Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT) – campus Unasp
By Letícia Daniel Bessa
Letícia Daniel Bessa
First Published: January 9, 2022
O Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT) é uma instituição da Igreja Adventista do Sétimo Dia responsável pela educação teológica no território da Divisão Sul-Americana. O SALT abrange oito campi regionais. Um deles fica no território da União Central Brasileira, conhecido como SALT-Unasp, localizado no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-EC), na Estrada Municipal Pastor Walter Boger, km 3,4, CEP 13445-970, bairro Lagoa Bonita, cidade de Engenheiro Coelho, estado de São Paulo, Brasil.
Desenvolvimentos que Levaram à Fundação da Instituição
O estabelecimento do primeiro campus do Seminário Teológico Adventista em território brasileiro remonta ao início da obra adventista no Brasil, bem como ao início da educação adventista no final do século 19.1 Por volta de 1880, um pacote contendo dez exemplares da revista Stimme der Warheit und Prophetischer Erklärer (Voz da Verdade e Explicações Proféticas, em alemão) foi enviado para a cidade de Brusque, uma colônia alemã no estado de Santa Catarina, sul do Brasil. O pacote, enviado de Battle Creek, Michigan, nos Estados Unidos, chegou ao armazém de Davi Hort, endereçado ao alemão Carlos Dreefke.2 Algumas das revistas permaneceram em seu armazém, que ele utilizava para embrulhar as mercadorias que enviava para vários locais na região sul do país. As outras revistas foram passadas a Dreefke, que não tinha interesse na mensagem adventista, mas distribuiu-as entre os visitantes do armazém. Pouco tempo depois, outro homem chamado Dressler começou a receber os materiais, os quais vendia para comprar bebidas alcoólicas. Dessa forma incomum, a mensagem espalhou-se por vários locais no sul do Brasil.3
Assim que os líderes da igreja perceberam que os materiais estavam sendo lidos e a mensagem estava sendo aceita, viram a necessidade de enviar missionários para a América do Sul. Um deles foi Frank H. Westphal, que em 1895 chegou à cidade de Gaspar Alto, outra colônia alemã no atual município de Gaspar, a 27 quilômetros de Brusque. Em Gaspar Alto, havia um bom grupo de fiéis que foram batizados pelo Pastor Westphal após sua chegada. Em 15 de junho de 1895, a igreja adventista de Gaspar Alto foi organizada, sendo esta a primeira igreja adventista no Brasil. 4
Esta foi uma época de expansão educacional adventista em todo o mundo, e não demorou muito para que escolas começassem a ser criadas no Brasil.5 A primeira foi estabelecida em 1896, na cidade de Curitiba. Chamava-se Colégio Internacional de Curitiba, atual Colégio Curitibano Adventista Bom Retiro. A segunda escola foi estabelecida em junho de 1897, na cidade de Gaspar Alto, sob o nome de Colégio Superior de Gaspar Alto, futuro Colégio Adventista de Taquari. No início, era apenas uma escola paroquial local, mas logo os seus fundadores perceberam a necessidade de formar obreiros adventistas. Sob a direção de Guilherme Stein Jr., em 1898, um dormitório foi construído, dando início a um internato. Em 1900, a escola foi transformada em uma escola missionária cujo objetivo era formar obreiros e professores adventistas. Três anos mais tarde, em 1903, a escola foi transferida para a cidade de Taquari, no Rio Grande do Sul, estado que na época incluía o maior número de adventistas em território brasileiro.6
Devido à distância de Taquari de outras regiões do Brasil, a Associação Rio Grande, atual Associação Sul-Rio-Grandense, recomendou a transferência das atividades do Colégio Adventista de Taquari para uma área mais ao centro do país. A mudança ocorreu em 1907, quando foi transferida para a cidade de São Bernardo, estado de São Paulo, no sudeste do Brasil. Contudo, sem recursos para continuar funcionando, a escola fechou as suas portas em 1910.7 Em 1911, a administração da escola recebeu o dinheiro da venda do imóvel, que foi enviado para a sede da União Brasileira (atual União Central Brasileira) em São Paulo. O montante foi adicionado a um fundo educativo, destinado à compra de um terreno que pudesse abrigar uma nova instituição educativa para a formação de missionários. Em 1915, a Missão Paulista, atual Associação Paulistana, reuniu-se para discutir a necessidade de criar "uma escola que preparasse obreiros para o campo nacional."8
