vendiam sanduíches, além de livros da Casa Publicadora Brasileira (CPB) e produtos alimentícios da Superbom. Outra atração foi um passeio de helicóptero por toda a área do colégio. As festividades do dia terminaram com uma queima de fogos de artifício.34

No ano seguinte, foram abertos os cursos superiores em educação física e pedagogia. Naquela época, os administradores da faculdade perceberam a necessidade de adaptar suas instalações para o ensino superior. Alguns projetos se tornaram prioritários, como a construção de um novo ginásio esportivo para ginástica, uma cobertura para a quadra de handebol e a reforma da piscina nos padrões da Federação Internacional de Natação (FINA). Os cursos de ensino superior atraíram novos alunos para a instituição, a maioria dos quais morava fora do campus. Outras especializações, como biologia, português, psicologia e administração, consequentemente, foram consideradas.35

A nova ênfase no ensino superior representou uma mudança significativa para o colégio à medida que o número de alunos do ensino médio, que a princípio havia sido o foco do IASP, começou a diminuir. A legislação brasileira passou a desincentivar cursos técnicos de ensino médio e isso impactou o colégio. De 845 em 1995, o número de alunos caiu para 513 em 2000. Apesar da perda de alunos e das várias transformações ocorridas, o IASP manteve-se em destaque nos setores do ensino básico e fundamental II. Um exemplo disso foi o prêmio oferecido a quinze alunos pela Fundação Nestlé de Cultura em 2000.  A fundação realizou um concurso nacional para o desenvolvimento de trabalhos escolares e textos literários interdisciplinares, por meio do qual alunos e professores do IASP foram reconhecidos e premiados em dinheiro e livros. Correspondente à diminuição de alunos do ensino médio, o número de alunos internos no campus também diminuiu e reduziu ainda mais a renda do colégio. Consequentemente, as atividades administrativas e financeiras foram reorganizadas.36

Em 2003, a instituição passou a fazer parte do Centro Universitário Adventista de São Paulo, com o nome de Unasp campus IASP. O curso de sistemas de informação também foi implementado em 2003. Em 2005, com apenas 223 alunos em programas de ensino primário e secundário, o total de matrículas de alunos da IASP apresentou um declínio. O setor universitário, que havia iniciado suas aulas poucos anos antes, já alcançava 642 alunos distribuídos entre os cursos de educação física, pedagogia e sistemas de informação.37

Em 2006, após reformas arquitetônicas que duraram quase dez anos, o campus foi reinaugurado durante uma cerimônia na igreja do campus. Para essa cerimônia, os organizadores convidaram todos os pastores e diretores que trabalharam na instituição ao longo de sua história. O centro universitário também experimentou um aumento no número de alunos matriculados em 2006. Para melhor atender aos alunos e funcionários da instituição, a liderança do IASP passou a fazer planos para a construção de novas salas de aula, tendo esses planos como prioritários. Assim, iniciou-se a construção de um prédio para a educação infantil e do ginásio poliesportivo. O dormitório masculino também foi reformado e um novo saguão foi construído. Por fim, ainda em 2006, foi implementado o curso de graduação em administração.38

Em 2008, o IASP enfrentou outro tipo de desafio. Dessa vez, o centro universitário, que vinha presenciando a diminuição do número de alunos residentes no campus, agora estava com seus dormitórios lotados. Inclusive, passaram a utilizar uma casa para acomodar os alunos sobressalentes. Com o internato cheio, os grupos musicais também se multiplicaram, juntando-se aos já tradicionais Tom de Vida e Coral Jovem. Entre os novos grupos estavam Tom Jovem, Chorus Dei, Expressão Jovem e Coral Canto Livre. Além disso, naquela época, uma orquestra tocava durante os cultos da igreja no campus. Em 14 de abril de 2009, foi iniciada a construção de uma nova ala de três andares para o ensino superior, ao lado do prédio escolar. Em seu sexagésimo ano, o IASP atingiu o marco histórico de 3.356 alunos matriculados, dos quais 1.462 eram alunos do ensino fundamental, 446, do ensino médio e 1.448, da graduação.39

