Associação Amazônia Ocidental
By Ronivon da Silva dos Santos, and Adilson da Silva Vieira
Ronivon da Silva dos Santos
Adilson da Silva Vieira
First Published: May 28, 2021
A Associação Amazônia Ocidental é uma unidade administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no território da União Noroeste Brasileira. Fica sediada na Avenida José Vieira Caúla, nº 3932, CEP 76.820-390, no bairro Agenor Martins de Carvalho, na cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia, Brasil.1
Território e Estatísticas
A Associação Amazônia Ocidental ou AAmO é responsável pela administração de igrejas na região norte do estado de Rondônia, além do estado do Acre e parte da Amazônia. O norte de Rondônia abrange 18 cidades, com o total de aproximadamente 988.785 habitantes, dos quais 20.682 são Adventistas do Sétimo Dia e estão distribuídos entre 207 congregações, organizadas em 26 distritos. A AAmO tem ainda todo o estado do Acre como seu campo evangelístico, que é composto por 22 cidades com uma população de 829.619 habitantes, dos quais 12.006 são membros da Igreja Adventista – distribuídos em 14 distritos pastorais e 131 igrejas. O campo administra também mais sete cidades no estado do Amazonas. Dessa forma, a população estimada em sua área total é de 2.081.034 habitantes,2 dos quais 35.386 são Adventistas do Sétimo Dia. O campo missionário coberto pela AAmO tem um total de 43 distritos pastorais com 367 congregações. A média é de um adventista para cada 60 habitantes.3
No território da AAmO, existem quatro instituições da Rede Educacional Adventista: Colégio Adventista de Porto Velho (CAPV), na cidade de Porto Velho, com 953 alunos; Escola Adventista de Ariquemes (EAA), na cidade de Ariquemes, com 347 alunos; e Escola Adventista de Jaru (EAJ), na cidade de Jaru, com 159 alunos. Esses três colégios estão localizados no estado de Rondônia. Há também o Colégio Adventista de Rio Branco (CARB) na cidade de Rio Branco, no estado do Acre, com 614 alunos. No total, 2.073 alunos são atendidos nas quatro unidades.4
A AAmO também evangeliza através de recursos tecnológicos, tais como a TV Novo Tempo. A estação funciona em canal aberto nas cidades de Alto Paraíso, Ariquemes, Cacaulândia e Cujubim, localizadas no estado de Rondônia, e na cidade de Humaitá, no estado do Amazonas. O alcance potencial estimado é de 1.171.236 pessoas.5 A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais Internacional (ADRA) também está presente nesse território missionário, fornecendo projetos de desenvolvimento e serviços para a comunidade. O escritório central da ADRA está localizado no mesmo endereço que os escritórios da AAmO. E para que as atividades administrativas do campo sejam desenvolvidas com sucesso, a AAmO conta com um total de 339 funcionários, dos quais 64 cuidam de igrejas, 212 são professores e funcionários da Região Administrativa do Acre e Rondônia, seis são funcionários do Serviço Educacional Lar e Saúde (SELS), três são colportores,6 e 44 são funcionários que trabalham no escritório da AAmO. Há 44 pastores ordenados e 10 pastores licenciados que trabalham na área ministerial.7
A origem da obra da IASD no território da Associação
A história do início da obra adventista na AAmO pode ser contada a partir do surgimento da Missão Baixo-Amazonas, atual Associação Norte do Pará, em 1927. O primeiro presidente foi o Pastor John L. Brown, e sua sede localizava-se na cidade de Belém, capital do estado do Pará. Foi organizada pela União Este Brasileira (atual União Sudeste Brasileira), e o território abrangia os estados do Pará, Amazonas, Ceará, Maranhão, Piauí, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima. Em toda a área coberta pela Missão Baixo-Amazonas, não havia uma única congregação adventista. No entanto, o Pastor Brown e dois colportores, André Gedrath e Hans Mayr, trabalharam ativamente no local.8 No ano seguinte, o Pastor Leo Halliwell assumiu a liderança dessa unidade administrativa. Ele e sua esposa Jessie Halliwell foram os precursores das missões nos rios, através da lancha Luzeiro.9 O trabalho realizado por esse casal foi fundamental para a difusão do Evangelho no norte do Brasil.