Fundação da Instituição
Durante a reunião acima mencionada, Isadora Spies, a esposa do Pastor Frederick W. Spies, presidente da União, enfatizou o apelo da Missão Paulista.9 Além disso, John Boehm, responsável pela inauguração da nova instituição, comprometeu-se a estabelecer um seminário teológico no país. Em 28 de abril de 1915, com o montante acumulado no fundo educacional, além de uma doação feita pela Conferência Geral em 1909, o Pastor Spies e a liderança adventista no Brasil compraram um terreno localizado no município de Santo Amaro, na região metropolitana da cidade de São Paulo. Alguns dias depois, em 6 de maio, John Boehm e alguns outros rapazes foram à cidade para começar a construção da escola.10
Em 3 de julho de 1915, aconteceram as primeiras aulas do curso ministerial, que foi o primeiro curso teológico da igreja adventista ministrado no Brasil.11 As aulas ocorriam em tendas improvisadas pelos pioneiros da instituição enquanto a construção da escola estava em andamento. Havia 12 alunos, sendo os pastores John Lipke, John Boehm e Paulo Hennig os primeiros professores.12 Em 2 de agosto, a pedra angular do primeiro edifício foi fundada. Assim, ocorreu a inauguração oficial da instituição – o Colégio Missionário da Conferência da União Brasileira dos Adventistas do Sétimo Dia.13
Nos primórdios do Colégio Missionário, as aulas ministradas tinham como objetivo a formação de colportores. Mais tarde, em abril de 1916, a escola começou o seu primeiro ano acadêmico com 25 alunos de diferentes regiões do Brasil. Um ano depois, em 1917, a professora Albertina Rodrigues da Silva, a primeira professora adventista brasileira, passou a fazer parte do corpo docente da instituição. Nessa época, o Pastor John Lipke era o diretor do colégio.14
Além das matérias básicas, o currículo do curso de Teologia oferecia matérias que proporcionavam entendimento profundo em áreas complementares. Em 1918, a instituição teve seu nome alterado para “Seminário da Conferência da União Brasileira dos Adventistas do Sétimo Dia”, e os professores do curso ministerial lecionavam as seguintes matérias: Bíblia, história denominacional, história mundial, história do Brasil, geografia, ciências naturais, psicologia, gramática da língua portuguesa, inglês, francês, alemão, matemática, caligrafia, música e canto, estenografia e obra bíblica.15 Em 1919, a instituição teve seu status alterado novamente e ficou conhecida como Seminário Adventista. Quatro anos depois, outra alteração foi precisa, e o colégio foi renomeado como Colégio Adventista.16
A primeira formatura do colégio ocorreu em 1922. O lema da classe era Rumo ao Mar, e os nove alunos eram: Rodolpho Belz, Domingos Peixoto da Silva, Adolpho Bergold, Guilherme Frederico Denz, Luiz Waldvogel, Adelina Zorub, Alma Meyer, Isolina Avelino e Thereza Filonila Santos.17
Como não havia nenhuma exigência relativa à formação educacional prévia do estudante aceito para frequentar o seminário, todos eles se graduaram com diferentes níveis de proficiência.18 Em seus primeiros anos de funcionamento, o seminário não exigiu que seus alunos tivessem um certificado de ensino médio. Portanto, o curso de Teologia não tinha o status de graduação. A grade curricular das primeiras turmas era composta de matérias fundamentais básicas, como aritmética, português e história mundial. Em 1925, 20 por cento das matérias do curso eram “fundamentais”, o que mudaria com o tempo. Nessas primeiras décadas após seu estabelecimento, a fim de atrair alunos, a escola publicava anúncios em periódicos adventistas, tanto no Brasil quanto no exterior. Alguns anúncios continham testemunhos de antigos alunos, enquanto outros mostravam como os estudantes contribuíam, com a educação recebida, para o desenvolvimento da Igreja Adventista no Brasil e em outros lugares no mundo. O resultado foi que muitos estudantes de várias partes do Brasil e mesmo de outros países ficavam sabendo sobre o Colégio Adventista e queriam estudar lá.19