O 60º aniversário foi comemorado de 9 a 11 de outubro de 2009. Na sexta-feira, o quarteto Arautos do Rei deu início às comemorações com uma apresentação. No sábado, membros da família de Germano Ritter, o pioneiro do colégio, pregaram.40 O centro universitário também sediou o evento Siga a Bíblia como parte de um projeto da Associação Geral, com o objetivo de popularizar as Escrituras e incentivar a sua leitura. Durante o evento, a Bíblia teve sua capa trocada por causa do desgaste sofrido ao longo da jornada, antes de ser enviada a outras igrejas e instituições da região.41 No domingo, foi lançado um DVD musical. O programa envolveu profissionais da educação e alunos, além da visita do prefeito de Hortolândia. Em nota, disse que “o IASP fez a cidade crescer”, destacando o papel do centro universitário no desenvolvimento do município.42

Em 2014, foi implantado o curso de ciências contábeis no IASP43 e, no ano seguinte, iniciaram-se as aulas do curso de relações públicas e marketing.44  A unidade de educação infantil também foi ampliada com a inauguração da primeira ala de um prédio denominado IASPinho, posteriormente renomeado como UNASPinho. Ao final de 2015, o centro universitário teve um recorde de 3.185 alunos de graduação matriculados. No ano seguinte, esse número diminuiu para 3.086 alunos. Embora o colégio tenha sido considerado um dos campi do UNASP por muitos anos, foi somente em 2017 que a integração oficial foi feita pelas autoridades educacionais brasileiras. Assim, o nome da instituição passou a ser oficialmente Unasp – Campus Hortolândia (Unasp–HT). Em 2018, o Unasp–HT implementou o curso de engenharia da computação e, ao final do ano, a instituição contava com 3.111 alunos. Em 2018, o colégio empregava 465 pessoas, das quais 83 eram professores. 45

A partir de 2020, o Unasp–HT também passou a oferecer cursos de graduação em psicologia e direito, além de todos os mencionados anteriormente. A instituição também passou a oferecer diversos cursos de pós-graduação, incluindo cinco programas de MBA: estratégia de marketing de varejo, auditoria e controle financeiro, estratégia empresarial e de negócios, logística e gestão e liderança. Há também cursos de educação especial e aperfeiçoamento pessoal, incluindo filosofia, biomecânica e marketing aplicado a nível de pós-graduação.46

Papel Histórico da Universidade

Ao longo de sua história, cerca de 50 mil alunos estudaram no Unasp–HT. Em 1986, a Associação de Ex-alunos do IASP foi fundada, sendo responsável pela organização de eventos como reuniões anuais de ex-alunos e programas de incentivo ao relacionamento entre ex-alunos. Também representava os interesses dos ex-alunos perante o colégio. Desde então, a essa associação contribuiu para inúmeras campanhas e reformas no campus, financiou a “praça” do colégio e uma coleção de bandeiras de todos os estados brasileiros, e patrocinou vários programas especiais na igreja.47

Na década de 1980, a instituição era conhecida como "IASP, a faculdade que canta". Essa reputação era resultado de uma tradição, iniciada na década de 1960, de produção de álbuns gravados. O primeiro álbum foi intitulado “Crepúsculo”, lançado pelo Trio Marimbas em 1968. Desde então, a escola tem se envolvido profundamente com o campo artístico. Vários corais gravaram LPs e CDs, incluindo o Coral do IAC, Coral dos Meninos, Coral do IASP, Coral Jovem do IASP, Coral Louvor Jovem, além de grupos musicais como Prisma Brasil, Prisminha, Prisma Teen, Louvor Kids e Tom de Vida. No sexagésimo aniversário da faculdade em 2009, trinta e sete projetos musicais foram lançados. Quinze dos projetos musicais foram produzidos na década de 1990.48

Além disso, o Unasp–HT costuma atrair um grande público com suas comemorações de aniversário. Em 1982, essa celebração foi estabelecida como um evento anual a ser realizado todo mês de outubro, em um fim de semana. Cerca de 30 mil pessoas visitam o colégio durante esse período a cada ano. Entre eles estão pessoas da comunidade local, familiares de alunos que residem no campus, ex-alunos, ex-funcionários e outros que são atraídos pela mídia e popularidade do evento. A escola também foi reconhecida por meio de um programa semanal, transmitido em um canal de TV a cabo chamado Vivax (anteriormente conhecido como Horizon). O programa alcançou sete municípios da região. Seu objetivo era divulgar as atividades da instituição, levando a mensagem adventista a vários lares, a fim de alcançar famílias que pudessem visitar o centro universitário. 49