Quanto à obra adventista no estado do Acre, o papel do colportor Pedro Cunha Linhares foi de fundamental importância. Seu contato com a mensagem adventista aconteceu em uma quarta-feira à noite na cidade de Belém. Ao passar em frente a uma Igreja Adventista, Linhares ficou impressionado com os hinos que estavam sendo cantados, então decidiu entrar no templo e assistir ao culto. Foi convidado a voltar mais vezes, estudou a Bíblia com um membro da igreja e, em 1934, foi batizado pelo Pastor Leo Halliwell. Mais tarde, Pedro Linhares foi convidado a se tornar um colportor-evangelista e, ao aceitar, saiu a colportar10 na região norte do Brasil em 1937, incluindo em seu itinerário a capital do Acre, Rio Branco. A viagem de Manaus a Rio Branco por uma canoa a remo levou aproximadamente dois meses. Pedro foi um grande pregador do Evangelho através da colportagem, levando muitas pessoas ao batismo. Ele colportou por 19 anos e, durante esse período, voltou ao Acre mais três vezes em trabalho missionário.11
Com o crescimento da Missão Baixo Amazonas, em 1936, toda sua área de atividade missionária foi cedida a uma nova unidade administrativa da IASD, a União Norte Brasileira (UNB). Com essa mudança, a nova União passou a servir duas missões: a Missão Baixo Amazonas, formada pelos estados do Pará, Amazonas e território Federal do Acre, e a Missão Costa Norte (atual Associação Cearense), integrando os estados do Ceará, Maranhão e Piauí. Naquela época, o estado do Amazonas era composto pelo atual estado de Roraima12 e parte do estado de Rondônia.13
Em 1940, uma nova unidade administrativa foi organizada – a Missão Central Amazonas (atual Associação Central Amazonas ou ACeAm), com sede em Manaus, capital do Amazonas. Após sua criação, houve um crescimento considerável no campo missionário daquela região. O crescente número de instituições e membros levou a Associação Central Amazonas (Missão Central Amazonas – MCA) e a UNB a estudar uma nova configuração para o trabalho evangelístico na região amazônica.14 A organização da IASD empenhou-se ao máximo para poder evangelizar a imensa região amazônica e, em nenhum momento, as dificuldades interromperam o propósito dos cristãos comprometidos que trabalhavam para a propagação do Evangelho.
Uma dessas pessoas que se engajou na missão de pregar o Evangelho foi a Sra. Maria do Carmo D'Ávila, conhecida como "Dona Carminha.” Ela conheceu o adventismo quando ainda morava na cidade do Rio de Janeiro, no sudeste do Brasil. Após alguns anos, ela se mudou para a cidade de Manaus, onde foi evangelizada pelo Pastor Walkírio Lima. Em seguida, dona Carminha mudou-se para a cidade de Porto Velho, no Território Federal de Guaporé (atual estado de Rondônia). Ao chegar na cidade, dona Carminha não encontrou nenhuma igreja adventista próxima para frequentar.15
Em 1944, os pastores Walter Streithorst, Walkírio Lima e Itanel Ferraz chegaram a Porto Velho. Esses ministros conheciam a dona Carminha desde que estavam em Manaus e, por isso, a procuraram para conversar. Dona Carminha informou-lhes que não havia presença adventista no local, um desafio a ser vencido. Por isso, os pastores realizaram as primeiras reuniões evangelísticas na casa da dona Carminha, no bairro do Areal, a fim de conquistar pessoas para o Reino de Deus. Dona Carminha foi a primeira adventista na cidade de Porto Velho.16 Hoje em dia, Areal é um distrito com seis congregações e um total de 668 membros.17
Na história do adventismo em Rondônia, um dos pioneiros foi o colportor Itamar Duarte Maduro. Em 1944, ele saiu de Manaus e foi para Porto Velho a fim de colportar. Após perceber que o campo era muito promissor, em 1945, decidiu se mudar para a cidade com sua família. Itamar foi um pioneiro na pregação do Evangelho por meio de livros e um líder proeminente na igreja local. O primeiro pastor que fixou residência em Porto Velho foi Enoque Medrado. Ele também foi um pioneiro e o responsável pelas igrejas em Rondônia e Acre. Permaneceu no distrito apenas durante o ano de 1956, pois logo em seguida morreu em um acidente.18
A primeira igreja adventista em Porto Velho foi construída em 1960 e localizava-se na Avenida Sete de Setembro, no centro da cidade. Um ano depois (1961), foi fundada a Escola Adventista Sete de Setembro, atual Colégio Adventista de Porto Velho. No entanto, o prédio onde se localizava foi vendido na década de 1980 e, com o dinheiro arrecadado, foram adquiridos três novos terrenos: um para a construção do novo templo da Igreja Central na Rua Lauro Sodré, no bairro Olaria, onde se localiza até hoje; o segundo para a construção do Colégio Adventista de Porto Velho; e o terceiro para a sede da Associação Amazônia Ocidental, sendo que os dois últimos ficavam no bairro Agenor de Carvalho.19
Em 1964, o Sr. José Ubirajara de Santana chegou à cidade de Rio Branco no Acre, onde conheceu três adventistas que eram de Manaus: Cipriano Santos, João Raimundo e Alice Correia. Eles se reuniam nas manhãs de sábado na casa do irmão Cipriano Santos para estudar a Lição da Escola Sabatina. Posteriormente, começaram a pregar através de programas de rádio, incluindo “A Voz da Profecia.”20 Cerca de 200 pessoas se inscreveram para fazer o curso bíblico “A Bíblia Fala.” Muitos deles foram batizados, dentre eles figuras públicas da época, como vereadores e outras autoridades. À medida que o número de membros aumentava, havia a necessidade de um lugar maior para as reuniões. Foi então que a MCA, através de Cipriano, adquiriu uma casa que servia de ponto de encontro para a nova congregação. Atualmente, uma das casas pastorais de Rio Branco está localizada nesse mesmo endereço.21