A História da Instituição
Em 1926, o curso preparatório de Teologia, que até então era chamado de curso ministerial, foi renomeado como introdução ministerial. Na década de 1930, o curso sofreu uma grande mudança em sua grade curricular. Matérias com conteúdo mais teológico começaram a fazer parte do currículo, enquanto algumas com assuntos básicos não eram mais lecionadas.20 Na mesma época, alguns alunos começaram a cursar o ensino médio na instituição e foram introduzidos a disciplinas teológicas durante o último ano. Em 1939, o Pastor Domingos Peixoto da Silva se tornou o diretor, sendo o primeiro diretor brasileiro do seminário. Nos dois anos seguintes, a instituição passou por duas mudanças de status, e teve seu nome alterado para nomes já usado anteriormente. Em 1940, tornou-se Seminário Adventista e, em 1941, passou a ser o Colégio Adventista.21
Em 1942, outra mudança significativa ocorreu na nomenclatura do curso, que foi oficialmente chamado de curso de Teologia. Ainda em 1942, a escola passou a se chamar Colégio Adventista Brasileiro (CAB).22 Naquele ano, o CAB teve o maior número de matrículas de sua história até então. Dos 303 estudantes matriculados até agosto, 243 foram admitidos no ensino médio e no curso de Teologia, e 60 foram inscritos no ensino fundamental.23 Nove alunos se formaram no curso de Teologia naquele ano. Eram eles: Sesóstris César, José Darci de Carvalho, Josino D. Campos, Orion Fonseca, Jonas A. Paula, Francisco N. Siqueira, Pedro L. de Souza, Leon M. Harder e Manuel S. Castro.24 Registros mostram que, nas duas décadas seguintes à primeira graduação, o número de formados no curso de Teologia foi 189. Destes, 153 se dedicaram a servir à Igreja Adventista.25
Em 1942, os alunos do seminário participaram da Recolta, através da qual arrecadaram 10 mil Cruzeiros, uma quantidade considerável para a época. No mesmo período, foram realizadas várias séries de reuniões nas cidades de Campinas e Mogi das Cruzes, além de reuniões conduzidas em todo o estado de São Paulo. Como resultado, 15 pessoas foram preparadas para o batismo. Sob a direção do professor Jerônimo G. Garcia, os alunos pregavam aos residentes próximos ao colégio, na região do Capão Redondo.26 O curso continuou formando missionários e, ao final da década de 1950, mais de 30 turmas de pastores haviam se graduado, contando com um corpo docente de 12 professores.27
Uma das maiores mudanças do curso de Teologia ocorreu em 1955, quando o seminário começou a exigir o certificado de ensino médio no momento da inscrição. Por conseguinte, o CAB se tornou oficialmente um colégio de ensino superior. Nesse contexto, as atividades do seminário começaram a ser administradas pela Faculdade Adventista de Teologia (FAT), que estava sob jurisdição do CAB. Além disso, em 1955, o currículo foi mudado para que desse mais foco à Teologia Histórica. Entre as disciplinas incorporadas ao curso de Teologia estavam História das Missões e História das Religiões. Assim, a grade curricular do curso teológico tinha uma distribuição mais equilibrada entre todas as áreas da Teologia.28
Em 1956, a FAT deu início ao curso de obreiros bíblicos – um programa de formação que cobria os primeiros três anos de Teologia – a fim de formar mulheres que queriam trabalhar com evangelismo. O requisito para a matrícula era a conclusão do ensino médio. Além disso, a FAT iniciou o curso de extensão teológica, que funcionava como um curso intensivo de Teologia oferecido durante as férias de verão. Esse programa foi organizado para pessoas que não tinham concluído o curso de Teologia, bem como para pessoas qualificadas para iniciar um curso de ensino superior e que queriam se aprofundar a área da Teologia.29 Em 1956, o Pastor Siegfried Kümpel foi nomeado como o primeiro diretor exclusivo da FAT. Nos anos anteriores, essa função havia sido desempenhada pelo diretor do campus.30