O Unasp–HT também se destaca na área agrícola. Durante toda a história do centro universitário, sua terra fértil tem cultivado uma variedade de produtos, beneficiando tanto o campus quanto a comunidade. As colheitas incluem laranjas, limões, figos, caquis, mamões, mangas, jacas, bananas e uvas. Em 1950, havia dois mil pés de maracujá e, em 1966, onze mil árvores frutíferas no total. Naquela época, a produção de arroz chegava a quinhentas sacas. O colégio também vendeu cana-de-açúcar para a Usina Santa Bárbara por um período. Até a década de 1990, a fazenda do colégio produzia massas e ovos, que eram utilizados no refeitório e vendidos para supermercados da região. Ao mesmo tempo, o pão integral era produzido e vendido em supermercados e lojas de alimentos naturais. Em 1993, cerca de três mil pães eram assados todos os dias.50

Como parte dos eventos do sexagésimo aniversário, o Unasp–HT organizou uma campanha de doação de sangue e medula óssea no dia 14 de fevereiro de 2009. A instituição fez parceria com o Lions Clube de Hortolândia e o Hemocentro da Unicamp, com apoio da prefeitura. Mais de 130 bolsas de sangue foram doadas e o número de doadores de medula óssea superou a meta em seis pessoas, chegando a 26 inscritos.51 Em dezembro de 2009, a cidade de Hortolândia homenageou o centro universitário pelas décadas de contribuição à comunidade. Durante a cerimônia, o título de Cidadão Hortolandense foi entregue a Alacy Barbosa, então diretor do colégio, e o título de Empresa Cidadã, ao Unasp–HT. A instituição também recebeu uma moção de louvor pelo seu sexagésimo aniversário.52

Em 2010, a liderança do Unasp–HT mobilizou 700 voluntários que trabalharam em três bairros da cidade durante o evento evangelístico do Impacto de Esperança.53 No dia, três ônibus levaram os membros do Coral Jovem para a cidade de Elias Fausto, onde mais de quatro mil livros foram entregues à população. À noite, o grupo fez uma apresentação musical em praça pública.54  No mesmo ano, em Bertioga, cidade do litoral do estado de São Paulo, diversos alunos de graduação do Unasp–HT distribuíram convites para um evento evangelístico via satélite que aconteceria nas semanas seguintes. Para chamar a atenção do público, os alunos usaram lenços coloridos do GAME. Essa iniciativa fazia parte do treinamento evangelístico da escola missionária da instituição, oferecido a 54 alunos.55  No final do ano, 76 alunos do Unasp–HT foram batizados. 

No início de 2011, alunos do Unasp–HT estiveram presentes na comemoração dos dez anos da revista Época Educação, produzida pela Editora Globo. Além disso, alunos e professores de colégios participantes do projeto, que visava integrar a revista ao currículo escolar, foram convidados a expor os projetos escolares realizados no ano letivo anterior. Os coordenadores da iniciativa demonstraram um apreço memorável pelos projetos do Unasp–HT e o convidou para uma nova exposição na sede da Editora no Rio de Janeiro. O Unasp–HT esteve presente na edição de outubro da revista, que destacou a mostra cultural realizada no aniversário da instituição.57

Além disso, em 2011 o UNASP-HT passou a ser sede da Sociedade Bartimeu de Apoio aos Cegos. Por meio dessa sociedade, vários materiais da Igreja Adventista foram convertidos para o braile e áudio. Assim, através do trabalho realizado pela sociedade a cada trimestre, gravações em áudio das Lições da Escola Sabatina foram enviadas para pelo menos 50 pessoas com deficiência visual.58 Ainda em 2011, uma nova igreja foi construída no Jardim Novo Ângulo, bairro de Hortolândia. A igreja foi organizada e começou com 86 membros em um terreno que havia sido adquirido recentemente. Na época, havia 90 pessoas estudando a Bíblia naquela região e pelo menos 12 delas já haviam decidido ser batizadas.59

Em 25 de julho de 2011, alunos do Unasp–HT cruzaram o Atlântico para Moçambique. O objetivo era realizar atividades missionárias e sociais, como a reforma de um posto médico, a construção de uma igreja e oito noites de pregação evangelística em Munguluni. Além dessas atividades previamente planejadas, os jovens também se envolveram em visitas a moradores locais, pintura de prédios e transporte de tijolos, entre outras tarefas. Na última noite de evangelismo, 64 pessoas foram batizadas.60