Com a expansão da obra adventista em Rio Branco, a MCA enviou o Pastor Waldomiro Reis para pastorear adventistas na capital do Acre. Reis foi o primeiro pastor da Igreja Central do Rio Branco e foi ele quem negociou a compra do terreno do templo localizado na Rua Floriano Peixoto, nº 1115, no centro da cidade. Este é o endereço da igreja até hoje. Depois que o terreno foi adquirido, os administradores da Missão enviaram uma comissão para verificar a real situação dos adventistas na cidade. Assim que surgiu a necessidade de um local de encontro, a MCA enviou recursos para a construção da Igreja Central do Rio Branco em 1966. A congregação continuou a crescer e, em 25 de setembro de 1971, foi oficialmente organizada.22 Atualmente, a igreja conta com 441 membros ativos. O templo foi reformado e reinaugurado em 20 de maio de 2017.23
Outra frente de trabalho que fez o adventismo se desenvolver no estado do Acre foi a Rede Educacional Adventista. O Colégio Adventista de Rio Branco iniciou suas atividades em 1968, por iniciativa de alguns membros, como José Ubirajara Santana. Eles decidiram construir duas salas de aula nos fundos da Igreja Central. O primeiro nome da escola foi Colégio Adventista Plácido de Castro. Entretanto, ela só foi regularizada em 1976, recebendo então o nome de Colégio Adventista de Rio Branco.24
A História Organizacional da Associação
Em 5 de junho de 1979, o Conselho Executivo da Missão Central Amazonas enviou um pedido relacionado à divisão de seu campo missionário à Divisão Sul-Americana (DSA), e incluiu a proposta de criação de uma nova Missão com sede em Porto Velho. A liderança da IASD reconheceu que a área de atividade missionária da Missão Central Amazonas era muito extensa e, devido à divisão, o número de igrejas nos estados do Acre e Rondônia cresceria, visto que o campo era promissor e ainda estava se desenvolvendo.25 O nome da nova missão foi aprovado em 5 de novembro de 1979 e, portanto, passou a ser chamada de Missão Amazônia Ocidental. Com a aprovação de seu órgão superior, a Diretoria da MCA reuniu-se em 4 de dezembro de 1979, para registrar a autorização de reconfiguração do campo.26 A partir daí, a construção de uma sede para a nova unidade foi iniciada. A construção só foi possível por meio de contribuições da DSA, Casa Publicadora Brasileira, Missão Central Amazonas e empréstimo bancário.27
O campo missionário da Missão Amazônia Ocidental era formado pelos estados do Acre e Rondônia. Na época de sua fundação, a Missão Amazônia Ocidental tinha 11 igrejas organizadas, 46 grupos, 5.520 membros, sete escolas e 14 pastores. Seus primeiros administradores foram os pastores Aníbal A. Pittau e Rui Linhares de Freitas, como presidente e secretário-tesoureiro, respectivamente.28 A primeira reunião da Missão foi realizada entre 7 e 10 de dezembro de 1979,29 sendo a primeira localização da Missão Amazônia Ocidental na Avenida Afonso Pena, nº 768, na parte central da cidade de Porto Velho. O escritório permaneceu nesse endereço de janeiro de 1980 até agosto de 1986. Nessa época, o escritório do campo mudou-se para a Avenida José Vieira Caúla, nº 3932, no bairro de Agenor de Carvalho, na mesma cidade, onde permanece até os dias atuais.30
Devido ao grande crescimento das instituições adventistas na região, em 4 de dezembro de 1990, a Missão teve seu nome mudado para Associação Amazônia Ocidental.31 Na ocasião, o presidente da unidade administrativa era o Pastor Orlando Gonzáles Pineda, tendo o Pastor Dimas Cavalar como secretário. No relatório de crescimento da Associação Amazônia Ocidental, apresentado nesse período, já estavam registrados 50 igrejas, 144 grupos, 18.665 membros, 12 escolas e 30 pastores em seu território. A fim de continuar se expandindo e multiplicando os resultados de seu trabalho, a missão da AAmO era proclamar a todas as pessoas de seu campo missionário o Evangelho eterno para a salvação de todos aqueles que acreditam e aceitam Jesus como salvador.32
Para cumpri-la, em 1995 os líderes da AAmO conduziram uma campanha evangelística na cidade de Cruzeiro do Sul, com o objetivo de alcançar as cidades mais distantes do estado do Acre. Na época, todos os pastores que trabalhavam no escritório da AAmO foram dirigidos para Cruzeiro do Sul. Através desse evangelismo, muitas pessoas foram alcançadas e três novas igrejas, estabelecidas.33 Esta foi uma importante conquista para a Associação devido à dimensão do desafio de evangelizar aquele local. Cruzeiro do Sul, no Acre, é a cidade mais afastada da sede da AAmO, a 1.148 km de distância e com população estimada de 87.673 habitantes.34 Durante muitos anos, os pastores responsáveis por esse distrito viajavam para a cidade a fim de pregar e batizar pessoas somente uma vez por ano. As viagens eram feitas de avião, porque não havia estrada aberta. Assim, pode-se notar que a criação dessa unidade administrativa colaborou para que a igreja pudesse servir os distritos mais afastados da sede com maior eficácia, permitindo assim a expansão da mensagem adventista por toda essa região.35