Em 1961, o CAB passou a se chamar Instituto Adventista de Ensino (IAE) e, ao longo da década de 1960, a FAT continuou a formação de missionários.31 Na década de 1970, o colégio começou a admitir duas turmas de estudantes de Teologia por ano, atendendo até 120 novos estudantes anualmente. Em 1979, foi implementado o Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia na DSA, localizado na sede da Divisão em Brasília, capital do Brasil.32 O SALT-DSA foi criado tendo o IAE (atual Unasp) e o Colégio Adventista del Plata, na Argentina, atual Universidade Adventista del Plata, como os seus dois primeiros campi regionais. Na década de 1980, aconteceram mudanças adicionais, especialmente no que diz respeito aos cursos de pós-graduação. Em janeiro de 1981, o SALT-DSA iniciou o mestrado em Teologia pastoral no IAE, de modo que os teólogos formados pelo colégio tivessem uma formação acadêmica mais ampla.33
Em julho de 1983, o IAE sofreu uma expropriação de 800.200 metros quadrados da sua área total, deixando-o com apenas 300 mil metros quadrados da sua propriedade original. Essa área foi desapropriada pela Prefeitura de São Paulo, visto que era considerada de interesse social para a construção de casas populares.34 Por esse motivo, o IAE, a União Sul Brasileira (atual União Central Brasileira) e os líderes da Divisão Sul-Americana esforçaram-se por encontrar um novo campus para a instituição. O objetivo era encontrar um lugar longe de São Paulo, onde o colégio já tinha edificado propriedades desde 1915, dando assim ouvidos ao conselho do Espírito de Profecia.35
Em agosto de 1983 alguns líderes da União Sul Brasileira visitaram várias fazendas no interior de São Paulo. Depois de analisar cada local visitado, encontraram duas fazendas consideradas ideais na cidade de Tatuí. Assim, em 31 de agosto, a fim de tomar uma decisão sobre o assunto, foi realizada uma assembleia no IAE, mas não houve acordo a favor de nenhuma das propriedades. Em 8 de setembro, o diretor do IAE, Pastor Walter Boger, recebeu uma proposta de venda de uma fazenda chamada Lagoa Bonita, localizada no município de Artur Nogueira, a 58 quilômetros de Campinas, no interior de São Paulo.36 Em 11 de setembro de 1983, o Pastor Boger visitou a Fazenda Lagoa Bonita e, dois dias depois, os dirigentes da União chegaram ao local. Os líderes aprovaram a área e, no mesmo dia, a DSA comprou a propriedade a fim de construir o novo campus do IAE.37
Em 17 de junho de 1984, a pedra angular do campus foi fundada, conhecido como o Novo IAE.38 Com a construção do novo campus, os líderes do colégio, o SALT-DSA e a FAT reconheceram a necessidade de transferir o curso de Teologia para o novo local, longe dos grandes centros urbanos. Na época, a região do Capão Redondo estava experimentando um crescimento exponencial. Já não havia "a mesma simplicidade considerada ideal para a formação de novos pastores", como Ellen G. White uma vez orientou. Foi então que, oito anos após a compra da Fazenda Lagoa Bonita, em 1991, a FAT foi transferida para o campus do IAE, em Artur Nogueira. A transferência começou com as turmas de Teologia dos primeiro e segundo anos.39
Com a transferência do curso e dos alunos, os professores Emilson dos Reis e Wilson Paroschi mudaram-se para o bairro do novo campus. Os outros professores da FAT costumavam viajar para o Novo IAE na véspera das suas aulas. Além disso, a direção do seminário fornecia transporte aos estudantes que precisavam fazer estágio. Ao contrário da cidade de São Paulo, onde havia muitas igrejas, a região metropolitana de Campinas tinha menos congregações, muitas das quais ficavam longe do campus.40 Como ainda não havia um edifício específico para a graduação, as aulas de Teologia eram lecionadas em duas salas no primeiro andar do centro de comunicação, que ainda estava em construção. Ao mesmo tempo, o edifício do ensino superior estava sendo erigido e foi inaugurado em 1992.41