Demonstrando preocupação com as questões de sustentabilidade, a liderança do Unasp–HT faz sua parte para avançar nessa área. No centro universitário, o calor natural aquece a água para os 39 chuveiros no dormitório feminino. A água é aquecida por painéis solares supersensíveis que, por sua vez, são aquecidos pela luz solar, lunar, vento, chuva e até brisa. O Unasp–HT é a terceira instituição no Brasil a implementar esse tipo de tecnologia que, além de contribuir com a preservação do meio ambiente, reduz custos para o consumidor. O plano é que no futuro todos os chuveiros do colégio funcionem por esse meio.61

Ao longo de sua história, o Unasp–HT tornou-se uma instituição com papel ativo no desenvolvimento da Igreja Adventista no Brasil, principalmente no campo musical. Nos últimos anos, também se tornou um expoente em tecnologia, cedendo espaço físico para a construção da sede do Instituto Adventista de Tecnologia (IATec), que foi inaugurado em 14 de agosto de 2017. Hoje, o IATec fornece suporte tecnológico para a Igreja Adventista no Brasil e no mundo.62

Em 2020, havia cinquenta igrejas adventistas em Hortolândia. A primeira dessas igrejas começou no campus e posteriormente foi transferida para um local próximo à universidade. Essa congregação ajudou a construir o novo templo e a maioria das outras igrejas, direta ou indiretamente, fornecendo trabalho, materiais ou programas espirituais. 63

O Que Ainda Falta Ser Feito Para o Cumprimento da Missão do Colégio

Para atingir o objetivo principal de pregar a mensagem do evangelho ao mundo, os planos do Unasp–HT para o futuro envolvem a construção de um centro missionário, de onde será possível enviar estudantes missionários a diferentes lugares do Brasil e do mundo. Planos adicionais incluem a consolidação do programa de voluntariado, tornando-o um ministério permanente aos moradores de Hortolândia. Os funcionários da instituição têm trabalhado muito para manter relações públicas positivas com a área mais ampla de Hortolândia e regiões circunvizinhas. A liderança do Unasp–HT também tem trabalhado para garantir que o corpo docente seja totalmente composto por professores que compartilham a mesma fé.64

Projetos como esse, entre tantos outros, vêm sendo realizados em meio aos desafios enfrentados nos últimos anos em relação às mudanças na legislação educacional brasileira, que afetaram o modelo tradicional de educação. Isso traz ainda mais desafios para a preservação do sistema de internato, que é uma tradição no ramo da cultura educacional adventista no país. Além disso, a instabilidade política e econômica no Brasil também trouxe transtornos e dificuldades para o desenvolvimento do colégio. Essa tensão nacional teve início em meados de 2014, quando uma série de escândalos políticos se tornou um grande acontecimento na história do Brasil, causando uma recessão econômica que fez com que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional diminuísse e, consequentemente, levasse ao aumento do desemprego.65

No entanto, em meio a esses desafios mais recentes e a outros enfrentados ao longo dos 70 anos de existência da instituição, várias lições puderam ser aprendidas. A primeira é que, mesmo em meio a tantos contratempos, Deus sempre provê as condições necessárias para que o colégio cresça e sirva à igreja. A segunda lição é que o sucesso das organizações educacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia depende da fidelidade ao plano de Deus. Esse sucesso consiste em promover a educação integral, que permita o desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e espirituais, princípios vivos e o genuíno interesse pelas pessoas. Ao longo da história, o povo de Deus sempre foi abençoado quando fez a Sua vontade. Assim, é possível vislumbrar um futuro impactante na vida dos alunos, colaboradores e da comunidade ao redor do Unasp-HT, sabendo que o sucesso desse colégio depende inteiramente da obediência à orientação de Deus. Essas diretrizes foram explicitadas na Bíblia e no Espírito de Profecia. Por meio das promessas cumpridas no passado, permanece a certeza de que bênçãos estão reservadas para a jornada que ainda resta ao Unasp-HT.66

Cronologia dos Líderes Administrativos67

Educandário Adventista Campineiro (1949-1952)

Waldemar Ehlers (1949-1950), Arthur Dassow (1950)

Ginásio Adventista Campineiro (1953-1965)

Osvaldo Rodrigues Azevedo (1951-1957), Mário Roque (1958-1965)

Instituto Adventista Campineiro (1966-1973)

Arthur Dassow (1966-1971)

Instituto Adventista de São Paulo (1974-2001)

Tércio Sarli (1972-1980), José Iran Miguel (1980-1982), Moysés R. Prates (1983-1985)

Centro Universitário Adventista de São Paulo–Campus IASP (2002-2005)

Irineu Rosales (1986-2002), Acílio Alves Filho (2003), Paulo Cezar de Azevedo (2004)

Centro Universitário Adventista de São Paulo–Campus Hortolândia (2006-atual)

Alacy Mendes Barbosa (2005-2015), Laureci Bueno do Canto (2016), Lélio Maximino Lellis (2017-2018), Afonso Ligório Cardoso (2018-atual)68

Referências

Alves, Charlise. “IASP promove doação de sangue e medula óssea.” Revista Adventista, março de 2009.