A Associação avançou não só na área missionária, mas também na área educacional. Em 1980, com a autorização dos membros do Conselho Diretivo, foi aprovado o funcionamento do Colégio Adventista de Porto Velho. Na ocasião, o colégio ficava na Avenida Sete de Setembro, nº 1173, no centro da cidade. Em 3 de fevereiro de 1986, o colégio foi transferido para a Avenida Mayor Chiquilito Erse, nº 2166, bairro de Agenor de Carvalho. Quinze anos após essa mudança, ocorreram mais dois eventos importantes relativos à Educação Adventista. O primeiro foi a criação da Escola Adventista de Jarú, através do voto nº 2001-073 de 3 de julho de 2001, que iniciou suas atividades em 2002,36 e o segundo aconteceu em 14 de novembro de 2001, quando o Departamento de Educação do Acre autorizou a implementação do Ensino médio no Colégio Adventista de Rio Branco.37
Quanto às ações evangelísticas, em 2004, a AAmO desenvolveu um programa chamado "Caravana do Poder,” que tinha como orador o Pastor Alejandro Bullón. Os administradores e chefes de departamento, com mais de 50 jovens de várias cidades, supervisionaram o projeto. O objetivo da Caravana era visitar as principais cidades do estado de Rondônia. Durante o dia, os jovens recolhiam alimentos para serem entregues nas prefeituras, com destino às famílias carentes. À noite, o Pastor Bullón pregava em grandes auditórios, como ginásios, campos de futebol e parques de exposições. Na época, muitas pessoas ouviram e estavam interessadas na mensagem. Esse programa foi desenvolvido durante um período de quatro anos e foi muito bem sucedido.38
O Evangelho continuou a ser pregado, e o número de adventistas aumentou tanto que, em 2006, a Associação atendia a 67.670 membros em 38 distritos, somando 338 congregações e 16 escolas. Entre essas escolas estava o Instituto Adventista da Amazônia Ocidental (IAAMO), que funciona em sistema de internato e atualmente é administrado pela União Noroeste Brasileira.39 Com o desenvolvimento da igreja no norte do Brasil, houve a necessidade de uma reorganização administrativa nos estados de Rondônia e Acre para melhor atender aos membros. Assim, em 2007, o território missionário da AAmO foi dividido, dando origem à Associação Sul de Rondônia (ASuR), que foi inaugurada em 11 de novembro de 2007. Essa nova Associação, com sede na cidade de Ji-Paraná em Rondônia, foi responsável por servir os adventistas na região sul de Rondônia e na cidade de Rondolândia, no estado de Mato Grosso. Desde então, os dois campos trabalham para pregar o Evangelho aos que vivem naquele território.40
A partir de 2010, a União Norte Brasileira foi submetida a uma reconfiguração territorial. Considerada uma das maiores uniões do mundo em extensão territorial, a UNB teve parte de seu campo missionário dividido, que correspondia aos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Devido à divisão desse território, as unidades administrativas que servem esses estados (AAmO, ASuR, ACeAm e Associação Amazonas-Roraima – AAmaR) passaram a fazer parte da União Noroeste Brasileira, com sede em Manaus.41
Longe dali, em 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7.0 atingiu o Haiti, resultando em muitas pessoas feridas, desalojadas e mortas. Milhares de haitianos imigraram para o Brasil, e muitos deles entraram no país através da cidade de Cobija, na Bolívia, fazendo fronteira com a cidade de Brasiléia, no Acre. Esses imigrantes viram no Brasil uma oportunidade de sobreviver e ajudar as suas famílias que permaneceram no Haiti.42 Quando chegaram ao Brasil, muitos deles migraram imediatamente para as regiões sul e sudeste do país. No entanto, alguns permaneceram em Porto Velho, inclusive adventistas. Esses membros reuniam-se em algumas igrejas da capital; no entanto, enfrentavam algumas dificuldades, uma vez que não havia lugar de culto em sua língua materna. Por essa razão, os líderes da AAmO planejaram construir uma igreja para que os membros haitianos pudessem adorar em sua própria língua e cultura. O projeto foi feito em parceria com os secretários das igrejas da AAmO, que financiaram integralmente a construção do novo templo. A igreja foi organizada em 27 de setembro de 2013, servindo a 35 membros haitianos.43
Como parte da região amazônica, a área de atividade missionária da AAmO tem muitas tribos indígenas. Segundo a Comissão Pró-Índio do Acre ou CPI-ACRE, existem aproximadamente 27 grupos étnicos distribuídos por 36 terras indígenas no estado do Acre. Ainda segundo a CPI-ACRE, a população indígena é de aproximadamente 18.696 pessoas.44 Em 2010, através do trabalho evangelístico realizado pelo Pastor Wladimir de Oliveira,45 muitos índios da aldeia de Camicuã foram batizados. Em seguida, uma igreja foi construída para que se pudessem congregar. A Igreja de Camicuã tem atualmente 46 membros e pertence ao distrito de Boca do Acre, no estado do Amazonas.46
Naquela época, a única cidade que não possuía igreja adventista no estado do Acre era Porto Walter. A cidade faz fronteira com os municípios de Marechal Thaumaturgo e Cruzeiro do Sul, e sua população é de 11.720 habitantes.47 Em 2014, a partir de um projeto desenvolvido entre os secretários da igreja e a administração da AAmO, foi construído um templo em Porto Walter, com todos os recursos doados pelos secretários. A nova igreja foi inaugurada em 12 de novembro de 2014; hoje conta com 149 membros e pertence ao distrito de Cruzeiro do Sul.48