Nessa época, aconteceu outra mudança. A emancipação do distrito de Engenheiro Coelho tornou o novo campus parte desse novo município, já não pertencente a Artur Nogueira. Nos dias 15 e 16 de fevereiro de 1992, no Novo IAE, o seminário realizou a graduação da terceira turma do mestrado em Teologia no Brasil, que tinha começado no seminário do IAE em São Paulo, em 1988.42 Em 1993, 12 anos após o início do mestrado em Teologia, iniciou-se o programa de doutorado em Teologia Pastoral, a fim de preparar ainda melhor os professores.43 Com o aumento do número de cursos e o desenvolvimento institucional, em 1999 o IAE tornou-se o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e, nesse mesmo ano, a FAT foi integrada ao SALT-DSA, hoje conhecido como SALT-Unasp.44
Em 2003, o curso de Teologia do SALT-Unasp foi reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e começou a conceder diplomas reconhecidos por organismos governamentais.45 Em 2004, outra conquista importante marcou a história desse campus regional do SALT. Pela primeira vez, um grupo de estudantes envolveu-se em evangelismo fora do país, na cidade da Beira, Moçambique. O alcance evangelístico foi ampliado com a criação do Núcleo de Missões e Crescimento de Igrejas (NUMCI) em 2007, sob a direção do Pastor Berndt Dietrich Wolter. O NUMCI foi criado para dar ênfase ao envio de estudantes missionários para vários países.46
Em 2012, houve outra mudança no currículo do curso de Teologia, que entrou em vigor no início de 2013. A carga horária total do curso foi reduzida, devido à diminuição das disciplinas lecionadas. Mais de 120 estudantes entravam anualmente no seminário, enquanto cerca de 100 estudantes se graduavam. Das 94 turmas que haviam se formado, o SALT-Unasp formou 2.646 teólogos ao longo da sua história. Vale mencionar ainda a qualificação dos professores. Em 2013, 11 dos 15 professores tinham o grau de doutor.47
Em 2016, o programa de pós-graduação do SALT-Unasp recebeu a pontuação mais alta na avaliação do MEC, que enfatizou a excelência da educação teológica oferecida pelo seminário. Durante a avaliação, foram considerados os seguintes aspectos do curso: estrutura da instituição, qualificações dos professores, produção acadêmica, perfil dos estudantes, estágio supervisionado e currículo. A dedicação de cada professor e a metodologia aplicada no curso foram também avaliadas.48 Em 2019, ao participar pela segunda vez do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o curso de pós-graduação em Teologia do SALT-Unasp obteve uma alta pontuação.49 Nesse mesmo ano, o SALT-Unasp formou sua 100ª turma de estudantes em Teologia.50
Papel Histórico da Instituição
Em sua jornada centenária, o SALT-Unasp tem influenciado positivamente o desenvolvimento do adventismo, tanto em outros países como no Brasil, bem como em torno do campus onde está alocado. João Gnutzmann, o primeiro missionário brasileiro enviado para África em 1928, é um exemplo da influência do seminário em outros países.51 De volta ao Brasil, por volta de 1974, Gnutzmann tornou-se um dos líderes do IAE.52 Assim como Gnutzmann, outros missionários estudaram no seminário e serviram fora do Brasil, em países como Portugal e França. Outro aspecto da ligação do seminário à igreja mundial envolveu a construção do primeiro edifício da FAT. No terceiro trimestre de 1974, as ofertas do 13º sábado da Escola Sabatina Mundial foram destinadas para a construção do edifício acadêmico do colégio. O edifício foi construído em 189 dias e foi inaugurado em 1978.53
A instituição também afetou o número de congregações adventistas em São Paulo. Devido ao trabalho liderado pelos professores de Teologia e estudantes do antigo IAE, em 1985 as seguintes congregações estavam estabelecidas nas proximidades da instituição: Capão Redondo, Alvorada, Jardim Lilah, Santo Eduardo, Palmeiras, Campo de Fora, Jardim Kennedy, Valo Velho, Jardim Margaridas, Jardim M. Sampaio, Campo Limpo, Vila das Belezas, Jardim São Luís, Itapecerica, Santo Amaro e Juquitiba.54 O aumento do número de igrejas mostra a relevância do seminário para o desenvolvimento adventista na região à sua volta e como os estudantes do SALT-Unasp contribuíram para o progresso da obra.