Alves, Charlise Jeanne Moura e Heron Santana. “Sustentabilidade.” Revista Adventista, maio de 2011.

Braga, Rosemeire. “Abrir os Olhos.” Revista Adventista, fevereiro de 2011.

“Câmara de Hortolândia presta tripla homenagem ao IASP.” Revista Adventista, fevereiro de 2010.

“Data.” Revista Adventista, abril de 2018.

Eneias, Jael. “Missão une Brasil e África.” Revista Adventista, outubro de 2011.

“Entre a Cruz e o Mercado.” Revista Adventista, fevereiro de 2011.

Igreja Adventista do Sétimo Dia (Brasil). Acessado em 4 de fevereiro de 2020. http://www.Adventistas.org/pt/.

“Impacto Continental.” Revista Adventista, junho de 2010.

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Lopes, Auir José. “Instituto Adventista São Paulo (IASP).” Monografia: Faculdade Adventista de Teologia, 2006.

Manual de Candidatos do IASP, 2000.

Morais, Hermenérico e Luís H. Santos. IASP: 60 anos transformando vidas. Hortolândia, SP: Multicomm, 2009.

“No Vale da Decisão.” Revista Adventista, dezembro de 2010.

Novo Tempo – Canal da Esperança. Acessado em 4 de fevereiro de 2020. https://www.novotempo.com/.

“Novos Cursos Universitários.” Revista Adventista, 2015.

“O Povo da Bíblia.” Revista Adventista, novembro de 2009.

“Plantio de Igrejas.” Revista Adventista, fevereiro de 2012.

Paschoal, Aparecido, Hortolândia sempre. São Paulo, SP: edição do autor, 1996.

Ritter, Germano. “A Coluna Paulista.” Revista Adventista, outubro de 1947.

“Rodovia Anhanguera.” Portogente (Online), 1 de janeiro de 2016.

Rosa, Edson. 100 anos Conduzindo Vidas em São Paulo. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006.