A Igreja Adventista continua a desenvolver projetos importantes no campo de atividade da AAmO. Devido a isso, as autoridades locais muitas vezes reconhecem a importância da igreja e apoiam-na. Um exemplo disso é o projeto de lei que estabelece uma data oficial no calendário da capital de Rondônia para o programa "Quebrando o Silêncio.” Em 20 de setembro de 2016, o projeto foi votado e aprovado pela Câmara Municipal de Porto Velho.49 A data escolhida e aprovada pelos parlamentares foi a mesma em que a campanha é celebrada pela Igreja Adventista em todo o território sul-americano: o quarto sábado de agosto.50
Desde a sua criação, a AAmO tem se destacado por manter um bom padrão de desenvolvimento das igrejas e instituições. Preocupa-se também com o desenvolvimento integral da igreja, como demonstram os projetos destacados em sua história. Um exemplo disso é a organização do grupo "+ Perto,” em 27 de maio de 2017. Como resultado, todos os bairros de Porto Velho contam agora com presença adventista, tornando essa capital a segunda no mundo com tal conquista. A primeira foi a cidade de Manaus no Amazonas, em 2014.51 Durante a cerimônia de inauguração, estiveram presentes os diretores da DSA, da União Noroeste Brasileira e das unidades administrativas lideradas pela União. Nesse mesmo dia, houve uma grande celebração que contou com a presença de 8.000 pessoas, marcando a história da IASD naquele estado.52
Em termos de assistência, a ADRA tem desenvolvido projetos para satisfazer as necessidades da população. Em parceria com as igrejas locais, a ADRA promove cursos profissionais para comunidades carentes. A primeira sessão desses cursos certificou mais de 60 estudantes em Mecânica Básica, Elétrica Básica, Secretariado e Padaria. Esse tipo de iniciativa tem sido um instrumento missionário essencial da Igreja Adventista do Sétimo Dia no território da AAmO. No estado de Rondônia, um exemplo é o "Projeto Renascer,” desenvolvido numa comunidade urbana da Zona Leste de Porto Velho. Nessa comunidade, são prestados serviços voluntários contínuos de cuidados médicos e dentários, palestras, atividades para crianças e outras ações sociais. A ADRA gere também um projeto educativo musical que serve a mais de 30 crianças da comunidade com idades entre 8 e 12 anos, com aulas de música, espanhol e coro. Outro projeto é o "Trailer Odontológico,” desenvolvido em comunidades que necessitam desses serviços. A assistência é prestada em parceria com prefeituras, igrejas, comunidades em geral e com o apoio do governo. O trailer foi inaugurado a 27 de maio de 2017 e, desde então, a ADRA tem servido milhares de pessoas em todo o estado de Rondônia através dessa iniciativa.53
A ADRA Rondônia também realiza um projeto chamado "Mãos que Servem,” que envolve ações assistenciais destinadas a pessoas sem abrigo na cidade de Porto Velho, oferecendo refeições, doações de roupas e aconselhamento emocional. A realidade das pessoas nessas circunstâncias é bastante cruel: existem mais de 1.500 pessoas sem-teto na cidade, e muitas delas são dependentes químicas. A ADRA planeja em breve gerir um centro de apoio a essas pessoas, que funcionará diariamente com oficinas profissionais e aconselhamento psicológico. Até que esse plano se torne realidade, a agência oferece todas as segundas-feiras, através de um grupo de voluntários, ações de assistência para aqueles que não têm nada para comer ou onde dormir.54
Em 10 de julho de 2019, a Igreja Adventista deu um passo importante em prol da evangelização de presidiários institucionais. Nesse dia, a Secretaria de Justiça de Rondônia e a Igreja Adventista do Sétimo Dia iniciaram uma parceria que permitirá que a TV Novo Tempo esteja disponível em aparelhos de TV usados por presídios do estado de Rondônia. Só em Porto Velho, são 14 unidades prisionais. O objetivo desse projeto é que milhares de pessoas acessem “conteúdos educacionais nas áreas de saúde e espiritual.” A princípio, o programa passará por uma fase de testes. Após a aprovação, a próxima fase será sua implantação em todas as unidades prisionais estaduais. A iniciativa desse projeto partiu de uma pessoa pública que percebeu uma mudança na vida de seu próprio irmão, a partir do momento em que ele se tornou espectador do canal. Oficiais do governo e líderes da Igreja Adventista acreditam que os horários da emissora podem contribuir para a reabilitação de detentos.55
Embora tenha alcançado objetivos importantes em sua jornada, o trabalho missionário no campo da Associação Amazônia Ocidental ainda é desafiado por sua extensão geográfica. A cidade mais distante sob a sua administração no estado de Rondônia (Jaru) está a cerca de 1.434 km da mais distante sob a sua administração no estado do Acre (Cruzeiro do Sul).56 Isso não inclui as cidades do estado do Amazonas. Essa extensão geográfica, agravada por dificuldades de acesso, torna a pregação do Evangelho na região um grande desafio. A fim de responder a essas realidades, um dos principais projetos para os próximos anos é o estabelecimento de uma missão no Acre. Com a implementação de outra unidade administrativa, espera-se que mais pessoas venham a conhecer as verdades bíblicas. Esse objetivo tem orientado os esforços da Associação. O objetivo é que no máximo em oito anos esse sonho possa ser realizado, e a Associação Amazônia Ocidental possa continuar a cumprir com sucesso a sua missão.