Como resultado do trabalho do seminário, houve um crescimento notável no número de obreiros disponíveis para servir à Igreja Adventista, não só em São Paulo, mas em todo o território brasileiro. Ao olhar para a origem do movimento educacional adventista, um ano após a inauguração do Seminário Adventista em 1916, havia 93 obreiros no país; enquanto em 1985, no 70º aniversário da instituição, 2.585 estavam a serviço da Igreja. A maioria deles eram antigos alunos do IAE e do seminário.55 Ao longo dos anos, o seminário tem continuado a formar obreiros com uma visão correta da obra ministerial.56
A partir de 1992, quando o seminário foi transferido para o interior de São Paulo, o crescimento da Igreja estendeu-se à região metropolitana de Campinas. Em 1991, no território atualmente atendido pelas associações Paulista Oeste, Paulista Central e Paulista Sudoeste, havia 35 igrejas e 22 grupos, totalizando 57 congregações, todas na região de Campinas. Em 2019, após duas décadas de presença ativa do SALT-Unasp, esse mesmo território conta atualmente com 133 igrejas organizadas e 96 grupos, totalizando 229 congregações. Isso é mais de quatro vezes o número registrado em 1991. Assim, o estabelecimento do SALT em Engenheiro Coelho ajudou no crescimento das igrejas em geral, mas sobretudo nessa região.57
Historicamente, a formação do SALT-Unasp envolve o engajamento direto dos estudantes em práticas pastorais. Todos os anos, esses estudantes fazem estágios em atividades missionárias e comunitárias, tais como a Escola Sabatina, pequenos grupos,58 semanas de oração, séries evangelísticas ao longo de um período de três meses e a Colheita. Essas atividades são realizadas no Unasp e arredores, bem como em outras regiões do Brasil e do mundo.59
Mais provas da influência do SALT-Unasp podem ser vistas na contribuição que essa instituição fez para o surgimento de outros seminários adventistas no Brasil, como foi o caso do Instituto Teológico Adventista (ITA), hoje Instituto Petropolitano Adventista de Ensino (IPAE), e o Educandário Nordestino Adventista (ENA), fechado em 2000,60 o SALT do Instituto Adventista Paranaense (SALT-IAP) e o SALT da Faculdade Adventista da Amazônia (SALT-FAAMA). O seminário teológico ITA foi desativado na década de 1950, enquanto o do ENA foi transferido para a Faculdade Adventista da Bahia (SALT-FADBA) em 1988. Ao formar líderes e preparar alguns dos professores que trabalham nessas instituições, o SALT-Unasp tem atendido à necessidade da Igreja por novos obreiros, bem como de reforçar as doutrinas denominacionais.61
Cumprindo o lema "Excelência Acadêmica e Paixão pela Missão", o SALT-Unasp continua expandindo seu ministério evangelístico no cumprimento da sua missão de inspirar e preparar obreiros que se dedicam ao ministério. O campus regional tem procurado contribuir continuamente para as áreas acadêmica e teológica da Igreja Adventista mundial através de revistas produzidas em parceria com a Imprensa Universitária Adventista (Unaspress).62 Além disso, artigos de vários professores do seminário têm sido publicados por revistas de Teologia no Brasil e no mundo. Atualmente, professores e estudantes do SALT-Unasp participam de várias iniciativas da Igreja Adventista, tais como o novo Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, o Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia e a nova Enciclopédia dos Adventistas do Sétimo Dia (ESDA).63
O que Ainda Precisa ser Feito para que a Missão da Instituição Seja Cumprida
Desde o seu estabelecimento, o seminário tem trabalhado para cumprir a missão que lhe foi designada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, de preparar obreiros qualificados para servir os membros e guiar a Igreja na pregação da Palavra de Deus. Atualmente, uma das missões educacionais do SALT-Unasp é manter o equilíbrio entre a preparação acadêmica e a prática pastoral, e continuar formando pastores qualificados para “levar a mensagem do evangelho para todas as pessoas e em qualquer situação.”64 Em um cenário de contínuas transformações pelas quais o mundo passa, seja no campo político, científico, filosófico, econômico ou tecnológico, o SALT permanece atento ao desafio de oferecer uma educação teológica apropriada ao século 21, mas que permanece solidamente baseada nos fundamentos firmes da Palavra de Deus e na orientação do Espírito de Profecia. Com base nisso, o SALT-Unasp continuará empenhado em sua missão até a volta de Jesus.65
Cronologia dos Diretores Administrativos66
Colégio Missionário da Conferência da União Brasileira dos Adventistas do Sétimo Dia: John Boehm (1915); John Lipke (1916-1918).
Seminário da Conferência da União Brasileira dos Adventistas do Sétimo Dia: Thomas Steen (1918-1927).
Seminário Adventista: Thomas Steen (1918-1927).
Colégio Adventista: George B. Taylor (1928-1931); Ellis R. Maas (1932-1937); Lloyd E. Downs (1937-1938).
Seminário Adventista: Domingos Peixoto da Silva (1939-1947).
Colégio Adventista: Domingos Peixoto da Silva (1939-1947).
Colégio Adventista Brasileiro: Dario Garcia (1948-1949); Jerônimo G. Garcia (1950-1953); Rodolpho Belz (1954-1956).