Notas de Fim

  1. Afonso Cardoso, presidente, Centro Universitário Adventista de São Paulo–Campus Hortolândia, mensagem de e-mail para Carlos Flavio Teixeira, editor assistente da ESDA, 2 de setembro de 2019.
  2. Ibid.
  3. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 22.
  4. “A Voz da Profecia é o programa evangélico mais antigo das rádios brasileiras, iniciado em 1943.” Novo Tempo - Canal da Esperança, “A Voz da Profecia,” acessado em 28 de janeiro de 2020, https://bit.ly/2RzGrRh.
  5. Edson Rosa, ed., 100 anos Conduzindo Vidas em São Paulo (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006), 128.
  6. Germano Ritter, “A Coluna Paulista,” Revista Adventista, outubro de 1947, 11.
  7. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 22.
  8. Ibid.
  9. Aparecido Paschoal, Hortolândia sempre (São Paulo, SP: edição autoral, 1996), 119.
  10. O colportor evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o missionário que “desenvolve seu ministério adquirindo e vendendo ao público as publicações editadas e aprovadas pela Igreja, para transmitir a seus semelhantes o evangelho eterno que traz a salvação física e bem-estar espiritual.” Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Brasil), “Colportagem,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2J6tY1I.
  11. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 21-23.
  12. Ibid., 24.
  13. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 24, 25.
  14. Ibid., 26.
  15. Ibid., 27.
  16. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 30.
  17. Auir José Lopes, “Instituto Adventista São Paulo (IASP),” Monografia: Faculdade Adventista de Teologia (2006): 30.
  18. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 32.
  19. Ibid., 42.
  20. Ibid., 46.
  21. Auir José Lopes, “Instituto Adventista São Paulo (IASP),” Monografia: Faculdade Adventista de Teologia (2006): 30 e 47.
  22. Ibid., 30.
  23. Nota editorial: um doce de amendoim feito com açúcar mascavo, semelhante ao doce americano chamado peanut brittle.
  24. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 47, 50.
  25. Ibid., 51.
  26. Ibid., 58.
  27. Ibid., 56, 58.
  28. Ibid., 60.
  29. Ibid., 82.
  30. Ibid., 83, 84.
  31. Ibid., 85.
  32. Ibid.
  33. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 88, 89; Auir José Lopes, “Instituto Adventista São Paulo (IASP),” Monografia: Faculdade Adventista de Teologia (2006): 31.
  34. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 90.
  35. Ibid., 91, 92.
  36. Auir José Lopes, “Instituto Adventista São Paulo (IASP),” Monografia: Faculdade Adventista de Teologia (2006), 31.
  37. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 123.
  38. Ibid., 111.
  39. Ibid., 90.
  40. “Internatos em festa,” Revista Adventista, novembro de 2009, 26.
  41. “O Povo da Bíblia,” Revista Adventista, novembro de 2009, 23.
  42. “Internatos em festa,” Revista Adventista, novembro de 2009, 27.
  43. “Data,” Revista Adventista, abril de 2018, 8.
  44. “Novos Cursos Universitários,” Revista Adventista, junho de 2015, 9.
  45. Afonso Cardoso, presidente, Centro Universitário Adventista de São Paulo–Campus Hortolândia, mensagem de e-mail para Carlos Flavio Teixeira, editor assistente da ESDA, 2 de setembro de 2019.
  46. Ibid.
  47. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP: 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 94.
  48. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 96-103; Auir José Lopes, “Instituto Adventista São Paulo (IASP),” Monografia: Faculdade Adventista de Teologia (2006), 43.
  49. Auir José Lopes, “Instituto Adventista São Paulo (IASP),” Monografia: Faculdade Adventista de Teologia (2006), 43-47.
  50. Ibid., 35-38.
  51. Charlise Alves, “IASP promove doação de sangue e medula óssea,” Revista Adventista, março de 2009, 26.
  52. “Câmara de Hortolândia presta tripla homenagem ao IASP,” [Revista Adventista], fevereiro de 2010, 36.
  53. “Impacto Esperança é um programa que incentiva a prática da leitura e fornece uma distribuição anual em massa de livros por parte dos adventistas do sétimo dia no território sul-americano.” Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Brasil), acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/34dZROO.
  54. “Impacto Continental,” Revista Adventista, junho de 2010, 25.
  55. “No Vale da Decisão,” Revista Adventista, dezembro de 2010, 25.
  56. “Entre a Cruz e o Mercado,” Revista Adventista, fevereiro de 2011, 24.
  57. Ibid., 26.
  58. Rosemeire Braga, “Abrir os Olhos,” Revista Adventista, fevereiro de 2011, 37.
  59. “Plantio de Igrejas,” Revista Adventista, fevereiro de 2012, 27.
  60. Jael Eneias, “Missão une Brasil e África,” Revista Adventista, outubro de 2011, 35.
  61. Charlise Alves, Jeanne Moura e Heron Santana, “Sustentabilidade,” Revista Adventista, maio de 2011, 24.
  62. Afonso Cardoso, presidente, Centro Universitário Adventista de São Paulo–Campus Hortolândia, mensagem de e-mail para Carlos Flavio Teixeira, editor assistente da ESDA, 2 de setembro de 2019.
  63. Ibid.
  64. Ibid.
  65. Ibid.
  66. Ibid.
  67. Hermenérico Morais e Luís H. Santos, IASP 60 anos transformando vidas (Hortolândia, SP: Multicomm, 2009), 11-94; Afonso Cardoso, presidente, Centro Universitário Adventista de São Paulo–Campus Hortolândia, mensagem de e-mail para Carlos Flavio Teixeira, editor assistente da ESDA, 2 de setembro de 2019.
  68. Mas informações sobre o Unasp–HT podem ser encontradas no seguinte site: unasp.br/ht/, ou nas redes sociais: Facebook: @unasphortolandia, Instagram e Twitter: @unaspht e Youtube: UNASP Hortolândia.
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Morais, Hermenérico, Renato Ferreira Silva. "Brazil Adventist University – Campus Hortolândia." Encyclopedia of Seventh-day Adventists. December 03, 2021. Accessed December 04, 2024. https://encyclopedia.adventist.org/article?id=3IGD.

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