Cronologia dos Líderes Administrativos 57
Presidentes: Aníbal A. Pittau (1979-1982); Job F. Santos (1982-1986); Adamôr L. Pimenta (1986-1989); Orlando G. Pineda (1989-1992); José C. Barbosa (1992-1998); Manoel A. F. Cintra (1998-2003); Ranieri B. Sales (2003-2005); Joab E. F. Chagas (2005-2010); Moisés B. Souza (2010-2015); Emerson A. N. Campanholo (2015-atualmente).
Secretários: Rui L. Freitas (1979-1982); Elioenai P. Serpa (1982-1983); Anastácio C. Ximenes (1983-1986); Orlando G. Ferreira (1986-1989); Dimas Cavalar (1990-1992); Rui L. Freitas (1992-1996); Manoel A. F. Cintra (1996-1998); Montano B. Netto (1998-1999); Joab E. F. Chagas (1999-2005); Nelson Suci (2005-2006); Sidney H. Franco (2006-2010); Francisco A. S. Cavalcante (2010-2014); Emerson A. N. Campanholo (2014-2015); Ronivon S. Santos (2015-2018); Marcelo N. Miranda (2018-atualmente).
Tesoureiros: Rui L. Freitas (1979-1982); Elioenai P. Serpa (1982-1983); Anastácio C. Ximenes (1983-1986); Orlando G. Ferreira (1986-1989); Dimas Cavalar (1990-1992); Rui L. Freitas (1992-1996); Gideon O. Basílio (1996-2002); José M. Assis (2003-2006); Nelson V. Pinto (2006-2016); Natanael A. Cunha (2016-atualmente).58
Referências
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Acre. Cruzeiro do Sul. Censo Brasileiro de 2010. Panorama. IBGE, acessado em 14 de maio de 2019, https://bit.ly/2xxgURd.
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Ata da Associação Central Amazonas, novembro de 1979, voto n. 1979-199.
Ata da Associação Central Amazonas, dezembro de 1979, voto n. 1979-226.
Ata da Associação Central Amazonas, dezembro de 1979, voto n. 1979-302.
Ata da Associação Amazônia Ocidental, dezembro de 1979, voto n. 1986-122.
Ata da Associação Amazônia Ocidental, julho de 2001, voto n. 2001-073.
Ata da Associação Amazônia Ocidental, maio de 2006, voto n. 2006-022.
Ata da Missão Amazônia Ocidental, abril de 1983, voto n. 1983-032.
Ata da Missão Amazônia Ocidental, dezembro de 1979, voto n. 1979-001.
Ata da Missão Amazônia Ocidental, dezembro de 1990, voto n. 1990-263.
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Lemes, Vanessa. “Quebrando o Silêncio tem data no calendário de Porto Velho.” Notícias Adventistas, 20 de setembro de 2016.