Faculdade Adventista de Teologia: Siegfried Kümpel (1956-1969); Nevil Gorski (1970); Jerome Justesen (1971-1973); Robert Davis (1974-1975); Orlando Ritter (1975-1976); Wilson Endruweit (1977-1980); Joel Sarli (1980-1983); Walter Boger (1984); Wilson Endruweit (1985-1993); Jorge Burlandy (1994-2002).
Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia – Campus Unasp: Amin A. Rodor (2003-2008); Emilson dos Reis (2009-2015); Reinaldo Siqueira (2016-atual).
Referências
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Notas de Fim
- William Timm, “120 anos de ensino,” Revista Adventista, 28 de novembro de 2016, acessado em 10 de julho de 2019, https://bit.ly/2JNrTbJ.↩
- Michelson Borges, “Raízes da Nossa História,” Revista Adventista, 9 de janeiro de 2018, acessado em 14 de setembro de 2020, https://bit.ly/2ZBGxLT.↩
- “Divisão Sul-Americana 70 Anos,” Revista Adventista, nº 3, ano 82, março de 1986, 22.↩
- Michelson Borges, “Raízes da Nossa História,” Revista Adventista, 9 de janeiro de 2018, acessado em 14 de setembro de 2020, https://bit.ly/2ZBGxLT.↩
- George R. Knight, “A Dinâmica da Expansão Educacional. Uma Lição da História Adventista,” in A Educação Adventista no Brasil: Uma História de Aventuras e Milagres, org. Alberto R. Timm (Engenheiro Coelho, SP: UnaspRESS, 2004), 23.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 10-11.↩
- Michelson Borges, “Raízes da Nossa História,” Revista Adventista, 9 de janeiro de 2018, acessado em 14 de setembro de 2020, https://bit.ly/2ZBGxLT.↩
- Renato Stencel, “O processo de expansão educacional: o Ensino superior adventista no Brasil.” Acta Científica - Ciências Humanas 1, nº 10 (março de 2006): 38.↩
- Ibid.↩
- Williams Costa Junior, “IAE: escola que se renova aos 70 anos,” Revista Adventista, nº 1, ano 80 (janeiro de 1985): 37.↩
- “Escola de Missão de S. Amaro,” Revista Mensal 10, nº 10, outubro de 1915, 5-6.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 12.↩
- Ibid.↩
- Williams Costa Junior, “IAE: escola que se renova aos 70 anos,” Revista Adventista, nº 1, ano 80 (janeiro de 1985): 37.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 14.↩
- Elder Hosokawa, “Da Colina, Rumo ao Mar” (Tese de Mestrado, Universidade de São Paulo, 2001), 121-122.↩
- Williams Costa Junior, “IAE: escola que se renova aos 70 anos,” Revista Adventista, nº 1, ano 80 (janeiro de 1985): 37.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 18-19.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 19-23.↩
- Ibid, 19, 20.↩
- Williams Costa Junior, “IAE: escola que se renova aos 70 anos,” Revista Adventista, nº 1, ano 80 (janeiro de 1985): 37; Nevil Gorski, conhecimento pessoal por ter sido diretor geral da instituição durante dois períodos, 1967-1975 e 1990-1998.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 21.↩
- Domingos Peixoto da Silva, “O Colégio Adventista Brasileiro,” Revista Adventista, nº 11, ano 37 (novembro de 1942): 15.↩
- Luiz Waldwogel, “Encerramento do Ano Letivo no Colégio Adventista Brasileiro,” Revista Adventista, nº 1, ano 38 (janeiro de 1943): 6.↩
- “A contribuição do Colégio Adventista Brasileiro à Igreja do Brasil,” Revista Adventista 39, nº 1, janeiro de 1944, 16.↩
- Domingos Peixoto da Silva, “O Colégio Adventista Brasileiro,” Revista Adventista, nº 11, ano 37 (novembro de 1942): 15.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 19-23.↩
- Ibid., 19, 22.↩
- “Novos cursos no CAB,” Revista Adventista, nº 12, ano 50, dezembro de 1955, 24.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 23; Elder Hosokawa e Márcio Tonetti, “Os decanos,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 16-17.↩
- “Três Quadrienais,” Revista Adventista, nº 4, ano 56, abril de 1961, 25.↩
- Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia., “O que é o SALT?” acessado em 10 de julho de 2019, https://bit.ly/2xE3wHD.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 29.↩
- Robert C. de Azevedo, “O último decreto,” Revista Adventista, nº 9, ano 78 (setembro de 1983): 21.↩
- Ibid., 21-22.↩
- “IAE já tem novo terreno,” Revista Adventista, nº 11, ano 78, novembro de 1983, 21-22.↩
- Ibid., 21, 22.↩
- Unasp, “Nossa história,” acessado em 17 de dezembro de 2019, https://bit.ly/3gs6Nxw.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 25-26.↩
- Ibid., 25-27.↩
- Márcio Dias Guarda, “Ensino superior,” Revista Adventista, 6 de maio de 2015, acessado em 23 de maio de 2019, https://bit.ly/374hUtv.↩
- “Salt forma novos mestres,” Revista Adventista, nº 4, ano 88, abril de 1992, 14.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 29-30.↩
- Mario Veloso, “La Historia del SALT” [A história do SALT] (Documento não publicado, 2016), 22.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 27.↩
- Renato Stencel e Willian Edward Timm, Linha do tempo: fatos que marcaram a história da faculdade adventista de Teologia do Unasp,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 9, 31.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil” (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 27-28.↩
- Suzaeny Lima, “Curso de Teologia do Unasp recebe nota máxima em avaliação do MEC,” Notícias Adventistas, 7 de março de 2016, acessado em 8 de julho de 2019, https://bit.ly/2Lgq6iz.↩
- Renato Stencel e Willian Edward Timm, “Linha do tempo: fatos que marcaram a história da faculdade Adventista de Teologia do Unasp,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 9.↩
- Reinaldo Siqueira, “A Missão Continua,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 2.↩
- Williams Costa Junior, “IAE: escola que se renova aos 70 anos,” Revista Adventista, nº 1, ano 80 (janeiro de 1985): 37.↩
- Adilson Carlos Nunes, “Instituto Adventista de Ensino: sua fundação e desenvolvimento” (Monografia, Instituto Adventista de Ensino, 1985): 18.↩
- Williams Costa Junior, “IAE: escola que se renova aos 70 anos,” Revista Adventista, nº 1, ano 80 (janeiro de 1985): 37.↩
- Ibid., 49.↩
- Williams Costa Junior, “IAE: escola que se renova aos 70 anos,” Revista Adventista, nº 1, ano 80 (janeiro de 1985): 22.↩
- Emilson dos Reis, “Impacto na Comunidade,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 19.↩
- Ibid.↩
- “O Pequeno Grupo é um grupo de pessoas que se reúne semanalmente sob a coordenação de um líder, visando o crescimento espiritual, relacional e evangelístico, com o objetivo da multiplicação.” Site da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “Pequenos Grupos,” acessado em 4 de fevereiro de 2020, https://bit.ly/2NtcXj7.↩
- Gabriel Stein Servi, “Universitários ajudam refugiados na Grécia e no Líbano,” Revista Adventista, nº 1319, ano 112 (março de 2017): 24.↩
- Fernanda Beatriz, “Inaugurado Instituto Adventista Pernambucano de Ensino,” Notícias Adventistas, 28 de fevereiro de 2014, acessado em 10 de setembro de 2020, https://bit.ly/2ZstwE7.↩
- Márcio Tonetti, “Escola de pastores,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 11-12.↩
- Jefferson Paradello, “Igreja vota novo reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia,” Notícias Adventistas, 22 de dezembro de 2015, acessado em 8 de julho de 2019, https://bit.ly/2XQntK2.↩
- Adriani Milli e Rodrigo Silva, “Legado Teológico,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 20-23.↩
- Mairon Hothon e Thaís Fowler, “Além da teoria,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 54-57.↩
- Diogo Cavalcanti, “Contribuição técnica,” O Seminarista, edição comemorativa (dezembro de 2019): 44-45.↩
- Renato Stencel e William Edward Timm, “Histórico da Faculdade Adventista de Teologia no Brasil" (Engenheiro Coelho, SP: Centro Nacional da Memória Adventista, 2015), 23-24; “Brazilian Seminary [Seminário Adventista],” Seventh-day Adventist Yearbook (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1917), 180; “Brazil Adventist University: Theological Seminary [Unasp: Seminário de Teologia],” Seventh-day Adventist Yearbook (Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association, 2019), 445. Para mais detalhes sobre todos os líderes administrativos do SALT-Unasp, ver os Anuários da IASD (Yearbooks) de 1917 a 2019.↩