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Notas de fim
- Seventh-day Adventist Online Yearbook, “West Amazon Conference [Associação Amazônia Ocidental],” acessado em 7 de fevereiro de 2019, https://bit.ly/2UGLrWi.↩
- Censo Brasileiro de 2010, Porto Velho, Rondônia, panorama, IBGE, acessado em 24 de agosto de 2016, https://bit.ly/2IJakeu; Seventh-day Adventist Online Yearbook, “West Amazon Conference [Associação Amazônia Ocidental],” acessado em 7 de fevereiro de 2019, https://bit.ly/2UGLrWi.↩
- Sistema Adventista de Gestão de Igrejas (ACMS), informações fornecidas pelo secretário de registro em 9 de maio de 2019, https://www.acmsnet.org.↩
- Sistema Adventista de Docentes (SAD), informações fornecidas pelo secretário de registro em 9 de maio de 2019, http://sad.aamo.org.br.↩
- Tito Rocha (gerente de expansão da TV Novo Tempo), entrevistado por Ronivon da Silva dos Santos, 30 de outubro de 2017.↩
- Um colportor-evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o missionário que "desenvolve seu ministério adquirindo e vendendo ao público as publicações editadas e aprovadas pela Igreja, para transmitir a seus semelhantes o Evangelho eterno que traz salvação e bem-estar físico e espiritual.” Portal de notícias da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Colportagem,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, http://bit.ly/2J6tY1I.↩
- Sistema Adventista de Pagamento (SAP), informações fornecidas pelo gerente de RH em 9 de maio de 2019.↩
- E. H. Wilcox, “Tres Mil e Duzentos Kilometros de Lancha Pelo Amazonas,” Revista Adventista 25, n. 7 (julho de 1930): 13.↩
- “O primeiro barco Missionário Luzeiro foi inaugurado em julho de 1931 pelo casal Leo e Jessie Halliwell, com o objetivo de levar educação sanitária e assistência médica e odontológica gratuita para a população ribeirinha da Amazônia. [...] Durante estes 80 anos, milhares de pessoas foram diretamente beneficiadas pelo apoio proporcionado pelos lançamentos. Em muitos casos, esta era a única forma dessas pessoas obterem alguma assistência médica e odontológica.” Luzeiro, “História,” acessado em 22 de janeiro de 2020, https://www.luzeiro.org/.↩
- A obra da colportagem é uma "atividade de distribuição voluntária e independente da publicação religiosa e de temas relacionados à saúde e à qualidade de vida familiar.” Aqueles que trabalham na colportagem são conhecidos como colportores. Portal de notícias da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Colportagem,” acessado em 14 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2RQirbB.↩
- Centro Nacional da Memória Adventista, acessado em 6 de abril de 2020, https://bit.ly/2ubvpsq.↩
- Portal São Francisco, “Roraima,” acessado em 5 de agosto de 2019, https://bit.ly/2YnaZuq.↩
- InfoEscola, “História de Rondônia,” acessado em 5 agosto de 2019, https://bit.ly/2KijYEL.↩
- Jorge Pedrosa Guimarães, “Crescimento do Movimento Adventista na Missão Central Amazonas,” Monografia, Instituto Adventista de Ensino, 1988, 11.↩
- Rubens Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016, 35; Francisco Abdoval Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016, 90-91.↩
- Ibid.↩
- Sistema Adventista de Gestão de Igrejas (ACMS), informações fornecidas pelo secretário de registro em 9 de maio de 2019, https://www.acmsnet.org.↩
- Lessa, Construtores de esperança: na trilha dos pioneiros adventistas da Amazônia, 35; Cavalcanti, A conquista de uma cidade: conheça a história da capital mais evangelizada do Brasil, 90-91.↩
- Ibid.↩
- “A Voz da Profecia é o programa evangélico mais antigo da rádio brasileira, começando em 1943. Desde seu início, teve a participação musical do quarteto Arautos do Rei. Atualmente, o programa tem sua versão, também para TV, e é apresentado pelo Pastor Gilson Brito, que está no ministério pastoral há mais de 30 anos. Sermões bíblicos que apresentam a mensagem de esperança e salvação.” Tv Novo Tempo, “A Voz da Profecia,” acessado em 28 de janeiro de 2020, https://bit.ly/2RzGrRh.↩
- Silas Santana (membro da IASD central de Rio Branco), entrevistado por Ronivon da Silva dos Santos, 10 de maio de 2019.↩
- Ibid.↩
- Sistema Adventista de Gestão de Igrejas (ACMS), informações fornecidas pelo secretário de registro em 9 de maio de 2019, https://www.acmsnet.org.↩
- Colégio Adventista de Rio Branco, Publicação no Facebook, “Nossa História,” 1° de março de 2019, acessado em 12 de agosto de 2019, https://bit.ly/2yUePft.↩
- Ata da Associação Central Amazonas, junho de 1979, voto n. 1979-072, 26; Naomi Rosas Pinheiro (Secretária de Registro da ACeAm), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 8 de novembro de 2018.↩
- Ata da Associação Central Amazonas, novembro de 1979, voto n. 1979-199, 93; Naomi Rosas Pinheiro (Secretária de Registro da ACeAm), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 8 de novembro de 2018.↩
- Ata da Associação Central Amazonas, dezembro de 1979, voto n. 1979-226, 107; Naomi Rosas Pinheiro (Secretária de Registro da ACeAm), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 8 de novembro de 2018.↩
- Ata da Associação Central Amazonas, dezembro de 1979, voto n. 1979-001, 01; Leila Cristina da Silva Teodoro (Secretária de Registro da ACeAm), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 24 de agosto de 2016.↩
- Ata da Associação Central Amazonas, dezembro de 1979, voto n. 1979-302, 169; Naomi Rosas Pinheiro (Secretária de Registro da ACeAm), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 8 de novembro de 2018.↩
- Ata da Missão Amazônia Ocidental, dezembro de 1979, voto n. 1979-001, 01; Leila Cristina da Silva Teodoro (Secretária de registro da AAmO), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 8 de agosto de 2018.↩
- Ata da Associação Amazônia Ocidental, dezembro de 1979, voto n. 1986-122, 35; Leila Cristina da Silva Teodoro (Secretária de registro da AAmO), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 31 de outubro de 2017.↩
- Ata da Missão Amazônia Ocidental, dezembro de 1990, voto n. 1990-263, 134; Leila Cristina da Silva Teodoro (Secretária de registro da AAmO), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 31 de outubro de 2017.↩
- Ibid.↩
- Censo Brasileiro de 2010, Cruzeiro do Sul, Acre, panorama, IBGE, acessado em 14 de maio de 2019, https://bit.ly/2xxgURd.↩
- Raimundo dos Santos de Oliveira (Pastor distrital da AAmO), entrevistado por Ronivon da Silva dos Santos, 14 de maio de 2019.↩
- Ata da Missão Amazônia Ocidental, julho de 2001, voto n. 2001-073, 21; Leila Cristina da Silva Teodoro (Secretária de registro da AAmO), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 31 de outubro de 2017.↩
- Colégio Adventista de Rio Branco, Publicação no Facebook, “Nossa História,” 1° de março de 2019, acessado em 12 de agosto de 2019, https://bit.ly/2yUePft.↩
- Luciana Rodrigues Sicsu (secretário de registro da presidência da AAmO), entrevistada por Ronivon da Silva dos Santos, 13 de novembro de 2018.↩
- Ata da Missão Amazônia Ocidental, abril de 1983, voto n. 1983-032, 14; Leila Cristina da Silva Teodoro (secretária de registros da AAmO), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 8 de novembro de 2018. Para mais informações sobre a história da IAAMO, veja o artigo "Instituto Adventista da Amazônia Ocidental" nesta Enciclopédia.↩
- Elizabeth Dias (Secretária de registro da UNB), entrevistada por Ronivon da Silva dos Santos, 14 de novembro de 2016.↩
- “Northwest Brazil Union Mission [União Noroeste Brasileira],” Seventh-day Adventist Yearbook (Hagerstown, MD.: Review and Herald Publishing Association, 2011), 298-301. Para mais informações sobre a história da União Noroeste Brasileira, veja o artigo "União Noroeste Brasileira" nesta Enciclopédia.↩
- Brasil Escola, “O terremoto no Haiti,” acessado em 31 de outubro de 2017, https://bit.ly/3bQgRiK.↩
- Francisco Abdoval da Silva Cavalcanti (Secretário executivo da MisOM), entrevistado por Ronivon da Silva dos Santos, 31 de outubro de 2017.↩
- CPI-ACRE, “Povos e terras indígenas do Acre,” acessado em 24 de abril de 2019, https://bit.ly/2SGOKvd.↩
- Nazaré Sales da Silva (diretor do grupo Camicuã, distrito de Sena Madureira), entrevistado por Ronivon da Silva dos Santos, 9 de novembro de 2018.↩
- Sistema Adventista de Gestão de Igrejas (ACMS), informações fornecidas pelo secretário de registro em 13 de novembro de 2018, https://www.acmsnet.org.↩
- Censo Brasileiro de 2010, Cruzeiro do Sul, Acre, panorama, IBGE, acessado em 14 de maio de 2019, https://bit.ly/2xxgURd.↩
- Sistema Adventista de Gestão de Igrejas (ACMS), informações fornecidas pelo secretário de registro em 14 de maio de 2019, https://www.acmsnet.org.↩
- "Quebrando o Silêncio é um projeto anual, desenvolvido desde 2002, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em 8 países da América do Sul (Argentina, Brasil, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) que visa educar e prevenir contra o abuso e a violência doméstica.” Portal de notícias da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Quebrando o Silêncio,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2WoDfIW.↩
- Vanessa Lemes, “Quebrando o Silêncio tem data no calendário de Porto Velho,” Notícias Adventistas, 20 de setembro de 2016, acessado em 23 de março de 2019, https://bit.ly/2Uz3Suf.↩
- “A capital mais evangelizada,” Revista Adventista, fevereiro de 2014, 40.↩
- Ana Hack, “Capital celebra uma igreja em cada bairro,” Notícias Adventistas, 2 de junho de 2017, acessado em 13 de agosto de 2019, https://bit.ly/31AGsXe.↩
- João Paulo Dias Carvalho (Gerente regional da ADRA Rondônia), mensagem de e-mail para Ronivon da Silva dos Santos, 18 de novembro de 2016.↩
- Idem.↩
- Ana Hack, “Novo Tempo será implantada em presídios de Rondônia,” Notícias Adventistas, 12 de julho de 2019, acessado em 12 de agosto de 2019, https://bit.ly/31wUqtc.↩
- Rota Mapas, “Distância entre Cruzeiro do Sul - AC e Jaru,” acessado em 15 de maio de 2019, https://bit.ly/2H50bX8.↩
- “West Amazon Mission [Missão Amazônia Ocidental],” Seventh-day Adventist Yearbook(Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1981), 277; “West Amazon Mission [Missão Amazônia Ocidental],” Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, ID.: Pacific Press Publishing Association, 2018), 250. Para uma verificação mais detalhada de todos os líderes administrativos da Associação Amazônia Ocidental, consulte os Yearbooks [Anuários] da IASD de 1981 a 2018.↩
- Mais informações sobre a AAmO podem ser encontradas no site http://aamo.adventistas.org/ou através do Facebook: @AdvAcreRondonia; Twitter: @AdvAcreRondonia; Instagram: @advacrerondonia; e Youtube: Adventistas Acre e Rondônia.↩